Nolinoideae























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Como ler uma infocaixa de taxonomiaNolinoideae


Hábito de Dracaena draco, o dragoeiro, uma nolinóidea com crescimento secundário anómalo.
Hábito de Dracaena draco, o dragoeiro, uma nolinóidea com crescimento secundário anómalo.


Classificação científica



































Reino:

Plantae


Divisão:

Angiospermae/Spermatophytina


Clado:

angiosperma


Clado:

monocots


Classe:

Magnoliopsida


Ordem:

Asparagales


Família:

Asparagaceae


Subfamília:

Nolinoideae
Burnett

Géneros
Ver texto.

Sinónimos



  • Aspidistraceae Endl.


  • Convallariaceae Horan.


  • Dracaenaceae Salisb.


  • Eriospermaceae Endl.


  • Nolinaceae Nakai


  • Ophiopogonaceae Endl.


  • Peliosanthaceae Salisb.


  • Polygonataceae Salisb.


  • Ruscaceae s.l.[1]


  • Sansevieraceae Nakai


  • Tupistraceae Schnizl.[2]






Ruscus aculeatus (com frutos maduros).




Ilustração mostrando o hábito da espécie Polygonatum multiflorum (em flor).




Caule de Calibanus hookeri.





Convallaria majalis em flor.





Dasylirion durangense.





Dracaena draco (dragoeiro).





Liriope muscari utilizada como planta ornamental.





Maianthemum gigas.





Nolina parviflora arborescente.





Ophiopogon japonicus (graminiforme, com bagas azul brilhante).


Nolinoideae é uma subfamília da família Asparagaceae, que agrupa 24-30 géneros e 475-700 espécies de monocotiledóneas,[3][4] com ampla distribuição natural nas regiões temperadas, subtropicais e tropicais de todos os continentes. Constituindo um clado com sinapomorfias bem definidas, antes ser reconhecido como subfamília pelo sistema APG III, em 2009, os géneros que o constituem eram em geral colocados numa família Ruscaceae sensu lato.[1] O nome da subfamília deriva de Nolina, o nome genérico do género tipo.[5] Múltiplas espécies são utilizadas como plantas ornamentais e para outros fins, com destaque para os medicinais.




Índice






  • 1 Descrição


    • 1.1 Morfologia


    • 1.2 Etnobotânica




  • 2 Ecologia e distribuição


  • 3 Filogenia


  • 4 Sistemática e distribuição


  • 5 Referências


  • 6 Bibliografia


  • 7 Ligações externas





Descrição |


Na sua actual circunscrição taxonómica, a subfamília inclui géneros que haviam sido colocados em diferentes famílias, incluindo Ruscaceae s.s., Nolinaceae, Dracaenaceae, Convallariaceae e Eriospermaceae. Como ocorre em muitos grupos de monocotiledóneas lilióides, os géneros incluídos nesta subfamília foram em tempos considerados como integrantes da família Liliaceae na sua versão alargada[6] (e polifilética).


Apesar das óbvias semelhanças morfológicas subjacentes à criação da antiga família Liliaceae, a circunscrição da subfamília Nolinoideae foi determinado essencialmente com base na análise da genética molecular, razão pela qual a variabilidade morfológica, especialmente do hábito, dos taxa que constituem o agrupamento é particularmente alta.



Morfologia |


Os membros da subfamília Nolinoideae são plantas herbáceas rizomatosas a arborescentes, por vezes apresentando caules com crescimento secundário anómalo. Algumas espécies apresentam caules aplanados e fotossintéticos (designados por filoclados ou cladódios). São frequentes os caules com canais resinosos apresentando saponinas esteróides. Tricomas simples.


As folhas apresentam filotaxia usualmente alterna e espiralada, dispostas ao longo do caule ou numa roseta basal, simples, de margem inteira, com venação paralela, ocasionalmente pecioladas, embainhadas na base, sem estípulas.


Inflorescências determinadas, por vezes reduzidas a uma única flor, terminais ou axilares. Por vezes as flores inserem-se sobre cladódios, outras em panículas laxas.


