25 de junho de 2011 (65 anos) São Roque (São Paulo)
Partido
PSDB
Profissão
Economista
Paulo Renato Costa Souza (Porto Alegre, 10 de setembro de 1945 — São Roque, 25 de junho de 2011) foi um economista e político brasileiro.
Índice
1Biografia
1.1Morte
2Referências
3Ligações externas
Biografia |
Paulo Renato costa ocupou numerosos cargos públicos e executivos no Brasil e no exterior, incluindo o de gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington, o de secretário da Educação do estado de São Paulo (1984–1986) no governo Franco Montoro e o de reitor da Universidade Estadual de Campinas (1987–1991) durante o governo Quércia.
Durante os anos 1970 serviu à Organização Internacional do Trabalho (OIT) como diretor-associado do Programa Regional do Emprego para a América Latina e o Caribe, e outras agências da ONU. Como funcionário da OIT, Paulo Renato tinha passaporte diplomático. Assim ajudou a livrar várias pessoas da prisão e da violência política no Chile - inclusive seu amigo José Serra -, após o golpe de estado no Chile em 1973.[1]"Nos três dias que se seguiram ao golpe, 17 pessoas ficaram escondidas em minha casa, que tinha uns 100 m² de área no máximo, enquanto mantínhamos contato com várias embaixadas em busca de asilo político. Meu passaporte diplomático da OIT era a salvação. Mas quase acabei preso", recordava.[2]
Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, obteve o seu mestrado na Universidade do Chile e o doutorado na Unicamp – na qual também tornou-se professor-titular de Economia.
Foi um dos fundadores do PSDB em 1988, e foi o ministro da Educação durante o governo Fernando Henrique Cardoso de 1 de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002. Dentre as suas maiores realizações à frente do ministério da Educação, estão a Universalização do acesso no Ensino Fundamental, o ENEM e o SAEB. Por outro lado, durante o tempo que este estava em ofício, a educação federal encarou uma enorme escassez de recursos, a qual resultou em uma greve com a participação de todas as instituições educacionais federais em todo Brasil, começando nos meados de 2001 e terminando no primeiro trimestre de 2002.
Paulo Renato, na Câmara dos Deputados, em 2007.
Em 2006 foi eleito deputado federal pelo PSDB paulista. Em 27 de março de 2009 licenciou-se do mandato de deputado federal para assumir a secretaria de Educação do estado de São Paulo no governo José Serra (PSDB), substituindo Maria Helena Guimarães de Castro.
Em 16 de dezembro de 2010, pediu demissão do cargo de Secretário da Educação de São Paulo. Havia a expectativa de que permaneceria no cargo, mas, diante da demora de o governador eleito Geraldo Alckmin definir o nome do secretário da pasta, Paulo Renato concluiu que seria substituído.[3] Em seu lugar, assumiu o secretário-adjunto Paulo Renato Fernando Padula, que permaneceu apenas 2 semanas no cargo, até Alckmin ser empossado como governador do Estado e nomear o novo Secretário da Educação, Herman Voorwald.[4][5]
Paulo Renato também fez parte do Conselho Consultivo da Fundação Santillana,[6] uma instituição espanhola com atuação também na América Latina.
Morte |
Paulo Renato faleceu após sofrer um infarto, enquanto dançava com uma amiga, durante o feriado de Corpus Christi, em um resort na cidade de São Roque, no interior de São Paulo. Desmaiou e foi levado às pressas ao Hospital Unimed no Bairro de Lourdes, em São Roque, mas, quando lá chegou, já estava morto.[7]
Paulo Renato deixou um filho, Renato, e duas filhas, Maria Tereza e Maria Luísa, do seu primeiro casamento, com a gaúcha Giovanna Xavier Souza, sua companheira por 32 anos.
Entre 2002 e 2009, Paulo Renato foi casado com a economista carioca Carla Grasso, ex-secretária da Previdência Complementar no governo FHC, e posteriormente diretora da Vale S.A., em 1997, logo após a privatização da empresa, até abril de 2011.[8][9][10][11]
Referências
↑A prova dos nove do ministro da Educação. Istoé Gente.
