Uga Uga
Uga Uga | |||
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Informação geral | |||
Formato | Telenovela | ||
Gênero | Comédia de ação | ||
Duração | 50 minutos | ||
Autor(es) | Carlos Lombardi | ||
País de origem | Brasil | ||
Idioma original | Português | ||
Produção | |||
Diretor(es) | Wolf Maya | ||
Câmera | Multicâmera | ||
Roteirista(s) | Margareth Boury Tiago Santiago | ||
Elenco |
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Tema de abertura | "Kotahitanga", Hinewehi Mohi | ||
Exibição | |||
Emissora de televisão original | Rede Globo | ||
Formato de exibição | 480i (SDTV) | ||
Transmissão original | 8 de maio de 2000 – 19 de janeiro de 2001 | ||
N.º de episódios | 221 |
Uga Uga é uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida no horário das 19 horas, entre 8 de maio de 2000 e 19 de janeiro de 2001, em 221 capítulos,[1] substituindo Vila Madalena e sendo substituída por Um Anjo Caiu do Céu. Foi a 60ª "novela das sete" exibida pela emissora. Escrita por Carlos Lombardi, com colaboração de Margareth Boury e Tiago Santiago, e dirigida por João Camargo e Ary Coslov, com direção geral de Wolf Maya e Alexandre Avancini, e direção de núcleo de Wolf Maya.
Contou com Cláudio Heinrich, Humberto Martins, Viviane Pasmanter, Nívea Stelmann, Mariana Ximenes, Danielle Winits, Marcos Pasquim e Vera Holtz nos papéis principais
Índice
1 Produção
1.1 Referências
1.2 Escolha do elenco
1.3 "Descamisados"
1.4 Conteúdo transmídia
2 Enredo
3 Elenco
3.1 Participações especiais
4 Trilha sonora
4.1 Nacional
4.2 Internacional
5 Audiência
6 Controvérsias
7 Prêmios
8 Referências
9 Ligações externas
Produção |
Originalmente a novela estava programada para estrear na faixa das 18h para substituir Força de um Desejo, porém Carlos Lombardi não entregou o número de capítulos prévios suficientes para que a história inicial fosse avaliada e aprovada dentro do prazo limite – até setembro de 1999 – e Esplendor, de Ana Maria Moretzsohn, acabou ficando com a vaga para o horário.[2] O autor foi informado que teria mais cinco meses de prazo, uma vez que seu projeto havia sido promovido para "novela das sete" e estrearia em maio de 2000, substituindo Vila Madalena na tentativa de inserir comédia para tentar salvar o horário.[3]
As gravações da novela começaram em setembro de 1999.[3] As cenas iniciais de Baldochi, o qual ele mora na Costa Rica, foram na verdade gravadas na cidade de Vassouras, interior do Rio de Janeiro, que apresenta uma arquitetura cinquentista preservada.[4] As cachoeiras de Lumiar, também no Rio de Janeiro, foram utilizadas para as sequências iniciais de Tatuapú, enquanto a reserva natural de Xerém serviram de cenário para a floresta que o personagem morava, onde a equipe também gravou diversas cenas de vista aéreas para dar veracidade às cenas da tribo, que eram de estúdio.[5] Outras gravações ocorreram em Angra dos Reis e Miguel Pereira.[5] Os cenógrafos Mário Monteiro e Maurício Rohlfs ficam responsáveis pela criação da cidade cenográfica que foi constrtuída nos Estúdios Globo, sendo dividida em dois espaços principais: o primeiro era uma réplica do bairro carioca de Santa Teresa, onde a maior parte dos personagens morava, enquanto o segundo era a tribo de Tatuapú – a qual teve todo o cenário reaproveitado da tribo utilizada na minissérie A Muralha.[6]
A novela foi uma das que menos utilizaram os estúdios da emissora, tendo apenase 30% de cenas de estúdio e 70% de externas.[7] Cada capítulo foi orçado em R$ 180 mil.[7] Inicialmente Uga Uga foi planejada para ter 160 capítulos, porém, devido ao sucesso, a emissora pediu que ela fosse esticava para 250 capítulos, o que foi recusado pelo autor, alegando que a história perderia fôlego com tanto tempo no ar, fechando o acordo para esticar mais 61 capítulos e totalizar 221, ou seja, mais dois meses e meio no ar.[8]
Referências |
