Hipomene





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Atalanta e Hipomene, Guido Reni, cerca de 1622–25


Nas versões de Hesíodo e Higino do mito da corrida de Atalanta, Hipomene era seu pretendente, e Esqueneu o seu pai.


Atalanta, filha de Esqueneu, era muito bela, mas rejeitava todos seus pretendentes.[1][2] Atalanta pediu a seu pai que ela permanecesse virgem.[2]


Na versão de Hesíodo, Esqueneu, seu pai, propôs a Hipomene uma corrida, e ele teria Atalanta se a vencesse.[1] Na versão de Higino, Esqueneu havia feito a mesma proposta a vários pretendentes, mas eles teriam que fugir de Atalanta, que os perseguiria armada e, se os pegasse na distância determinada, os mataria, colocando a cabeça no estádio; Atalanta já havia matado vários pretendentes quando Hipomene, filho de Megareu e Mérope, se apresentou.[2]


Afrodite entregou três maçãs douradas a Hipomene,[1][2] e instruiu-o como usá-las.[2] Hipomene usou as três maçãs na corrida para distrair Atalanta,[1][2] que voltava para pegá-las [1] (ou, na versão de Higino, ela se abaixava para pegar e ficava admirando sua beleza[2]). Hipomene, assim, venceu a corrida e escapou da morte.[1][2]


Esqueneu entregou Atalanta a Hipomene com satisfação, por causa da sua engenhosidade.[2] Hipomene, porém, se esqueceu de agradecer a Vênus; quando ele estava sacrificando a Júpiter no Monte Parnaso, inflamado de desejo por Vênus, deitou-se com Atalanta no templo, o que fez Júpiter transformar o casal humano em um casal de leões.[2]



Referências




  1. abcdef Hesíodo, Catálogo de mulheres, Fragmento 14, Atalanta


  2. abcdefghij Higino, Fabulae, CLXXXV, Atalanta





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