As flores são bisexuais, de simetria radial e usualmente pequenas. Ocasionalmente dioicas, com flores masculinas e femininas em plantas diferentes (ex. Ruscus).


As flores apresentam 6 tépalas, raras vezes 4, petalóides, não ponteadas, imbricadas, separadas ou mais frequentemente soldadas na base, situação em que o perianto apresenta forma de campânula ou similar. São mais frequentes as flores com perianto de coloração esbranquiçada, creme ou esverdeada, mas também podem ser azuladas (Liriope), rosa-carne ou mesmo negras (Aspidistra).


As flores apresentam 6 estames, raras vezes 4, com filamentos separados ou ocasionalmente soldados, muitas vezes adnatos às tépalas.


Carpelos 3, raras vezes 2, soldados, ovário usualmente súpero, com placentação axilar. Um único estigma, capitado a trilobado. Óvulos 2 a poucos em cada lóculo, anátropos a ortótropos. Pólen monossulcado ou sem abertura.


Nectários nos septos do ovário que podem libertar uma fragrância perceptível, facilmente dispersa no ar ambiente.


O fruto é geralmente uma baga com poucas sementes, de coloração vermelha ou negra. Algumas espécies apresentam um elevado valor ornamental e por vezes são cultivadas por ele (ex. Ophiopogon e Ruscus).


Sementes mais ou menos globosas. Cobertura seminal com a epiderme externa sem estrutura celular, sem fitomelaninas (recobrimento negro) e com camadas internas colapsadas.



Etnobotânica |


Muitos géneros, incluindo Aspidistra, Convallaria (lírio-do-vale), Dracaena (dragoeiro), Liriope, Maianthemum (falso selo-de-salomão), Polygonatum (selo-de-salomão),[7]Ophiopogon, Nolina (pata-de-elefante) e Sansevieria, são utilizadas como plantas ornamentais, quer em interiores como na construção de parques e jardins.


Algumas espécies do género Convallaria são utilizadas na indústria de perfumaria pela sua fragrância. De algumas espécies do género Sansevieria é extraída uma fibra vegetal com a qual se fazem cordas e outros produtos similares.


O rizoma da gilbardeira (Ruscus aculeatus) é apontado na farmacopeia tradicional europeia para confecção de um preparado designado por rusci rhizoma,[8] utilizado em medicina tradicional. A espécie japonesa Ophiopogon japonicus é também usada para fins medicinais.[9]


As partes subterrâneas de algumas espécies do género Liriope são utilizadas em alimentação humana.[10] Algumas partes das plantas de algumas espécies do géneros Maianthemum são também comestíveis e usadas na alimentação humana.[11]



Ecologia e distribuição |


Os membros da subfamília Nolinoideae estão amplamente distribuídos pelas regiões temperadas, subtropicais e tropicais, sendo que as espécies herbáceas muitas vezes ocorrem como ervas que se desenvolvem sob a canópia dos bosques húmidos e as espécies lenhosas são em geral nativas de regiões áridas.


As pequenas flores da maioria das espécies deste agrupamento são polinizadas por insectos, especialmente abelhas e vespas, que recolhem néctar ou polen.


As invulgares flores carnosas do género Aspidistra são diferentes quanto à polinização, pois estão adaptadas para serem polinizadas por invertebrados que rastejam sobre o solo, razão pela qual estas flores são de maiores dimensões e estão localizadas a rasar a terra.


As coloridas bagas usualmente são dispersas por aves. Os frutos secos e angulares de Nolina e géneros afins são dispersos pelo vento.



Filogenia |


A subfamília Nolinoideae está aqui circunscrita em sentido amplo, tal como considerada no sistema APG IV, incluindo as antigas famílias Ruscaceae, Convallariaceae, Nolinaceae e Dracaenaceae, como proposto por M. W. Chase e outros autores.[12][13][14][15][16][17]


A monofilia do clado está sustentada por resultados obtidos por sequenciação de ADN[12][14][15][16][18][19][20][21][22] e pela ausência de fitomelaninas nas sementes das espécies incluídas. Nesta acepção, a subfamília Nolinoideae é o grupo irmão da subfamília Asparagoideae.[12][13][14][16][19][19] Em consequência desta relação filogenética, alguns dos membros deste agrupamento taxonómico assemelham-se às asparagoideas, mas a falta de fitomelaninas nas sementes das Nolinoideae (que não geram uma crosta negra como nas sementes das Asparagoideae) demonstram que pertencem a clados distintos.


