Vasco Lopes Alves GCC • ComA • GOA • GCA • ComIC • GCIH (Tábua, Oliveirinha (hoje Vila Nova de Oliveirinha), 4 de julho de 1898 — Lisboa, 31 de outubro de 1976)[1] foi um militar, administrador colonial e político português.[2][3][4]
Índice
1Biografia
2Condecorações
3Ver também
4Referências
Biografia |
Fez parte da Comissão Organizadora das Festas do Centenário da Morte de Vasco da Gama, assinalado a 24 de dezembro de 1924.[5]
Tinha os cursos Elementar Naval de Guerra, concluído a 8 de outubro de 1932, e da Escola Prática de Torpedos e Eletricidade. Era especializado em Navegação Submarina e tirou o brevet de piloto aeronáutico.[2][4]
Oficial da Marinha, tinha, em 1936, o posto de capitão-tenente.
Foi imediato do Cruzador-Couraçado Vasco da Gama, comandante do Torpedeiro "Liz", professor Mestre de Inglês na e da Escola Naval e na e da Escola Náutica, segundo-comandante de Artilheiros na Fragata D. Fernando II e Glória, diretor da Aeronáutica Naval, juiz efettivo do Tribunal da Marinha e Comandante do Contratorpedeiro "Lima", presidente da Comissão Aeronáutica Naval e comandante superior das Forças Aéreas da Armada.[2][6]
Em 1941, fez parte da Embaixada Especial de intelectuais que foi ao Rio de Janeiro, a convite do governo brasileiro.[5]
Na administração colonial, exerceu as funções de governador de diversos distritos da Província de Angola.[2] Foi vogal do Conselho do Império Colonial Português, diretor do Observatório de João Capelo, em Luanda, capitão do Porto de Luanda, chefe do Departamento Marítimo de Angola, governador dos distritos de Moxico, de Luanda e de Malanje, e, desde 1 de outubro de 1943, exerceu o cargo de governador-geral da colónia de Angola, lugar que desempenhou até 1947, tendo sido antecedido por Manuel Pereira Figueira e sucedido por Fernando Falcão Pacheco Mena.[5][7][8][9]
Foi promovido a Comodoro a 31 de março de 1953.[4]
Na remodelação ministerial de 14 de agosto de 1958, assumiu a pasta de Ministro do Ultramar, o que sucedeu duas vezes, de 1958 a 1959 e de 1959 a 1961, e foi exonerado do cargo a 13 de abril de 1961, sucedendo-lhe Adriano Moreira.[3][5]
Procurador à Câmara Corporativa nas VII, VIII, IX e X Legislaturas, de 1959 a 1972, fazendo parte da Subsecção de Política e Administração Ultramarinas,[3] e deputado à Assembleia Nacional, foi, também, delegado do governo junto da Companhia Colonial de Navegação e diretor do Banco de Angola.[5]
A 13 de abril de 1962, foi nomeado diretor do Instituto Superior Naval de Guerra, de cujo cargo foi exonerado por Portaria de 27 de julho de 1967.[3]
Atingiu o posto de contra-almirante.[10][11][2]
Condecorações |
Foi agraciado com a Medalha de Prata Comemorativa da Primeira Guerra Mundial, a Medalha da Vitória, a Medalha da Cruz Vermelha portuguesa e a Medalha de Prata de Filantropia e Caridade.[5]
Cavaleiro da Ordem da Coroa de Itália[5] (14 de junho de 1934)[11]
Comendador da Ordem da Coroa da Bélgica[5] (30 de agosto de 1937)[11]
Comendador da Ordem do Império Colonial de Portugal[5] (17 de novembro de 1938)[10]
Comendador da Ordem Militar de Avis[5] de Portugal (30 de abril de 1940)[10]
Comendador da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil[5] (7 de setembro de 1943)[11]
Cruz de 2.ª Classe da Ordem do Mérito Naval de Espanha[5] (7 de setembro de 1943)[11]
Cavaleiro da Ordem da Coroa de Itália (7 de setembro de 1943)[11]
Oficial da Ordem de Mérito da Águia Alemã[5] da Alemanha (7 de setembro de 1943)[11]
Comendador da Ordem Nacional da Legião de Honra de França (13 de maio de 1947)[11]
Grande-Oficial da Ordem de São Gregório Magno do Vaticano / da Santa Sé (13 de maio de 1947)[11]
Grã-Cruz da Ordem de Leopoldo II da Bélgica (30 de outubro de 1947)[11]
Grã-Cruz com Distintivo Branco da Ordem do Mérito Militar[5] de Espanha (9 de novembro de 1948)[11]
Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis de Portugal (21 de fevereiro de 1951)[10]
Grã-Cruz da Ordem do Mérito Civil de Espanha (5 de dezembro de 1951)[11]