Carlos teve a ideia de escrever a novela após ler uma notícia nos jornais ocorrida em Belém, no Pará, sobre um fazendeiro que pedia ajuda para encontrar seu filho perdido desde a infância, quando uma tribo de índios que incendiaram seu sítio, mataram parte de sua família e levaram a criança.[9] Para evitar controvérsias, a história foi contrabalanceada com outra tribo de índios que salvam o protagonista.[9] Outra inspiração veio as diversas lendas que vinham desde o século XIX sobre crianças criadas por selvagens que retornaram com dificuldade à civilização e chegavam a atacar outros humanos, além da história verdadeira de Jean-Claude Auger.[10] O autor também citou como referências os personagens Tarzan e Mogli, presentes nos livros Tarzan, O Filho das Selvas, publicado pelo estadunidense Edgar Rice Burroughs em 1912, e O Livro da Selva, do britânico Rudyard Kipling em 1894, além do filme O Enigma de Kaspar Hauser, de 1974, sobre a real história da criança-fera Kaspar Hauser.[10]
Pela criação do personagem, Tatuapú classifica-se como um um tarzanide, termo criado pelo crítico literário francês Francis Lacassin para definir personagens similares ao Homem-Macaco.[11] Além disso Carlos fez uma referência a personagem Tiazinha, interpretada por Suzana Alves no Programa H, da Band, ao escrever as cenas onde a personagem Santa saia pelas noites buscando rapazes novos para levar para a cama usando uma máscara e um chicote.[12] Já a abertura foi criada pelo diretor Gustavo Garnier e referencia a cultura das histórias em quadrinhos para atrair o público jovem, sendo que também a cada final de capítulo o gibi era "fechado" de forma animada.[13]
Escolha do elenco |
Susana Vieira foi convidada para interpretar a antagonista Santa, porém a atriz recusou apenas por achar o nome da novela de mau gosto, preferindo aceitar o convite para A Padroeira – que seria, ironicamente, a telenovela de menor audiência da faixa das seis até então.[14][15] Originalmente Murilo Benício foi convidado para interpretar Beterraba, porém o ator já estava escalado como protagonista de Esplendor.[16]Marcos Palmeira chegou a aceitar o papel, porém foi deslocado antes do início das gravações para Porto dos Milagres, passando o personagem enfim para Marcello Novaes.[16]Carlos Lombardi queria um ator loiro para interpretar o protagonista para que o público não pudesse achar que em algum momento o personagem fosse um índio real, deixando clara a intenção de ser um órfão perdido criado por indígenas, optando especialmente por Cláudio Heinrich, com quem o autor já havia trabalhado em Malhação.[17] O elenco contou com alguns nomes escolhidos pessoalmente pelo autor e já tradicionais em suas novelas, como Humberto Martins, Betty Lago, Françoise Forton, Mário Gomes, Marcelo Novaes e Tatyane Goulart.[18]
Para se preparar para o personagem, Cláudio Heinrich passou a fazer aulas intensivas de musculação para conquistar um corpo definido, além de passar por sessões de bronzeamento artificial para ficar com o bronzeado similar a alguém que nunca usou protetor.[19] O ator também passou uma semana no Parque Indígena do Xingu convivendo com índios da tribo Uailapiti e descendentes de indígenas, tendo também aulas de línguas tupi-guaranis para criar a língua própria da fictícia tribo da história.[19]
"Descamisados" |
A tradição dos personagens seminus na maioria do tempo e cenas altamente sensuais em trabalhos de Carlos Lombardi foi iniciada em Uga Uga.[20] A revista Isto É avaliou que o público era atraído para a trama pelas cenas de Danielle Winits com trajes molhados e transparentes e Cláudio Heinrich usando apenas uma tanga.[20]Marcos Pasquim ter se tornou um dos maiores símbolo sexual da época pelo corpo torneado e com pelos naturais – o protótipo da virilidade masculina na época –, o que intensificou suas cenas usando apenas cueca e se relacionando com diversas mulheres ao longo da história.[20] O autor declarou que a sexualização era da história intencional: "No outono/inverno, o telespectador é atraído pelos cenários iluminados"[20] Tamanho foi o sucesso que a revista Isto É Gente realizou uma matéria especial falando sobre os "descamisados", trazendo Marcello Novaes, Mateus Rocha, Cláudio Heinrich, Humberto Martins e Marcos Pasquim sem camisa na capa.[21]
