Silva Jardim





Disambig grey.svg Nota: Para o professor e político brasileiro, veja Antônio da Silva Jardim.














































































Município de Silva Jardim











Bandeira de Silva Jardim


Brasão de Silva Jardim


Bandeira

Brasão


Hino
Fundação

8 de maio de 1841 (177 anos)

Gentílico

silva-jardinense

Prefeito(a)
Cilene (PRB)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Silva Jardim

Localização de Silva Jardim no Rio de Janeiro


Silva Jardim está localizado em: Brasil


Silva Jardim


Localização de Silva Jardim no Brasil

22° 39' 03" S 42° 23' 31" O22° 39' 03" S 42° 23' 31" O

Unidade federativa

Rio de Janeiro

Mesorregião

Baixadas IBGE/2008 [1]

Microrregião

Bacia de São João IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes

Araruama, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Nova Friburgo e Rio Bonito
Distância até a capital
121 km
Características geográficas

Área
938,336 km² [2]

População
21 349 hab. Censo IBGE/2010[3]

Densidade
22,75 hab./km²

Altitude
35 m

Clima

Não disponível

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,731 (75º) – alto PNUD/2000 [4]

PIB

R$ 160 313,895 mil IBGE/2008[5]

PIB per capita

R$ 7 235,03 IBGE/2008[5]

Silva Jardim é um município brasileiro das Baixadas Litorâneas, no estado do Rio de Janeiro.




Índice






  • 1 História


  • 2 Geografia


  • 3 Economia


    • 3.1 Transporte




  • 4 Turismo


  • 5 Imprensa


  • 6 Registros de silva-jardinenses ilustres


  • 7 Referências


  • 8 Ligações externas





História |


Seu nome atual é uma homenagem ao jornalista e político fluminense Antônio da Silva Jardim. Anteriormente o município chamava-se Capivari, cuja fundação se deu em 1801, nas terras de D. Maria Rodrigues, viúva de Manoel da Silveira Azevedo, onde o casal havia construído uma capela em devoção à Sant'Ana. A viúva doou a capela e seu entorno, para a criação da paróquia de Nossa Senhora da Lapa de Capivari, a pedido da população local.[6] No entorno da capela formou-se o vilarejo, que posteriormente foi elevado à categoria de freguesia, e mais adiante à categoria de vila, por decreto de 1841, separando-se definitivamente do município de Cabo Frio. A condição imposta para o desmembramento, era de que alguns fazendeiros locais se responsabilizassem e construíssem uma câmara, que executava as mesmas funções atuais de uma prefeitura, bem como uma cadeia para a nova vila. O Major Joaquim Fernandes Lopes Ramos, o Alferes Luiz Gomes da Silva Leite, juntamente com alguns membros da família Pinto Coelho, executaram as construções entre os anos de 1841 e 1843, atendendo assim às exigências.[7] A partir do ano de 1943, a vila de Capivari teve seu nome modificado para Silva Jardim, denominação esta que perdura até os dias atuais.



Geografia |


Localiza-se 35 metros acima do nível do mar. Contando com uma população de 22.158 habitantes (2008),[8] faz divisa com os municípios de Casimiro de Abreu, Nova Friburgo, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu e Araruama. Ocupa uma área de 938,336 km².


Dentre as localidades mais importantes inscritas no território municipal (todas próximas à Serra do Mar), estão Quartéis ou Aldeia Velha, Bananeiras e Gaviões.


Vale destacar que uma parte do seu território encontra-se protegido pela Reserva Biológica Poço das Antas, reserva biológica federal destinada ao projeto de preservação da Mata Atlântica e do mico-leão-dourado, que fica a beira da BR 101.


Outro local de interesse ecológico é a Lagoa de Juturnaíba, situada no rio São João, e represada para prover o abastecimento de água em Cabo Frio e outras cidades da Região dos Lagos fluminense.



Economia |


Historicamente, o município experimentou uma significativa pujança econômica entre os finais do século XVIII e os finais do século XIX, quando, então, foi decretada a abolição da escravidão.


As matas nativas da região eram ricas em madeira de lei e, com a facilidade de escoamento da produção das toras pelo caudaloso rio São João, a extração da madeira passou a ser a mola mestra da economia capivarense. Na cabeceira do rio, Capivari cortava e fornecia a madeira e, na foz do rio, a vila de Barra de São João a cortava em tábuas e a preparava para envio direto ao exterior. Registra-se que todas as madeiras nobres que compõem o grandioso trabalho de talha da sacristia da basílica de São Pedro, no Vaticano, teve origem em Capivari.


