Partido Comunista Brasileiro
Nota: Para outros significados, veja Partido Comunista do Brasil (desambiguação).
Partido Comunista Brasileiro | |
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Número eleitoral | 21 |
Secretário | Edmilson Costa (secretário-geral) |
Fundação | 22 de março de 1922 (96 anos)[1][2] |
Registro | 9 de maio de 1996 (22 anos)[3] |
Sede | Rio de Janeiro |
Ideologia | Comunismo Marxismo Marxismo-leninismo Anti-capitalismo Socialismo revolucionário |
Espectro político | Extrema-esquerda |
Publicação | O Poder Popular |
Think tank | Instituto Caio Prado Júnior Fundação Dinarco Reis |
Ala jovem | União da Juventude Comunista |
Membros | 14,701 filiados[4] |
Afiliação internacional | Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários Foro de São Paulo Federação Sindical Mundial (Unidade Classista) |
Vereadores (2016)[5] | 0000000000000001 1 / 56 810 |
Cores | vermelho amarelo |
Página oficial | |
Site oficial do PCB | |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
Partido Comunista Brasileiro (PCB)[6] é um partido político brasileiro que se define como um partido de militantes e quadros revolucionários que se formam na luta de classes, na organização do proletariado[7] e no estudo teórico das obras de Karl Marx e Friedrich Engels.[8] Sua base teórica para a ação prática é o marxismo-leninismo, que se pauta nos princípios desenvolvidos por Vladimir Lênin.[9]
O partido, tal como o PC do B, reivindica ser o antigo Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista.[10]
Seu símbolo, segundo seus estatutos, "é uma foice e um martelo, cruzados, simbolizando a aliança operário-camponesa, sob os quais está escrita a legenda "Partido Comunista Brasileiro". Seu número de código eleitoral é o 21.[11]
Atualmente, o PCB está organizado em 24 estados brasileiros, com uma representação parlamentar reduzida, mas com uma crescente militância popular, sindical e estudantil.[carece de fontes]
Índice
1 História
1.1 Cisão e luta pela sigla (1992-2001)
1.2 O PCB hoje (2002-atualmente)
2 Participação do partido nas eleições
2.1 Vereadores eleitos pelo PCB
2.2 Eleições presidenciais
3 Congressos
4 Dirigentes
4.1 Presidentes
4.2 Secretários-Gerais
5 Ver também
6 Referências
7 Bibliografia
8 Ligações externas
História
Cisão e luta pela sigla (1992-2001)
Em 1992, grupo liderado por Roberto Freire, majoritário dentro da cúpula partidária do velho PCB, declarou a extinção do então PCB, e criação, em seu lugar, do Partido Popular Socialista.[carece de fontes] A convenção, considerada controversa, que acabou reconhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral. Membros mais antigos classificaram a ação do grupo ligado ao seu então presidente, Roberto Freire, como um golpe, e decidiram lançar um edital de fundação de um novo partido, que utilizaria então o nome da agremiação ora extinta: Partido Comunista Brasileiro.[carece de fontes] O PPS, apesar de se considerar um novo partido, se declarava sucessor do velho Partidão, e herdou seu registro eleitoral e patrimônio[carece de fontes], de forma que o grupo que formou o novo PCB precisou recomeçar sua trajetória eleitoral do zero.
Depois de longa disputa jurídica, durante a qual o grupo de Roberto Freire procurou registrar a legenda do PCB e controlar o patrimônio documental do PCB, em 16 de maio de 1995, o grupo comunista consegue manter a sigla PCB.[12] O novo PCB critica a política do partido nos anos imediatamente anteriores a 1992, e se declara revolucionário e classista. Finalmente abandona a visão reformista que defendia a necessidade de uma etapa democrática e nacional antes da luta pelo socialismo.
O PCB hoje (2002-atualmente)
Antes do Escândalo do Mensalão, o PCB rompeu com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pois, segundo resolução de seu congresso, sua política se caracterizava pela continuação de política neoliberal. Participou da Frente de Esquerda, coalizão de visão socialista e classista formadas por PSOL e PSTU, apoiando a candidata Heloísa Helena nas eleições presidenciais de 2006.
O atual Secretário-Geral do PCB é Edmilson Costa.[13][14] De acordo com o Manual de Organização Partidária, atualmente O PCB se define como um partido de militantes e quadros revolucionários.
Em 2005 reativou-se a União da Juventude Comunista (UJC) tendo como seu secretário-geral Túlio Cesar Dias Lopes.[15] No congresso do partido realizado nesse mesmo ano, foi decidido dar por encerradas as conversações para uma reunificação com o PCdoB e seguir seu próprio caminho.
