Tarso
Nota: Para outros significados, veja Tarso (desambiguação).
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Cidade | ||
Mesquita | ||
Localização de Tarso na província de Mersin | ||
Tarso Localização de Tarso na Turquia | ||
Coordenadas | ||
País | Turquia | |
Província | Mersin | |
Administração | ||
- Prefeito | Şevket Can | |
Área | ||
- Terra | 2,019.43 km² | |
Altitude | 23 m | |
População (2012) [1] | ||
- Total | 323 961 | |
• Densidade | 160 hab./km² | |
Sítio | www.tarsus.bel.tr |
Tarso (em turco: Tarsus; em grego: Ταρσός, transl.: Tarsós) é uma cidade da Turquia, localizada na região histórica da Cilícia (na atual província de Mersin), na foz do Rio Tarso (Berdan Çayı), que desagua no mar Mediterrâneo. O censo de 2000 registrou uma população de 216 382 habitantes.
A cidade se localiza a 15 quilômetros da cidade de Mersin, e a cerca de 40 km de Adana.
Com uma história de mais de 9 000 anos, Tarso tem sido um importante ponto de parada para comerciantes e um local de importância crucial para os romanos, especialmente em suas campanhas contra os partos e persas.[2][3]
De acordo com Alexandre, o Polímata, a cidade foi fundada por Senaqueribe. A Cilícia havia sido invadida pelos gregos, e Senaqueribe foi lutar contra eles. Apesar de ter várias perdas, ele foi vitorioso, e ergueu um monumento no local, em letras caldeias, que registrava a sua grandeza para as gerações futuras. Ele fundou a cidade de Tarso, no mesmo modelo da Babilônia. A fundação de Tarso ocorreu depois que Senaqueribe suprimira a revolta de Elibus, que reinou na Babilônia após Merodach Baladan.[4]
A cidade, capital da província romana da Cilícia, foi o palco do primeiro encontro entre Marco Antônio e Cleópatra em 41 a.C.,[3][5] além de ter sido o local de nascimento de São Paulo,[6]apóstolo cristão, também conhecido como "Paulo de Tarso".
Referências
↑ «Türkisches Institut für Statistik». WebCite (em turco). 6 de dezembro de 2015. Consultado em 1 de maio de 2017
↑ Smith, William (1873). A Dictionary of Greek and Roman Geography. Londres: J. Murray. p. 1106
↑ ab Army Intelligence & Security Command. Intelligence and Security Command Journal. U.S. Army Intelligence and Security Command, 1984. p. 31.
↑ Alexandre, o Polímata, citado por Eusébio de Cesareia, Crônica, 9. Do mesmo Alexandre, sobre os feitos e o valor de Senaqueribe e Nabucodonosor [em linha] [em linha]
↑ Jones, Prudence J. (2006). Cleopatra: The Last Pharaoh (em inglês). Londres: Haus Publishing. p. 61. ISBN 1-904950-25-6
↑ Mesters, Carlos (1991). Paulo apóstolo: um trabalhador que anuncia o evangelho. São Paulo: Paulus. p. 15. ISBN 978-85-349-1107-8
Ligações externas |
- Sítio oficial
O conteúdo deste artigo incorpora material da Enciclopédia Católica de 1913, que se encontra no domínio público.