Golpe de Estado na Argentina em 1976




O Golpe de Estado na Argentina em 1976 foi engendrado pela direita e derrubou a presidente Isabel Perón em 24 de março de 1976 na Argentina. Em seu lugar, instalou-se uma junta militar, chefiada pelo general Jorge Rafael Videla, pelo almirante Emilio Eduardo Massera e pelo brigadeiro Orlando Ramón Agosti. O novo regime tomou o nome oficial de "Processo de Reorganização Nacional" e permaneceu no poder até 1983.


Embora a repressão política já tivesse começado antes do golpe, assim como o Operativo Independencia (para combate ao ERP), o aparato repressivo foi muito ampliado após o golpe, com a chamada "Guerra Suja", que resultou em "desaparecimentos" de 7.000 a 30.000 pessoas, dependendo das fontes.


O Departamento de Estado dos Estados Unidos tomou conhecimento da preparação do golpe dois meses antes de sua realização.[1]


Em junho de 1976, quando as violações de direitos humanos pela junta foram criticados nos EUA, Henry Kissinger reiterou seu apoio à Junta, dirigindo-se diretamente ao ministro das Relações Exteriores da Argentina, Almirante César Augusto Guzzetti, durante uma reunião em Santiago do Chile.[2]


Na Argentina, o dia 24 de março é atualmente designado como o "Dia Nacional da Memória pela Verdade e a Justiça".



Ver também |



  • Golpes de estado na Argentina

  • Processo de Reorganização Nacional

  • Guerra suja na Argentina



Referências




  1. February 16, 1976 - Military Take Cognizance of Human Rights Issue, National Security Archive


  2. KISSINGER TO THE ARGENTINE GENERALS IN 1976: "IF THERE ARE THINGS THAT HAVE TO BE DONE, YOU SHOULD DO THEM QUICKLY", National Security Archive



Ligações externas |



  • ON 30th ANNIVERSARY OF ARGENTINE COUP - NEW DECLASSIFIED DETAILS ON REPRESSION AND U.S. SUPPORT FOR MILITARY DICTATORSHIP , National Security Archive



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