Uma vez devastada a floresta, o campo estava pronto para plantação. Assim, a madeira cedeu lugar ao café e à cana-de-açúcar e o enriquecimento dos fazendeiros da região foi ainda mais relevante. No entanto, esse desenvolvimento econômico não perduraria mais do que um século. A extinção das matas, assim como a exaustão dos solos, aliados à escassez de mão de obra decorrente da abolição da escravatura, fizeram com que Capivari entrasse em colapso no final do século XIX. As hipotecas, que muitos fazendeiros tinham junto aos negociantes da Corte, foram executadas. As terras foram abandonadas pelos lavradores e, em seguida, fracionadas em propriedades menores, para revenda por parte dos executantes. Encerrou-se, assim, um dos mais notáveis ciclos econômicos da economia fluminense.


Atualmente, a base econômica está centrada no setor primário, com ênfase para a atividade pecuária. É de pouca expressão o setor terciário (comércio e serviços), embora o turismo (mais precisamente o ecoturismo) venha se mostrando uma atividade promissora, sobretudo na região da lagoa de Juturnaíba e na vila de Aldeia Velha, conhecida também pelo nome de Quartéis.



Transporte |


O serviço de transporte público de Silva Jardim Implantado em fevereiro, considerado o melhor transporte de tarifa zero do Brasil e um dos dois com estas características dentre todos os 92 municípios fluminenses e um dos seis em todo o Brasil, completou 09 meses, transportando de 15 de fevereiro até 31 de outubro mais de 419 mil passageiros.


Criado pelo Prefeito Anderson Alexandre com o intuito de ofertar um serviço de qualidade, o transporte público de tarifa zero de Silva Jardim é o único do Brasil que possui uma frota com ar-condicionado, acessibilidade e tvs dentro dos veículos.


Transportando aproximadamente mais de 1500 passageiros por dia, o serviço tem contribuído para a economia de várias famílias de Silva Jardim, que em certos casos economizam mais de R$ 200,00 com transporte público mensalmente.


O serviço possui 09 linhas que circulam no município diariamente, sendo que 49% dos passageiros são da linha de Cesário Alvim, 12% da linha de Imbaú, 10% de Caxito, 8% nas linhas Circular e Bananeiras/Aldeia, 6% na linha Pirineus/Gaviões, 5% na linha de Mato Alto, e as linhas da Lagoa de Juturnaiba e Cambucaes atendem 1% do total diário de passageiros cada uma.


A economia gerada pelo transporte público de tarifa zero tem refletido em resultados importantes como os alcançados na geração de empregos em Silva Jardim que em 2014 teve um aumento significativo na geração de empregos com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho.



Turismo |


O município apresenta grande potencial turístico natural ainda não explorado, com a Lagoa de Juturnaíba e os rios com cachoeiras – que permitem o ecoturismo e o turismo de aventura – constituindo os principais pontos de interesse.



Imprensa |


O primeiro jornal conhecido da cidade foi "O Sorriso", de 1900, ao qual outros se seguiram, como: "O Recreio", "A Pérola", "O Capivary", "O Silva-jardinense" e, por fim, o atual e ainda existente "Jornal da Cidade".



Registros de silva-jardinenses ilustres |


Dentre os nascidos em Silva Jardim está o poeta Casimiro de Abreu, nascido na Fazenda da Prata, de propriedade de sua mãe, em Correntezas,[9] a atriz Zezé Macedo, o artilheiro Jorge Pinto Mendonça, os cidadãos Saturnino Duarte Silveira e João Duarte Silveira, Gualter Caldeira do Nascimento, muito querido e conhecido, participou ativamente das atividades esportivas, sociais, politicas e de entretenimento[1][10]da cidade, tendo até mesmo um Ginásio Poliesportivo na cidade que leva seu nome em homenagem póstuma, e o próprio Antônio da Silva Jardim, cujo nome batiza o município.



Referências




  1. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 


  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 16 de fevereiro de 2016 


  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  5. ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 


  6. Sinopse Estatística de Silva Jardim, IBGE, 1945


  7. CASIMIRO DE ABREU, Bruzi,Nilo, Ed. Aurora, 1949.


  8. Erro de citação: Código <ref> inválido; não foi fornecido texto para as refs de nome IBGE_Pop_2008


  9. CASIMIRO DE ABREU, Bruzzi,Nilo, Editora Aurora, Rio de Janeiro, 1949.


  10. «Prefeitura de Silva Jardim - Esporte e Lazer». www.silvajardim.rj.gov.br. Consultado em 29 de março de 2019 



Ligações externas |



  • Página da prefeitura

  • riobom.com - guia do comercio, turismo, cultura, lazer e noticias de Silva Jardim

  • Guia, comércio e serviços de Silva Jardim

  • Classificados, Empregos & Currículos, Notícias e Guia da Cidade Silva Jardim


  • Mapa de Silva Jardim no OpenStreetMap





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