Mestre da cavalaria
Roma Antiga | ||||
Este artigo é parte da série: | ||||
Períodos | ||||
---|---|---|---|---|
Reino de Roma 753 a.C. – 509 a.C. República Romana
| ||||
Constituição romana | ||||
Constituição do Reino | ||||
Magistrados ordinários | ||||
| ||||
Magistrados extraordinários | ||||
| ||||
Títulos e Honras | ||||
Imperador
| ||||
Precedente e Lei | ||||
| ||||
Atlas |
Mestre da cavalaria (em latim: magister equitum) era um cargo político do mundo romano que existiu da República Romana ao Império Romano e Império Bizantino.
Na República Romana, o cargo estava ligado ao cargo de ditador: ao ser escolhido um ditador, ele deveria escolher um mestre da cavalaria, exceto nos casos em que o Senado definia o nome do mestre da cavalaria junto do ditador. O ditador não podia existir sem um mestre da cavalaria e, caso este morresse durante os seis meses da ditadura, um outro deveria ser nomeado em seu lugar. O mestre da cavalaria estava submetido ao imperium do ditador, mas, na ausência do ditador, ele exercia suas funções. Houve uma ocasião em que o mestre da cavalaria recebeu o imperium equivalente ao ditador, o que, na prática, significou que houve dois ditadores, mas esta foi uma situação anômala. Há discussões sobre que tipo de cargo o mestre da cavalaria tinha em Roma, se seria equivalente a edil curul, tribuno consular ou pretor. Como o nome indica, o mestre da cavalaria era, inicialmente, o comandante da cavalaria, assim como o ditador era o comandante das legiões, a infantaria, e sua relação era semelhante à que havia entre o rei e o tribuno celeno.[1]
Lista dos mestres da cavalaria |
- Lista de cônsules da República Romana
Referências
↑ William Smith, A Dictionary of Greek and Roman Antiquities (1875), Dictator [em linha]
Bibliografia |
Tito Lívio, III 2; VI 39; VIII 17; IX 38; XXII 57.
Políbio, III 103, 106.
Cícero, de Legibus III 3.
Dião Cássio, XLII, 21, 27.- GIORDANI, Mário Curtis. História de Roma. 16ª edição. Editora Vozes, 2005