A subfamília é reconhecida pelos modernos sistemas de classificação, entre os quais o sistema de classificação APG IV (como aliás já o fora pelo APG III de 2009[23] e pelo APWeb de 2001 e versões posteriores).[24]


Em sistemas mais antigos, como o APG II, o reconhecimento da subfamília era opcional, sendo nesse caso o agrupamento segregado da uma família Asparagaceae sensu stricto para formar a família Ruscaceae (ver Asparagales para uma discussão destes clados).


Na sua presente circunscrição taxonómica, para que a família se mantenha monofilética o agrupamento deveria incluir muitos géneros que previamente tinham pertencido a uma família Liliaceae muito amplamente circunscrita e fortemente polifilética (como por exemplo ocorre no sistema Cronquist de 1981[25] e 1988[26]). Otros sistemas dividiam este clado nas famílias Ruscaceae, Convallariaceae, Dracaenaceae, Nolinaceae e Eriospermaceae (como Watson e Dallwitz, 1992[27]), mas análises moleculares de ADN não suportam tal solução.


Os membros herbáceos da subfamília Nolinoideae formam um complexo parafilético[15][19][22][28] que inclui os dois clados lenhosos, Nolineae (Nolina, Daylirion, Calibanus, e Beaucarnea) e Dracaeneae (Dracaena e Sansevieria).


A monofilia do grupo de Nolina está sustentada pela morfologia dos seus frutos secos, triangulosos e de tipo noz, e das folhas com sulcos longitudinais diminutos e células de guarda contendo grandes quantidades de óleos.


A monofilia de Dracaena e Sansevieria está sustentada na presença de canais resinosos nas folhas e caule, repletos de seiva que frequentemente tem coloração vermelho escuro ou vermelho-alaranjado, daí o nome de «sangue de dragão" usado para o extracto obtido de algumas espécies de Dracaena.


Entre os géneros herbáceos, Ruscus, Semele e Danae (os Rusceae) distinguem-se por apresentarem caules aplanados fotossintéticos, com as folhas reduzidas a escamas. Estes géneros são muitas vezes confundidos com membros da subfamília Asparagoideae, mas a falta de fitomelaninas na testa das suas sementes estabelece a distinção. Tradicionalmente, as nolinóideas (antes Ruscaceae) eram circunscritas apenas a estes três pequenos géneros herbáceos.[27]


Os membros de Polygonateae, como Maianthemum e Polygonatum, são facilmente reconhecidos pelo seu hábito distinto e sinapomórfico. Estas plantas apresentam folhas amplas que nascem ao longo de caules aéreos interligados por um sistema simpodial de rizomas.


Os géneros Liriope, Ophiopogon e afins, as Ophiopogoneae, são notáveis porque os frutos abrem precocemente para expor sementes com cobertura carnosa. Estes géneros apresentam rizomas simpodiais com tufos de folhas variegadas, muitas vezes de tipo semelhante a gramíneas, desprovidos de caules aéreos. Estas herbáceas folhosas, em conjunto com outros géneros como Convallaria e Aspidistra, foram muitas vezes incluídas em "Convallariaceae".


Os primeiros estudos filogenéticos realizados de forma alargada no grupo, datados de 2010, revelaram as seguintes relações entre tribos e subfamílias:[29]









Ruscaceae s.l. 


































































Ruscaceae s.str. + Dracaenaceae + Theropogon + Disporopsis + Comospermum





Convallarieae (sem Theropogon)







Ophiopogoneae







Polygonateae (sem Disporopsis)







Nolinaceae







Eriospermum






Estudos subsequentes, que examinaram outros genes e mais taxa, nem sempre têm confirmado a validade desta divisão de Ruscaceae s.l. em clados (ou seja em agrupamentos monofiléticos).[30] Pelo contrário, demonstraram que a estrutura e os relacionamentos de parentesco eram mal garantidos e instáveis em muitos parâmetros. A divisão da subfamília em tribos deve, portanto, ser considerada provisória.


