CDS – Partido Popular





Disambig grey.svg Nota: Para o CDS espanhol, veja Centro Democrático e Social (Espanha). Para outros usos de Partido Popular, veja Partido Popular.



















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































CDS – Partido Popular
Partido do Centro Democrático Social
Partido Popular




Presidente

Assunção Cristas[1]

Ideologia

Conservadorismo[2]
Democracia cristã[2]
Liberalismo económico[3]
Histórico: Eurocepticismo (1992-2002) [4]

Espectro político

Centro-direita a Direita

Publicação
Folha CDS[5]

Ala jovem

Juventude Popular (JP)

Membros  (2014)
44 000

Afiliação internacional

União Internacional Democrata

Afiliação europeia

Partido Popular Europeu

Grupo no Parlamento Europeu

Grupo do Partido Popular Europeu

Assembleia da República

0000000000000018


18 / 230



Parlamento Europeu

0000000000000001


1 / 21



Assembleia Legislativa da Madeira

0000000000000007


7 / 47



Assembleia Legislativa dos Açores

0000000000000004


4 / 57



Presidentes de Câmaras Municipais

0000000000000006


6 / 308



Vereadores Municipais

0000000000000256


256 / 2 086



Cores
Azul e Branco
Página oficial

www.cds.pt



CDS é a sigla de Centro Democrático Social, o primeiro nome do partido.


O CDS – Partido Popular (CDS–PP)[6][7] é um partido político português conservador[2] inspirado pela democracia cristã,[2] aberto também a liberais clássicos. Fundado em 19 de Julho de 1974, com o nome Partido do Centro Democrático Social (CDS), por Diogo Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Basílio Horta, Victor Sá Machado, Valentim Xavier Pintado, João Morais Leitão e João Porto.[8] Mais tarde, mudaria o nome apenas para Partido Popular (mantendo a sigla CDS–PP), e depois para a denominação utilizada presentemente.


O CDS integrou diversos governos, sempre em coligação: quando dirigido por Diogo Freitas do Amaral coligou-se com o PS de Mário Soares (II); com o PSD, de Francisco Sá Carneiro, e o PPM, de Gonçalo Ribeiro Telles, constituindo a Aliança Democrática (VI e VII); sob a liderança de Paulo Portas, novamente com o PSD, após as eleições legislativas de 2002 (XV, com José Durão Barroso, e XVI com Pedro Santana Lopes) e, mais recentemente, com o PSD de Pedro Passos Coelho, na sequência das eleições legislativas de 2011 e 2015 (XIX e XX governos, respetivamente).


O partido é membro da União Internacional Democrata[9] e do Partido Popular Europeu. O CDS–PP tem algumas organizações autónomas que perfilham os seus ideais políticos. Entre elas, a Juventude Popular e a Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos (FTDC).


Nas eleições legislativas de 2005 foram eleitos pelas suas listas 12 deputados. O resultado foi considerado fraco pelo líder do partido, Paulo Portas, que apresentou a sua demissão nesse dia mas que viria depois a ser de novo o presidente. Nas eleições legislativas de 2009, foram eleitos pelas suas listas 21 deputados. Este resultado foi considerado uma grande vitória pelo CDS–PP, que se tornou assim na terceira força política na Assembleia da República (AR).[10] Com as eleições legislativas de 2011, o CDS-PP conseguiu reforçar a sua força parlamentar, passando de 21 para 24 deputados, resultado de aumento percentual dos votos de 10,4% para 11,7%. Nas eleições de 2015 o CDS-PP concorreu coligado com o PSD (coligação Portugal à Frente), tendo elegido 18 deputados.




Índice






  • 1 Base de apoio


  • 2 História


    • 2.1 A fundação


    • 2.2 Primeiros anos de oposição


    • 2.3 Governo PS–CDS


    • 2.4 A Aliança Democrática (AD)


    • 2.5 Uma oposição de vinte anos: 1982–2002


    • 2.6 A Coligação Democrática


    • 2.7 Legislativas de 2005


    • 2.8 "Portugal 2009"


    • 2.9 Oposição e instabilidade interna: 2005–2007


    • 2.10 Segunda liderança de Paulo Portas


    • 2.11 Governo de coligação PSD–CDS (2011-15)


