Velódromo Municipal do Rio
Velódromo Municipal do Rio | |
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Velódromo no Parque Olímpico do Rio de Janeiro | |
Coordenadas | 22° 58′ 28,93″ S, 43° 23′ 32,04″ O |
Tipo | Velódromo |
Gênero | Ciclismo Patinação de velocidade |
Inauguração | 2007 |
Reformação | 2013-2016 |
Proprietário | Prefeitura do Rio de Janeiro |
Custo da construção | R$10 milhões (original) R$ 143,6 milhões (novo) |
Antigos nomes | Velódromo da Barra |
Capacidade | 5.000 |
Velódromo Municipal do Rio é um velódromo localizado no Parque Olímpico na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O espaço foi construído ao custo de R$10 milhões para abrigar as disputas de ciclismo de pista e patinação de velocidade durante os Jogos Pan-americanos de 2007, sendo considerada a mais moderna do Brasil e com o único equivalente na América do Sul na Colômbia.[1][2] Um novo velódromo foi construído no mesmo local para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016 devido a inadequações do original.
Índice
1 História
1.1 Velódromo original (2007)
1.2 Novo velódromo (2016)
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas
História |
Velódromo original (2007) |
Foi o primeiro do Brasil com pista de madeira, construída na Holanda pela mesma empresa responsável pelo velódromo construído em Atenas para os Jogos Olímpicos de Verão de 2004. A pista é de pinho siberiano e tem comprimento médio de 250 metros. Inicialmente, o velódromo seria provisório, mas a Prefeitura mudou os planos já em 2007.[3]
Apesar de ser planejado como um dos locais de competição para a Olimpíada de 2016, em 2013, descobriu-se que o velódromo não se adequava às exigências da União Ciclística Internacional e terá de ser substituído. Entre as irregularidades estão: a capacidade de 1500 espectadores está abaixo do mínimo de 5000; duas pilastras centrais impedem a visão total da pista pelos árbitros; a curvatura e inclinação da pista; e o número de boxes e vestiários.[4]
A pista seria desmontada e levada para Goiânia, no entanto a prefeitura da cidade depois de estudos decidiu pela inviabilidade da obra, e da manutenção da mesma que no Rio de Janeiro, passava dos R$2 Milhões por ano, e então a obra fora ofertada a cidade de Pinhais, Paraná, com uma ajuda de custos provinda do Ministério dos Esportes de R$25 milhões e mais contrapartida municipal aprovada pela maioria dos Vereadores Municipais, que compreende um terreno avaliado em R$20 milhões, e ainda mais um empréstimo que terá como garantia o excedente de arrecadação do Município de R$ 9.061.000,00.[5] Em abril de 2016, a estrutura estava em um terreno da prefeitura, indecisa a respeito de montar a obra por R$23 milhões (mais caro que a construção inicial em 2007) e visando baixar os custos.[6]
Novo velódromo (2016) |
Um novo velódromo foi erguido no Rio de Janeiro por 147 milhões de reais.[3] Em janeiro de 2016, o Velódromo era a obra com atraso mais crítico, com direito a a notificações judiciais da Prefeitura do Rio contra a empreiteira Tecnosolo. A demora foi causada por um atraso na instalação de estruturas de apoio para a construção da pista. Com a conclusão da instalação de montagem em 29 de fevereiro, iniciou-se o processo de seis semanas para a construção da pista. A versão definitiva do Velódromo tinha previsão de conclusão até o fim de maio de 2016, para realizar eventos testes no mês seguinte.[7][8]
Com 20% ainda restantes em março, a empreiteira Tecnosolo abandonou a obra declarando não ter mais condições, e sublocou a conclusão do Velódromo para a Engetécnica.[9] Já sem tempo para concluir o Velódromo de modo a sediar eventos teste, em abril os operários pararam a obra para protestar em prol de salários e direitos trabalhistas atrasados.[10]
Eventualmente a Empresa Olímpica Municipal optou por romper contrato com a Tecnosolo, que passava por uma recuperação judicial, e multou a companhia pelos constantes atrasos, que fizeram o Velódromo estar apenas 88% pronto ao fim de maio. Um contrato emergencial de R$55 milhões foi assinado com a Engetécnica, enquanto a Tecnosolo se defendeu alegando que o plano inicial da obra tinha erros nos projetos básico e executivo.[11][12] Em junho, as obras duravam 24 horas para garantir que o Velódromo ficasse pronto a tempo dos Jogos.[13] A arena foi entregue ainda incompleta em 26 de junho, e pode ser testada pelos ciclistas.[14] A União Ciclística Internacional (UCI) criticou abertamente o caos envolvendo as obras.[15]
Ver também |
- Ciclismo nos Jogos Pan-americanos de 2007
- Patinação nos Jogos Pan-americanos de 2007
Referências
↑ http://pan.uol.com.br/pan/2007/sedes/sede2.jhtm
↑ Pista, a mãe de todas as modalidades
↑ ab Conde, Paulo Roberto (20 de abril de 2013). «Pan de São Paulo, 50, tem mais patrimônio vivo do que Rio-2007». Folha de S. Paulo. Consultado em 19 de maio de 2013
↑ Pista, a mãe de todas as modalidades
↑ http://espn.uol.com.br/video/332557_historias-do-esporte-o-escandalo-do-velodromo-no-rio-parte-1
↑ Velódromo do Pan de 2007 enferruja há 22 meses em Pinhais
↑ [1]
↑ Com pista em fase de montagem, novo velódromo será testado em junho
↑ Empreiteira responsável pelo Velódromo abandona obra
↑ Obra do Velódromo para, e trabalhadores protestam por atraso de pagamento
↑ Rio rompe contrato e troca construtora de obra mais atrasada da Olimpíada
↑ Construtora culpa erro em projeto por atraso no velódromo do Parque Olímpico
↑ [2]
↑ Obras mais atrasada, Velódromo é entregue pela Prefeitura ao Rio 2016
↑ [3]
Ligações externas |
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