A imprensa tratou a repercussão como a invasão do "homem-objeto", alegando que a televisão estava repleta de mulheres seminuas há anos e que Uga Uga trouxe o homem como objeto também para o desejo das mulheres.[22]Cláudio Heinrich teve que parar uma das gravações na praia após um acumulo excessivo de pessoas em volta dele, que chegaram a cercar o carro de uma reportagem acreditando que o ator estivesse dentro.[22]Mateus Rocha chegou a ter seu órgão genital apalpado por mulheres e recebeu propostas em dinheiro para trocar favores sexuais, enquanto Marcello Novaes foi cercado por mulheres durante um desfile que fazia em Fortaleza, que furaram o cordão de segurança e atrapalharam o trabalho para assedia-lo.[22]Marcos Pasquim recebeu diversos convites para posar nu, apesar de não aceitar.[23] Apesar de interpretarem policiais, Ângelo Paes Leme e Marcelo Faria passaram a fazer cenas sem roupa e apareceram em nu traseiro.[24][25]
Para agradar o público masculino o autor também intensificou as cenas em que Danielle Winits e Joana Limaverde apareciam com amplos decotes ou de roupas íntimas, além de incorporar Mariana Ximenes e Nívea Stelmann em cenas na tribo de Tatuapú com trajes indígenas reveladores.[26] Apesar de atrair a audiência, o fator sexual recebeu diversas críticas da imprensa, como a Folha de S.Paulo, que alegou que a novela deveria se chamar Sexo Sexo e que "Não importa a história.Tudo é motivo para estimular a libido dos telespectadores".[26] A novela chegou a ser notificada pelo Ministério da Justiça pelo excesso de sexualidade, ameaçando reclassifica-la para 12 anos, o que impediria sua exibição antes das 20h, porém isso não chegou a acontecer mesmo com o autor mantendo o teor das cenas.[27]
Conteúdo transmídia |
Em setembro de 2000, devido ao sucesso da personagem Bionda com as crianças, a emissora fechou uma parceria com a empresas produtora de brinquedos Estrela para lançar uma versão da boneca Susi com os traços e roupas do papel de Mariana Ximenes, com a tiragem de 100 mil exemplares, além de relançar o tradicional boneco da década de 1980 Sapo Chulé, o qual na novela seria criado por Tatuapé.[28][29] Os tererês metalizados utilizados também por Bionda também se tornaram um item comercial, apesar de não pelas empresas Globo, sendo vendido em lojas e bancas de camelô de forma informal.[30]
Enredo |
Os biólogos Nikos Junior (Marcos Frota) e Mag (Denise Fraga) são assassinados por índios rebeldes durante uma expedição na Amazônia, deixando o pequeno Adriano (Cláudio Heinrich) – com apenas três anos – sozinho na selva, sendo salvo e cuidado pelo Pajé Anru (Roberto Bonfim) de uma pacífica tribo. Passados vinte anos, agora sob o nome nativo de Tatuapú, o rapaz se tornou um legítimo índio, nem fazendo ideia que seu avó, Nikos (Lima Duarte), nunca deixou de procurá-lo e que ele é herdeiro único da poderosa fábrica de brinquedos Tróia. A insistência em encontrar o neto é um estorvo para a ambiciosa Santa (Vera Holtz), cunhada de Nikos, que deseja que o filho Rolando (Heitor Martinez) seja o herdeiro por hierarquia e ordena que este voe até o local onde Adriano desapareceu para simular interesse nas buscas. Ironicamente o avião de Rolando cai na selva e ele é salvo exatamente por Tatuapú. No voo ainda estava Baldochi (Humberto Martins), homem que precisou forjar a própria morte de anos antes para fugir do bandido Turco (Luiz Guilherme), que ele havia ajudado a enviar pra cadeia e que fugiu para se vingar.
