Museu de Évora









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Coordenadas: 38° 34' 19" N 7° 54' 25" O































Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo


Inauguração

1840 (179 anos)
Diretor
António Miguel Alegria[1]

Website

http://www.museudevora.pt
Geografia
País

Portugal Portugal
Cidade

Évora
Localidade
Palácio Amaral, Largo Conde de Vila Flor

O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, vulgarmente conhecido por Museu de Évora, é um museu nacional[2][3] situado em Évora, Portugal. Ocupa o antigo Palácio Episcopal, junto da Sé Catedral de Évora, em pleno centro histórico.




Índice






  • 1 História


  • 2 Núcleos expositivos


  • 3 Referências


  • 4 Ligações externas





História |


As origens do museu remontam a 1804, quando o arcebispo de Évora Frei Manuel do Cenáculo, coleccionador ecléctico, criou a Biblioteca Pública de Évora,[4] onde também abrigou uma colecção de arte. Oficialmente, porém, o Museu de Évora foi criado em 1915, já após a implantação da república, acabando por ser instalado no antigo palácio dos bispos, onde actualmente se mantém.


A colecção do museu, contabilizada em cerca de 20 000 objectos, inclui peças de arqueologia, artes plásticas e decorativas (pintura, escultura, desenho, ourivesaria, cerâmica, mobiliário e têxteis), bem como uma colecção de ciências naturais (descritas nos antigos gabinetes de curiosidade sob o termo "naturália)." Tanto pela quantidade como pela qualidade de muitas das peças do seu espólio, o Museu de Évora, pode ser considerado um dos mais importantes de Portugal.





Políptico da Sé de Évora, Museu de Évora


Na colecção de Pinturas destaca-se o designado Políptico da Sé de Évora, obra de produção flamenga, de finais do século XV - início do XVI. Os 19 painéis remanescentes do retábulo, 13 com cenas da vida da Virgem Maria e 6 painéis mais pequenos com cenas da Paixão de Cristo, acusam um trabalho saído de uma oficina flamenga, ainda não determinada, influenciada por modelos dos pintores Gerard David e Hugo van der Goes.


A restante colecção de pintura é constituída por obras da Escola Portuguesa dos séculos XIV a início do século XIX. O século XIV está representado pela única pintura de Álvaro Pires de Évora, pintor português activo em Pisa, presente num museu nacional. Entre as obras do século XVI, destacam-se os painéis da Igreja de São Francisco de Évora, obras da oficina de Francisco Henriques, pintor flamengo radicado em Portugal no início do século; as pinturas do Convento do Espinheiro, obras da oficina de Frei Carlos, mestre flamengo que professou no referido convento; os painéis da capela do Mosteiro de Valverde, últimas obras documentadas do pintor régio Gregório Lopes e onde já são notórios determinados figurinos maneiristas, também já presentes nas pinturas de Diogo de Contreiras. A segunda metade do século XVI está representada pelas obras de Pedro Nunes e Luis de Morales, "o Divino". A colecção de pinturas do século XVII é particularmente importante pela ampla representação da obra de Baltazar Gomes Figueira e da sua filha Josefa de Óbidos, incluindo algumas das melhores criações na área da natureza morta, com influências das obras dos "bodegonistas" da Andaluzia, onde a família residiu durante um importante período. Também muito relevante é a colecção de retratos dos século XVII, onde também são notórias as influências da arte espanhola sobre os artistas Portugueses. As obras do século XVIII e primeiras décadas do XIX, sendo menos numerosas, incluem algumas obras representativas, incluindo duas pinturas de Sequeira.


Da coleção de Manuel do Cenáculo, provêm algumas pinturas de escolas europeias dos séculos XVII e XVIII, apresentadas numa galeria contígua.


Em Novembro de 2018, a Ministra da Cultura, Graça Fonseca avançou que o Museu Regional de Évora “passará a ser Nacional já em Janeiro, com um novo projeto museológico e maior capacidade de atração”.


A Ministra anunciou que o museu vai tornar-se “no primeiro Museu Nacional a Sul do Sado”[5].



Núcleos expositivos |


O percurso expositivo do Museu de Évora estende-se por três pisos incluindo diversos núcleos, nomeadamente:



  • Arqueologia

  • Escultura

  • Epigrafia

  • Elementos arquitectónicos

  • Ourivesaria

  • Colecção Barahona

  • Colecção Frei Manuel do Cenáculo


  • Pintura (séculos XV-XVIII d.C.)
    • Políptico da Capela do Esporão




Referências




  1. https://www.publico.pt/2011/11/29/culturaipsilon/noticia/antonio-miguel-alegria-nomeado-director-do-museu-de-evora--1523076


  2. https://www.publico.pt/2017/02/15/culturaipsilon/noticia/museu-de-evora-vai-passar-a-ser-nacional-1762138


  3. http://www.dn.pt/artes/interior/museu-de-evora-passa-a-museu-nacional-e-ganha-novo-nome-5670187.html


  4. https://run.unl.pt/bitstream/10362/16667/1/RHA_8_ART_2_JOCaetano.pdf


  5. «Museu de Évora vai "tornando-se no primeiro Museu Nacional a Sul do Sado", anuncia Graça Fonseca» 



Ligações externas |




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  • Sítio oficial

  • O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo na página web da Direcção Geral do Património Cultural da República Portuguesa





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