    • 2.12 Regresso à oposição - Assunção Cristas




  • 3 Juventude Popular


    • 3.1 Ideologia


    • 3.2 Actividades


    • 3.3 Prémios


    • 3.4 História


      • 3.4.1 Presidentes






  • 4 Resultados eleitorais


    • 4.1 Eleições legislativas


      • 4.1.1 Resultados por círculos eleitorais


        • 4.1.1.1 Açores


        • 4.1.1.2 Aveiro


        • 4.1.1.3 Beja


        • 4.1.1.4 Braga


        • 4.1.1.5 Bragança


        • 4.1.1.6 Castelo Branco


        • 4.1.1.7 Coimbra


        • 4.1.1.8 Évora


        • 4.1.1.9 Faro


        • 4.1.1.10 Guarda


        • 4.1.1.11 Leiria


        • 4.1.1.12 Lisboa


        • 4.1.1.13 Madeira


        • 4.1.1.14 Portalegre


        • 4.1.1.15 Porto


        • 4.1.1.16 Santarém


        • 4.1.1.17 Setúbal


        • 4.1.1.18 Viana do Castelo


        • 4.1.1.19 Vila Real


        • 4.1.1.20 Viseu


        • 4.1.1.21 Europa


        • 4.1.1.22 Fora da Europa






    • 4.2 Eleições europeias


    • 4.3 Eleições presidenciais


    • 4.4 Eleições autárquicas


      • 4.4.1 Câmaras Municipais




    • 4.5 Eleições regionais


      • 4.5.1 Região Autónoma dos Açores


      • 4.5.2 Região Autónoma da Madeira






  • 5 Presidentes


  • 6 Militantes eleitos para altos cargos do Estado


    • 6.1 Presidentes da Assembleia da República


    • 6.2 Primeiros-Ministros




  • 7 Denominações


  • 8 Símbolos do partido


  • 9 Curiosidades


  • 10 Referências


  • 11 Ver também


  • 12 Ligações externas





Base de apoio |


O eleitorado do CDS-PP é diverso, reunindo o partido um maior peso eleitoral nas regiões do Norte, do Centro e do Algarve e pelo contrário uma expressão eleitoral mais reduzida no Alentejo. Geralmente, o partido elege a maioria dos seus deputados em círculos eleitorais situados no litoral.


Alguns dos seus eleitores tendem, em eleições legislativas, a transferir o seu voto para o Partido Social-Democrata (no chamado "voto útil"). Este fenómeno foi observável em 1987, com as eleições legislativas e europeias realizadas simultâneamente, tendo o CDS–PP registado um resultado inferior a 5% nas legislativas, e de aproximadamente 15% nas europeias.


O partido, autonomamente, tem uma reduzida expressão autárquica, no entanto participa em coligação (usualmente com o Partido Social Democrata) na governação de dezenas de autarquias.


A sua base de apoio integra tanto cidadãos da direita conservadora patriótica, democratas-cristãos e neoliberais.



História |



A fundação |





Diogo Freitas do Amaral foi o primeiro líder do CDS, partido que acabou por abandonar mais tarde


O Partido do Centro Democrático Social foi fundado a 19 de Julho de 1974, baseado nos princípios da democracia-cristã, do conservadorismo e do liberalismo clássico. Entre os seus principais fundadores contavam-se nomes tão sonantes como Diogo Freitas do Amaral, Victor Sá Machado e Adelino Amaro da Costa.


Quando da fundação do partido, Portugal vivia momentos profundamente conturbados. Três meses antes, a Revolução dos Cravos tinha deposto o regime autoritário liderado por António de Oliveira Salazar e, mais tarde, por Marcelo Caetano, de que alguns dirigentes vieram a integrar o partido. A revolução trouxe também um clima de instabilidade, violência e grandes tensões sociais.


Mas a sua oposição à convocação da «maioria silenciosa» planeada para 28 de Setembro contribuíram para o CDS sobreviver, ao contrário de grupos direitistas, como o Partido do Progresso (MFP/PP) e o Partido Liberal.[11]


Numa altura em que ser de direita era considerado pela maior parte da população um ato de fascismo, o CDS declarou-se rigorosamente ao centro, mas já então contava com grande parte da direita portuguesa nas suas fileiras, incluindo membros do antigo regime. No dia 13 de Janeiro de 1975, os responsáveis do CDS entregaram no Supremo Tribunal de Justiça a documentação necessária à legalização do partido. O primeiro congresso foi a 25 de Janeiro de 1975 no Palácio de Cristal, no Porto. Foi nesse mesmo congresso que o cerco por militantes de extrema-esquerda marcou um dos episódios mais chocantes da vida política da democracia portuguesa e no qual, num ato de coragem democrática, prosseguiu, apesar das inúmeras ameaças de vida aos participantes. O CDS é, juntamente com o PS e o PSD, uma das forças políticas a quem se credita o esforço da estabilização política do PREC com obtenção de uma legítima e real democracia em oposição aos intentos alegadamente totalitários de parte das forças políticas extremistas da esquerda neste conturbado período. Não obstante isto, são várias as acusações e alegadas implicações de notáveis do partido, no período do PREC, que terão contribuído para o contra-ataque às ofensas que as sedes do partido sofriam no Sul com recurso a movimentos populares, em especial no Norte, para a defesa de propriedades privadas bem como na vandalização e instigação de sedes de movimentos políticos de esquerda nesta região.



Primeiros anos de oposição |


Depois de 11 de Março de 1975, o regime que então tentava dominar o país definiu como principais vetores as questões sociais, a intervenção na economia e a tutela militar. Tudo isto, somado ao COPCON (organização militar criada em 1974) e aos constantes ataques ao modelo social-democrata ocidental, levou o CDS a declarar-se partido de oposição. Os seus 16 deputados votaram sozinhos contra a Constituição de 1976, no dia 2 de Abril, devido ao facto de esta incluir no seu preâmbulo que Portugal era um país "a caminho do socialismo", frase que ainda contém.[12]


Nas eleições de 1976, o CDS conseguiu os seus objetivos ao ultrapassar o PCP e conseguir eleger 42 deputados.



Governo PS–CDS |


O CDS chegou pela primeira vez ao poder em aliança parlamentar com o Partido Socialista. O II Governo Constitucional tomou posse a 23 de Janeiro de 1978, e incluía três ministros do CDS: Rui Pena (Reforma Administrativa), Sá Machado (Negócios Estrangeiros) e Basílio Horta (Comércio e Turismo), além de cinco secretários de Estado. Terminou o seu mandato a 29 de Agosto de 1978.