O ano de 2007 começa com o PCB tendo cerca de 20 vereadores e mais dois vice-prefeitos, além de um deputado estadual no Amapá, Jorge Souza, reeleito em 2006. Porém, nas mesmas eleições parlamentares o PCB não conseguiu eleger representantes ao Congresso Federal, obtendo votações abaixo de 0,5% do total de votos válidos no território nacional.
Em 2009 promoveu seu XIV Congresso Nacional no RJ, onde elaborou e aprovou as teses da fase monopolista do capitalismo no Brasil, e a necessidade da construção de uma ampla frente anticapitalista e anti-imperialista para a construção da revolução socialista.
Em 2010, lança seu então secretário-geral, Ivan Pinheiro, como candidato a presidente da república, além de candidatos na maioria dos estados, divulgando o programa comunista, obtendo pouco mais de 39 mil votos, e em 2014, lançou Mauro Iasi, com desempenho pouco melhor, desta vez com quase 48 mil votos.
Em 18 de novembro de 2012, foi fundada a Unidade Classista,[16] corrente sindical ligada ao PCB que, em 6 de fevereiro de 2016, teve aprovada a sua filiação na Federação Sindical Mundial.[17] Em 29 de abril de 2017, a Unidade Classista obteve importante vitória nas eleições para a diretoria da SINDIPETRO, sindicato dos petroleiros do estado do Rio de Janeiro, ao apoiar e atuar na chapa vencedora, a chapa 2 "É pra mudar".[18][19] Em 24/05/2018, a chapa 1 "União e Luta", da Unidade Classista, venceu as eleições para a direção do Sindicato dos Operários da Construção civil de Fortaleza e Região Metropolitana-CE.[20]
Em 2014, o partido realizou o seu XV Congresso Nacional,[21] em São Paulo, no qual aprofundou a necessidade da construção de uma ampla frente anticapitalista e anti-imperialista, além de fazer um balanço e das perspectivas do processo de Reconstrução Revolucionária do PCB.[22]
Em 2015, o PCB lançou o seu novo órgão oficial de imprensa, O Poder Popular.[23][24]
Em 2016 o PCB ocupava a 10° posição de partido com mais curtidas em sua página do Facebook.[25]
Na Greve Geral de 28 de abril de 2017, o PCB teve uma participação ativa no movimento[26] tendo, inclusive, lançado um incisivo manifesto à classe trabalhadora e à juventude.[27]
Em 10 de março de 2018, anunciou oficialmente a coligação com o PSOL e o apoio a pré-candidatura presidencial de Guilherme Boulos para as eleições gerais no Brasil em 2018,[28] candidatura esse confirmada em 21 de julho de 2018[29]
Em 7 de agosto de 2018, o jornal Voz da Unidade, antigo órgão de imprensa do PCB, voltou a ser editado, desta vez como o órgão de imprensa oficial da Unidade Classista.[30][31]
Participação do partido nas eleições
Vereadores eleitos pelo PCB
Eleições municipais no Brasil em 2012[32]
Município | Candidato(a) | Votos | % | Coligação proporcional |
---|---|---|---|---|
Gameleira-PE | Reginaldo Rodrigues da Silva | 422 | 3,25% | Unidade Popular PCB / PRB / PTN / PSB / PRP |
Barreirinhas-MA | Julio Cezar Neves Miranda (Irmão Julio) | 375 | 1,23% | Unidos pela Libertação PCB / PSOL |
Macapá-AP | Sebastião Nelson Silva de Souza (Nelson Souza) | 2.305 | 1,13% | Unidade por Macapá PCB / PSOL |
Cascavel-CE | Francisco Erivan Bessa de Castro (Professor Erivan) | 1.042 | 2,57% | Liberdade, Igualdade e Fraternidade PCB / PTN / PPS / PTC |
