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Olívio Dutra
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Olívio Dutra no Fórum Urbano Mundial em 14 de setembro de 2004, quando ainda era ministro das Cidades. Foto:Antonio Milena/ABr
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Governador do Rio Grande do Sul
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Período
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1 de janeiro de 1999 até 1 de janeiro de 2003
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Antecessor
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Antônio Britto
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Sucessor
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Germano Rigotto
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Prefeito de Porto Alegre
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Período
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1 de janeiro de 1989 até 1 de janeiro de 1993
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Antecessor
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Alceu Collares
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Sucessor
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Tarso Genro
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Ministro das Cidades do Brasil
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Período
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1 de janeiro de 2003 até 20 de julho de 2005
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Presidente
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Luiz Inácio Lula da Silva
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Antecessor
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cargo criado
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Sucessor
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Márcio Fortes de Almeida
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Deputado federal pelo Rio Grande do Sul
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Período
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1 de fevereiro de 1986 até 1 de janeiro de 1989
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Dados pessoais
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Nascimento
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10 de junho de 1941 (77 anos) Bossoroca, RS
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Nacionalidade
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brasileira
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Alma mater
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Primeira-dama
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Judite Dutra
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Partido
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PT (1980–presente)
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Profissão
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bancário e sindicalista
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Olívio de Oliveira Dutra (Bossoroca, 10 de junho de 1941) é um sindicalista e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores, com base política no Rio Grande do Sul, tendo sido prefeito de Porto Alegre, governador do Estado do Rio Grande do Sul e ministro das Cidades.
Biografia |
Formado em letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Olívio foi um funcionário concursado do Banrisul, banco estatal gaúcho, a partir de 1961. Nesta condição, começa a militar no Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, e chega à presidência da entidade em 1975. Comandou a greve geral do funcionalismo público de setembro de 1979, motivo pelo qual foi preso pelo regime militar e perdeu seu mandato sindical.
No contexto da redemocratização brasileira, participa da fundação da seção gaúcha do Partido dos Trabalhadores (PT), da qual foi presidente de 1980 a 1986. Em 1982, na primeira eleição direta para governador de estado em vinte anos, é lançado candidato pelo PT, ficando em último lugar, com 50.713 votos.
Em 1986, foi eleito deputado federal constituinte com 55 mil votos, e, enquanto morou em Brasília, dividiu um apartamento funcional com Luiz Inácio Lula da Silva, também deputado, liderança nacional do PT e futuro presidente.
Em 1988, contrariando todas as pesquisas, vence as eleições para a Prefeitura de Porto Alegre com 38% dos votos, derrotando o candidato favorito, o deputado federal Antônio Britto, que acabou em quarto lugar sendo passado pelo deputado estadual Carlos Araújo do Partido Democrático Trabalhista (PDT) do então prefeito e futuro governador Alceu Collares. Seria o primeiro mandato do PT na capital gaúcha, de um total de quatro, totalizando 16 anos de administração petista. Porto Alegre se tornou a vitrine do PT no Brasil, com uma política fortemente popular e iniciativas como o orçamento participativo. Medida controversa do governo Olívio foi a intervenção no sistema de transportes público, que gerou atritos com as empresas concessionárias e gerou prejuízos à prefeitura, que foi obrigada a indenizar essas empresas.
Em 1994 candidata-se pela segunda vez ao governo do estado, conseguindo 35% dos votos no primeiro turno e 47,79% dos votos no segundo turno, sendo derrotado por Antônio Britto, que obteve 52,21% dos votos. Em 1998, Britto tenta a reeleição e enfrenta Olívio nas urnas pela terceira vez. Numa eleição em que o PT atacou as políticas de Britto, como a privatização da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT), Olívio sagrou-se vencedor, conquistando 50,9% dos votos no segundo turno, com uma vantagem de 97 mil votos sobre Britto.
Seu governo, de 1999 a 2003, foi marcado pela suspensão do acordo realizado pelo governo anterior referente à instalação de duas montadoras no RS. Tal acordo implicava elevadas isenções fiscais e empréstimos com juros abaixo de mercado, para financiar a instalação das fábricas da General Motors e da Ford no Estado. A renegociação do acordo proposta pelo governo de Olívio foi aceita apenas pela GM. Outros destaques foram a criação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, adoção do orçamento participativo no âmbito estadual, e os programas Primeiro Emprego, Agroindústria Familiar, Família Cidadã, Rede de Cooperação e Energia para Todos. Sofrendo críticas da principal empresa de comunicações do estado, a RBS, retransmissora da TV Globo e dona do jornal Zero Hora; e sem maioria na Assembléia Legislativa, sofreu derrotas como a não aprovação do aumento do ICMS. Outro fator de desgaste foram denúncias de um esquema de desvio de verbas envolvendo o jogo do bicho e o PT.
Em 2002, ano de eleições, Olívio teve negada a tentativa de reeleição nas prévias do partido, que escolheu como candidato Tarso Genro, então prefeito de Porto Alegre. Genro seria derrotado nas urnas por Germano Rigotto, do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
Em 2003, com a posse de Lula como presidente, Olívio Dutra foi empossado no recém-criado Ministério das Cidades. Ficaria no cargo por dois anos, até ser substituído por Márcio Fortes, do Partido Progressista (PP).