A Aliança Democrática (AD) |





Adelino Amaro da Costa, um dos fundadores do CDS e Ministro da Defesa da AD, faleceu no desastre de Camarate.


Em 1979 o partido propôs a criação de uma frente eleitoral ao Partido Social-Democrata e ao Partido Popular Monárquico. Essa proposta deu origem à Aliança Democrática, conhecida por AD, que, liderada por Francisco Sá Carneiro (PSD), venceu as eleições legislativas de 1979 e de 1980.


Nos governos da AD o CDS foi representado por cinco ministros e dez secretários de estado, tendo o presidente do partido, Diogo Freitas do Amaral, sido nomeado vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros (mais tarde, vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa Nacional).


Na noite de 4 de Dezembro de 1980, o primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro, o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, Snu Abecassis, Maria Manuel Amaro da Costa, António Patrício Gouveia e os pilotos Jorge Albuquerque e Alfredo de Sousa morreram num trágico despenhamento de avião em Camarate. Oficialmente tratou-se de um acidente, no entanto há muitos que ainda hoje suspeitam de atentado, tendo o assunto ficado conhecido como Caso Camarate.


Assim, o presidente do CDS, Freitas do Amaral, foi chefe de governo interino (como vice-primeiro-ministro) até à nomeação de um novo governo, desta vez, liderado por Francisco Pinto Balsemão. O VII Governo Constitucional tomou posse a 9 de Janeiro de 1981 e terminou o seu mandato a 4 de Setembro do mesmo ano, seguindo-se o VIII Governo Constitucional, liderado novamente por Pinto Balsemão, e que terminou o seu mandato a 9 de Junho de 1983, após Freitas do Amaral, depois de desentendimentos no seio da AD, se ter demitido do Governo e da presidência do partido, acabando assim com a coligação.



Uma oposição de vinte anos: 1982–2002 |





Francisco Lucas Pires liderou o CDS entre 1983 e 1985


Após a desintegração da AD, no fim de 1982, e depois da demissão de Freitas do Amaral, o partido procurava novo líder e novas estratégias. No V Congresso do partido, em Fevereiro de 1983, Francisco Lucas Pires saiu vitorioso, concorrendo contra Luís Barbosa.


Face aos fracos resultados eleitorais de 6 de Outubro de 1985, o líder do partido, Lucas Pires, apresentou a sua demissão. O seu sucessor foi o professor Adriano Moreira, que, confrontado com novos resultados negativos, decidiu não se recandidatar. Assim, o fundador Freitas do Amaral voltou à presidência em plena era cavaquista, em que o partido estava reduzido a 4 (mais tarde 5) deputados. Manter-se-ia no cargo até 1992.


Em 1992 uma nova geração tomou conta do CDS. Em Março, no X Congresso do partido, foi eleito o ex-presidente da Juventude Centrista, Manuel Monteiro. Um ano depois, um congresso extraordinário adiciona a expressão "Partido Popular" ao nome do partido.[13] A denominação atual foi fixada no XIII Congresso, em Fevereiro de 1995.[14]


Nas legislativas de 1995 o CDS–PP apresenta uma recuperação eleitoral, conseguindo eleger 15 deputados. No entanto, em 1997, após fracasso eleitoral nas autárquicas, Manuel Monteiro apresenta a sua demissão, sendo convocado o XVI Congresso em Braga, em que Paulo Portas sai vencedor após derrotar Maria José Nogueira Pinto. Paulo Portas propôs a reconciliação dentro do partido e um regresso à matriz democrata-cristã. Nas legislativas de 1999, o CDS–PP consegue manter o seu grupo parlamentar de 15 deputados.


Após grande derrota eleitoral nas autárquicas de 2001, o então primeiro-ministro socialista António Guterres apresentou a sua demissão, dando lugar a novas eleições.





Paulo Portas foi o líder de maior longevidade no CDS-PP



A Coligação Democrática |


O PSD venceu as eleições legislativas de 2002 com maioria relativa. Dadas as circunstâncias, vinte anos depois voltou a celebrar um acordo de coligação para governar Portugal. No novo governo, o CDS–PP teve direito a três ministérios (Paulo Portas na Defesa Nacional, Bagão Félix como ministro do Trabalho e Celeste Cardona sobraçando a pasta da da Justiça.


No Verão de 2004, Durão Barroso foi presidir à Comissão Europeia, tendo o presidente da República Jorge Sampaio nomeado um novo governo PSD/CDS–PP, agora liderado por Pedro Santana Lopes. O novo governo gozou de fraca popularidade e, após quatro meses, o presidente da República dissolveu a Assembleia da República que apoiava em maioria o governo. Novas eleições foram convocadas para fevereiro de 2005.



Legislativas de 2005 |


O CDS-PP partia sozinho e com grandes expectativas para as eleições legislativas. Esperando beneficiar do resultado da governação dos seus ministros e da sua participação nos governos de coligação, o partido lançou-se para metas ambiciosas: Manter-se como terceira força política, impedir a maioria absoluta do PS e atingir os 10% dos votos expressos. Todos os objetivos falharam, tendo o CDS-PP perdido dois deputados. Isto, aliado à grande derrota do PSD, levou Paulo Portas a demitir-se e a convocar novo congresso.



