Félix da Cunha




Félix Xavier da Cunha (Porto Alegre, 16 de setembro de 1833 – Porto Alegre, 21 de fevereiro de 1865) foi um poeta, advogado, jornalista, escritor e político brasileiro.


Filho do brigadeiro Francisco Xavier da Cunha, que morreu em combate com os farroupilhas quando tinha 6 anos, e irmão de Francisco Xavier da Cunha.


Formou-se em direito na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1854.[1] Foi chefe de Polícia e advogado em Porto Alegre.[1] Foi presidente da Beneficência Porto-Alegrense em 1857. Casou-se com Josefina Pinto Bandeira, filha de Vasco Pinto Bandeira e Ana Carolina da Silva Bandeira; sobrinha-neta de Rafael Pinto Bandeira e bisneta de Francisco Pinto Bandeira. Foi pai de Godofredo Xavier da Cunha, ministro do Supremo Tribunal Federal.


Enquanto estudante em São Paulo, colaborou com a Revista Mensal do Ensaio Filosófico Paulistano, na Revista Literária, na revista do Ateneu Paulista, no O Acaiaba e na revista A Propaganda.


Fundou o semanário O Guaíba (1856-1858), o primeiro periódico literário de destaque a ser publicado em Porto Alegre. Também escreveu comprou o jornal Mercantil, subtituindo João Cândido Gomes, escrevendo com Carlos Jansen e Pedro Antônio de Miranda.


Foi deputado provincial a partir de 1856. É considerado grande rearticulador do Partido Liberal no Rio Grande do Sul, ao lado de Manuel Luís Osório e Gaspar Silveira Martins. Seu irmão Francisco também fez parte do partido, também tendo sido eleito deputado em 1877.


Um desentendimento com Lopes Teixeira, na câmara, levou à divisão do Partido Liberal: os liberais históricos, à que ele se uniu, e os liberais progressistas, com Lopes Teixeira.


Faleceu vítima de tuberculose. É patrono da cadeira 3 da Academia Rio-Grandense de Letras. Está sepultado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia.[2]



Referências




  1. ab FRANCO, Sérgio da Costa. Gaúchos na academia de direito de são paulo no século 19.


  2. Os Roteiros do Cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre




  • BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario bibliographico brazileiro. Typographia Nacional, Rio de Janeiro, 1893.


  • PORTO-ALEGRE, Achylles. Homens Illustres do Rio Grande do Sul. Livraria Selbach, Porto Alegre, 1917.













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