O grupo irmão das Nolinoideae é, de acordo com todos os resultados, a subfamília Asparagoideae, um agrupamento manifestamente pobre em espécies. A possibilidade de que o género Eriospermum seja mais basal que o clado Asparagoideae, o que tornaria o agrupamento Nolinoideae parafilético, não pode ser completamente afastada.



Sistemática e distribuição |


A subfamília foi formalmente reconhecida pelo APG III (de 2009),[23] embora já tivesse sido considerada no APG II (2003[31][32]), sistema de classificação que contudo deixava como opção excluir o agrupamento da família Asparagaceae sensu stricto para formar com ele a família Ruscaceae.


Na sua presente circunscrição taxonómica a subfamília integra cerca de 28 géneros e cerca de 500 espécies (24-30 géneros e 475-700 espécies).[3][4] Os géneros mais representados são Dracaena (80 espécies), Polygonatum (50 espécies), Sansevieria (50 espécies), Maianthemum (33 espécies), Ophiopogon (30 espécies), e Nolina (25 espécies).


A lista que se segue apresenta uma listagem dos géneros incluídos na subfamília Nolinoideae, possivelmente incompleta, incluindo a referência à fonte que propões a inclusão. A posição sistemática e circunscrição destes géneros tem sofrido grandes variações ao longo das últimas décadas, com inclusão em diversas famílias e subfamílias (que quando diferentes de Ruscaceae s.l. se indicam na lista).[6][33][34]




















































































































Género
Anterior família (se diferente de Ruscaceae s.l.)

Aspidistra Ker Gawl. [1]
(incluindo Antherolophus Gagnep. e Colania Gagnep.)

Convallariaceae

Beaucarnea Lem. [34]

Dracaenaceae, Agavaceae

Calibanus Rose [1]

Dracaenaceae, Agavaceae

Campylandra Baker [34]

Convallariaceae

Comospermum Rauschert [1]

Anthericaceae

Convallaria L. [1]

Convallariaceae

Danae Medik. [1]


Dasylirion Zucc. [6]

Dracaenaceae

Disporopsis Hance [34]

Convallariaceae

Dracaena Vand. ex L. [1]

Dracaenaceae, Agavaceae

Eriospermum Jacq. [1]

Eriospermaceae

Heteropolygonatum M.N.Tamura & Ogisu [34]

Convallariaceae

Liriope Lour. [6]

Convallariaceae

Maianthemum F.H.Wigg. [1]
(incluindo Oligobotrya Baker e Smilacina Desf.)

Convallariaceae

Nolina Michx. [1]

Dracaenaceae

Ophiopogon Ker Gawl. [1]

Convallariaceae

Peliosanthes Andrews [1]
(incluindo Lourya Baill.)

Convallariaceae

Pleomele Salisb. [34]
(frequentemente incluído em Dracaena)

Dracaenaceae, Agavaceae

Polygonatum Mill. [1]

Convallariaceae

Reineckea Kunth [34]

Convallariaceae

Rohdea Roth [34]
(incluindo Gonioscypha Baker)

Convallariaceae

Ruscus L. [1]


Sansevieria Thunb. [6]

Dracaenaceae

Semele Kunth [1]


Speirantha Baker [1]

Convallariaceae

Theropogon Maxim. [34]

Convallariaceae

Tupistra Ker Gawl. [1]
(incluindo Campylandra Baker e Tricalistra Ridl.)

Convallariaceae


Com a ampla circunscrição taxonómica presentemente em uso, a subfamília Nolinoideae tem uma ampla distribuição natural. Existem taxa presentes nas regiões florísticas Holoártica, Paleotropical e Capense. Existem ocorrências nas áreas temperadas de Eurásia e América do Norte, que vão desde o Mediterrâneo até à Ásia Menor, às ilhas Canárias, ao sul da África, à América Central subtropical e tropical e ao norte da Austrália.