↑Paulo Renato Souza: "A bolsa-escola é a saída para garantir todas as crianças nas escolas", por Eduardo Hollanda] ]. Istoé, edição: 1630, 20 de dezembro de 2000.
↑Secretário da Educação de SP pede demissão. G1, 17 de dezembro de 2010.
↑Alckmin confirma reitor da Unesp na Secretaria de Educação, por Catia Seabra. Folha de S.Paulo, 17 de dezembro de 2010.
↑Novo secretário da Educação de SP, Herman Voorwald é reitor da Unesp desde 2009. Uol, 17 de dezembro de 2010.
↑Fundação Santillana
↑«Morre de enfarte ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza». Estadão. Consultado em 26 de junho de 2011
↑Os poderosos também amam. Veja, Edição 1.738, 13 de fevereiro de 2002
↑New Vale CEO May Face Heightened Scrutiny. The Wall Street Journal, 7 de abril de 2011.
↑Vale - Há sucessor para Agnelli?. Época Negócios, 31 de janeiro de 2011.
↑Glamurama, por Joyce Pascowitch.
Ligações externas |
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Paulo Renato Souza
O Legado de Paulo Renato de Souza: Modernização com foco na Estruturação do MEC
Falece o Ex-Ministro da Educação e Deputado Federal Paulo Renato Costa Souza.
Precedido por José Aristodemo Pinotti
Reitor da Unicamp 1986 — 1990
Sucedido por Carlos Vogt
Precedido por Murílio de Avellar Hingel
Ministro da Educação do Brasil 1995 — 2003
Sucedido por Cristovam Buarque
v•e
Ministros da Educação do Brasil (1930–2018)
2ª, 3ª e 4ª Repúblicas
Francisco Campos
Belisário Penna (interino)
Francisco Campos
Washington Ferreira Pires
Gustavo Capanema
Raul Leitão da Cunha
Ernesto de Sousa Campos
Clemente Mariani
Eduardo Rios Filho (interino)
Pedro Calmon
Ernesto Simões Filho
Péricles Madureira de Pinho (interino)
Antônio Balbino
Edgard Santos
Cândido Mota Filho
Abgar Renault
Clóvis Salgado da Gama
Celso Brant (interino)
Nereu Ramos (interino)
Clóvis Salgado da Gama
Pedro Calmon
José Pedro Ferreira da Costa (interino)
Pedro Paulo Penido
Clóvis Salgado da Gama
Brígido Fernandes Tinoco
Antônio Ferreira de Oliveira Brito
Roberto Lira
Darcy Ribeiro
Teotônio Monteiro de Barros
Paulo de Tarso Santos
Júlio Furquim Sambaqui (interino)
Ditadura militar (5ª República)
Luís Antônio da Gama e Silva
Flávio Suplicy de Lacerda
Pedro Aleixo
Raymundo Augusto de Castro Moniz de Aragão
Guilherme Augusto Canedo de Magalhães (interino)
Tarso de Morais Dutra
Favorino Bastos Mércio (interino)
Jarbas Passarinho
Ney Braga
Euro Brandão
Eduardo Portella
Rubem Carlos Ludwig
Esther de Figueiredo Ferraz
Nova República (6ª República)
Marco Maciel
Jorge Bornhausen
Aloísio Guimarães Sotero (interino)
Hugo Napoleão do Rego Neto
Carlos Corrêa de Menezes Sant'anna
Carlos Chiarelli
José Goldemberg
Eraldo Tinoco
Murílio de Avellar Hingel
Paulo Renato Souza
Cristovam Buarque
Tarso Genro
Fernando Haddad
Aloizio Mercadante
José Henrique Paim
Cid Gomes
Luiz Cláudio Costa (interino)
Renato Janine Ribeiro
Aloizio Mercadante
Mendonça Filho
Rossieli Soares
v•e
Primeiro gabinete de Fernando Henrique Cardoso (1995–1999)
Vice-presidente
Marco Maciel (1995–1999)
Ministérios
Administração e Reforma do Estado
Bresser Pereira (1995–1999)
Aeronáutica
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Agricultura e Abastecimento
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Ciência e Tecnologia
