Partido Republicano Progressista (Brasil)
Nota: Para outros significados, veja Partido Republicano Progressista.
Partido Republicano Progressista | |
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Número eleitoral | 44 |
Presidente | Ovasco Roma Altimari Resende |
Fundação | 24 de maio de 1989 (29 anos) |
Registro | 22 de novembro de 1991 (27 anos)[1] |
Dissolução | 17 de dezembro de 2018 |
Sede | São José do Rio Preto, SP |
Sucessor | incorporado pelo Patriota[2] |
Membros (2016) | 247,070 filiados[3] |
Cores | Azul Amarelo |
Página oficial | |
www.prp.org.br | |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
Partido Republicano Progressista (PRP) foi um partido político brasileiro. Seu número eleitoral era o 44,[4] disputava todas as eleições brasileiras desde 1990 e obteve registro definitivo em 22 de novembro de 1991. Foi organizado para reunir o legado político de Ademar de Barros, ex-governador do estado de São Paulo. Após não superar a clausula de barreira nas eleições de 2018, em dezembro do mesmo ano, foi anunciada a incorporação do PRP ao Patriota (PATRI).[5] .
Índice
1 História
2 Ideologia
3 Ranking da corrupção
4 Bancada na Câmara dos Deputados
4.1 Composição atual
4.2 Bancada eleita para a legislatura
5 Participação do partido nas eleições presidenciais
6 Referências
7 Ligações externas
História |
Foi dirigido por Ademar de Barros Filho, fazendo referência aos velhos PRP e PSP ademaristas. Quando da criação do PPB, em 1995, juntando o PPR malufista ao PP, o então deputado federal Ademar de Barros Filho tentou incluir o PRP na fusão, mas a proposta foi rechaçada pela Convenção Nacional. Ademar se retirou da legenda e foi substituído pelo seu vice, Dirceu Gonçalves Resende, natural de São José do Rio Preto, político de renome na região de Jales, onde teve vários cargos políticos. Dirigiu nacionalmente o PRP até seu falecimento, em 2003. A partir daí, a legenda foi dirigida por seu filho, Ovasco Resende.
Outro Partido Republicano Progressista, que aliás inspirou o novo, dirigido por Ademar de Barros, foi o criado em 1945, e disputou as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte eleita no mesmo ano. Em 1946, fundiu-se ao PPS, de Miguel Reale, e ao PAN, de Álvaro Rolim Telles, para formar o Partido Social Progressista, que durou até a extinção dos partidos pelo AI-2 em 1965.
Nas eleições de 2006, o PRP concorreu pela primeira vez à Presidência da República. A cientista política Ana Maria Rangel foi escolhida como candidata do partido ao principal cargo político do Brasil, tendo ficado em quinto lugar, com 126.404 votos. Em 1998, lançou Oswaldo Souza Oliveira como candidato à presidência, mas ele acabou desistindo.
Em 2014 o PRP elegeu 3 deputados federais e 12 deputados estaduais, sendo 3 deputados estaduais somente no Estado do Espírito Santo.[6]
Nas eleições de 2018, apoiou a candidatura de Álvaro Dias à presidência da República, elegendo ainda 4 deputados federais (Raimundo Costa, pela Bahia; Bia Kicis, pelo Distrito Federal; Alcides Rodrigues, ex-governador de Goiás, e Wladimir Garotinho, pelo Rio de Janeiro) e o jornalista Jorge Kajuru para o Senado Federal[7].
Em 17 de dezembro de 2018, o PRP anunciou que seria incorporado pelo PATRI, já que não havia superado a cláusula de barreira.[8]
Ideologia |
Para o presidente Ovasco Resende, a busca da igualdade para o povo brasileiro é meta pétrea do Partido Republicano Progressista (PRP), apesar de reconhecer, tal qual Robert Dahl, que “aparentemente a desigualdade – não a igualdade – é uma condição natural da humanidade”. Entretanto, também baseado em Dahl, Resende acredita que “a democracia ajuda as pessoas a proteger seus próprios interesses fundamentais”. Tendo como metas a busca da igualdade, a garantia da inviolabilidade dos direitos individuais e coletivos e a conquista do verdadeiro estado de bem-estar social, o Partido Republicano Progressista (PRP) trilha os caminhos da centro-esquerda sem desprezar de forma alguma as transformações latentes no mundo, advindas do processo de globalização iniciado ainda nos primórdios da Revolução Mercantilista. Portanto, o PRP é considerado um partido verdadeiramente Progressista e Neo-republicano.
Ranking da corrupção |
Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2007, com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000. O PRP aparece em décimo-quarto (e último) lugar na lista, com uma única cassação, empatado com Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) e Partido Verde (PV). [9]
Bancada na Câmara dos Deputados |
Composição atual |
Deputados | AC | AL | AM | AP | BA | CE | DF | ES | GO | MA | MG | MS | MT | PA | PB | PE | PI | PR | RJ | RN | RO | RR | RS | SC | SE | SP | TO |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
3 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Bancada eleita para a legislatura |
Legislatura | Eleitos | % | AC | AL | AM | AP | BA | CE | DF | ES | GO | MA | MG | MS | MT | PA | PB | PE | PI | PR | RJ | RN | RO | RR | RS | SC | SE | SP | TO | Diferença |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
55.ª (2015-2019) | 3 | 0,58 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | +1 |
54.ª (2011-2015) | 2 | 0,39 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | +2 |
53.ª (2007-2011) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | ±0 | |
52.ª (2003-2007) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | ±0 | |
51.ª (1999-2003) | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados - Bancada na Eleição.
Participação do partido nas eleições presidenciais |
Ano | Imagem | Candidata a Presidente | Candidata a Vice-Presidente | Coligação | Votos | % | Colocação |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2006 | Ana Maria Rangel | Delma Gama | sem coligação | 126.404 | 0,13 | 5º | |
2014 | Marina Silva (PSB) | Beto Albuquerque (PSB) | PSB, PHS, PRP, PPS, PPL e PSL | 22.176.619 | 21,32 | 3º | |
2018 | Álvaro Dias (PODE) | Paulo Rabello de Castro (PSC) | PODE, PSC, PTC, PRP | 859.574 | 0,80% | 9.º |
Referências
↑ Tribunal Superior Eleitoral (TSE). «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 7 de novembro de 2015
↑ https://www.jornalopcao.com.br/bastidores/sai-fusao-do-patriota-com-o-prp-fica-o-nome-patriota-e-adilson-barroso-sera-o-presidente-153934/
↑ «Estatísticas do eleitorado». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 29 de setembro de 2018
↑ Tribunal Superior Eleitoral: Partidos políticos registrados no TSE, acessado em 30 de Setembro de 2010
↑ «Sai fusão do Patriota com o PRP. Fica o nome Patriota e Adilson Barroso será o presidente»
↑ «candidatos eleitos pelo PRP, Confira quem são». Site PRP. Consultado em 10 de outubro de 2014
↑ «Jorge Kajuru é eleito senador por Goiás». O Tempo. Consultado em 7 de outubro de 2018
↑ «Por cláusula de barreira, Patriota e PRP anunciam fusão». Gazeta Online. 17 de dezembro de 2018. Consultado em 17 de dezembro de 2018
↑ «Desde 2000, 623 políticos foram cassados». Jornal Extra. 15 de dezembro de 2010. Consultado em 18 de julho de 2018
Ligações externas |
- Sítio oficial