Alessandro Nannini


































































Alessandro Nannini
Informações pessoais

Nome completo
Alessandro Nannini

Nacionalidade

Italiano

Nascimento

7 de julho de 1959 (59 anos)
Siena, Toscana
Registros na Fórmula 1

Temporadas

1986–1990

GPs disputados
78 (76 largadas)

Títulos
0 (6º em 1989)

Vitórias
1

Pódios
9

Pontos
65

Pole positions
0

Primeiro GP

GP do Brasil de 1986

Último GP

GP da Espanha de 1990
Registros nas 24 Horas de Le Mans

Edições
1983–1985

Equipes
1 (Martini Racing)

Alessandro Nannini (Siena, 7 de julho de 1959) é um ex-automobilista italiano[1]. Disputou o Campeonato Mundial de Fórmula 1 entre os anos de 1986 e 1990, participando de 78 Grandes Prêmios, obtendo uma vitória, 2 voltas mais rápidas e 65 pontos, representando as equipes Minardi e Benetton. Ele, que também disputou 3 edições das 24 Horas de Le Mans, é também o irmão mais novo da cantora de rock Gianna Nannini.




Índice






  • 1 Carreira


    • 1.1 Chegada à Fórmula 1


    • 1.2 Benetton


    • 1.3 Desempenho


    • 1.4 O acidente de helicóptero


    • 1.5 Retomada da carreira


    • 1.6 Final da carreira


    • 1.7 Tentativa de volta às pistas


    • 1.8 Todos os resultados de Alessandro Nannini na Fórmula 1




  • 2 Referências





Carreira |


Nannini iniciou a carreira no motocross, passando para provas de rali, ainda no final dos anos 70. Em 1981 venceu o campeonato italiano de Fórmula Itália. Em 1982 ingressou a Fórmula 2 pela equipe Minardi, num relacionamento que o levaria à Fórmula 1 quatro anos depois. Ainda em 82 disputou corridas com carros esporte, vencendo algumas provas - liderou boa parte das 24 Horas de Le Mans formando dupla com Martin Wollek.



Chegada à Fórmula 1 |


Quando a Minardi iniciou seu projeto para a Fórmula 1, Nannini foi rapidamente contratado para fazer dupla com o compatriota Andrea de Cesaris, um piloto reconhecidamente rápido e experiente, em 1986. Apesar do equipamento frágil (Nannini só completou uma prova em seu ano de estreia), o piloto mostrou-se tão competente quanto seu companheiro de equipe, ao menos nas sessões de classificação. Alessandro permaneceu na equipe em 1987, e apesar das frequentes quebras, foi capaz de posicionar seu carro no pelotão intermediário do grid em quase todas as corridas. Anteriormente, sua primeira experiência na F-1 foi como test-driver da equipe Toleman, em 1985.



Benetton |




Nannini conduz o carro da Benetton Formula no GP do Canadá de 1988.


Seu desempenho chamou a atenção da equipe Benetton, embalada por 2 anos de grande sucesso e pronta para figurar entre as principais equipes. Durante o campeonato de 1988, Nannini subiu ao pódio por duas vezes. Em 1989, um acidente com seu compatriota e companheiro de equipe Emanuele Pirro no GP da Alemanha o colocou como o principal piloto da escuderia. Nannini obteve resultados expressivos, mas seu grande momento foi no Japão. Enquanto detinha a 3ª posição, os líderes Ayrton Senna e Alain Prost envolveram-se em um acidente, deixando a liderança para o italiano. Senna ainda voltaria à pista e recuperaria a liderança, mas seria desclassificado por cortar a chicane, dando assim a primeira (e única) vitória da carreira do italiano na Fórmula 1. Terminou a temporada em sexto lugar, com 32 pontos[2].



Desempenho |


Em 1990, Nannini tinha tudo para realizar um grande campeonato com a contratação do tricampeão Nelson Piquet como companheiro de equipe. Com o veterano piloto brasileiro, Nannini vinha se aperfeiçoando no desenvolvimento do carro. Naquele ano, o italiano obteve resultados regulares, incluindo três pódios: 2º na Alemanha e 3º em San Marino e na Espanha.



O acidente de helicóptero |


Porém, pouco depois do GP espanhol, sofreu um acidente de helicóptero que encerrou sua carreira na Fórmula 1 - Nannini, embora possuísse brevê, preferia não pilotá-lo. Quando já pousava na chácara dos pais do piloto, o helicóptero bateu violentamente no solo, jogando Nannini, 2 amigos e o condutor da aeronave. Ao cair sobre um dos rotores, o braço direito de Alessandro foi decepado[3]. Ele teve o restante do braço amarrado com um torniquete improvisado por seu pai, e foi levado a um hospital em Florença, onde passou por 10 horas de operação para reimplantar o braço.


