Alcione (cantora)







































































Alcione


Alcione em 2014
Nome completo
Alcione Dias Nazareth
Outros nomes


  • Marrom

  • Rainha do Samba


Nascimento

21 de novembro de 1947 (71 anos)
São Luís, Maranhão
Nacionalidade

brasileira

Fortuna
120 milhões
Progenitores

Mãe: Felipa nazareth
Pai: João Carlos Dias Nazareth
Cônjuge
Gino e Chiquinho da Mangueira
Ocupação



  • Cantora

  • compositora



Profissão
Cantora
Período de atividade
1972—presente
Carreira musical

Gênero(s)



  • MPB

  • samba

  • pagode


  • xote,[1]

  • bolero

  • forró

  • bumba-meu-boi




Extensão vocal

Contralto

Instrumento(s)


  • Vocal

  • trompete



Gravadora(s)



  • Philips

  • Universal Music

  • Indie Records

  • Sony BMG

  • Sony Music

  • RCA

  • Polygram

  • Independente



Religião

Kardecista[2]
Página oficial

www.alcioneamarrom.com.br

Alcione Dias Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira.


Sendo uma das mais notórias sambistas do país, a cantora recebeu a alcunha de Rainha do Samba.




Índice






  • 1 Biografia


    • 1.1 Carnaval


    • 1.2 Vida pessoal




  • 2 Discografia


  • 3 Filmografia


  • 4 Prêmios e indicações


    • 4.1 Grammy Latino


    • 4.2 Prêmio da Música Brasileira


    • 4.3 Prêmio Contigo! MPB FM


    • 4.4 Troféu Imprensa




  • 5 Referências


  • 6 Ligações externas





Biografia |


Alcione Dias Nazareth nasceu em São Luís do Maranhão no dia 21 de novembro de 1947. O nome de batismo foi ideia do pai, inspirado na personagem Alcíone, a protagonista do romance espírita Renúncia, psicografado por Chico Xavier. Ela é a quarta dos nove irmãos: Wilson, João Carlos, Ubiratan, Alcione, Ribamar, Jofel, Ivone, Maria Helena e Solange. Alcione tem mais nove irmãos que seu pai teve com outras mulheres. Sua mãe chegou a amamentar algumas dessas crianças, por considerar que as crianças não poderiam ser culpadas pelas traições do marido.[3]


Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos. O pai foi mestre da banda da Polícia Militar do Maranhão e professor de música. Além disso, foi compositor e entusiasta do bumba-meu-boi, folguedo típico da capital maranhense. Foi ele quem lhe ensinou, ainda cedo, a tocar diversos instrumentos de sopro, como o trompete e clarinete que começou a praticar aos nove anos.


Com essa idade, tocava e cantava em festas de amigos e familiares, e na Queimação de Palhinha da festa do Divino Espírito Santo. Sua mãe, Filipa Teles Rodrigues, entretanto, guardava o desejo de que a filha aprendesse a tocar acordeão ou piano. Não queria que Alcione aprendesse a tocar instrumentos de sopro temendo que a filha ficasse tuberculosa, crendice comum à época.


Sua primeira apresentação profissional foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina. Na ocasião, cantou a canção "Pombinha Branca" e o fado "Ai, Mouraria".


Alcione afirmou que seu pai era "bom homem" e incentivava as filhas a serem independentes desde muito cedo, a nunca obedecerem homem nenhum, além de lhes ensinar valores morais rígidos.[3] Aos 18 anos de idade formou-se como professora primária na Escola de Curso Normal. Lecionou por dois anos, quando foi demitida aos 20 anos, por ensinar a seus alunos como se tocava trompete, que seu pai lhe ensinou quando pequena, querendo passar o aprendizado que recebeu, mas isso não agradou a direção da escola, que na época era muito rígida.[3]




Alcione, 1970. Arquivo Nacional.


Após a demissão, continuou a dedicar-se à música, e dessa vez de forma mais intensa e exclusiva. Conseguiu uma vaga em um sorteio e apresentou-se na TV do Maranhão. Ficou fixa na TV, apresentando-se lá nos anos 1960 até o início dos anos 1970 e além de cantar na TV, também cantava em bares e boates em várias cidades do Maranhão. Querendo alcançar rumos maiores, Alcione mudou-se para o Rio de Janeiro em 1972.