As áreas de distribuição natural dos géneros que integram a subfamília Nolinoideae (anteriormente designada por família Ruscaceae s.l.) são as seguintes:[3][4]




  • Aspidistra Ker Gawl. — as cerca de 140 espécies são nativas de uma região que vai do leste dos Himalaias até ao Japão.[4]


  • Beaucarnea Lem. — as cerca de 9 espécies ocorrem no México e América Central.


  • Calibanus Rose — com apenas duas espécies descritas, ocorre no México; as espécies deste géneros desde 2014 são consideradas por muitos autores como integrando o género Beaucarnea.[4][35][36]


  • Comospermum Rauschert — inclui apenas a espécie:

    • Comospermum yedoense (Maxim. ex Franch. & Sav.) Rauschert — nativa do Japão.



  • Convallaria L. — com 3 espécies nativas das regiões temperadas do hemisfério norte.


  • Chrysodracon (Jankalski) P.-L. Lu & Morden[37] — com 6 a 10 espécies, endémicas no Hawaii (anteriormente estas espécies eram consideradas como parte dos géneros Dracaena ou Pleomele).


  • Danae Medik. — com apenas uma espécie:

    • Danae racemosa (L.) Moench — nativa do Médio Oriente (excepto a Península Arábica).



  • Dasylirion Zucc. — com cerca de 20 espécies nativas do sudoeste dos Estados Unidos e do México.


  • Disporopsis Hance — com cerca de 6 espécies, nativas do Sueste Asiático.


  • Dracaena Vand. ex L. — compreende cerca de 113 espécies, na sua maioria nativas das regiões tropicais da África e Ásia.


  • Eriospermum Jacq. ex Willd. — compreende cerca de 115 espécies, nativas das regiões tropicais do sul da África.


  • Heteropolygonatum M.N.Tamura & Ogisu — com cerca de 10 espécies, nativas do sul da China e do norte do Vietname.[4]


  • Liriope Lour. — com cerca de 6 espécies, nativas de uma vasta região que vai da China e Vietname até ao Japão e ao norte das Filipinas.


  • Maianthemum F.H.Wigg. — com cerca de 39 espécies, nativas das regiões temperadas do hemisfério norte e da América Central.


  • Nolina Michx. — com cerca de 27 espécies, nativo do sul dos Estados Unidos e do México; é o género tipo da subfamília.


  • Ophiopogon Ker Gawl. — com cerca de 68 espécies, é nativo de uma região que vai desde os Himalaias ao Japão e Malésia, expandido-se pela Ásia Oriental.


  • Peliosanthes Andrews — com cerca de 16 espécies, distribuídas principalmente pelo sudeste da Ásia.


  • Polygonatum Mill. — com cerca de 71 espécies, com distribuição nas regiões temperadas do hemisfério norte, especialmente no sudoeste da China.


  • Reineckea Kunth — com apenas uma espécie:

    • Reineckea carnea (Andrews) Kunth — nativa da China e Japão.



  • Rohdea Roth (Titragyne Salisb. nom. superfl., Tilcusta Raf., Campylandra Baker, Gonioscypha Baker) — compreende desde 2010 cerca de 17 espécies, nativas na região que vai desde o leste dos Himalaia até ao Japão e Indochina.[38]


  • Ruscus L. — com 7 espécies, nativas da Macaronésia, Europa Ocidental e das margens do Mediterrâneo, estendendo-se pelo Médio Oriente até ao Irão.


  • Sansevieria Thunb.) — com cerca de 66 espécies, nativas da África, Madagáscar e da Arábia até ao Sul da Ásia.


  • Semele Kunth — inclui 3 espécies,[4] entre as quais:

    • Semele androgyna (L.) Kunth — nativa da Macaronésia.



  • Speirantha Baker — com apenas uma espécie:

    • Speirantha gardenii (Hook.) Baillon — nativa das províncias chinesas de Anhui, Jiangsu, Jiangxi e Zhejiang.



  • Theropogon Maxim. — inclui apenas uma espécie:

    • Theropogon pallidus (Wall. ex Kunth) Maxim. — nativa da região dos Himalaias e da China.



  • Tupistra Ker Gawl. (sin.: Macrostigma Kunth, Platymetra Noronha ex Salisb., Tricalistra Ridl.) — as cerca de 14 espécies ocorrem na Ásia.



