Lei da gravitação universal









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A lei da gravitação universal afirma que, se dois corpos possuem massa, ambos sofreram uma força de atração mútua proporcional às suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade.[1] Essa lei foi formulada pelo físico inglês Isaac Newton em sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, publicada em 1687, que descreve a lei da gravitação universal e as Leis de Newton — as três leis dos corpos em movimento que assentaram-se como fundamento da mecânica clássica.[2]


A gravidade é uma força fundamental de atração que age entre todos os objetos por causa de suas massas, isto é, a quantidade de matéria de que são constituídos. A gravidade mantém os objetos celestes unidos e ligados, como os gases quentes contidos pelo Sol e os planetas, confinados às suas órbitas. A gravidade da Lua causa as marés oceânicas na Terra. Por causa da gravitação, os objetos sobre a Terra são atraídos para seu centro.




Índice






  • 1 História


  • 2 Corpos de simetria esférica e a gravitação


  • 3 Formulação da Lei da Gravitação Universal


  • 4 Problema de Kepler


    • 4.1 Sistema polar de coordenadas


    • 4.2 Resolução da segunda lei de Newton




  • 5 Referências


  • 6 Ver também





História |





Sir Isaac Newton, o primeiro a formular a lei da gravitação universal


Ainda que os efeitos da gravidade sejam fáceis de notar, a busca de uma explicação para a força gravitacional tem embaraçado o homem durante séculos. O filósofo grego Aristóteles empreendeu uma das primeiras tentativas de explicar como e por que os objetos caem em direção à Terra. Entre suas conclusões, estava a ideia de que os objetos pesados caem mais rápido que os leves. Embora alguns tenham se oposto a essa concepção, ela foi comumente aceita até o fim do século XVII, quando as descobertas do cientista italiano Galileu Galilei ganharam aceitação. De acordo com Galileu, todos os objetos caíam com a mesma aceleração, a menos que a resistência do ar ou alguma outra força os freasse.


Os antigos astrônomos gregos estudaram os movimentos dos planetas e da Lua. Entretanto, o paradigma aceito hoje foi determinado por Isaac Newton, físico e matemático inglês, baseado em estudos e descobertas feitas pelos físicos que até então trilhavam o caminho da gravitação. Como Newton mesmo disse, ele chegou a suas conclusões porque estava "apoiado em ombros de gigantes". No início do século XVII, Newton baseou sua explicação em cuidadosas observações dos movimentos planetários, feitas por Tycho Brahe e por Johannes Kepler. Newton estudou o mecanismo que fazia com que a Lua girasse em torno da Terra. Estudando os princípios elaborados por Galileu Galilei e por Johannes Kepler, conseguiu elaborar uma teoria que dizia que todos os corpos que possuíam massa sofreriam atração entre si.


A partir das leis de Kepler, Newton mostrou que tipos de forças devem ser necessárias para manter os planetas em suas órbitas. Ele calculou como a força deveria ser na superfície da Terra. Essa força provou ser a mesma que da à massa sua aceleração.


Diz uma lenda que, quando tinha 23 anos, Newton viu uma maçã cair de uma árvore e compreendeu que a mesma força que a fazia cair mantinha a Lua em sua órbita em torno da Terra.



Corpos de simetria esférica e a gravitação |


As partículas dos corpos que possuem uma distribuição de massa simetricamente esférica, como estrelas, luas e planetas, tendem a se aproximar do centro de massa. Assim, um acumulado de poeira cósmica ao aglutinar-se, as partículas começam a se aproximar de forma uniforme, pois quanto mais acumuladas, mais força têm para comprimi-las. Por isso os corpos geralmente assumem uma forma esférica, visto que, quando sua massa é pequena esse efeito é bastante baixo e os corpos podem ter alterações em seus formatos.[3]



Formulação da Lei da Gravitação Universal |




Dois corpos puntiformes m1 e m2 atraem-se exercendo entre si forças de mesma intensidade F1 e F2, proporcionais ao produto das duas massas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância (r) entre elas. G é a constante gravitacional.


A lei da gravitação universal diz que duas partículas quaisquer do Universo se atraem gravitacionalmente por meio de uma força que é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.


Se os corpos não são de partículas ou não podem ser considerados como pontos materiais, a distância estabelecida entre elas deve ser medida em relação ao centro de massa delas, ou seja pontos onde pode-se supor que está concentrada toda a massa do corpo ou o sistema de corpos.