Mesmo que o piloto recuperasse os movimentos, era praticamente improvável que Nannini voltasse a correr em alto nível. Ele ainda passou por duas cirurgias para recuperar a movimentação e várias sessões de fisioterapia, que renderam uma recuperação bem-sucedida a Nannini, substituído pelo brasileiro Roberto Pupo Moreno por sugestão de Piquet, que ao vencer o GP do Japão e tendo Moreno em segundo lugar, deu-se a primeira "dobradinha" brasileira na mesma equipe e a última até a temporada de 2007.



Retomada da carreira |


Nannini voltou às pistas em 1992, pilotando um Alfa Romeo no Campeonato Italiano de Superturismo, vencendo três provas. No mesmo ano, ele conseguiu realizar o sonho de pilotar um carro da Ferrari em Fiorano, guiando uma F92 adaptada. Antes do acidente, chegou a ser cogitado para substituir Nigel Mansell em 1991[2], mas recusou a proposta.


Em 1993 ingressou no DTM (o Campeonato Alemão de Turismo, então a categoria máxima das corridas de turismo). O estilo de pilotagem exigia demais do braço danificado do italiano, e um sistema de câmbio semiautomático foi criado para seu carro. No ano seguinte, venceu 4 provas. Em 1995 o Campeonato Internacional de Turismo substituiu o DTM em importância, e Nannini continuou correndo para a Alfa Romeo. Em 1996, aos 37 anos, venceu sete provas, terminando o campeonato em terceiro. O italiano ainda foi agraciado pela Benetton, sua ex-equipe, que deu a chance de andar num B196 em Estoril[4].



Final da carreira |


Em 1997, com o fim do I.T.C., Nannini mudou-se para o Campeonato Mundial de Grand Turismo, correndo pela Mercedes, e no mesmo ano ano venceu sua última prova como piloto profissional no mesmo circuito de Suzuka, onde vencera sua única prova na Fórmula 1. Em 1998, aos 39 anos, anunciou sua aposentadoria e abriu uma rede de cafeterias com seu nome.



Tentativa de volta às pistas |


Em janeiro, Nannini tentou retornar ao automobilismo quando foi confirmado como piloto da Grand Prix Masters, junto de seu substituto na Benetton, o brasileiro Roberto Moreno - no entanto, a categoria encerrou as atividades e ele abandonou novamente a carreira.



Todos os resultados de Alessandro Nannini na Fórmula 1 |


(legenda) (Corridas em itálico indica volta mais rápida)
































































































































































































Ano
Equipe
Chassis
Motor
Pneus
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16

Pontos
Posição

1990

Benetton Formula Ltd

Benetton B189B

Ford HB V8

G

EUA
11º

BRA
10º















21



Benetton B190



SMR


MON
Ret

CAN
Ret

MEX


FRA
16º

GBR
Ret

ALE


HUN
Ret

BEL


ITA


POR


ESP




1989

Benetton Formula Ltd

Benetton B188

Ford Cosworth DFR V8

G

BRA


SMR


MON


MEX


EUA
Ret

CAN
DSQ











32



Benetton B189

Ford HB V8







FRA
Ret

GBR


ALE
Ret

HUN
Ret

BEL


ITA
Ret

POR


ESP
Ret

JAP


AUS


1988

Benetton Formula Ltd

Benetton B188

Ford Cosworth DFR V8

G

BRA
Ret

SMR


MON
Ret

MEX


CAN
Ret

EUA
Ret

FRA


GBR


ALE
18º

HUN
Ret

BEL
DSQ

ITA


POR
Ret

ESP


JAP


AUS
Ret

12

10º

1987

Minardi Team

Minardi M187

Motori Moderni 615-90
V6 Turbo

G

BRA
Ret

SMR
Ret

BEL
Ret

MON
Ret

EUA
Ret

FRA
Ret

GBR
Ret

ALE
Ret

HUN
11º

AUT
Ret

ITA
16º

POR
11º

ESP
DNS

MEX
Ret

JAP
Ret

AUS
Ret

0

NC
(26º)


1986

Minardi Team

Minardi M185B

Motori Moderni 615-90
V6 Turbo

P

BRA
Ret

ESP
DNS

SMR
Ret

MON
NQ

BEL
Ret

CAN
Ret

EUA
Ret

FRA
Ret

GBR
Ret

ALE
Ret

HUN
Ret

AUT
Ret

ITA
Ret

POR
Ret

MEX
14º

AUS
Ret

0

NC
(29º)



Referências




  1. Peacock, Anthony (9 March 2016). «Former F1 driver Alessandro Nannini did not let tragic helicopter crash ruin his life». Autoweek. Consultado em 29 de dezembro de 2016  Verifique data em: |data= (ajuda)


  2. ab Peacock, Anthony (Dezembro de 2015). «La Dolce Vida». F1 Racing: 72 


  3. «SPORTS PEOPLE: AUTO RACING; Chance for Comeback». The New York Times. Associated Press. 22 de dezembro de 1990. Consultado em 8 de janeiro de 2008 


  4. «Sandro's Benetton test». Grandprix.com. 25 de novembro de 1996. Consultado em 16 de novembro de 2014 




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