Hans Frank
Hans Frank | |
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Governador-geral da Polônia | |
Período | 26 de outubro de 1939 até Janeiro de 1945 |
Membro do Reichstag da Alemanha | |
Período | 1930 até 1933 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de maio de 1900 Karlsruhe, Grão-ducado de Baden, Império Alemão |
Morte | 16 de outubro de 1946 (46 anos) Nuremberg, Alemanha |
Progenitores | Mãe: Magdalena Buchmaier Pai: Karl Frank |
Cônjuge | Brigitte Herbst (1925–1946; sua morte) |
Filhos | 5 |
Partido | NSDAP |
Profissão | Advogado |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército do Império Alemão Freikorps |
Anos de serviço | 1917 - 1918 (Exército do Império Alemão) 1919 - 1920 (Freikorps) |
Batalhas/guerras | I Guerra Mundial |
Hans Michael Frank (23 de maio de 1900 – 16 de outubro de 1946) foi um advogado e político Alemão, filiado ao Partido Nazista, que servia diretamente ao ditador Adolf Hitler. Após a Invasão da Polônia, em 1939, Frank se tornou o jurista-chefe e comandante do Governo Geral, o órgão nazista que administrava o território polonês. Durante o período da Segunda Guerra Mundial (1939–45) em que ficou a frente do Governo Geral, ele foi um dos principais arquitetos do reinado de terror imposto a Polônia, responsável pela deportação, trabalho escravo e execução de milhares de poloneses, a maioria judeus. Preso após a guerra, foi julgado em Nurembergue e consequentemente executado na forca por crimes de guerra e contra a humanidade.[1]
Índice
1 Carreira
2 Julgamento
3 Referências
4 Bibliografia
Carreira |
Em 1930 foi eleito deputado pelo NSDAP, que ocupou o cargo de Governador-Geral da Polônia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial, quando organizou e comandou a escravização, os trabalhos forçados e a morte de milhões de judeus e poloneses, no que ficou historicamente conhecido como Holocausto.
Amparou judicialmente os assassinatos de Dacha e da "Noite das Facas Longas". E, 1934, foi nomeado ministro sem pasta do Terceiro Reich. Em setembro de 1939, o General Gerd von Rundstedt, nomeou-o chefe da administração na Polônia e, posteriormente Hitler o transformou-o em Generalgouverneur.
Com o grau de Obergruppenführer SS, organizou a reclusão de judeus nos guetos e os trabalhos forçados da população. Em 1942 pronunciou uma série de discursos que desagradaram Hitler e participou da luta de Friedrich Wilhelm Krüger pela secretaria de segurança, que finalmente foi obtida por Wilhelm Koppe.[2]
Julgamento |
Fugiu em 1945, pouco antes da chegada do Exército Vermelho, e foi capturado pelos norte-americanos no interior da Alemanha, no dia 4 de maio de 1945 em Berchtesgaden, e tentou infrutiferamente o suicídio duas vezes seguidas.
Tentou reduzir seu compromisso apresentando 14 petições de demissão enviadas e que não foram aceitas por Hitler, juntamente com 40 volumes de seus diários pessoais.
Julgado pelo Tribunal de Nuremberg após a guerra, foi condenado à morte por crimes contra a humanidade e enforcado em 16 de outubro de 1946. Seus últimos momentos no patíbulo, foram assim descritos por uma testemunha ocular, o jornalista da CBS Howard K. Smith:
“ | Hans Frank foi o próximo na parada da morte. Ele foi o único dos condenados a entrar na câmara com um sorriso em seu semblante. Apesar de nervoso e de engolir em seco seguidamente, esse homem, que havia se convertido à fé católica romana após sua prisão, parecia aliviado com a perspectiva de expiar sua culpa por seus atos demoníacos. Ele respondeu calmamente à chamada de seu nome e quando perguntado se tinha alguma última declaração a fazer, disse numa voz que era quase um suspiro: "Eu agradeço pelo tratamento que tive durante o cativeiro e peço a Deus que me receba em sua piedade" | ” |
Referências
↑ «Holocaust Encyclopedia: Hans Frank». United States Holocaust Memorial Museum. Consultado em 18 de abril de 2016
↑ Coleção 70º Aniversário da Segunda Guerra Mundial, Fascículo 02- Abril, 2009. Pag. 23,
Bibliografia |
- Coleção 70º Aniversário da Segunda Guerra Mundial, Fascículo 02- Abril, 2009
- Kahn, Leo. "Julgamento em Nuremberg" - História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial, Renes, 1972