Miranda (satélite)
Miranda | |
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Satélite Urano V | |
Características orbitais | |
Semieixo maior | 129,390 |
Excentricidade | 0,0013 |
Período orbital | 1,413479 |
Velocidade orbital média | 0,189 km/s |
Inclinação | 4,232 ° |
Características físicas | |
Diâmetro equatorial | 471,6 km |
Área da superfície | 700,000 km² |
Volume | 54.835.000 km³ |
Massa | 6,59 ± 0,75 × 10×1019kg |
Densidade média | 1,20 ± 0,15 g/cm³ |
Gravidade equatorial | 0,079 g |
Período de rotação | 1,413479 d (rotação síncrona) |
Velocidade de escape | 0,193 km/s |
Albedo | 0,32 |
Temperatura | média: -204,2 ºC -187,2 ºC max |
Composição da atmosfera | |
Pressão atmosférica | Inexistente |
Miranda é a menor e mais intrigante das grandes luas de Urano. Foi descoberta em 1948 por Gerald Kuiper e que lhe deu este nome em homenagem à personagem Miranda, da tragicomédia A Tempestade de William Shakespeare. Possui menos de 500 km de diâmetro, o segundo menor satélite de formato esférico do Sistema Solar (Mimas de Saturno é o primeiro, com 300 km), mas é o astro mais atraente na região de seu planeta.
Miranda tem a superfície mais diversificada, com um relevo bizarramente deformado. Seu ambiente é marcado por depressões e penhascos profundos, zonas cheias de crateras, altas montanhas e planícies suaves. Os picos mais elevados chegam a medir 15 km de altura e as maiores crateras cerca de 60 km de diâmetro. A maior parte desses relevos são estruturas antigas, mas há algumas recentes.
Devido a sua estranha topografia, supõe-se que Miranda teria sido atingido por um objeto com metade do volume do satélite e os estilhaços teriam criado os anéis do planeta.