Ele descobre que Tatuapú é Adriano e o leva para sua família no Rio de Janeiro, tornando-se seu mentor na cidade grande. Ao contar a todos que está vivo, Baldochi tem que lidar especialmente com Maria João (Viviane Pasmanter), ex-noiva que ele deixou no altar no dia do casamento para fugir de Turco e que agora o odeia. Decidido a reconquistá-la, ele passa a disputar a amada com o namorado dela nos últimos dez anos, o malandro Beterraba (Marcello Novaes), embora nem imagine que o irmão dela, Dinho (Alexandre Lemos), é na verdade filho dos dois. Já Tatuapú, além de uma nova vida que ele jamais imaginou que existia, enfrenta o dilema em estar dividido entre o amor puro de Guinevére (Nívea Stelmann) e as aventuras com Bionda (Mariana Ximenes), moça doidivanas, que sempre figiu dos noivado arranjados pelos pais, Felipe (Wolf Maya) e Vitória (Silvia Pfeifer), minutos antes do casamento, fazendo a família ser sempre alvo de humilhação pública.
Ela é irmã da ambiciosa Bruna (Joana Limaverde), que só pensa em dinheiro e a detesta, e prima da atrapalhada Tati (Danielle Winits), uma pobretona da parte falida da família, que é facilmente enganada por todos por ser ingênua demais, inclusive pelo namorado, Rolando. Enquanto Tati conhece o irmão de Baldochi, o mulherengo Van Damme (Marcos Pasquim), com quem tem uma fogosa e cômica relação, Bionda se divide entre a atração pela excentricidade de Tatuapú, o romance "cão e gato" com o detetive Salomão (Ângelo Paes Leme), vivendo no limite do amor e do ódio, e o romance com o libidinoso Amon (Marcelo Faria). Já Stella (Rita Guedes), operária da fábrica de brinquedos não aceita a atração que sente pelo designer Ary (Mateus Rocha) por querer um homem rico. Ainda há Brigitte (Betty Lago), uma aeromoça pilantra, que mente a idade e contrabandeia produtos de Miami, se tornando uma espécie de babá de Tatuapú quando é demitida da companhia aérea por já ter passado dos 40 anos.
Elenco |
Ator | Personagem |
---|---|
Cláudio Heinrich | Tatuapú Guapurú / Adriano Karabastos |
Humberto Martins | Bernardo Baldochi (Baldochi) / Kala Kalú / Bento Falcão |
Viviane Pasmanter | Maria João Portela |
Nívea Stelmann | Guinevère Anísio (Gui) |
Mariana Ximenes | Bionda Arruda Prado |
Danielle Winits | Tatiana da Silva Prado (Tati) |
Marcos Pasquim | Casemiro Baldochi (Van Damme) |
Vera Holtz | Santa Karabastos |
Heitor Martinez | Rolando Karabastos |
Marcello Novaes | Darcy dos Santos (Beterraba) |
Ângelo Paes Leme | Detetive Salomão Vargas |
Marcelo Faria | Detetive Amon Rá Guerra |
Lima Duarte | Nikolaos Karabastos (Nikos) |
Betty Lago | Brigitte Limeira |
Alice Herrera | |
Joana Limaverde | Bruna Arruda Prado |
Wolf Maya | Felipe Prado |
Sílvia Pfeifer | Vitória Arruda Prado |
Mateus Rocha | Ary Torres |
Rita Guedes | Stella Valim |
Luiz Guilherme | Turco |
Nair Bello | Pierina Baldochi |
Roberto Bonfim | Pajé Anru Guapurú |
Silvia Nobre | Crocoká Guapurú |
Tato Gabus Mendes | Jorge Anísio (Anísio) |
Lúcia Veríssimo | Maria Pellegrino (Maria Louca) |
Delano Avelar | Antônio Argel |
Stepan Nercessian | João Guerra |
Françoise Forton | Larissa Vargas Pomeranz Guerra |
Mário Gomes | Ladislau Pomeranz |
Alexandre Schumacher | Zen Vargas Pomeranz |
Juliana Baroni | Shiva Maria Vargas Pomeranz |
Tatyane Goulart | Lilith Vargas Pomeranz |
Oswaldo Loureiro | Querubim Portela |
Lolita Rodrigues | Carmem |
Geórgia Gomide | Gherda Herrera |
John Herbert | Veludo Herrera |
Maria Ceiça | Rosa Fontes |