"Portugal 2009" |


Convocado novo congresso, os candidatos tardaram em aparecer. Surgiram então dois candidatos: Telmo Correia e José Ribeiro e Castro. O primeiro era visto como claro favorito,[carece de fontes?] representando a linha da continuidade de Paulo Portas. Apesar do favoritismo inicial, Ribeiro e Castro conquistou surpreendentemente o congresso, tendo a sua moção, "2009", saído eleita. No dia seguinte Ribeiro e Castro foi eleito presidente do CDS.



Oposição e instabilidade interna: 2005–2007 |




Comício do CDS–PP em Janeiro de 2005, no Europarque, Santa Maria da Feira, com mais de 5 000 pessoas.


A surpreendente vitória de José Ribeiro e Castro, após a saída de Paulo Portas, não agradou a muitos elementos do partido, levando a um período de crescente instabilidade interna. José Ribeiro e Castro foi reeleito nas primeiras eleições diretas do partido, e, mais tarde, reeleito em Congresso, contra João Pinho de Almeida, então presidente da Juventude Popular.


O facto de o grupo parlamentar, escolhido pelo anterior presidente, Paulo Portas, não integrar o novo presidente do partido (então eurodeputado) nem elementos da nova direção, conduziu a que Ribeiro e Castro não tivesse condições de visibilidade pública no combate ao governo semelhantes às dos outros líderes da oposição. A articulação da maioria dos deputados com Paulo Portas, que revelava a vontade de regressar à liderança do partido, foi tornando cada vez mais difícil a tarefa da direção de Ribeiro e Castro e agravando uma imagem permanente de instabilidade interna. Ribeiro e Castro ainda vence um novo Congresso (extraordinário) em Maio de 2006, mas o clima de desacerto e confronto entre o grupo parlamentar e a direção do partido tornou claro que haveria novo embate a seguir ao referendo à despenalização do aborto, em 2007.


A relação com o grupo parlamentar atingiu um ponto de ruptura em inícios de 2007, com a demissão do seu presidente, Nuno Melo, após novo ataque contra a direção do partido no Natal de 2006. Passado o referendo à despenalização do aborto, em fevereiro de 2007, com a vitória do "Sim", o ex-presidente do Partido, Paulo Portas, lança de imediato o movimento para reaver a liderança do partido e anuncia que era candidato à presidência do CDS–PP, desafiando Ribeiro e Castro para eleições diretas. Contudo, Ribeiro e Castro e os seus apoiantes viam na eleição por Congresso a única solução para esta disputa da liderança. Este diferendo evoluiu para sucessivos confrontos políticos e estatutários, que culminaram num lamentável episódio de agressões físicas e injúrias entre os membros do Conselho Nacional, reunido em Óbidos, fazendo com que Maria José Nogueira Pinto abandonasse o partido. Maria José Nogueira Pinto ainda acusou Paulo Portas de deslealdade e de estar por detrás da instabilidade no partido, bem como disse ter sido alvo de agressões físicas da parte do deputado Hélder Amaral.


As eleições acabaram por ser diretas e Paulo Portas saiu vencedor com 72% dos votos. Uma situação que foi seguida de grande mediatismo pelas constantes acusações dentro e fora do partido de irregularidade e eventual ilegalidade, segundo os estatutos do próprio partido, para a realização de eleições diretas.



Segunda liderança de Paulo Portas |


A segunda liderança de Paulo Portas, iniciada em 2007, acabou por levar o partido a subir na Assembleia Regional dos Açores, nas eleições regionais, tendo o CDS sido o partido que mais subiu.


Nas eleições europeias de 2009, apesar de todas as sondagens apontarem para uma perda significativa do CDS, este subiu em quase todos os distritos.


Nas eleições legislativas de 2009, realizadas no dia 27 de Setembro de 2009, o CDS–PP conseguiu ser a terceira força política na Assembleia da República (AR), ao conquistar 592 997 votos (10,43% dos votos expressos) e 21 assentos parlamentares.[10] Foi considerada uma grande vitória para o CDS–PP e, particularmente, para o seu líder, Paulo Portas, sobretudo face às projeções negras que muitas sondagens preconizavam para o partido e que terão sido evocadas pelo próprio como prejudiciais à campanha, apesar de vários politólogos de esquerda e direita terem atribuído um efeito positivo às más sondagens dada a diminuição do chamado "efeito do voto útil", no qual existe uma habitual transferência de votos dos eleitores habituais do CDS para o PSD, mobilizando o eleitorado típico do CDS para o voto neste invés de no PSD para a criação de uma maioria absoluta favorável aos sociais-democratas.


Este aumento do número de deputados do CDS permitiu trazer ao Parlamento "novas caras" como sejam Assunção Cristas, Filipe Lobo d'Ávila, João Pinho de Almeida, Cecília Meireles Graça e Michael Seufert.



Governo de coligação PSD–CDS (2011-15) |


Em 2011, o CDS voltou a registar franco crescimento eleitoral, tendo subido de 10,4% para 11,7% e elegido 24 deputados nas legislativas. Face aos resultados eleitorais do PSD, que não conseguiu maioria absoluta, foi celebrada nova coligação com o CDS, formando assim o XIX Governo Constitucional.


Nas eleições legislativas regionais na Madeira de 2011, o CDS subiu de 5% e 2 deputados para 17,6% e 9 deputados, tendo ainda sido o partido que registou a maior subida e passando a ser a segunda força política nesta mesma região. Em 2015 verificou-se uma ligeira queda no arquipélago para 13,7% e 7 deputados, mantendo-se como a segunda força política da Madeira.


