Jihad











Text document with red question mark.svg

Este artigo ou secção contém fontes no fim do texto, mas que não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde novembro de 2013)
Por favor, melhore este artigo inserindo fontes no corpo do texto quando necessário.







Wiki letter w.svg


Por favor, melhore este artigo ou secção, expandindo-o. Mais informações podem ser encontradas nos artigos correspondentes noutras línguas e também na página de discussão.



Disambig grey.svg Nota: "Jiadistas" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Mujahidin.



Bandeira da Jihad


Jiade[1][2] ou Jihad[3][4] (em árabe: جهاد‎; transl.:  jihād) é um conceito essencial da religião islâmica e significa "empenho", "esforço" ou "luta" - o significado exacto dependerá do contexto.[5][6][7][8] Pode ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita. Aquele que segue a Jihad é conhecido como mujahid.


Há duas formas de atualmente de entender a Jihad, a " Maior" e a "Menor", mas só uma está presente no Alcorão, a " Jihad Maior". Porém, diz-nos Ahmed Al-Dawoody que a palavra jihad surge frequentemente no Alcorão com ou sem conotações militaresː dezessete derivados de jihad ocorrem  quarenta e uma vezes em onze textos de Meca e trinta de Medina, com os seguintes cinco significados: esforço por causa da crença religiosa (21), guerra (12), pais não-muçulmanos exercendo pressão, ou seja, jihad, para fazer seus filhos abandonar o Islã (2), juramentos solenes (5) e força física (1). [9]


A "Jihad Maior", é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a "Jihad Menor", é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a teoria do Islã a outras pessoas.


Esta divisão só surge, porém, no século XI num livro de al-Khatib al-Baghdadi que transmite aquele referido dito de Maomé. Ou seja: antes deste período apenas havia uma jihad e essa, de acordo com os textos fundacionais do Islão, era a "Jihad Menor" como se pode ver na surah 4:95 do Alcorão. Com efeito, nenhuma das quatro escolas de jurisprudência sunitas, nem a tradição xiita, se referem à "Jihad Maior". Mas não só: nenhuma das seis maiores colecções de hadith (Sahih Bukhari; Sahih Muslim; Dawud; al-Sughra; Tirmidhi e Ibn Majah), que a seguir ao Corão são os textos mais importantes para a formação identitária e teológica do Islão, se referem, nas 200 vezes que se reportam a jihad, à "Jihad Maior", mas apenas à jihad de luta exterior e conquista. Ou seja: dizer que a verdadeira jihad é uma luta interior é, não só, uma posição herética face àquelas escolas ortodoxas de jurisprudência, mas ir contra as próprias palavras do profeta muçulmano Maomé que, por exemplo, disse:



  1. «Está escrito que Amr bin Abasah disse: “fui ter com Maomé e perguntei: ‘Oh mensageiro de Alá, qual é a melhor jihad? Maomé disse: ‘A de um homem cujo sangue é derramado e o seu cavalo é ferido’”» (Sunan Ibn Majah 2794)

  2. «Está escrito segundo a autoridade de Abu Huraira que Maomé disse: ‘Aquele que morreu mas não lutou no caminho de Alá nem expressou alguma determinação por lutar, morreu como morrem os hipócritas» (Sahih Muslim 2:4696)




Índice






  • 1 Bandeiras


  • 2 Ver também


  • 3 Referências


  • 4 Bibliografia





Bandeiras |


A Jihad carrega consigo suas bandeiras com a escrita da Shahadah o primeiro dos cinco pilares do Islã, defendendo que não há deuses senão Alá.


São duas as bandeiras da Jihad, a mais comum Al-Raya, também escrita como Ar-Rayah e comumente chamada de Bandeira da Jihad é a mais usada por grupos jihadistas modernos, a bandeira branca, Al-Liwa não muito é referenciada pois essa refere-se ao Califado e não exatamente ao ato ou grupos em prol da Jihad.



Ver também |



  • Jihad Butleriana

  • Jihad Watch



Referências




  1. Alves, Adalberto (2013), «jiade», Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa, ISBN 9789722721790, Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Instituto Camões, p. 578, consultado em 31 de maio de 2014 


  2. Correia, Paulo (Primavera de 2015). «Designações de entidades ligadas à Alcaida» (PDF). a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809 


  3. «Dicionário Priberam (de Portugal)» 


  4. «Dicionário Aulete (do Brasil)» 


  5. «Jihad». Oxford Islamic Studies OnLine. Data não indicada  Verifique data em: |data= (ajuda)


  6. «Jihad». Priberam Dictionário 


  7. «Jihad». Dicio - Dictinário OnLine de Português 


  8. «Jihad». Cambridge Dictionary 


  9. Al-Dawoody, Ahmed (2011). The Islamic Law of War: Justifications and Regulations. [S.l.]: Palgrave Macmillan. 56 páginas. Dezessete derivados de jihad ocorrem quarenta e uma vezes em onze textos de Meca e trinta de Medina, com os seguintes cinco significados: esforço por causa da crença religiosa (21), guerra (12), pais não-muçulmanos exercendo pressão, ou seja, jihad, para fazer seus filhos abandonar o Islã (2), juramentos solenes (5) e força física (1). 



Bibliografia |



  • KHADDURI, Majid. War and peace in the law of Islam. Baltimore: Johns Hopkins University, 1958.

  • MORABIA, Alfred. Le gihad dans l’Islam médiéval. Paris: Albin Michel, 1993.

  • MELIS, Nicola. Trattato sulla guerra. "Il Kitab al-gihad di Molla Hüsrev". Cagliari: Aipsa, 2002.

  • MELIS, Nicola. Il concetto di ğihād, in P. Manduchi (a cura di), Dalla penna al mouse: Gli strumenti di diffusione del concetto di gihad. Milão: Franco Angeli, 2006, pp. 23–54.

  • MELIS, Nicola. A Hanafi treatise on rebellion and ğihād in the Ottoman age (XVII c.), in Eurasian Studies, Istituto per l’Oriente/Newnham College, Roma-Cambridge, Volume II; Number 2 (dezembro 2003), pp. 215–226.

  • PETERS, Rudolph. Islam and colonialism: The doctrine of Jihad in modern history. "Religion and Society", Mouton, Haia, 1979.



  • Portal do Islão







Popular posts from this blog

Bundesstraße 106

Verónica Boquete

Ida-Boy-Ed-Garten