Bianca Castanho | Ametista Duarte |
Hugo Gross | Batista |
Beth Lamas | Madá |
Hayrton Júnior | Yvone Shirley |
Vanessa Nunes | Penélope |
George Bezerra | José Carlos Fontes (Zeca) |
Alexandre Lemos | Bernardo Portela Baldochi (Dinho) |
Emanuelle Soncini | Patuapá |
Rachel Nunes | Tuiuiú |
Sokram Sommar | Tupã |
Participações especiais |
Ator | Personagem |
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Marcos Frota | Nikolaos Karabastos Júnior (Nikos Júnior) |
Denise Fraga | Magnólia Karabastos (Mag) |
Jorge Pontual | Mutuca |
Vick Militello | Dominatrix |
Luiz Fernando Guimarães | Varella |
João Carlos Barroso | Pereirinha |
Mônica Mattos | Tânia |
Marcela Raffea | Dóris |
Clarice Niskier | Amélia |
Edwin Luisi | Gerárd |
Cássia Linhares | Lulú |
Nelson Freitas | Nilo |
Luciano Szafir | Pepê |
Augusto Vargas | Beto |
Taís Araújo | Emilinha |
Cláudia Lira | Suzi |
Oswaldo Louzada | Dr. Moretti |
Lolita Rodrigues | Carmen |
Gabriel Braga Nunes | Otacílio |
Paula Burlamaqui | Kate |
Isadora Ribeiro | Marlene |
Marcos Breda | Gumercindo |
Norma Geraldy | Norma |
Jardel Mello | Delegado Cunha |
Miriam Pires | Cecília |
Bemvindo Sequeira | Maurício |
Cláudio Mamberti | Paulão |
Carlos Machado | Alexandre |
Betty Erthal | Violeta |
Alexandre Zacchia | Jambo |
Daniele Suzuki | Sarah |
Regina Restelli | Josefina |
Osvaldo Mil | Geraldão |
João Camargo | Padre Euclides |
Sérgio Loroza | Pimpão |
Roberto Lopes | Leão |
Ricardo Petraglia | investigador Roberto |
Junior Prata Tubarão | |
Roney Villela | Sardinha |
Cláudia Liz | Priscila |
Carlos Bonow | Xavier |
Walter Breda | Braz |
Tetê Vasconcelos | Ruivão |
Louise Ladvocat | Teca |
Daniel de Assis Trindade | Ilorilá |
Trilha sonora |
Nacional |
Uga Uga: Nacional | |
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Trilha sonora de vários intérpretes | |
Lançamento | 12 de setembro de 2000 |
Gênero(s) |
|
Duração | 55:21 |
Formato(s) | CD |
Gravadora(s) | Som Livre |
A primeira trilha sonora da telenovela foi lançada em 12 de setembro de 2000 pela Som Livre. A capa do álbum era composta de caricaturas presentes na abertura da novela.[31]
- Lista de faixas
N.º | Título | Música | Personagem tema | Duração | |
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1. | "Viralata de Raça" | Ney Matogrosso | Rolando | 3:43 | |
2. | "Metamorfose Ambulante" | Primo Johnny | Bionda | 3:25 | |
3. | "Kotahitanga" | Hinewehi Mohi | Abertura | 3:31 | |
4. | "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim" | Ivete Sangalo | Maria João e Baldochi | 3:16 | |
5. | "Aquela" | Raimundos | Beterraba | 3:42 | |
6. | "Fogueira" | Sandra de Sá | Maria João e Beterraba | 3:20 | |
7. | "Tô Sem Grana" | Elétrika | Baldochi | 3:47 | |
8. | "Vem" | Patrícia Coelho | Van Damme | 3:45 | |
9. | "Deixa o Amor Acontecer" | Roupa Nova | Tatuapú e Gui | 3:45 | |
10. | "Não Tô Entendendo" | P.O.Box | Tati | 3:20 | |
11. | "Uma Antiga Manhã" | Marina Lima | Geral | 3:24 | |
12. | "Feelings" | Morris Albert | Nikos | 3:15 | |
13. | "Killing me Softly With His Song" | Milton Nascimento | Salomão e Bionda | 3:31 | |
14. | "Minha Timidez" | Fat Family | Salomão | 3:38 | |
15. | "Amar, Amar" | João Bosco | Brigite | 3:27 |
Internacional |
Uga Uga: Internacional | |
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Trilha sonora de vários intérpretes | |
Lançamento | 12 de setembro de 2000 |
Gênero(s) |
|
Duração | 57:40 |
Formato(s) | CD |