Nas eleições autárquicas de 2013, o partido obteve também resultados positivos, conseguindo dezenas de autarquias em coligações com o PSD, e concorrendo individualmente conseguiu subir o número de uma para cinco autarquias, num total de 47 mandatos.


Em 25 de abril de 2015, no decorrer das comemorações dos 41 anos da Revolução dos Cravos, o líder do Partido Social Democrata, Pedro Passos Coelho e o líder do CDS, Paulo Portas anunciaram uma coligação pré-eleitoral entre os partidos para as eleições legislativas de 2015.[15] No início de Junho de 2015 foi anunciado o nome da coligação, Portugal à Frente.[16]



Regresso à oposição - Assunção Cristas |





Assunção Cristas é a actual líder do CDS-PP


Assunção Cristas foi eleita para a presidência do partido no congresso realizado em 12 e 13 de março de 2016, realizado em Gondomar,[1] sendo a primeira mulher a dirigir o CDS-PP, e tendo concorrido em lista única.



Juventude Popular |


A Juventude Popular (JP) é a organização política e autónoma de juventude do CDS-PP. Criada em 18 de Setembro de 1974, com o nome de Juventude Centrista (JC), destacou-se no "Verão Quente" de 1975 como movimento opositor aos movimentos de esquerda que tentavam construir em Portugal um projecto de inspiração progressista que propunha instalar uma Ditadura de Extrema Esquerda e um caminho de combate à propriedade privada no nosso País.[17]
Adotou o nome Juventude Popular (JP) em 1998.[18]


Na actualidade, a Juventude Popular é uma das maiores juventudes partidárias de Portugal, contando com vários milhares de militantes e com uma forte implantação regional e concelhia.[19] Sendo a mesma a que alberga maior número de militantes nos dois maiores pólos urbanos, Porto e Lisboa.



Ideologia |


A Juventude Popular é uma juventude política que reune jovens do Centro à Direita. A ideologia actual da Juventude Popular assenta fundamentalmente em três pilares:[20]


  • O Conservadorismo é um estado de pensamento avesso à mudança rápida e à inovação, esforçando-se por obter o equilíbrio e a ordem, enquanto evita os extremismos, cujos valores se devem apreender e determinar pela consagração da História. O que caracteriza o conservador é a defesa de um mínimo ético de valores sociais estáveis. Para o conservador, a religião, a pátria, a família, a propriedade são valores a defender e manter, mas cuja representação e realização são históricas. Logo sujeitas à mudança nas suas manifestações externas e formais.

  • A Democracia Cristã, tal como o nome o indica é democrática e é de inspiração cristã. É democrática na medida em que desde a sua origem, timbrou-se sempre pela adesão sincera aos ideais da democracia ou seja, da democracia pluralista do tipo ocidental. É cristã na medida em que representa uma tentativa permanente de aplicação dos princípios e da defesa dos valores essencialmente cristãos na vida política. Tenta dar um rosto humano ao capitalismo.

  • O Liberalismo é a atitude, filosofia, ou movimento que tem como ideia base o desenvolvimento da liberdade individual e do progresso social. O liberalismo eventualmente ficou identificado com os movimentos de modificação da ordem social, através da maior extensão da democracia. Os liberais atacaram os monopólios e as políticas mercantilistas que sujeitavam a economia ao controlo do estado. Defendiam uma ideologia política, social e económica caracterizada pelo "primado da soberania popular e da vontade geral, aplicação estrita do princípio do "laissez faire, laissez passer".




Actividades |


As actividades anuais de maior destaque são:


Nacionais e Distritais




  • Universidades JP - é um encontro anual com uma série de debates organizado pelo Gabinete de Estudos Gonçalo Begonha, subordinado a um tema global, que conta com figuras de destaque a nível nacional, do campo académico, político, ou outro;

  • Conselhos Nacionais/ Distritais


A nível local, cabe a cada concelhia escolher a forma de actuação no respectivo espaço geográfico. É comum haver um número considerável de actividades, anualmente, podendo ser: debates temáticos, petições, visitas institucionais, acções de campanha, etc.
É nas concelhias que a intervenção social directa ganha uma dimensão maior, chegando a ser comum haver recolhas de fundos por todo o país, para as IPSS ou todo o tipo de instituições carenciadas.



Prémios |


Seja como recompensa pela dedicação daqueles que trabalham em prol da instituição, seja por incentivo, a Juventude Popular dispõe de dois prémios atribuídos anualmente:




  • Prémio Adelino Amaro da Costa - distingue a estrutura concelhia da Juventude Popular que mais se destacou a nível nacional, durante o ano anterior.


  • Prémio Ricardo Medeiros - distingue o militante da Juventude Popular que mais se destacou nesse mesmo ano.