Foi novamente candidato ao governo do estado do Rio Grande do Sul em 2006, quando foi derrotado pela deputada federal Yeda Crusius do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) no segundo turno, tendo conquistado 46,1% dos votos no segundo turno contra 27,5 % no primeiro turno.
Em 2014 foi candidato ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul[1], mas foi derrotado por Lasier Martins. Encontra-se atualmente sem cargo público.
Referências
↑ «Ex-governador do RS, Olívio Dutra vai concorrer ao Senado». G1. Consultado em 30 de julho de 2014
Precedido por Alceu Collares
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Prefeito de Porto Alegre 1989 — 1993
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Sucedido por Tarso Genro
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Precedido por Antônio Britto
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Governador do Rio Grande do Sul 1999 — 2003
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Sucedido por Germano Rigotto
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Precedido por —
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Ministro das Cidades do Brasil 2003 — 2005
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Sucedido por Márcio Fortes de Almeida
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Precedido por Luiz Inácio Lula da Silva
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Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores 1988 — 1988
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Sucedido por Luiz Gushiken
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Prefeitos de Porto Alegre (1890 — 2019) |
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Felicíssimo de Azevedo •
Augusto Azevedo •
Farias Santos •
Febeliano da Costa •
Montaury •
Otávio Rocha •
Alberto Bins •
Loureiro da Silva •
Brochado •
Clóvis Pestana •
Wolf •
Soares Costa •
Rigel •
Pedro Moacyr •
Meneghetti •
Paglioli •
Antônio Aranha •
Meneghetti •
Bohel •
Osório da Rosa •
Sarmanho •
Martim Aranha •
Brizola •
Sucupira •
Loureiro da Silva •
Chaise •
Marques Fernandes •
Renato Souza •
Marques Fernandes •
Thompson Flores •
Socias Villela •
Dib •
Alceu Collares •
Olívio Dutra •
Genro •
Pont •
Genro •
Verle •
Fogaça •
Fortunati •
Marchezan Jr.
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Governadores do Rio Grande do Sul (1889 — 2019) |
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República Velha (1ª República) |
Correia da Câmara •
Falcão da Frota •
Silva Tavares •
Machado Bittencourt •
Candido da Costa •
Abbott •
Júlio de Castilhos •
Junta governativa gaúcha de 1891 •
Correia da Câmara •
Vitorino Monteiro •
Abbott •
Júlio de Castilhos •
Borges de Medeiros •
Barbosa Gonçalves •
Borges de Medeiros •
Getúlio Vargas
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2ª República |
Osvaldo Aranha •
Sinval Saldanha •
Flores da Cunha
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3ª República |
Daltro Filho •
Maurício Cardoso •
Cordeiro de Farias •
Ernesto Dorneles •
Samuel Figueiredo
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4ª República |
Pompílio Cylon •
Walter Jobim •
Ernesto Dorneles •
Meneghetti •
Brizola •
Meneghetti
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Ditadura Militar (5ª República) |
Meneghetti •
Peracchi •
Triches •
Guazzelli •
Amaral de Sousa •
Jair Soares
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Nova República (6ª República) |
Simon •
Guazzelli •
Alceu Collares •
Antônio Britto •
Olívio Dutra •
Rigotto •
Yeda Crusius •
Tarso Genro •
José Ivo Sartori•
Eduardo Leite
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← Presidentes da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (1822–1889) |
Partido dos Trabalhadores (PT) |
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Presidentes do diretório nacional |
Lula da Silva (presidente de honra)
- Olívio Dutra
- Luiz Gushiken
Lula da Silva (presidente de honra)
- Rui Falcão
José Dirceu
- José Genoino
- Tarso Genro
Ricardo Berzoini
- Marco Aurélio Garcia
Ricardo Berzoini
José Eduardo Dutra
- Rui Falcão
- Gleisi Hoffmann
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Candidaturas presidenciais |
- Lula da Silva (1989)
- Lula da Silva–Aloizio Mercadante (1994)
- Lula da Silva (1998)
- Lula da Silva (2002)
- Lula da Silva (2006)
- Dilma Rousseff (2010)
- Dilma Rousseff (2014)
- Fernando Haddad (2018)
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Presidentes atuais dos diretórios estaduais |
Daniel Zen (Acre)
Ricardo Barbosa (Alagoas)
Sinésio Campos (Amazonas)
Antônio Nogueira (Amapá)
Everaldo Anunciação (Bahia)
Francisco de Assis Diniz (Ceará)
Erika Kokay (Distrito Federal)
João Coser (Espírito Santo)
Kátia Maria (Goiás)
Augusto Lobato (Maranhão)
Cida de Jesus (Minas Gerais)
Zeca do PT (Mato Grosso do Sul)
Valdir Barranco (Mato Grosso)
João Batista (Pará)
Jackson Macêdo (Paraíba)
Bruno Ribeiro (Pernambuco)
Assis Carvalho (Piauí)
Dr. Rosinha (Paraná)
Washington Quaquá (Rio de Janeiro)
Júnior Souto (Rio Grande do Norte)
Lázaro Dobri (Rondônia)
Evangelista Siqueira (Roraima)
Pepe Vargas (Rio Grande do Sul)
Décio Lima (Santa Catarina)
Rogério Carvalho (Sergipe)
Luiz Marinho (São Paulo)
Zé Roberto (Tocantins)
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Outros assuntos |
- Fundação Wilson Pinheiro
- Fundação Perseu Abramo
- Centro Sérgio Buarque de Holanda