Referências |




  1. abcdefghijklmnopqr Chase, M.W.; Reveal, J.L. & Fay, M.F. (2009), «A subfamilial classification for the expanded asparagalean families Amaryllidaceae, Asparagaceae and Xanthorrhoeaceae», Botanical Journal of the Linnean Society, 161 (2): 132–136, doi:10.1111/j.1095-8339.2009.00999.x 


  2. Sinónimos em wikispecies


  3. abc Nolinoideae im Germplasm Resources Information Network (GRIN), USDA, ARS, National Genetic Resources Program. National Germplasm Resources Laboratory, Beltsville, Maryland.Vorlage:GRIN/Wartung/Keine Nummer angegeben


  4. abcdefg Rafaël Govaerts (editor): - Datenblatt bei World Checklist of Selected Plant Families des Board of Trustees of the Royal Botanic Gardens, Kew. Consultado a 17 de setembro de 2016.


  5. Gilbert Thomas Burnett: Outlines of Botany. vol. 2, London 1835, p. 985, fig. 4479, p. 1062., p. 1106.


  6. abcde Stevens, P.F. (2011), Angiosperm Phylogeny Website, consultado em 25 de maio de 2011 


  7. Polygonatum bei Plants For A Future. Abgerufen am 30. Setembro 2012.


  8. Ruscus aculeatus bei Plants for A Future. (engl.)


  9. Ophiopogon japonicus bei Plants for A Future. (engl.)


  10. Liriope+graminifolia, Liriope minor, Liriope muscari, Liriope spicata bei Plants for A Future. (engl.)


  11. Maianthemum canadense und Maianthemum dilatatum bei Plants for A Future. (engl.)


  12. abc Chase, M. W.; Duvall, M. R., Hills, H. G., Conran, J. G., Cox, A. V., Eguiarte, L. E., Hartwell, J., Fay, M. F., Caddick, L. R., Cameron, K. M., e Hoot, S. (1995). «Molecular systematics of Lilianae.». In: Rudall, P. J., Cribb, P. J., Cutler, D. F. Monocotyledons: Systematics and evolution. Royal Botanic Gardens ed. Kew: [s.n.] pp. 109–137  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda) !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)


  13. ab Chase, M. W.; Rudall, P. J., e Conran, J. G. (1996). «New circunscriptions and a new family of asparagoid lilies. Genera formerly included in Anthericaceae.» (57): 667-680  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)


  14. abc Chase, M. W.; Soltis, D. E., Soltis, P. S., Rudall, P. J., Fay, M. F., Hahn, W. H., Sullivan, S., Joseph, J., Molvray, M., Kores, P. J., Givnish, T. J., Sytsma, K. J., e Pires, J. C. (2000). «Higher-level systematics of the monocotyledons: An assessment of current knowledge and a new classification.». In: Wilson, K. L. e Morrison, D. A. Monocots: Systematics and evolution. CSIRO Publ. ed. Collingwood, Australia: [s.n.] pp. 3–16  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda) !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)


  15. abc Rudall, P.; Conran, J. G., e Chase, M. W. (2000b). «Systematics of Ruscaceae/Convallariaceae: a combined morphological and molecular investigation.» (134): 73-92. Consultado em 25 de fevereiro de 2008  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)


  16. abc Fay, M. F. (2000). «Phylogenetic studies of Asparagales based on four plastid DNA regions.». In: K. L. Wilson e D. A. Morrison. Monocots: Systematics and evolution. Royal Botanic Gardens ed. Kollingwood, Australia: CSIRO. pp. 360–371 


  17. Judd, W. S. (1998). «The genera of Ruscaceae in the southeastern United States.» (7): 93-149  |acessodata= requer |url= (ajuda)


  18. Bogler, D. J.; Simpson, B. B. (1995). «A chloroplast DNA study of the Agavaceae.» (20): 191-205. Consultado em 25 de fevereiro de 2008 


  19. abcd Bogler, D. J.; Simpson, B. B. (1996). «Phylogeny of the Agavaceae based on ndhF, rbcL, and ITS sequences: implications of molecular data for classification.» (22): 313-328  |acessodata= requer |url= (ajuda)