História |



Presidentes |



  • Caetano da Cunha Reis (interino)

  • Eduardo Urze Pires (1976-1977)

  • Alexandre de Sousa Machado (1977-1979)

  • Francisco Cavaleiro Ferreira (1979-1981)

  • Jorge Goes (1981-1986)


  • Manuel Monteiro (1986-1990)

  • Martim Borges de Freitas (1990-1994)

  • Nuno Correia da Silva (1994-1996)


  • Pedro Mota Soares (1996-1999)


  • João Pinho de Almeida (1999-2007)

  • Pedro Moutinho (2007-2009)


  • Michael Seufert (2009-2011)

  • Miguel Pires da Silva (2011-2015)

  • Francisco Rodrigues dos Santos (2015-)



Resultados eleitorais |



Eleições legislativas |
























































































































































































Data
Líder
CI.
Votos
%
+/-
Deputados
+/-
Status
Notas

1975

Freitas do Amaral
4.º
434 879

0000000000007.61


7,61 / 100,00




0000000000000016


16 / 250




Assembleia Constituinte

1976

Freitas do Amaral
3.º
876 007

0000000000015.98


15,98 / 100,00



Aumento8,37

0000000000000042


42 / 263



Aumento26
Oposição (1976-1978)

Governo (1978)

1979

Freitas do Amaral

Aliança Democrática

0000000000000043


43 / 250



Aumento1

Governo


1980

Freitas do Amaral

0000000000000046


46 / 250



Aumento3

Governo


1983

Lucas Pires
4.º
716 705

0000000000012.56


12,56 / 100,00




0000000000000030


30 / 250



Baixa16
Oposição


1985

Lucas Pires
5.º
577 580

0000000000009.96


9,96 / 100,00



Baixa2,60

0000000000000022


22 / 250



Baixa8

Apoio parlamentar


1987

Adriano Moreira
5.º
251 987

0000000000004.44


4,44 / 100,00



Baixa5,52

0000000000000004


4 / 250



Baixa18
Oposição


1991

Freitas do Amaral
4.º
254 317

0000000000004.43


4,43 / 100,00



Baixa0,01

0000000000000005


5 / 230



Aumento1
Oposição


1995

Manuel Monteiro
3.º
534 470

0000000000009.05


9,05 / 100,00



Aumento4,62

0000000000000015


15 / 230



Aumento10
Oposição


1999

Paulo Portas
4.º
451 453

0000000000008.34


8,34 / 100,00



Baixa0,71

0000000000000015


15 / 230



Estável
Oposição


2002

Paulo Portas
3.º
477 350

0000000000008.72


8,72 / 100,00



Aumento0,38

0000000000000014


14 / 230



Baixa1

Governo


2005

Paulo Portas
4.º
416 415

0000000000007.24


7,24 / 100,00



Baixa1,48

0000000000000012


12 / 230



Baixa2
Oposição


2009

Paulo Portas
3.º
592 997

0000000000010.43


10,43 / 100,00



Aumento3,19

0000000000000021


21 / 230



Aumento9
Oposição


2011

Paulo Portas
3.º
653 987

0000000000011.70


11,70 / 100,00



Aumento1,27

0000000000000024


24 / 230



Aumento3

Governo


2015

Paulo Portas

Portugal à Frente

0000000000000018


18 / 230



Baixa6
Oposição



Resultados por círculos eleitorais |




Eleições europeias |













































































Data
Cabeça de Lista
CI.
Votos
%
+/-
Deputados
+/-

1987

Francisco Lucas Pires
3.º
868 718

0000000000015.40


15,40 / 100,00




0000000000000004


4 / 24




1989

Francisco Lucas Pires
4.º
587 497

0000000000014.16


14,16 / 100,00



Baixa1,24

0000000000000003


3 / 24



Baixa1

1994

Manuel Monteiro
3.º
379 044

0000000000012.45


12,45 / 100,00



Baixa1,71

0000000000000003


3 / 25



Estável

1999

Paulo Portas
4.º
283 067

0000000000008.16


8,16 / 100,00



Baixa4,29

0000000000000002


2 / 24



Baixa1

2004

João de Deus Pinheiro

Força Portugal

0000000000000002


2 / 24



Estável

2009

Nuno Melo
5.º
298 423

0000000000008.36


8,36 / 100,00




0000000000000002


2 / 21



Estável

2014

Paulo Rangel

Aliança Portugal

0000000000000001


1 / 21



Baixa1


Eleições presidenciais |



























































































Data
Candidato
apoiado
1.ª Volta
2.ª Volta
CI.
Votos
%
CI.
Votos
%

1976

Ramalho Eanes

1.º
2 967 137

0000000000061.59


61,59 / 100,00




1980

Soares Carneiro
2.º
2 325 481

0000000000040.23


40,23 / 100,00




1986

Freitas do Amaral

1.º
2 629 597

0000000000046.31


46,31 / 100,00


2.º
2 872 064

0000000000048.82


48,82 / 100,00



1991

Basílio Horta
2.º
696 379

0000000000014.16


14,16 / 100,00




1996

Cavaco Silva
2.º
2 595 131

0000000000046.09


46,09 / 100,00




2001

Ferreira do Amaral
2.º
1 498 948

0000000000034.68


34,68 / 100,00




2006

Cavaco Silva

1.º
2 773 431

0000000000050.54


50,54 / 100,00




2011

Cavaco Silva

1.º
2 231 956

0000000000052.95


52,95 / 100,00




2016

Marcelo Rebelo de Sousa

1.º
2 410 286

0000000000052.00


52,00 / 100,00





Eleições autárquicas |


(Os resultados apresentados excluem os resultados de coligações que envolvem o partido)