F→1=−F→2=||F→||r→r→=Gm1m2r2r→r→=Gm1m2r3r→{displaystyle {vec {F}}_{1}=-{vec {F}}_{2}=||{vec {F}}||{frac {vec {r}}{|{vec {r}}|}}=G{frac {m_{1}m_{2}}{r^{2}}}{frac {vec {r}}{|{vec {r}}|}}=G{frac {m_{1}m_{2}}{r^{3}}}{vec {r}}}

{displaystyle {vec {F}}_{1}=-{vec {F}}_{2}=||{vec {F}}||{frac {vec {r}}{|{vec {r}}|}}=G{frac {m_{1}m_{2}}{r^{2}}}{frac {vec {r}}{|{vec {r}}|}}=G{frac {m_{1}m_{2}}{r^{3}}}{vec {r}}}

onde




F1 (F2) é a força, sentida pelo corpo 1 (2) devido ao corpo 2 (1), medida em newtons;


G=6,67×10−11Nm2/kg2{displaystyle G=6,67times 10^{-11}{text{Nm}}^{2}/{text{kg}}^{2}}G=6,67times 10^{{-11}}{text{Nm}}^{2}/{text{kg}}^{2} é constante gravitacional universal, que determina a intensidade da força,


m 1 e m2 são as massas dos corpos que se atraem entre si, medidas em quilogramas; e


r é a distância entre os dois corpos, medida em metros;


r^{displaystyle {hat {r}}}{hat  r} o versor do vetor que liga o corpo 1 ao corpo 2.


A constante gravitacional universal foi medida anos mais tarde por Henry Cavendish.
A descoberta da lei da gravitação universal se deu em 1685 como resultado de uma série de estudos e trabalhos iniciados muito antes.


O estabelecimento de uma lei de gravitação, que unifica todos os fenômenos terrestres e celestes de atração entre os corpos, teve enorme importância para a evolução da ciência moderna.



Problema de Kepler |


O problema de Kepler é um caso especial do problema dos dois corpos, em que os dois corpos interagem por uma força central que varia proporcionalmente ao inverso do quadrado da distância.[carece de fontes?] Esse problema resume-se a usar a segunda lei de Newton para escrever as equações de movimento do sistema, descobrindo sua trajetória no espaço. Isto é:


F→=−GMmr2r^{displaystyle {vec {F}}=-{frac {GMm}{r^{2}}}{hat {r}}}{displaystyle {vec {F}}=-{frac {GMm}{r^{2}}}{hat {r}}}


Sistema polar de coordenadas |


Um sistema de coordenadas adequado para resolver o problema é o sistema de coordenadas polares, de coordenadas r{displaystyle r}r e θ{displaystyle theta }theta, que se relacionam com as coordenadas cartesianas x{displaystyle x}x e y{displaystyle y}y da seguinte maneira:[4]


x=rcos⁡θ{displaystyle x=rcos theta }{displaystyle x=rcos theta }

y=rsin⁡θ{displaystyle y=rsin theta }{displaystyle y=rsin theta }

Para resolver o problema, é necessário saber como a aceleração a→{displaystyle {vec {a}}}vec{a} é escrita em coordenadas polares, isto é, como combinação linear dos versores r^{displaystyle {hat {r}}}{hat  {r}} e θ^{displaystyle {hat {theta }}}{displaystyle {hat {theta }}}. Como a→=d2r→dt2=r→¨{displaystyle {vec {a}}={frac {d^{2}{vec {r}}}{dt^{2}}}={ddot {vec {r}}}}{displaystyle {vec {a}}={frac {d^{2}{vec {r}}}{dt^{2}}}={ddot {vec {r}}}}, basta derivar duas vezes o vetor posição r→{displaystyle {vec {r}}}vec{r} em relação ao tempo para encontrar a aceleração. Em coordenadas polares:


r→=rr^{displaystyle {vec {r}}=r{hat {r}}}{displaystyle {vec {r}}=r{hat {r}}}

Derivando a expressão, pela regra do produto:


r→˙=r˙r^+rr^˙{displaystyle {dot {vec {r}}}={dot {r}}{hat {r}}+r{dot {hat {r}}}}{displaystyle {dot {vec {r}}}={dot {r}}{hat {r}}+r{dot {hat {r}}}}