  20. Rudall, P.; Furness, C. A., Chase, M. W., e Fay, M. F. (1997a). «Microsporogenesis and pollen sulcus type in Asparagales (Lilianae).» (75): 408-430. Consultado em 25 de fevereiro de 2008  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)


  21. Rudall, P.; Chase, M. W., e Conran, J. G. (1997b). «New circunscriptions and a new family of asparagoid lilies: genera formerly included in Anthericaceae.» (51): 667-680  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)


  22. ab Yamashita, J.; Tamura, M. N. (2000). «Molecular phylogeny of the Convallariaceae (Asparagales).». In: Wilson, K. L. e Morrison, D. A. Monocots: Systematics and evolution. CSIRO Publ. ed. Collingwood, Australia: [s.n.] pp. 387–400  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)


  23. ab The Angiosperm Phylogeny Group III ("APG III", en orden alfabético: Brigitta Bremer, Kåre Bremer, Mark W. Chase, Michael F. Fay, James L. Reveal, Douglas E. Soltis, Pamela S. Soltis e Peter F. Stevens, además colaboraron Arne A. Anderberg, Michael J. Moore, Richard G. Olmstead, Paula J. Rudall, Kenneth J. Sytsma, David C. Tank, Kenneth Wurdack, Jenny Q.-Y. Xiang e Sue Zmarzty) (2009). «An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III.» (pdf) (161): 105-121  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)


  24. Stevens, P. F. (2001). «Angiosperm Phylogeny Website (Versão 9, junho de 2008, e actualizado desde então)» (em inglês). Consultado em 12 de janeiro de 2009 


  25. Cronquist, A. (1981). An integrated system of classification of flowering plants. Nueva York: Columbia University Press 


  26. Cronquist, A. (1988). The evolution and classification of flowering plants. 2ª edición. Bronx: New York Botanical Garden 


  27. ab Watson, L.; M. J. Dallwitz (1992). «The Families of Flowering Plants». The Families of Flowering Plants: Descriptions, Illustrations, Identification, and Information Retrieval. Versión: 25ava, novembro del 2008 (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2011  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)


  28. Conran, J. G. (1989). «Cladistic analyses of some net-veined Liliiflorae.» (168): 123-141. Consultado em 25 de fevereiro de 2008 


  29. Joo-Hwan Kim, Dong-Kap Kim1, Felix Forest, Michael F. Fay, Mark W. Chase: Molecular phylogenetics of Ruscaceae sensu lato and related families (Asparagales) based on plastid and nuclear DNA sequences. In: Annals of Botany. Volume 106, n.º 5, 2010, pp. 775–790, DOI:10.1093/aob/mcq167.


  30. Seberg, Ole; Petersen, Gitte; Davis, Jerrold I. ; Chris Pires, J. ; Stevenson, Dennis W.; Chase, Mark W.; Fay, Michael F.; Devey, Dion S.; Jørgensen, Tina; Sytsma, Kenneth J.; Pillon, Yohan (2012): Phylogeny of the Asparagales based on three Plastid and two mitochondrial genes. American Journal of Botany 99(5): 875-889. doi:10.3732/ajb.1100468


  31. APG II (2003). «An Update of the Angiosperm Phylogeny Group Classification for the orders and families of flowering plants: APG II.» (pdf) (141): 399-436. Consultado em 12 de janeiro de 2009 .


  32. An Update of the Angiosperm Phylogeny Group Classification for the orders and families of flowering plants: APG II..


  33. Vascular Plant Families and Genera, Royal Botanic Gardens, Kew, consultado em 17 de maio de 2011 


  34. abcdefghi «Query GRIN Taxonomy for Plants», United States Department of Agriculture, Germplasm Resources Information Network, consultado em 27 de maio de 2011 


  35. Fritz Hochstätter: Beaucarnea Lem., Nolina Michx., Dasylirion Zucc. (Nolinaceae). 2016. ISSN 2364-5210. PDF.


  36. Vanessa Rojas-Piña, Mark E. Olson, Leonardo O. Alvarado-Cárdenas, Luís Enrique Eguiarte: Molecular phylogenetics and morphology of Beaucarnea (Ruscaceae) as distinct from Nolina, and the submersion of Calibanus into Beaucarnea. In: Taxon, Volume 63, Issue 6, 2014, S. 1193–1211. doi:10.12705/636.31