Câmaras Municipais |


















































































































































Data
CI.
Votos
%
+/-
Presidente CM
+/-
Vereadores
+/-

1976
4.º
692 869

0000000000016.61


16,61 / 100,00




0000000000000036


36 / 304




0000000000000317


317 / 1 908




1979
5.º
344 902

0000000000006.92


6,92 / 100,00



Baixa9,69

0000000000000020


20 / 305



Baixa16

0000000000000156


156 / 1 900



Baixa161

1982
5.º
386 527

0000000000007.53


7,53 / 100,00



Aumento0,61

0000000000000027


27 / 305



Aumento7

0000000000000185


185 / 1 913



Aumento29

1985
4.º
471 591

0000000000009.72


9,72 / 100,00



Aumento2,19

0000000000000027


27 / 305



Estável

0000000000000222


222 / 1 975



Aumento37

1989
4.º
451 163

0000000000009.12


9,12 / 100,00



Baixa0,60

0000000000000020


20 / 305



Baixa7

0000000000000179


179 / 1 997



Baixa43

1993
4.º
455 357

0000000000008.42


8,42 / 100,00



Baixa0,70

0000000000000013


13 / 305



Baixa7

0000000000000133


133 / 2 006



Baixa46

1997
4.º
302 763

0000000000005.65


5,65 / 100,00



Baixa2,77

0000000000000008


8 / 305



Baixa5

0000000000000083


83 / 2 021



Baixa50

2001
5.º
195 994

0000000000003.73


3,73 / 100,00



Baixa1,92

0000000000000003


3 / 308



Baixa5

0000000000000039


39 / 2 044



Baixa44

2005
5.º
165 697

0000000000003.07


3,07 / 100,00



Baixa0,66

0000000000000001


1 / 308



Baixa2

0000000000000030


30 / 2 046



Baixa9

2009
6.º
171 049

0000000000003.09


3,09 / 100,00



Aumento0,02

0000000000000001


1 / 308



Estável

0000000000000031


31 / 2 078



Aumento1

2013
6.º
152 073

0000000000003.04


3,04 / 100,00



Baixa0,05

0000000000000005


5 / 308



Aumento4

0000000000000047


47 / 2 086



Aumento16

2017
7.º
134 311

0000000000002.59


2,59 / 100,00



Baixa0,45

0000000000000006


6 / 308



Aumento1

0000000000000041


41 / 2 074



Baixa6


Eleições regionais |




Presidentes |


Ver também: Lista de presidentes do CDS – Partido Popular




Adriano Moreira liderou o CDS entre 1986 e 1988




  • Diogo Freitas do Amaral (1974–1982)


  • Francisco Lucas Pires (1983–1985)


  • Adriano Moreira (1986–1988)


  • Diogo Freitas do Amaral (1988–1991)


  • Manuel Monteiro (1992–1997)


  • Paulo Portas (1998–2005)


  • José Ribeiro e Castro (2005–2006)


  • Paulo Portas (2007–2016)[21]


  • Assunção Cristas (2016–presente)



Militantes eleitos para altos cargos do Estado |



Presidentes da Assembleia da República |



  • Francisco de Oliveira Dias (1981-1982)


Primeiros-Ministros |



  • Diogo Freitas do Amaral (vice-primeiro-ministro com a chefia do governo; 1980-1981)


Denominações |


Desde a sua constituição em 1974 o partido alterou a sua denominação, conforme o quadro a seguir:




















































Quadro Cronológico das Denominações
Congresso Acordão Diário da República Denominação Sígla Símbolo Obs.
Constituição
19 de julho de 1974
Supremo Tribunal de Justiça
13 de janeiro de 1975
Partido do Centro Democrático Social CDS preto  a)
XI Congresso Extra.º
23 de janeiro de 1993
N.º 282/93, Tribunal Constitucional
30 de março de 1993
N.º 100/93, II Série
9 de abril de 1993
Partido do Centro Democrático
Social – Partido Popular
CDS-PP preto c/ "CDS" e
"Partido Popular"
 b)
XIII Congresso
11 de fevereiro de 1995
N.º 131/95, Tribunal Constitucional
15 de março de 1995
N.º 83/95, II Série
7 de abril de 1995
Partido Popular CDS–PP azul e amarelo c/
"Partido Popular"
 c)
Conselho Nacional
17 de junho de 2009
N.º 343/09, Tribunal Constitucional
8 de julho de 2009
N.º 159/09, II Série
18 de agosto de 2009
CDS – Partido Popular CDS–PP azul e branco  d)


Notas:


  • a) Dados dos Estatutos[22] e da História do Partido[23] na página oficial do CDS–PP, e Diário da República da posterior alteração de 1993.[24]

  • b) O pedido de registo da denominação "Centro Democrático Social – Partido Popular" e sigla "CDS – Partido Popular" foi inicialmente indeferido,[25] sendo posteriormente aprovada a denominação "Partido do Centro Democrático Social – Partido Popular" e a sigla "CDS–PP".[24]

  • c) Mudança de denominação para apenas "Partido Popular", mas mantendo a mesma sigla.[26][27]

  • d) Alteração da designação e do símbolo do Partido, para efeitos de boletim de voto nas Eleições Nacionais.[28][29]


Símbolos do partido |




Símbolo do CDS (1975-1993)




Símbolo do CDS-PP (1993-2009)





Curiosidades |







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  • A sede do Partido fica localizada num largo com o nome de um dos seus fundadores, Largo Adelino Amaro da Costa, em Lisboa, que anteriormente se chamava Largo do Caldas;

  • O I Congresso do Partido foi violentamente cercado por forças de extrema-esquerda, sendo este episódio muito recordado entre os militantes do CDS, pela coragem demonstrada pelos congressistas de então em prosseguir os trabalhos;

  • Durante as maiorias absolutas de Cavaco Silva (1987–1995), o CDS era referido como o "Partido do Táxi", pelo facto de ter apenas quatro deputados (e que, portanto, cabiam à medida num táxi);

  • O facto de o primeiro presidente do partido e fundador, Diogo Freitas do Amaral, ter saído e apoiar Durão Barroso (PSD) e, mais tarde, o Partido Socialista, levou a que o então presidente, Paulo Portas, mandasse retirar o retrato de Freitas da sede nacional. Recentemente, o retrato foi reposto na Galeria de Líderes.[30]



Referências




  1. ab Assunção Cristas aclamada em Gondomar


  2. abcd Parties and Elections in Europe: The database about parliamentary elections and political parties in Europe, by Wolfram Nordsieck (em inglês).


