Caule









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Tronco de uma Sequoia sempervirens em comparação a um ser humano.


Chama-se de caule o órgão condutor de seivas (tanto seiva bruta como seiva elaborada) das plantas, por que e que sustenta a copa das árvores. Possui gemas (apical e auxilar) de onde brotam os nós, os ramos, as folhas e as flores. O meristema é o tecido responsável pelo crescimento do caule.




Índice






  • 1 Anatomia


  • 2 Classificações dos caules


    • 2.1 Tipos de caules considerando-se a consistência da planta


    • 2.2 Tipos de caules considerando-se o desenvolvimento da planta


    • 2.3 Tipos de caules considerando-se a forma da planta


    • 2.4 Tipos de caules considerando-se o habitat da planta


      • 2.4.1 Caules aéreos


      • 2.4.2 Caules aquáticos




    • 2.5 Tipos de caules considerando-se o tipo ramificação da planta




  • 3 Ver também


  • 4 Referências


  • 5 Ligações externas





Anatomia |




A imagem ilustra a localização dos tecidos adjacentes de um tronco. Ep : epiderme; C: córtex; BF: bast fibres; P: floema; X: xilema; Pi: pith


O caule das plantas vasculares completamente desenvolvidos é um corpo subcilíndrico formado por camadas sucessivas de diferentes tecidos:



  • O córtex formado pela epiderme (nas plantas jovens) e pelo parênquima cortical;

  • O súber nas plantas com crescimento secundário;

  • O câmbio cortical (apenas nas plantas com crescimento secundário);

  • O floema; (É o Shybbyl de formação primaria);

  • O câmbio vascular (apenas nas plantas com crescimento secundário);

  • O xilema que, nas plantas com crescimento secundário, forma o lenho;

  • A medula, a camada parênquimatosa central (que, nas plantas com crescimento secundário, pode ter desaparecido).


Nó, entrenó e gema terminal/gema apical




  • nó: região caulinar geralmente delgada de onde partem as folhas.


  • entre-nó ou meritalo: região caulinar entre dois nós consecutivos.


  • gema terminal/gema apical: Situada no ápice, constituídas por escamas, ponto vegetativo (região meristemática, de forma cônica) e primórdios foliares que o recobrem. Podem produzir ramos foliosos, flores e promover crescimento. Há gemas nuas, isto é, sem escamas.

  • gema lateral: De constituição semelhante á anterior e que pode produzir ramo folioso ou flor. Situada na axila de folhas, chama-se também gema auxiliar. Muitas vezes, permanece dormente, isto é, não se desenvolve devido.



Classificações dos caules |




Detalhe do caule do orégano, erva utilizada como condimento




Detalhe do colmo de um bambu.




Detalhe do caule de uma Vitória-régia.




Espécie de crescimento simpodial.



Tipos de caules considerando-se a consistência da planta |



  • caule herbáceo - caule macio ou maleável com presença de tecido colenquimático e consequentemente com acúmulo da celulose junto à parede celular (podendo, geralmente, ser cortado apenas com a unha);

  • caule sublenhoso - é lignificado apenas na parte mais velha, junto à raiz, e ocorre em muitos arbustos e ervas;

  • caule lenhoso - amplamente lignificado, rígido e, em geral, de porte avantajado, forma, por exemplo, os troncos das árvores.


Posição do caule: ereto, rastejante, trepador e volúvel.



Tipos de caules considerando-se o desenvolvimento da planta |




  • erva: Pouco desenvolvida


  • subarbusto: Arbusto pequeno


  • arbusto: tamanha médio inferior a 5 metros, resistente e lenhoso

  • Arvoreta: Mesma arquitetura das arvores, porém só alcança 5 metros


  • árvore: superior a 5 metros e geralmente com o tronco nítido.


  • liana: cipó trepador sarmentoso


  • tronco.



Tipos de caules considerando-se a forma da planta |



  • caule anguloso;

  • caule achatado ou comprido;

  • caule bojudo ou barrigudo, exemplo: baobá;

  • caule cilíndrico;

  • caule cônico;

  • caule estriado;

  • caule sulcado.



Tipos de caules considerando-se o habitat da planta |



Caules aéreos |



  • caules eretos:


    • colmo, exemplos: bambu, cana-de-açúcar e milho;


    • estipe, exemplos: mamão e palmeiras;


    • haste, exemplos: rosa e soja;


    • escapo, exemplos: capim-dandá;


    • tronco, exemplos: árvores;



  • caules rastejantes, exemplos: abóbora;

  • caules trepadores, exemplos: videira
    • caules volúveis:





  • caules volúveis sinistros;

  • caules volúveis dextros; madressilva


  • caules não-volúveis.


Nota: O estolho ou estolhão é uma brotação lateral que em intervalos sucessivos forma gemas com raízes e folhas. Logo, o estolho permite a propagação vegetativa da espécie, exemplos: clorofito e morango.



  • bulbo tunicado, exemplo: cebola;

  • bulbo composto ou bulbilho, exemplo: alho e gladíolo ou palma-de-santa-rita;




  • rizoma, exemplos: banana, espada-de-são-jorge e orquídea;


  • tubérculo, exemplos: batata, cará e inhame.


Nota: Pseudobulbo ou caulobulbo é uma dilatação em forma de bulbo, que é característica das orquídeas e serve tanto para o armazenamento de água como também nutrientes minerais importantes para a nutrição vegetal.



Caules aquáticos |


São considerados caules aquáticos todos aqueles que se desenvolvem em meio aquoso, exemplos: elódea, vitória-régia e outras plantas ornamentais aquáticas.



Tipos de caules considerando-se o tipo ramificação da planta |



  • caule monopodial;

  • caule simpodial;

  • caule em dicásio.



Ver também |






Portal
A Wikipédia tem o portal:
  • Biologia



  • Anatomia vegetal

  • Flor

  • Folha

  • Fruto

  • Raiz

  • Semente



Referências




  • VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosária Rodrigues (1990). Botânica organografica: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. (3 ed.). Viçosa: Universidade Federal de Viçosa.

  • AGAREZ,Fernando Vieira. Botânica: taxonomia, morfologia e reprodução dos angiospermae: chaves de determinação das famílias. (2 ed.) Rio de Janeiro Âmbito Cultural(1994)



Ligações externas |



  • Anatomia do caule

  • Atlas de Anatomia Vegetal: Caule

  • Morfologia externa do caule

  • Tipos de caule

  • Tipos de caule



















































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