Grã-Cruz da Ordem da Coroa de Itália (10 de março de 1960)[11]
Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (3 de janeiro de 1961)[10]
Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal (15 de maio de 1961)[10]
Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis de Portugal (10 de fevereiro de 1964)[10]
Medalha Mérito Tamandaré do Brasil (22 de julho de 1966)[11]
Grande-Oficial da Ordem do Mérito Naval do Brasil (12 de agosto de 1968)[11]
Medalha de Prata de Cooperação da Sociedade Espanhola de Salvamento de Náufragos de Espanha (19 de julho de 1971)[11]
Ver também |
Lista de governadores coloniais de Angola
História de Angola
Referências
↑Parlamento
↑ abcdeVários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 2. 221
↑ abcdVários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 1 Actualização. 258
↑ abcVários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 38. 234
↑ abcdefghijklmnVários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 38. 235
↑Vários. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. [S.l.]: Editorial Enciclopédia, L.da. pp. Volume 38. 234-5
↑ Rulers.org - Angola
↑worldstatesmen.org - Angola
↑African States and Rulers, John Stewart, McFarland
↑ abcdefg«Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Vasco Lopes Alves". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 16 de março de 2016
↑ abcdefghijklmnop«Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Vasco Lopes Alves". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 16 de março de 2016
v
d
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Ministros das Colónias e Ministros do Ultramar de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)
Junta de Salvação Pública • José Mendes Cabeçadas (interino) • Manuel Gomes da Costa (inicialmente não empossado; interino) • Armando da Gama Ochoa • João de Almeida • João Belo • Artur Ivens Ferraz (inicialmente interino) • Agnelo Portela (interino) • José Tristão de Bettencourt (não empossado) • José Bacelar Bebiano (inicialmente interino) • Aníbal de Mesquita Guimarães (interino) • José Bacelar Bebiano (interino) • Eduardo Marques • António de Oliveira Salazar (interino) • Eduardo Marques (2.ª vez) • António de Oliveira Salazar (interino) • Eduardo Marques (2.ª vez; continuação) • Armindo Monteiro • Luís Magalhães Correia (interino) • Armindo Monteiro (continuação) • Henrique Linhares de Lima (interino) • Manuel Rodrigues (interino) • Armindo Monteiro (continuação) • Manuel Rodrigues (interino) • Armindo Monteiro (continuação) • José Ferreira Bossa • Francisco Vieira Machado • Manuel Rodrigues (interino) • Francisco Vieira Machado (continuação) • Manuel Rodrigues (interino) • Francisco Vieira Machado (continuação) • Francisco José Caeiro (interino) • Francisco Vieira Machado (continuação) • Marcelo Caetano • Américo Tomás (interino) • Marcelo Caetano (continuação) • Teófilo Duarte • Manuel Sarmento Rodrigues • Raul Ventura • Vasco Lopes Alves • Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias (interino) • Vasco Lopes Alves (continuação) • Adriano Moreira • António Augusto Peixoto Correia • Joaquim da Silva Cunha • Baltasar Rebelo de Sousa
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d
e
10.º governo da ditadura e 2.º do Estado Novo (1936–1968)
Presidência de Óscar Carmona, Craveiro Lopes e Américo Thomaz
Presidente do Conselho
António de Oliveira Salazar
Ministros
Presidência
João Lumbrales (1950–1955) •Marcelo Caetano (1955–1958) •Pedro Teotónio Pereira (1958–1961)
Estado adjunto do presidente do Conselho
José Gonçalo Correia de Oliveira (1961–1965) •António da Mota Veiga (1965–1968)
Defesa Nacional
Fernando dos Santos Costa (1950–1957) •Américo Tomás (1957) •Fernando dos Santos Costa continuação (1957–1958) •Júlio Botelho Moniz (1958–1961) •António de Oliveira Salazar (1961–1962) •Manuel Gomes de Araújo (1962–1968)
Interior