  3. As Direitas na Democracia Portuguesa. [S.l.: s.n.] ISBN 9789724750361  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)


  4. "Prova dos Factos. O CDS teve uma deriva antieuropeísta?". Público.


  5. Pagina web "Folha CDS". cds.pt. Recuperado em 27 de junho 2015


  6. «Acórdão N.º 343/2009». TC - Tribunal Constitucional. 8 de Julho de 2009. Consultado em 22 de Setembro de 2009. 


  7. CDS – Partido Popular (CDS–PP) é o nome oficial, registado no Tribunal Constitucional, a entidade que superintende em Portugal o nascimento, o registo, as contas e as extinções de partidos políticos e coligações eleitorais.
    É também o nome que consta nos Estatutos do Partido, no artigo 1.º: "… denomina-se Partido Popular, usará a sigla CDS–PP…



  8. Conforme consta da "História do CDS-PP" publicada na página oficial do partido na Internet


  9. «Membros da União Internacional Democrata». Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2017 


  10. ab «Legislativas 2009 - Resultados Globais». Site do Ministério da Justiça de Portugal. Consultado em 7 de outubro de 2009.. Arquivado do original em 3 de setembro de 2011 


  11. Do CDS ao CDS-PP: o Partido do Centro Democrático Social e o seu papel na política portuguesa, por Richard A. H. Robinson* Análise Social, vol.xxxi, (138), 1996, 958


  12. «Constituição da República Portuguesa». parlamento.pt. Consultado em 21 de maio de 2010. 


  13. Ver acórdão do Tribunal Constitucional aceitando a alteração e fixando os dados relativos ao partido assim: "Denominação: Centro Democrático Social — Partido Popular; Sigla: CDS — Partido Popular".


  14. Conforme consta do acórdão do Tribunal Constitucional em que este aceita a alteração para: "Denominação: Partido Popular; Sigla: CDS-PP".


  15. «Acordo fechado. PSD e CDS vão juntos às legislativas». Diário de Notícias 


  16. «Coligação para as Legislativas chama-se "Portugal à Frente"». Expresso (Portugal) 


  17. Falcão, Catarina. «40 anos do assalto ao comício da Juventude Centrista e da tomada da sede do CDS». Observador. Consultado em 13 de setembro de 2017. 


  18. «Associações Juvenis | Lista de Associações | JP - Juventude Popular». juventude.cm-braga.pt. Consultado em 13 de setembro de 2017. 


  19. «108 mil jovens estão inscritos em partidos políticos». ionline 


  20. «Juventude Popular» 


  21. «Presidentes do Partido». CDS - Partido Popular. Consultado em 20 de setembro de 2010.. Arquivado do original em 7 de setembro de 2013 


  22. «Estatutos do Partido Popular» (PDF). CDS–PP. Consultado em 12 de maio de 2009. 


  23. «A história do CDS–PP». Partido Popular. Consultado em 12 de maio de 2009. 


  24. ab «Diário da República N.º 100/93, II Série» (PDF). 29 de abril de 1993. Consultado em 12 de maio de 2009. 


  25. «Acordão N.º 246/93». Tribunal Constitucional. 18 de março de 1993. Consultado em 12 de maio de 2009. 


  26. «Acordão N.º 131/95». Tribunal Constitucional. 15 de março de 1995. Consultado em 12 de maio de 2009. 


  27. «Diário da República N.º 83/95, II Série» (PDF). 7 de abril de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009. 


  28. «Acordão N.º 343/09». Tribunal Constitucional. 8 de julho de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009. 


  29. «Diário da República N.º 159/09, II Série» (PDF). 18 de agosto de 2009. Consultado em 12 de maio de 2009. 


  30. «Cópia arquivada». Consultado em 17 de março de 2007.. Arquivado do original em 2 de maio de 2015 



Ver também |


  • Lista de partidos políticos de Portugal


Ligações externas |



  • Sítio oficial do CDS–PP

  • Sítio oficial dos Autarcas do CDS–PP

  • Sítio oficial da Juventude Popular

  • Sítio oficial da Federação dos Trabalhadores Democrata Cristãos

  • Sítio oficial da União Democrática Internacional

  • Sítio oficial do grupo PPE no Parlamento Europeu

  • Sítio oficial do CDS–PP Madeira

  • Sítio oficial da Juventude Popular Madeira

  • Sítio oficial do CDS–PP Açores


  • Hélder Amaral ameaça processar Nogueira Pinto , TSF, 20 Março de 2007

  • Do CDS ao CDS-PP: o Partido do Centro Democrático Social e o seu papel na política portuguesa, por Richard A. H. Robinson* Análise Social, vol.xxxi, (138), 1996, 951-973




















  • Portal de Portugal
  • Portal da sociedade
  • Portal da política





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