Benjamin Constant-AM | Armando da Silva Costa (Armandinho) | 331 | 2,33% | A Mudança que o Povo Quer PCB / PT / PMDB / PSC / PSDC / PTC |
Eleições municipais no Brasil em 2008[33]
Município | Candidato(a) | Votos | % | Coligação proporcional |
---|---|---|---|---|
Novo Aripuanã-AM | Juscelino Ferreira Alho Pinto (Caqui) | 274 | 3,46% | Coligação do Povo de Novo Aripuanã PCB / PSL / PTC / PT |
Macapá-AP | Sebastião Nelson Silva de Souza (Nelson Souza) | 3.893 | 2,13% | Macapá de Todos Nós PCB / PRTB / PV / PPS |
São Luís do Curu-CE | José Wielton Acácio (Wilton) | 269 | 5,77% | Com Saúde Sou Feliz PCB / PCdoB / PR |
Humberto de Campos-MA | Emanoel Santana da Silva Machado (Machado) | 372 | 2,45% | Renovação Democrática PCB / PT |
Santa Rita-MA | Antônio Alberto Carvalho Gonçalves (Berré) | 584 | 4,06% | Renovação com União PCB / PT |
Santa Rita-MA | Fredilson de Jesus Carvalho Lopes | 641 | 4,45% | Renovação com União PCB / PT |
São João do Paraíso-MA | Rivaldo Borges Marinho (Rivaldo Rural) | 470 | 6,89% | Em Defesa do Paraíso PCB / PDT / PSL / PCdoB / PPS |
Borda da Mata-MG | Maria Aparecida dos Santos Costa Rodrigues (Cidinha Costa) | 355 | 3,36% | Borda da Mata, uma Cidade para Todos PCB / PT |
São José de Caiana-PB | Francisco Lucivan Herculano | 221 | 6,45% | A União dos Filhos de Caiana PCB / PTB / PSDB / DEM / PT / PPS |
Afogados da Ingazeira-PE | Renaldo Lima Silva | 918 | 4,64% | Frente Socialista PSB / PTB / PCdoB / PCB / PMN |
Gameleira-PE | Reginaldo Rodrigues da Silva | 339 | 2,77% | Unidade Comunista PCB / PCdoB |
Madeiro-PI | Maria Ivone Sales Veras | 202 | 4,58% | Com Deus e o Povo Continuo de Novo PCB / PTB / PSDB / DEM / PMN / PPS |
Poço Verde-SE | Pedro de Jesus Santos | 837 | 6,18% | Poço Verde no Rumo Certo PSB / PDT / PP / PCdoB / PT / PCB / PRB |
Eleições presidenciais
Ano | Imagem | Candidato(a) a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | % | Posição |
---|---|---|---|---|---|---|---|
1998 | Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | Leonel Brizola (PDT) | PT, PDT, PSB, PCdoB e PCB | 21.475.218 | 31,71 | 2º | |
2002 | Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | José Alencar (PL) | PT, PL, PCdoB, PMN e PCB | 52.793.364 | 61,27 | 1º | |
2006 | Heloísa Helena (PSOL) | César Benjamin (PSOL) | PSOL, PSTU e PCB | 6.575.393 | 6,85 | 3º | |
2010 | Ivan Pinheiro | Edmilson Costa | sem coligação | 39.136 | 0,04 | 8º | |
2014 | Mauro Iasi[34] | Sofia Manzano[35] | sem coligação | 47.845 | 0,05 | 10º | |
2018 | Guilherme Boulos (PSOL) | Sônia Guajajara (PSOL) | PSOL e PCB | 617 122[36] | 0,58 | 10º |
Congressos
- X Congresso: São Paulo, janeiro de 1992
- XI Congresso: São Paulo, março/abril de 1996
- XII Congresso: São Paulo, março de 2000
- XIII Congresso: Minas Gerais, março de 2005
- XIV Congresso: Rio de Janeiro, outubro de 2009
- XV Congresso: São Paulo, abril de 2014[37]
Dirigentes
Presidentes
Horácio Macedo - 1992-1996
Zuleide Faria de Mello - 1996-2008[1]
Em Conferência Política Nacional realizada em Março de 2008, o PCB deixou de ter o cargo de Presidente, retomando o de Secretário Geral.