José Israel Vargas (1995–1999)
Comunicações
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Coordenação de Assuntos Políticos
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Desenvolvimento, Indústria e Comércio
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Educação
Paulo Renato Souza (1995–1999)
Esporte
Pelé (1995–1999) • Rafael Greca (1999)
Fazenda
Pedro Malan (1995–1999)
Justiça
Nelson Jobim (1995–1997) • Milton Seligman (1997) • Iris Rezende (1997–1998) • José de Jesus Filho (1998) • Renan Calheiros (1998–1999) • José Carlos Dias (1999)
Meio Ambiente
Gustavo Krause (1995–1999)
Minas e Energia
Raimundo Mendes de Brito (1995–1999)
Planejamento e Orçamento
José Serra (1995–1996) • Antônio Kandir (1996–1998) • Paulo de Tarso Almeida Paiva (1998–1999) • Pedro Parente (1999) • Martus Tavares (1999)
Previdência Social
Reinhold Stephanes (1995–1998) • Waldeck Ornelas (1998–1999)
Reforma Institucional
Antônio de Almendra Freitas Neto (1998–1999)
Relações Exteriores
Luiz Felipe Lampreia (1995–1999)
Saúde
Adib Jatene (1995–1996) • José Carlos Seixas (1996) • Carlos Albuquerque (1996–1998) • José Serra (1998-1999)
Trabalho e Emprego
Paulo de Tarso Almeida Paiva (1995–1998) • Antônio Anastasia (1998) • Edward Joaquim Amadeo Swaelen (1998–1999)
Transportes
Odacir Klein (1995–1996) • Alcides José Saldanha (1996–1997) • Eliseu Padilha (1997–1999)
Turismo
Dorothea Werneck (1995–1996) • Francisco Dornelles (1996–1998) • José Botafogo Gonçalves (1998) • Rafael Greca (1999)
Rafael Greca (1999–2000) • Carlos Melles (2000–2002) • Caio Cibella de Carvalho (2002–2003)
Fazenda
Pedro Malan (1999–2003)
Integração Nacional
Fernando Bezerra (1999–2001) • Ramez Tebet (2001) • Ney Suassuna (2001–2002) • Mary Dayse Kinzo (2002) • Luciano Barbosa (2002-2003)
Justiça
Renan Calheiros (1999) • José Carlos Dias (1999–2000) • José Gregori (2000–2001) • Aloysio Nunes (2001–2002) • Miguel Reale Júnior (2002) • Paulo de Tarso Ramos Ribeiro (2002-2003)
Meio Ambiente
Sarney Filho (1999–2002) • José Carlos Carvalho (2002-2003)
Minas e Energia
Rodolpho Tourinho Neto (1999–2001) • Hélio Vitor Ramos Filho (2001) • José Jorge de Vasconcelos Lima (2001–2002) • Pedro Parente (2002) • Francisco Luiz Sibut Gomide (2002-2003)
Planejamento e Orçamento
Pedro Parente (1999) • Martus Tavares (1999–2002) • Guilherme Gomes Dias (2002–2003)
Dieser Artikel beschreibt die Bundesstraße 106 in Deutschland. Zur gleichnamigen Straße in Österreich siehe Mölltal Straße. Vorlage:Infobox hochrangige Straße/Wartung/DE-B Bundesstraße 106 in Deutschland Karte Basisdaten Betreiber: Deutschland Bundesrepublik Deutschland Straßenbeginn: Wismar ( 53° 54′ N , 11° 24′ O 53.900536 11.396875 ) Straßenende: Schwerin ( 53° 36′ N , 11° 24′ O 53.592785 11.404892 ) Gesamtlänge: 40,7 km Bundesland: Mecklenburg-Vorpommern Ausbauzustand: zweistreifig [1] Bundesstraße 106 in Schwerin (Umgehungsstraße) Straßenverlauf Land Mecklenburg-Vorpommern Landkreis Nordwestmecklenburg Ortsumgehung Wismar Wallensteingraben über Dorf Mecklenburg Wallensteingraben Groß Stieten Bad Kleinen OT Niendorf Bahnstrecke Lübeck–Bad Kleinen Zickhusen Lübstorf Klein Trebbow OT Kirch Stück ...
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