Roland Garros
Nota: Se procura Roland-Garros, o torneio de tênis, veja Torneio de Roland-Garros.
Nascimento | 6 de outubro de 1888 Saint-Denis |
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Morte | 5 de outubro de 1918 Vouziers |
Sepultamento | Vouziers Communal Cemetery (d) |
Nome no idioma nativo | Roland Garros |
Cidadania | França |
Alma mater | Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris Collège Stanislas de Paris (en) Lycée Janson de Sailly (en) |
Atividades | Piloto, jogador de rugby |
Exército | Aviação |
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Conflito | Primeira Guerra Mundial |
Distinções | Oficial da Legião de Honra Mort pour la France (en) Legião de Honra |
Morto em combate
Roland Garros (Saint-Denis (Reunião), 6 de outubro de 1888 — Ardenas, 5 de outubro de 1918) foi um pioneiro da aviação francês.
Índice
1 Aviador
1.1 O início da carreira
1.2 Brasil
2 A primeira travessia aérea do Mediterrâneo
3 No Brasil
4 Em combate
5 Memória
6 Ver também
7 Referências
Aviador |
O início da carreira |
Iniciou sua carreira de piloto em 1909, pilotando um Demoiselle, avião que só voava bem se o piloto fosse pequeno e leve. Em 1911 Garros tornou-se qualificado para pilotar monoplanos Bleriot e disputou na Europa uma série de corridas aéreas neste tipo de aeronave.
Brasil |
Teve uma breve passagem pelo Brasil onde ensinou pilotagem em São Paulo.
Em 9 de Março de 1912, juntamente com Eduardo Pacheco Chaves, cada qual pilotando seu próprio avião, realizou a primeira viagem aérea São Paulo-Santos-São Paulo. Na ocasião o governo do estado oferecia um prêmio de 30 mil réis ao primeiro piloto que conseguisse esta façanha.
Antes da partida a aeronave de Roland Garros apresentou defeito. Mesmo sendo seu competidor, Eduardo Pacheco Chaves ajudou-o a repará-la. Retornaram juntos no mesmo avião.
Em 1913 passou a voar em um Morane-Saulnier, aeronave mais aperfeiçoada que o Bleriot.
A primeira travessia aérea do Mediterrâneo |
Ficou famoso por ter efetuado, em 23 de setembro de 1913, a primeira travessia aérea sem escalas do Mediterrâneo em 7h53m, apesar de um motor ter avariado sobre a Córsega.
Partiu da cidade de Fréjus, na costa sul da França. Restavam-lhe cinco litros de combustível quando pousou em Bizerte, na Tunísia.
No Brasil |
Em 1911 a Queen Aviation Company Limited, de Nova Iorque, uma empresa de demonstrações aéreas veio ao Rio de Janeiro com seis aviões Blériot, um Nieuport e um Demoiselle e diversos ases da aviação francesa, entre os quais, Roland Garros. No Rio, Garros levou para voar pela primeira vez o tenente Ricardo Kirk, que depois se tornaria o primeiro piloto militar brasileiro.[1]
Em combate |
O conflito de 1914-1918 transformou-o em piloto de guerra: ele obteve cinco vitórias, sendo por isso tido como um ás da aviação
Em finais de 1914 participou do aperfeiçoamento dos tiros de metralhadora através das hélices. Abatido pelos alemães, foi feito prisioneiro. Na tentativa de ocultar a nova arma do inimigo tentou destruir seu avião antes de ser capturado, porém não conseguiu: seu sistema foi então estudado e aperfeiçoado por Anthony Fokker.
Conseguindo fugir, retomou seu posto na esquadrilha, mas foi morto durante um combate aéreo em 5 de outubro de 1918, sobre as Ardenas, perto de Vouziers, onde ele foi sepultado.
Memória |
Membro do Stade Français, teve a honra póstuma de dar seu nome ao estádio parisiense nos anos 1920 e ao torneio de tênis que lá acontece todos os anos.
O aeroporto internacional de Reunião é chamado aeroporto internacional Roland Garros em sua homenagem.
Na cidade de São Paulo há uma importante avenida com seu nome, situada no distrito de Vila Medeiros. Curiosamente, um de seus cruzamentos é justamente com outra avenida com nome de aviador, a avenida Edu Chaves.
Ver também |
- Lista de pilotos (aviação)
- Torneio de Roland-Garros
Referências
↑ «Os primórdios da aviação»