Não conhecia nada no Rio e quem lhe ajudou a se estabelecer foi seu amigo, o cantor Everaldo. Com ajuda dele também, Alcione começou cantando na noite, onde Everardo lhe apresentou as boates e bares da cidade. Ensaiava no Little Club, boate situada no conhecido Beco das Garrafas, reduto histórico do nascimento da bossa nova, em Copacabana. Cantou também em boates como Barroco, Bacarat, Holiday e Bolero.


Começou a se inscrever em programas de calouros, e foi sendo chamada para se apresentar. Venceu as duas primeiras eliminatórias do programa A Grande Chance, de Flávio Cavalcanti. Nessa mesma época, conheceu a famosa TV Excelsior. Se inscreveu e conseguiu fazer um teste de voz, e passou com boa colocação. Assinou o primeiro contrato profissional com essa TV, apresentando-se no programa Sendas do Sucesso.


Depois de seis meses na emissora, realizou turnê por quatro meses pela América Latina, sendo a primeira vez que saiu do Brasil. Após ter feito excursão também por países da América do Sul, recebeu proposta de turnê na Itália, e assim morou na Europa por dois anos. Voltou ao Brasil em 1972.


Em 2007 Alcione interpretou a cantora americana Lady Brown, na minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, na Rede Globo.[4]


Em 2015, canta "Juízo Final" na abertura da novela da Rede Globo, A Regra do Jogo[5]



Carnaval |


Alcione visitou a quadra da Mangueira pela primeira vez em 1974 e logo foi convidada a desfilar. Na concentração, a ausência de um destaque levou a bela estreante ao alto de um carro alegórico. Desde então, a cantora é membro destacado da escola. [6]Em 1987, participou da fundação da escola de samba mirim Mangueira do Amanhã, e hoje é presidente de honra do grupo.[7]


Em 1989 foi homenageada pela escola de samba Independentes de Cordovil, no então chamado grupo 2, a segunda divisão do Carnaval carioca, com o enredo "Marrom som Brasil".[8] Posteriormente, em 1994 foi novamente homenageada pela tradicional Unidos da Ponte, desta vez no grupo especial do Carnaval carioca, como enredo "Marrom da cor do samba".[9] Em 2018, a tradicional escola de samba Mocidade Alegre (SP), homenageou os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione, com o enredo "A voz marrom que não deixa o samba morrer".


Alcione já interpretou sambas de exaltação às escolas de samba: Estação Primeira de Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha do Governador, Beija-flor de Nilópolis e Portela.[10]



Vida pessoal |


Alcione nunca se casou oficialmente, apenas teve muitos namorados. Diz que não quer mais dividir a mesma casa com um namorado e diz que até os dias atuais ainda namora e sai com os homens que lhe despertam interesse.[3] Ao decidir ter um filho, descobriu que não poderia ser mãe. Tentou tratamentos laboratoriais, como inseminação, além de operações espirituais, mas não obteve êxito em nenhuma tentativa.[2][11]


Contraiu uma doença na garganta e nas cordas vocais que só lhe daria mais um ano para poder cantar. Para tentar reverter o quadro, operou espiritualmente em um centro kardecista com Dr. Fritz, uma entidade espiritual. Seguiu o ritual e ficou calada por três dias, após a cirurgia. Surpreendendo os médicos, Alcione se curou e poderia cantar sem restrições, como sempre fez.[11]


Afirma não beber mais e nunca ter fumado, e que foi criada no catolicismo, mas diz que desde a cura de sua garganta se tornou kardecista.[2] Agradece a Deus pelo dom de cantar, já que nunca fez aula de canto.[12]



Discografia |



Ver artigo principal: Discografia de Alcione



Alcione durante espetáculo no Clube Português, no Recife, em 28 de maio de 2011




  • A Voz do Samba (1975)


  • Morte de Um Poeta (1976)


  • Pra Que Chorar (1977)


  • Alerta Geral (1978)


  • Gostoso Veneno (1979)


  • E Vamos à Luta (1980)


  • Alcione (1981)


  • Dez Anos Depois (1982)


  • Vamos arrepiar (1982)


  • Almas e Corações (1983)


  • Da cor do Brasil (1984)


  • Fogo da vida (1985)


  • Fruto e raiz (1986)


  • Nosso nome: resistência (1987)


  • Ouro & Cobre (1988) (Ouro)


  • Simplesmente Marrom (1989)

  • Emoções Reais (1990)


  • Promessa (1991)