Gravadora(s) | Som Livre |
A segunda trilha sonora da telenovela foi lançada em 12 de setembro de 2000 pela Som Livre, compilando canções internacionais. Cláudio Heinrich ilustrou a capa do álbum.[32]
- Lista de faixas
N.º | Título | Música | Personagem tema | Duração | |
---|---|---|---|---|---|
1. | "I Turn to You" | Christina Aguilera | Maria João e Baldochi | 3:43 | |
2. | "You Sang to Me" | Marc Anthony | Vitória | 3:25 | |
3. | "Hold Me Tight" | Michael Allen | Geral | 3:31 | |
4. | "Kayomani" | Kundalini Rising | Tatuapú | 3:16 | |
5. | "I Try" | Macy Gray | Brigite | 3:42 | |
6. | "Back At One" | Brian McKnight | Van Damme e Tati | 3:20 | |
7. | "Lovin' You" | Fernanda | Tatuapú e Gui | 3:47 | |
8. | "Are You Still Having Fun?" | Eagle-Eye Cherry | Geral | 3:45 | |
9. | "Northern Star" | Melanie C | Ary | 3:45 | |
10. | "Thank You For Loving Me" | Bon Jovi | Amon | 3:20 | |
11. | "I'll Be Holding On" | Romeo | Gui | 3:24 | |
12. | "Breathless" | The Corrs | Bionda | 3:15 | |
13. | "I Wanna Be With You" | Mandy Moore | Tatuapú e Bionda | 3:31 | |
14. | "Back For Good" | Giselle Haller | Bruna | 3:38 | |
15. | "Where Are You?" | Bosson | Tatuapú | 3:27 | |
16. | "Anything You Want" | Bengaloo | Beterraba | 3:31 |
Audiência |
Uga Uga estreou com 42 pontos de média e picos de 47, representando um aumento de dez pontos em relação a estreia da anterior, Vila Madalena, se tornando também a maior audiência da emissora naquele dia, empatada com a "novela das oito" Terra Nostra.[33] A média da primeira semana fechou em 37 pontos, a melhor em três anos.[20] Durante os dois primeiros meses os índices se mantiveram positivos entre 35 e 36 pontos, um aumento de três pontos em relação a antecessora e seis a Andando nas Nuvens.[34] Em 23 de agosto a trama bateu seu recorde com 51 pontos.[35] O último capítulo marcou 40 pontos, com picos de 51. Uga Uga teve média geral de 38 pontos, acima do esperado pela emissora – a meta para o horário na época era de 35 – sendo a melhor audiência das "novelas das sete" desde Cara & Coroa, em 1995.[36]
Controvérsias |
A personagem de Betty Lago foi alvo de protestos por parte do Sindicato Nacional dos Aeronautas, que reclamaram do comportamento pouco ortodoxo da aeromoça.[37] O estereótipo indígena que foi criado na novela causou imensa revolta entre os índios, que afirmavam que a novela estava incentivando a sexualização dos índios, além de retratado como "animais de atração em um circo, usados para chamar a atenção".[38]
Prêmios |
- Prêmio Millenium
Melhor Atriz: Mariana Ximenes
- Melhores do Ano
Atriz Revelação: Mariana Ximenes
- Prêmio Magnífico
Melhor Atriz: Mariana Ximenes
- Prêmio Qualidade Brasil
Melhor Atriz: Mariana Ximenes
- Kids' Choice Awards
Melhor Atriz: Mariana Ximenes
Referências
↑ Memória Globo. «Uga Uga - Ficha Técnica». Consultado em 19 de janeiro de 2001
↑ «Pressa é a palavra de ordem em "Esplendor"». Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de março de 2018
↑ ab «Na selva». Jornal Virtual. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Bastidores de Uga Uga». Teledramaturgia. Consultado em 30 de março de 2018
↑ ab «UGA UGA: A novela que não está no gibi». O Planeta TV. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «CENOGRAFIA E ARTE». Globo. Consultado em 30 de março de 2018
↑ ab «Confira o que vai acontecer na novela Uga Uga». Terra. Consultado em 30 de março de 2018
