Humor negro
O humor negro é um subgênero do humor que utiliza situações mórbidas,[1] de politicamente incorretas,[carece de fontes] para extrair comicidade, ou que insere elementos mórbidos, macabros e/ou trágicos em situações cômicas.[2][3][4] Entre os temas retratados pelo humor negro estão a morte,[5]doenças, desgraças, entre outros.[6]
Índice
1 Na música
2 Filmes
3 Desenhos
4 Literatura
5 Ver também
6 Referências
7 Ligações externas
Na música |
Há diversos grupos musicais que se baseiam no humor negro para criar suas letras, os quais por vezes acabam tornando-se fenômenos na rede, onde há menos bloqueio da mídia. Como exemplos, no Brasil, pode-se citar Rogério Skylab, que aborda abertamente temas tidos como anti-higiênicos ou anti-éticos em geral, e a U.D.R., uma dupla de Belo Horizonte, que aborda temas como anticristianismo, homoerotismo, sadomasoquismo e abuso de drogas.
Filmes |
Matadores de Velhinhas, filme britânico de 1955 readaptado em 2004, é uma das obras de humor negro mais conhecidas do cinema, assim como o é Dr. Strangelove, de 1964, Mash, de 1970, Família Addams, The Cottage, Seed of Chucky, Gigolô por Acidente, Todo Mundo em Pânico, Laranja Mecânica, Gremlins e Sobrenatural/Supernatural.
Desenhos |
Desenhos como Fudêncio e Seus Amigos, Os Simpsons, American Dad, Family Guy, Happy Tree Friends, South Park e Rick and Morty se valem do humor negro. Mesmo não sendo tão forte como o anterior, Bob Esponja, Phineas e Ferb e Invader Zim também podem ser considerados deste gênero, pois muitas vezes tentam provocar risadas com a dor dos personagens.
Literatura |
Na literatura, destaca-se a pitada de humor negro usada por Chuck Palahniuk em seus romances, como Clube da Luta e O Sobrevivente, dentre outras. Algum sarcasmo também apresenta o movimento realista na descrição da alienação e dos vícios humanos, incluindo Machado de Assis, que normalmente escrevia em tom irônico. O sarcasmo também foi usado por muito dos filósofos mais iconoclastas, como é o caso do alemão Nietzsche. Outros exemplos são O Visconde Partido ao Meio, de Italo Calvino, O Segredo das Minas de Prata, de José de Alencar, assim como os romances de Kurt Vonnegut, que utiliza algumas piadas sobre morte, guerra e pobreza em seus livros como Matadouro 5 e A Felicidade Rosewater, utilizando muito sarcasmo e ironia.
Ver também |
- Humor britânico
- Metahumor
Referências
↑ Brandão, Décio Alves (2014). Dicionário auxiliar de palavras cruzadas 2ª ed. Torrinha: Clube de autores. p. 133. ISBN 978-85-910328-0-8
↑ Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda (1975). Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova fronteira. p. 740
↑ Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda (1999). Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova fronteira. p. 1065. ISBN 85-209-1010-6
↑ Kobs (2012). Interpretação de textos para concursos. Curitiba: IESDE. p. Verônica Daniel. 150 páginas. ISBN 978-85-387-3008-8
↑ Ribeiro, M. M. C (Outubro de 2008). «Do trágico ao drama, salve-se pelo humor!» (PDF). Salvador. Estudos de psicanálise (31): 110. ISSN 0100-3437
↑ Borba, Francisco S. (2004). Dicionário UNESP de português contemporâneo. São Paulo: UNESP. p. 726. ISBN 85-7139-576-4
Ligações externas |
Artigo sobre humor negro (em francês)