  37. Pei-Luen Lu & Clifford W. Morden (2014): Phylogenetic Relationships among Dracaenoid Genera (Asparagaceae: Nolinoideae) Inferred from Chloroplast DNA Loci. Systematic Botany, 39(1): 90-104. doi:10.1600/036364414X678035


  38. N. Tanaka: A taxonomic revision of the genus Rohdea (Asparagaceae). In: Makinoa, n.s. 9, 2010, S. 1–54.


Erro de citação: Elemento <ref> com nome "Rudall2000" definido em <references> não é utilizado no texto da página.
Erro de citação: Elemento <ref> com nome "Reveal2003" definido em <references> não é utilizado no texto da página.
Erro de citação: Elemento <ref> com nome "Kim2010" definido em <references> não é utilizado no texto da página.



Bibliografia |



  • Joo-Hwan Kim, Dong-Kap Kim, Felix Forest, Michael F. Fay, Mark W. Chase: Molecular phylogenetics of Ruscaceae sensu lato and related families (Asparagales) based on plastid and nuclear DNA sequences. In: Annals of Botany. Volume 106, 2010, S. 775–790. doi:10.1093/aob/mcq167, PDF.


  • A subfamília Nolinoideae no contexto da família Asparagaceae s.l. em APWebsite. (descrição e sistemática)

  • Paula J. Rudall, John G. Conran, Mark W. Chase: Systematics of Ruscaceae/Convallariaceae: a combined morphological and molecular investigation. In: Botanical Journal of the Linnean Society. Band 134, Nummer 1–2, 2000, S. 73–92, DOI:10.1111/j.1095-8339.2000.tb02346.x.


  • Die Familie der Ruscaceae s.str. mit nur drei Gattungen bei DELTA von L. Watson & M. J. Dallwitz. (engl.)

  • Joachim Thiede: Nomenclatural status of unranked names published by Trelease (1911) in Beaucarnea, Dasylirion, and Nolina (Asparagaceae-Nolinoideae). In: Phytoneuron, Volume 77, Issue 1–4, 2012. ISSN 2153-733X PDF.


  • Judd, W. S.; C. S. Campbell, E. A. Kellogg, P. F. Stevens, M. J. Donoghue (2007). «Ruscaceae». Plant Systematics: A Phylogenetic Approach, Third edition. Sunderland, Massachusetts: Sinauer Associates. pp. 266–268. ISBN 978-0-87893-407-2  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)


  • Stevens, P. F. (2001). «Ruscaceae». Angiosperm Phylogeny Website (versão 9, junho de 2008, e actualizado desde então) (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2009 



Ligações externas |



Wikispecies

O Wikispecies tem informações sobre: Nolinoideae




O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Nolinoideae




  • Watson, L.; Dallwitz, M. J. «Eriospermaceae». The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Version: 25th November 2008 (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2009 


  • Watson, L.; Dallwitz, M. J. «Ruscaceae». The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Version: 25th November 2008 (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2009 


  • Watson, L.; Dallwitz, M. J. «Convallariaceae». The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Version: 25th November 2008 (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2009 


  • Watson, L.; Dallwitz, M. J. «Dracaenaceae». The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Version: 25th November 2008 (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2009 


  • Watson, L.; Dallwitz, M. J. «Nolinaceae». The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. Versión: 25 de novembro 2008 (em inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2009 


  • Convallariaceae, Dracaenaceae, Eriospermaceae, Nolinaceae, Ruscaceae in L. Watson and M.J. Dallwitz (1992 onwards). The families of flowering plants: descriptions, illustrations, identification, information retrieval. Version: 3 May 2006. http://delta-intkey.com

  • Liliaceae in Flora of North America

  • NCBI Taxonomy Browser


  • links, links, links, linkslinks at CSDL, Texas









Popular posts from this blog

Bundesstraße 106

Verónica Boquete

Ida-Boy-Ed-Garten