↑ Daniel Castro (9 de setembro de 2000). «"Uga Uga" é espichada e vai vender bonecos». Folha de S Paulo. Consultado em 3 de dezembro de 2017
↑ ab «Uga Uga, a novela que surgiu a partir de uma notícia de jornal». Junior de astro. Consultado em 30 de março de 2018
↑ ab «Uga Uga fez história ao vencer outras duas estreias há 17 anos». Observatório da Televisão. Consultado em 30 de março de 2018
↑ Association pour la diffusion de la pensée française, France. Direction générale des relations culturelles (2001). Bulletin critique du livre français, Edições 628-630. [S.l.]: Association pour la diffusion de la pensée française
↑ «Vera Holtz encarna uma "tiazona" na novela das sete da Globo». Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Memória Globo.com»
↑ «Susana Vieira diz que recusou papel em 'Uga Uga' por achar feio o nome da novela». Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Durante "Vídeo Show", Susana Vieira revela que recusou papel em "Uga Uga" por um motivo muito curioso». Revista Veja. Consultado em 30 de março de 2018
↑ ab «Novela traz tipos "repetidos"». Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Estética jovem, diálogos palpitantes e divertidas caricaturas devem repetir sucesso de Lombardi». Terra. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Os "queridinhos" dos autores». Revista Época. Consultado em 30 de março de 2018
↑ ab «Mim galã, você índio». Terra. Consultado em 30 de março de 2018
↑ abcde «Carlos Lombardi transforma a novela global das sete Uga uga num sucesso de audiência graças ao festival de bíceps e seios de seus atores». Revista Isto É. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Isto É Gente Magazine [Brazil] (2 October 2000)». Famous Fix. Consultado em 30 de março de 2018
↑ abc «Elas querem descamisados». Terra. Consultado em 30 de março de 2018
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↑ «A serviço da arte dramática». Terra. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «A serviço da arte dramática». Terra. Consultado em 30 de março de 2018
↑ ab «"Uga Uga" deveria se chamar "Sexo Sexo"». Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Pelados em rede nacional: cinco cenas do tempo em que a nudez era normal». UOL. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «"Uga Uga" vai vender bonecos da Estrela». Diário de Cuiabá. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Acordo com a Globo deve elevar vendas da Estrela». Estadão. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «FIGURINO E CARACTERIZAÇÃO». Globo. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Uga Uga: Nacional». Teledramaturgia. Consultado em 18 de março de 2018
↑ «O Uga Uga: Internacional». Teledramaturgia. Consultado em 18 de março de 2018
↑ «"Uga Uga" estréia com boa audiência, mas Record naufraga». Folha Ilustrada. 9 de maio de 2000. Consultado em 3 de dezembro de 2017
↑ «Bonitões e muito humor levantam a audiência da novela das sete». Terra. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Audiência detalhada: "Uga Uga"». TV Audiência. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Ibope de novelas desaba na Globo; veja a queda». UOL. Consultado em 30 de março de 2018
↑ «Turbulência no ar - Veja On-Line 21-06-2000»
↑ Cristian Klein (19 de novembro de 2000). «Índios protestam contra estereótipos de "Uga Uga"». Folha de S Paulo. Consultado em 3 de dezembro de 2017
Ligações externas |
Uga Uga em Memória Globo.com (em português)
Uga Uga (em inglês) no Internet Movie Database