  • Pulsa, coração (1992)


  • Brasil de Oliveira da Silva do Samba (1994)


  • Profissão: Cantora (1995)


  • Tempo de Guarnicê (1996)


  • Celebração (1998)


  • Claridade (1999)


  • Nos Bares da Vida (2000) - ao vivo


  • A Paixão tem Memória (2001)


  • Alcione - Duetos(2004)


  • Faz Uma Loucura por Mim (2004)


  • Faz Uma Loucura por Mim - Ao Vivo (2005)


  • Alcione e Amigos (2005)


  • Uma Nova Paixão (2005)


  • Uma Nova Paixão - Ao Vivo (2006)


  • De Tudo Que eu Gosto (2007)


  • Acesa (2009)


  • Duas Faces - Jam Session (2011) - ao vivo


  • Eterna Alegria (2013)



Filmografia |













































Título
Ano
Como:
Emissora
Por Amor 1997 Ela mesma
Rede Globo
Amazônia, de Galvez a Chico Mendes 2007 Lady Brown
Zorra Total 2011 Ela mesma
Cheias de Charme 2012 Ela mesma
Salve Jorge 2013 Ela mesma
Mister Brau 2015 Tia Marizilda
A Força do Querer 2017 Ela mesma


Prêmios e indicações |



Grammy Latino |













































Ano
Categoria
Indicação
Resultado

2000

Melhor Álbum de Samba/Pagode

Claridade
Indicado
2003

Melhor Álbum de Samba/Pagode

Ao Vivo
Venceu
2006

Melhor Álbum de Samba/Pagode

Uma Nova Paixão - Ao Vivo
Indicado

2010

Melhor Álbum de Samba/Pagode

Acesa
Indicado

2012

Melhor Álbum de Samba/Pagode

Duas Faces: Ao Vivo na Mangueira
Indicado

2015

Melhor Álbum de Samba/Pagode

Eterna Alegria - Ao Vivo
Indicado


Prêmio da Música Brasileira |















Ano
Categoria
Indicação
Resultado

2015

Melhor Cantora de Samba[13]
Alcione
Venceu


Prêmio Contigo! MPB FM |





































Ano
Categoria
Indicação
Resultado

2012

Melhor Álbum de Samba

Duas Faces: Ao Vivo na Mangueira
Indicado

Melhor Cantora
Alcione
Indicado

2013

Melhor Álbum de Samba

Eterna Alegria
Indicado

Melhor Cantora
Alcione
Indicado

2014

Melhor Cantora
Alcione
Indicado


Troféu Imprensa |















Ano
Categoria
Indicação
Resultado

2003

Melhor Cantora
Alcione
Indicado


Referências




  1. Rafael Teixeira (4 de dezembro de 2009). «Alcione mistura samba, bossa nova e Rita Lee em lançamento de CD, no Canecão». O Globo 


  2. abc «'Optei pela minha carreira', diz cantora Alcione». F5 Folha. Folha de S.Paulo. 17 de maio de 2011. Consultado em 31 de Janeiro de 2017 


  3. abcd Alcione revela que foi demitida aos 20 anos, tem nove irmãos bastardos e é amiga dos ex-maridos, Jornal Extra, 14 de abril de 2012


  4. Alcione como você nunca viu, Globo.com


  5. «Abertura de 'A Regra do Jogo' tem música de Alcione e batalha de xadrez épica em 3D». Consultado em 25 de setembro de 2016 


  6. Moraes, Pedro (23 de fevereiro de 2017). «Alcione declara seu amor pela Mangueira». Veja Rio 


  7. «Mangueira do Amanhã in: Instituto Mangueira do Futuro» 


  8. «Galeria do Samba: Independentes de Cordovil 1989» 


  9. «Galeria do Samba: Unidos da Ponte 1994» 


  10. «Alcione, página oficial. Seção discografia» 


  11. ab Alcione fala sobre sexo com Marília Gabriela: “Só transei com quem eu quis”, Yahoo! Brasil.


  12. Marília Gabriela entrevista a cantora Alcione neste domingo


  13. «Veja os vencedores do 26º Prêmio da Música Brasileira». G1. Grupo Globo. 11 de Junho de 2015. Consultado em 16 de Junho de 2015 



Ligações externas |



Wikiquote

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Alcione



  • Página oficial

  • Alcione no Dicionário Cravo Albin





  • Portal da música
  • Portal do Maranhão







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