Ponto G
O ponto G, também conhecido como ponto de Gräfenberg, em referência ao ginecologista alemão Ernst Gräfenberg, é caracterizado como uma zona erógena da vagina que, quando estimulada, pode conduzir a elevados níveis de excitação sexual, com intensos orgasmos e uma potencial ejaculação feminina. Ele se localiza aproximadamente de 5,1 a 7,6 cm (2 a 3 polegadas) acima da parte frontal (anterior) da parede vaginal, entre a abertura vaginal e o canal da uretra, sendo que é uma área sensitiva da genitália feminina.
A denominação ponto G foi criada por Addiego et al. em 1981.[1] Em homenagem ao ginecologista alemão Ernst Gräfenberg, o primeiro médico da atualidade a criar a hipótese da existência de tal área, em 1950.
Índice
1 Controvérsia
2 Como encontrar o ponto G
3 Referências
4 Ver também
5 Ligações externas
Controvérsia |
Existe uma grande discussão na comunidade científica sobre a real existência do ponto G. Os mais fortes apoios partem das afirmações que provém de livros que visam o público popular.[2] O ponto G, somente entrou para o conhecimento do público leigo um ano mais tarde com a publicação do livro de Ladas, “The G Spot and Other Recent Discoveries About Human Sexuality.” (O Ponto G e outras recentes descobertas sobre a sexualidade humana),[3] mas pouco tempo depois da publicação de Ladas muitos profissionais ginecologistas criticaram publicamente a sua exatidão e veracidade.[4]
Como encontrar o ponto G |
Esta zona erógena varia de mulher para mulher, tanto na localização, no tamanho, na textura ou na espessura. Invisível aos olhos e não muito fácil ao tacto, situa-se logo abaixo do osso púbico, profundamente na parede anterior da vagina, entre sua abertura e o colo do útero.
Primeiramente, a mulher deve estar bem relaxada para que as paredes vaginais fiquem muito bem lubrificadas, isso fará com que o ponto G fique inchado, cheio de sangue e portanto mais sensível e proeminente. O ponto poderá então ser identificado como uma pequena saliência enrugada, uma área oval de 2 cm², localizada embaixo do osso púbico, na parede frontal interna da vagina.
Com a mulher deitada com a barriga para cima poder-se-á penetrá-la com o dedo médio e a palma da mão virada para o clitóris: A ponta do dedo deverá então estar tocando o ponto G, onde sentirá uma área mais rugosa ou áspera que o normal, podendo vir a ser duro também devido à excitação feminina. Ao ser estimulado, inicialmente, a mulher poderá sentir vontade de urinar, mas se a estimulação é continua, pode ser sexualmente prazeroso. Como em qualquer outro estímulo humano, pode não ser igualmente prazeroso para todas.
Referências
↑ Addiego, F; Belzer, EZ; Comolli, J; Moger, W; Perry, JD; Whipple, B. (1981). «Female ejaculation: a case study.». Journal of Sex Research. 17: 1-13 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
↑ Hines, T (2001). «The G-Spot: A modern gynaecologic myth». Am J Obstet Gynecol. 185 (2): 359-62. PMID 11518892
↑ Ladas, AK; Whipple, B; Perry, JD. The G spot and other discoveries about human sexuality. New York: Holt, Rinehart, and Winston A referência emprega parâmetros obsoletos|coautor=
(ajuda)
↑ Unknown (1983). «In Search of the Perfect G». Time
Ver também |
- Injeção G
- Ponto A
- Ponto U
- Orgasmo feminino
Ligações externas |
- Anatomia
- Ilustração de como encontrar e estimular o Ponto G