Para encontrar r^˙{displaystyle {dot {hat {r}}}}{displaystyle {dot {hat {r}}}} é necessário recorrer às seguintes relações:


r^=(cos⁡θ)x^+(sin⁡θ)y^{displaystyle {hat {r}}=(cos theta ){hat {x}}+(sin theta ){hat {y}}}{displaystyle {hat {r}}=(cos theta ){hat {x}}+(sin theta ){hat {y}}}

θ^=(−sin⁡θ)x^+(cos⁡θ)y^{displaystyle {hat {theta }}=(-sin theta ){hat {x}}+(cos theta ){hat {y}}}{displaystyle {hat {theta }}=(-sin theta ){hat {x}}+(cos theta ){hat {y}}}

Daí se conclui que r^˙˙θ^{displaystyle {dot {hat {r}}}={dot {theta }}{hat {theta }}}{displaystyle {dot {hat {r}}}={dot {theta }}{hat {theta }}} e, portanto:[5]


r→˙=r˙r^+rθ˙θ^{displaystyle {dot {vec {r}}}={dot {r}}{hat {r}}+r{dot {theta }}{hat {theta }}}{displaystyle {dot {vec {r}}}={dot {r}}{hat {r}}+r{dot {theta }}{hat {theta }}}

Derivando mais uma vez e usando a relação θ^˙=−θ˙r^{displaystyle {dot {hat {theta }}}=-{dot {theta }}{hat {r}}}{displaystyle {dot {hat {theta }}}=-{dot {theta }}{hat {r}}}:[5]


r→¨=(r¨˙2)r^+(rθ¨+2r˙θ˙^{displaystyle {ddot {vec {r}}}=({ddot {r}}-r{dot {theta }}^{2}){hat {r}}+(r{ddot {theta }}+2{dot {r}}{dot {theta }}){hat {theta }}}{displaystyle {ddot {vec {r}}}=({ddot {r}}-r{dot {theta }}^{2}){hat {r}}+(r{ddot {theta }}+2{dot {r}}{dot {theta }}){hat {theta }}}


Resolução da segunda lei de Newton |


Pela segunda lei de Newton:


F→=ma→=−GMmr2r^{displaystyle {vec {F}}=m{vec {a}}=-{frac {GMm}{r^{2}}}{hat {r}}}{displaystyle {vec {F}}=m{vec {a}}=-{frac {GMm}{r^{2}}}{hat {r}}}

Cancelando a massa m{displaystyle m}m de ambos os lados da equação e escrevendo a→=r→¨{displaystyle {vec {a}}={ddot {vec {r}}}}{displaystyle {vec {a}}={ddot {vec {r}}}} em coordenadas polares, obtém-se a seguinte equação vetorial:


(r¨˙2)r^+(rθ¨+2r˙θ˙^=(−GMr2)r^{displaystyle ({ddot {r}}-r{dot {theta }}^{2}){hat {r}}+(r{ddot {theta }}+2{dot {r}}{dot {theta }}){hat {theta }}=left(-{frac {GM}{r^{2}}}right){hat {r}}}{displaystyle ({ddot {r}}-r{dot {theta }}^{2}){hat {r}}+(r{ddot {theta }}+2{dot {r}}{dot {theta }}){hat {theta }}=left(-{frac {GM}{r^{2}}}right){hat {r}}}

Originando duas equações escalares de movimento:[6]




˙2=−GMr2{displaystyle {ddot {r}}-r{dot {theta }}^{2}=-{frac {GM}{r^{2}}}}{displaystyle {ddot {r}}-r{dot {theta }}^{2}=-{frac {GM}{r^{2}}}} (1){displaystyle (1)}(1)


¨+2r˙θ˙=0{displaystyle r{ddot {theta }}+2{dot {r}}{dot {theta }}=0}{displaystyle r{ddot {theta }}+2{dot {r}}{dot {theta }}=0} (2){displaystyle (2)}(2)


Multiplicando (2){displaystyle (2)}(2) por mr{displaystyle mr}{displaystyle mr}, percebe-se que há conservação do momento angular L{displaystyle L}L:[6]



mr2θ¨+2mrr˙θ˙=ddt(mr2θ˙)=dLdt=0{displaystyle mr^{2}{ddot {theta }}+2mr{dot {r}}{dot {theta }}={frac {d}{dt}}(mr^{2}{dot {theta }})={frac {dL}{dt}}=0}{displaystyle mr^{2}{ddot {theta }}+2mr{dot {r}}{dot {theta }}={frac {d}{dt}}(mr^{2}{dot {theta }})={frac {dL}{dt}}=0}