Mário Pais de Sousa (1936–1941) •João Lumbrales interino (1941) •Mário Pais de Sousa continuação (1941–1944) •Júlio Botelho Moniz (1944–1947) •Augusto Cancela de Abreu (1947–1948) •Manuel Cavaleiro de Ferreira interino (1948) •Augusto Cancela de Abreu continuação (1948–1950) •Joaquim Trigo de Negreiros (1950–1958) •José Pires Cardoso (1958) •Arnaldo Schulz (1958–1961) •Alfredo dos Santos Júnior (1961–1968) •António Gonçalves Rapazote (1968)
Justiça
Manuel Rodrigues (1936–1940) •Adriano Vaz Serra (1940–1944) •Manuel Cavaleiro de Ferreira (1944–1954) •cargo vago (1954) •João Antunes Varela (1954–1955) •Fernando Pires de Lima interino (1955) •João Antunes Varela (1955–1967) •Mário Júlio de Almeida Costa (1967–1968)
António Carneiro PachecoA, B (1936–1939) •Manuel RodriguesBinterino (1939) •António Carneiro PachecoBcontinuação (1939–1940) •Mário de FigueiredoB (1940–1944) •José Caeiro da MataB (1944–1947) •Fernando Pires de LimaB (1947–1955) •Francisco de Paula Leite PintoB (1955–1961) •Manuel Lopes de AlmeidaB (1961–1962) •Inocêncio Galvão TelesB (1962–1968) •José Hermano SaraivaB (1968)
Comércio e Indústria
Pedro Teotónio Pereira (1936–1937) •João Lumbrales (1937–1940)
Agricultura
Rafael Duque (1936–1940)
Economia
Rafael Duque (1940–1944) •Clotário Luís Supico Pinto (1944–1947) •Daniel Barbosa (1947–1948) •António Júlio de Castro Fernandes (1948–1950) •Ulisses Cortês (1950–1958) •José Ferreira Dias (1958–1962) •Luís Maria Teixeira Pinto (1962–1963) •cargo vago (1963) •Luís Maria Teixeira Pinto (1963–1965) •José Gonçalo Correia de Oliveira (1965–1968)
Comunicações
Manuel Gomes de Araújo (1947–1956) •Marcelo Caetano interino (1956) •Manuel Gomes de Araújo (1956–1958) •Carlos Ribeiro (1958–1968) •José Machado Vaz interino (1968) •José Canto Moniz (1968) •
Corporações e Previdência Social
José Soares da Fonseca (1950–1955) •Henrique Veiga de Macedo (1955–1961) •José João Gonçalves de Proença (1961–1968)
Saúde e Assistência
Henrique Martins de Carvalho (1958–1960) •cargo vago (1960) •Henrique Martins de Miranda (1960–1962) •Pedro Soares Martínez (1962–1963) •Alfredo dos Santos Júnior interino (1963) •Francisco Neto de Carvalho (1963–1968) •Joaquim de Jesus Santos (1968)
← 9.º governo (1.º do Estado Novo) (1933–1936) • 11.º governo (3.º do Estado Novo) (1968–1974) →
Dieser Artikel beschreibt die Bundesstraße 106 in Deutschland. Zur gleichnamigen Straße in Österreich siehe Mölltal Straße. Vorlage:Infobox hochrangige Straße/Wartung/DE-B Bundesstraße 106 in Deutschland Karte Basisdaten Betreiber: Deutschland Bundesrepublik Deutschland Straßenbeginn: Wismar ( 53° 54′ N , 11° 24′ O 53.900536 11.396875 ) Straßenende: Schwerin ( 53° 36′ N , 11° 24′ O 53.592785 11.404892 ) Gesamtlänge: 40,7 km Bundesland: Mecklenburg-Vorpommern Ausbauzustand: zweistreifig [1] Bundesstraße 106 in Schwerin (Umgehungsstraße) Straßenverlauf Land Mecklenburg-Vorpommern Landkreis Nordwestmecklenburg Ortsumgehung Wismar Wallensteingraben über Dorf Mecklenburg Wallensteingraben Groß Stieten Bad Kleinen OT Niendorf Bahnstrecke Lübeck–Bad Kleinen Zickhusen Lübstorf Klein Trebbow OT Kirch Stück
Die Lage des Ida-Boy-Ed-Gartens, rot markiert Der Ida-Boy-Ed-Garten Der Ida-Boy-Ed-Garten, Blick von der Wakenitzmauer durch das Tor in der Stadtmauer Der Ida-Boy-Ed-Garten ist eine Straße der Lübecker Altstadt. Inhaltsverzeichnis 1 Lage 2 Geschichte 3 Literatur 4 Weblinks Lage | Der etwa 90 Meter lange Ida-Boy-Ed-Garten befindet sich an der nördlichen Spitze der Altstadtinsel, vor dem Burgtor. Die in einem Bogen durch eine Grünanlage hangaufwärts führende Straße verbindet die Wakenitzmauer mit der Burgtorbrücke. Geschichte | Der heutige Ida-Boy-Ed-Garten wurde ursprünglich als Verlängerung der Wakenitzmauer angelegt. 1903 wurde in den erhaltenen Teil der mittelalterlichen Stadtmauer, an dem die Wakenitzmauer bei der Einmündung der Kaiserstraße begann, ein Tor mit einem großen Bogen für die Durchführung der Straße und zwei kleineren seitlichen Öffnungen für Fußgänger gebrochen, um für die neu errichteten Wohnhäuser in diesem Bereich