- Tendências
- Membros
- Foro de São Paulo
- Lulismo
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Primeiro gabinete de Lula (2003–2007) |
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Vice-presidente |
José Alencar (2003–2007) |
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Ministérios |
Agricultura, Pecuária e Abastecimento |
Roberto Rodrigues (2003–2006) • Luis Carlos Guedes Pinto (2006–2007)
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Cidades |
Olívio Dutra (2003–2005) • Márcio Fortes de Almeida (2005–2007)
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Ciência e Tecnologia |
Roberto Amaral (2003–2004) • Eduardo Campos (2004–2005) • Sérgio Machado Rezende (2005–2007)
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Comunicações |
Miro Teixeira (2003–2004) • Eunício Oliveira (2004–2005) • Hélio Costa (2005–2007)
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Cultura |
Gilberto Gil (2003–2007)
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Defesa |
José Viegas Filho (2003–2004) • José Alencar (2004–2006) • Waldir Pires (2006–2007)
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Desenvolvimento Agrário |
Miguel Rossetto (2003–2007)
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Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior |
Luiz Fernando Furlan (2003–2007)
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Desenvolvimento Social e Combate à Fome |
Patrus Ananias (2004–2007)
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Educação |
Cristovam Buarque (2003–2004) • Tarso Genro (2004–2005) • Fernando Haddad (2005–2007)
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Esporte |
Agnelo Queiroz (2003–2006) • Orlando Silva de Jesus Júnior (2006–2007)
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Fazenda |
Antonio Palocci (2003–2006) • Guido Mantega (2006–2007)
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Integração Nacional |
Ciro Gomes (2003–2006) • Pedro Brito (2006–2007)
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Justiça |
Márcio Thomaz Bastos (2003–2007)
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Meio Ambiente |
Marina Silva (2003–2007)
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Minas e Energia |
Dilma Rousseff (2003–2005) • Mauricio Tolmasquim (2005) • Silas Rondeau (2005–2007)
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Pesca e Aquicultura |
José Fritsch (2003–2006) • Altemir Gregolin (2006–2007)
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Planejamento, Orçamento e Gestão |
Guido Mantega (2003–2004) • Nelson Machado (2004–2005) • Paulo Bernardo (2005–2007)
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Previdência Social |
Ricardo Berzoini (2003–2004) • Amir Lando (2004–2005) • Romero Jucá (2005) • Nelson Machado (2005–2007)
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Relações Exteriores |
Celso Amorim (2003–2007) |
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Saúde |
Humberto Costa (2003–2005) • José Saraiva Felipe (2005–2006) • Agenor Álvares (2006–2007)
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Trabalho e Emprego |
Jaques Wagner (2003) • Sandra Meira Starling (2003) • Fernando Roth Schmidt (2003) • Jaques Wagner (2003–2004) • Ricardo Berzoini (2004–2005) • Luiz Marinho (2005–2007)
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Transportes |
Anderson Adauto Pereira (2003–2004) • Alfredo Nascimento (2004–2007)
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Turismo |
Walfrido dos Mares Guia (2003–2007)
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Secretarias (ligadas à Presidência da República)
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Comunicação Social |
Luiz Gushiken (2003–2005) • Luiz Tadeu Rigo (2005–2007)
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Direitos Humanos |
Nilmário Miranda (2003–2005) • Mário Mamede Filho (2005–2007)
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Políticas de Promoção da Igualdade Racial |
Matilde Ribeiro (2003–2007)
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Políticas para as Mulheres |
Emília Fernandes (2003–2004) • Nilceia Freire (2004–2007)
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Portos |
Secretaria criada em 2007 |
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Secretaria-Geral |
Luiz Dulci (2003–2007)
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Relações Institucionais |
Aldo Rebelo (2004-2005) • Jaques Wagner (2005–2006) • Tarso Genro (2005–2006)
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Órgãos (ligados à Presidência da República)
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Advocacia-Geral da União |
Álvaro Augusto Ribeiro Costa (2003–2007)
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Banco Central |
Henrique Meirelles (2003–2007)
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Casa Civil |
José Dirceu (2003–2005) • Dilma Rousseff (2005–2007)
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Controladoria-Geral da União |
Waldir Pires (2003–2006) • Jorge Hage (2003–2006)
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Gabinete de Segurança Institucional |
Jorge Armando Felix (2003–2007)
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← Segundo gabinete de FHC (1995–2002) • Segundo gabinete Lula (2007–2011) → |
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