L=mr2θ˙{displaystyle L=mr^{2}{dot {theta }}}{displaystyle L=mr^{2}{dot {theta }}}


Eliminando θ˙{displaystyle {dot {theta }}}{displaystyle {dot {theta }}} em (1){displaystyle (1)}(1) através de (2){displaystyle (2)}(2) pela relação θ˙=dθdt=Lmr2{displaystyle {dot {theta }}={frac {dtheta }{dt}}={frac {L}{mr^{2}}}}{displaystyle {dot {theta }}={frac {dtheta }{dt}}={frac {L}{mr^{2}}}}, obtém-se:


L2m2r3=−GMr2{displaystyle {ddot {r}}-{frac {L^{2}}{m^{2}r^{3}}}=-{frac {GM}{r^{2}}}}{displaystyle {ddot {r}}-{frac {L^{2}}{m^{2}r^{3}}}=-{frac {GM}{r^{2}}}}

Tal equação diferencial de r{displaystyle r}r em função de t{displaystyle t}t pode ser modificada de modo que r{displaystyle r}r seja uma função de θ{displaystyle theta }theta modificando a segunda derivada temporal através da regra da cadeia:


=d2rdt2=ddt(drdt)=dθdtddθ(dθdtdrdθ)=Lmr2ddθ(Lmr2drdθ)=Lmr2[drdθddr(Lmr2)drdθ+(Lmr2d2rdθ2)]{displaystyle {ddot {r}}={frac {d^{2}r}{dt^{2}}}={frac {d}{dt}}left({frac {dr}{dt}}right)={frac {dtheta }{dt}}{frac {d}{dtheta }}left({frac {dtheta }{dt}}{frac {dr}{dtheta }}right)={frac {L}{mr^{2}}}{frac {d}{dtheta }}left({frac {L}{mr^{2}}}{frac {dr}{dtheta }}right)={frac {L}{mr^{2}}}left[{frac {dr}{dtheta }}{frac {d}{dr}}left({frac {L}{mr^{2}}}right){frac {dr}{dtheta }}+left({frac {L}{mr^{2}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}right)right]}{displaystyle {ddot {r}}={frac {d^{2}r}{dt^{2}}}={frac {d}{dt}}left({frac {dr}{dt}}right)={frac {dtheta }{dt}}{frac {d}{dtheta }}left({frac {dtheta }{dt}}{frac {dr}{dtheta }}right)={frac {L}{mr^{2}}}{frac {d}{dtheta }}left({frac {L}{mr^{2}}}{frac {dr}{dtheta }}right)={frac {L}{mr^{2}}}left[{frac {dr}{dtheta }}{frac {d}{dr}}left({frac {L}{mr^{2}}}right){frac {dr}{dtheta }}+left({frac {L}{mr^{2}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}right)right]}

=L2m2r4d2rdθ2−2L2m2r5(drdθ)2{displaystyle {ddot {r}}={frac {L^{2}}{m^{2}r^{4}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}-{frac {{2}L^{2}}{m^{2}r^{5}}}left({frac {dr}{dtheta }}right)^{2}}{displaystyle {ddot {r}}={frac {L^{2}}{m^{2}r^{4}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}-{frac {{2}L^{2}}{m^{2}r^{5}}}left({frac {dr}{dtheta }}right)^{2}}

Resulta, então a seguinte equação para a função r(θ){displaystyle r(theta )}{displaystyle r(theta )}:



L2m2r4d2rdθ2−2L2m2r5(drdθ)2−L2m2r3=−GMr2{displaystyle {frac {L^{2}}{m^{2}r^{4}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}-{frac {{2}L^{2}}{m^{2}r^{5}}}left({frac {dr}{dtheta }}right)^{2}-{frac {L^{2}}{m^{2}r^{3}}}=-{frac {GM}{r^{2}}}}{displaystyle {frac {L^{2}}{m^{2}r^{4}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}-{frac {{2}L^{2}}{m^{2}r^{5}}}left({frac {dr}{dtheta }}right)^{2}-{frac {L^{2}}{m^{2}r^{3}}}=-{frac {GM}{r^{2}}}} (3){displaystyle (3)}(3)