Secretários-Gerais
Ivan Pinheiro: 2005-2016
Edmilson Costa: 2016-atualmente
Ver também
Partido Comunista Português (PCP)- Unidade Classista
Referências
↑ ab Maurício Stycer (9 de dezembro de 1996). «'Comunismo não morreu'». Consultado em 14 de novembro de 2017
↑ Alzira Alves de Abreu. Dicionário histórico-biográfico da Primeira República (1889-1930). [S.l.: s.n.] Consultado em 14 de novembro de 2014
↑ Tribunal Superior Eleitoral (TSE). «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 7 de novembro de 2015
↑ «Estatísticas do eleitorado». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 29 de setembro de 2018
↑ «O novo mapa partidário das câmaras de vereadores». congresso em foco
↑ «PARA CONHECER O PCB». PCB - Partido Comunista Brasileiro
↑ «MANUAL DE ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro» (PDF)
↑ José Paulo Netto. «ELEMENTOS PARA UMA LEITURA CRÍTICA DO MANIFESTO COMUNISTA» (PDF)
↑ «RESOLUÇÕES DO XIV CONGRESSO DO PCB - A Estratégia e a Tática da Revolução Socialista no Brasil» (PDF)
↑ PCB (26 de março de 2009). «As diferenças entre PCB e PCdoB». Consultado em 6 de setembro de 2016
↑ Tribunal Superior Eleitoral: «Partidos políticos registrados no TSE». www.tse.gov.br , visitado em 25 de julho de 2007
↑ «21 Anos de Reconstrução Revolucionaria». pcb.org.br. 16 de maio de 2016
↑ «EDMILSON COSTA SUBSTITUI IVAN PINHEIRO NA SECRETARIA GERAL DO PCB». pcb.org.br. 18 de outubro de 2016
↑ «Carta de Edmilson Costa à militância comunista». pcb.org.br. 23 de outubro de 2016
↑ «UJC NACIONAL - Contatos» (PDF). pcb.org.br
↑ «FUNDADA A UNIDADE CLASSISTA!». pcb.org.br. 10 de dezembro de 2012
↑ «UNIDADE CLASSISTA FILIA-SE À FSM – FEDERAÇÃO SINDICAL MUNDIAL!». pcb.org.br. 7 de fevereiro de 2016
↑ «SINDIPETRO-RJ: Vitória da chapa 2 "é pra mudar!"». pcb.org.br
↑ «Chapa 2 - 'Mudar o Sindipetro-RJ' ganha as eleições do sindicato dos petroleiros do Rio». Agência Petroleira de Notícias
↑ Vitória do sindicalismo classista na construção civil do Ceará
↑ «Resoluções do XV Congresso do PCB». PCB - Partido Comunista Brasileiro. 12 de agosto de 2014
↑ «RECONSTRUÇÃO REVOLUCIONÁRIA.doc». google.com
↑ No ar a edição nº 01 do Jornal O Poder Popular
↑ O Poder Popular nº 01
↑ «Top Likes - Partidos». toplikes.com.br. Consultado em 12 de agosto de 2016
↑ «28 de Abril: dia histórico de luta da classe trabalhadora brasileira». pcb.org.br
↑ «MANIFESTO DO PCB AOS TRABALHADORES E À JUVENTUDE». pcb.org.br
↑ Unir a esquerda socialista com as pré candidaturas populares de Guilherme Boulos e Sônia Guajajara!
↑ PSOL confirma Guilherme Boulos como candidato oficial para a disputa da Presidência
↑ Voz da Unidade
↑ Voz da Unidade Voz da Unidade nº 01, julho/agosto de 2018
↑ TSE. «TSE - Estatísticas Eleições 2012». www.tse.jus.br
↑ «TSE 2008 - Estatísticas e Resultados da Eleição». tse.jus.br
↑ «PCB LANÇA MAURO IASI PRÉ CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA». Partido Comunista Brasileiro. Consultado em 26 de novembro de 2013
↑ «Apresentação da pré-candidatura de Mauro Iasi à presidência e de Sofia Manzano à vice-presidência do Brasil em 2014». Partido Comunista Brasileiro. Consultado em 24 de março de 2014
↑ «Divulgação de Resultados de Eleições». Tribunal Superior Eleitoral. 7 de outubro de 2018. Consultado em 6 de outubro de 2018
↑ CONCLUÍDO COM ÊXITO O XV CONGRESSO NACIONAL DO PCB
Bibliografia
CARONE, Edgard - O PCB (1922-1943). São Paulo: DIFEL. 1982.- CARONE, Edgard - O PCB (1943-1964). São Paulo: DIFEL. 1982.
- MAZZEO, Antonio - Sinfonia Inacabada. São Paulo: BOMTEMPO. 1998.
- CARONE, Edgard - O PCB (1964-1982). São Paulo: DIFEL. 1982.
MARÇAL BRANDÃO, Gildo - Esquerda positiva: as duas almas do Partido Comunista - 1920-1964. São Paulo: Hucitec. 1997.- MOTTA, Rodrigo Patto Sá - Introdução à história dos partidos políticos brasileiros. Belo Horizonte: Editora da UFMG. 1999.
- PANDOLFI, Dulce Chaves - Camaradas e companheiros: história e memória do PCB. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. 1995.
- REZENDE, Claudinei C. Suicídio Revolucionário. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
- SILVA, Fabrício Pereira da. Utopia dividida: crise e extinção do PCB (1979-1992). Rio de Janeiro, IFCS/UFRJ, 2005. (Mestrado em História; orientadora: Maria Paula Nascimento Araújo)
- TAVARES, Rodrigo Rodrigues - A "Moscouzinha" brasileira: cenários e personagens do cotidiano operário de Santos. São Paulo: Humanitas, 2007
Ligações externas
- Sítio oficial
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