Para resolver (3){displaystyle (3)}(3), define-se a função u(θ)≡1r(θ){displaystyle u(theta )equiv {frac {1}{r(theta )}}}{displaystyle u(theta )equiv {frac {1}{r(theta )}}} e, consequentemente, suas derivadas em relação a θ{displaystyle theta }theta:[6]


dudθ=−1r2drdθ{displaystyle {frac {du}{dtheta }}={frac {-1}{r^{2}}}{frac {dr}{dtheta }}}{displaystyle {frac {du}{dtheta }}={frac {-1}{r^{2}}}{frac {dr}{dtheta }}}

d2udθ2=2r3(drdθ)2−1r2d2rdθ2{displaystyle {frac {d^{2}u}{dtheta ^{2}}}={frac {2}{r^{3}}}left({frac {dr}{dtheta }}right)^{2}-{frac {1}{r^{2}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}}{displaystyle {frac {d^{2}u}{dtheta ^{2}}}={frac {2}{r^{3}}}left({frac {dr}{dtheta }}right)^{2}-{frac {1}{r^{2}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}}

Substituindo essas novas relações em (3){displaystyle (3)}(3):


L2m2r2[2r3(drdθ)2−1r2d2rdθ2+1r]=−GMr2{displaystyle -{frac {L^{2}}{m^{2}r^{2}}}left[{frac {2}{r^{3}}}left({frac {dr}{dtheta }}right)^{2}-{frac {1}{r^{2}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}+{frac {1}{r}}right]=-{frac {GM}{r^{2}}}}{displaystyle -{frac {L^{2}}{m^{2}r^{2}}}left[{frac {2}{r^{3}}}left({frac {dr}{dtheta }}right)^{2}-{frac {1}{r^{2}}}{frac {d^{2}r}{dtheta ^{2}}}+{frac {1}{r}}right]=-{frac {GM}{r^{2}}}}

L2m2r2(d2udθ2+u)=−GMr2{displaystyle -{frac {L^{2}}{m^{2}r^{2}}}left({frac {d^{2}u}{dtheta ^{2}}}+uright)=-{frac {GM}{r^{2}}}}{displaystyle -{frac {L^{2}}{m^{2}r^{2}}}left({frac {d^{2}u}{dtheta ^{2}}}+uright)=-{frac {GM}{r^{2}}}}

Resultando, finalmente, na equação do oscilador harmônico:


d2udθ2+u=GMm2L2{displaystyle {frac {d^{2}u}{dtheta ^{2}}}+u={frac {GMm^{2}}{L^{2}}}}{displaystyle {frac {d^{2}u}{dtheta ^{2}}}+u={frac {GMm^{2}}{L^{2}}}}

Cuja solução geral pode ser escrita como:[6]


u(θ)=GMm2L2+Acos⁡δ){displaystyle u(theta )={frac {GMm^{2}}{L^{2}}}+Acos left(theta -delta right)}{displaystyle u(theta )={frac {GMm^{2}}{L^{2}}}+Acos left(theta -delta right)}

Em que A{displaystyle A}A e δ{displaystyle delta }delta são constantes arbitrárias. É conveniente escrever A=GMm2L2ϵ{displaystyle A={frac {GMm^{2}}{L^{2}}}epsilon }{displaystyle A={frac {GMm^{2}}{L^{2}}}epsilon }, em que ϵ{displaystyle epsilon }epsilon é a nova constante, denominada excentricidade. Assim, r(θ){displaystyle r(theta )}{displaystyle r(theta )} resulta ser:[6]


r(θ)=L2GMm211+ϵcos⁡δ){displaystyle r(theta )={frac {L^{2}}{GMm^{2}}}{frac {1}{1+epsilon cos left(theta -delta right)}}}{displaystyle r(theta )={frac {L^{2}}{GMm^{2}}}{frac {1}{1+epsilon cos left(theta -delta right)}}}


Referências




  1. «Gravitação Universal». Só Física 


  2. Silva, Lucas Henrique dos Santos. «Lei da Gravitação Universal». InfoEscola 


  3. Young, Hugh, Freedman, Roger A (2008). Física II: Termodinâmica e Ondas. São Paulo: Pearson. p. 2. ISBN 978-85-88639-33-1 


  4. Nascimento, Mauri C. «Coordenadas Polares» (PDF) 


  5. ab Martins, Jorge Sá. «Os vetores velocidade e aceleração em coordenadas polares bidimensionais». Youtube 


  6. abcde «Deriving Kepler's Laws». Brilliant 



Ver também |




  • Isaac Newton

  • Leis de Newton

  • Johannes Kepler

  • Leis de Kepler

  • Tycho Brahe

  • Galileu Galilei

  • Gravidade
















































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