Ponte de l'Alma
A ponte de l'Alma é uma ponte que cruza o rio Sena, em Paris. É assim designada em comemoração da batalha de Alma que ocorreu na Guerra da Crimeia, na qual a aliança otomano-.franco-britânica conseguiu uma importante vitória sobre o Império Russo, em 20 de setembro de 1854. Índice
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“ | Então eu e um homem alemão corremos até o túnel para ver se pudíamos ajudar alguém a sair do carro, e um outro alemão, no local, começou a correr acerca de nós para fora do túnel como se o carro fosse explodir, então retornamos e corremos para fora do túnel... mas quinze segundos depois voltamos .. os paparazzi fotografavam | ” |
“ | Era um Mercedes azul, e o airbag estava no lado passageiro, e a buzina, depois da explosão houve uma buzina - por dois minutos, e eu pensei que era o motorista afundado no volante... Nós estávamos caminhando pelo rio Sena e ouvimos uma grande explosão... | ” |
Mesmo com as vítimas do acidente seriamente machucadas ou mortas dentro do carro destroçado, os fotógrafos continuaram a tirar fotos. Alega-se que Diana, em estado crítico, murmurou repetidas vezes: "oh, meu Deus", e, depois que os paparazzi foram retirados pelas equipes de emergência, que teria dito as palavras "me deixem em paz".
Dodi Fayed e Henri Paul tiveram morte instantânea. Trevor Rees-Jones estava ainda consciente e tinha sofrido múltiplos e sérios machucados no rosto. A perícia técnica, chamada Operation Paget confirmou que nenhum dos ocupantes do carro estava usando cinto de segurança no momento da colisão. Muitos especulam que, se Diana estivesse usando-o, seus ferimentos não teriam sido letais. A princesa ficou presa nas ferragens por cerca de uma hora, o teto foi cortado e ela pôde ser retirada viva. Depois de estabilizarem seus sinais vitais no local, Diana foi levada por uma ambulância ao Hospital Pitié-Salpêtrière, chegando lá pouco depois das 2:00 da madrugada. Apesar das tentativas de salvá-la, seus ferimentos internos eram muito extensos: devido ao choque contra o banco do ocupante, seu coração foi deslocado do lado esquerdo ao direito do seu peito, rompendo a veia pulmonar esquerda e o pericárdio, o que causou uma enorme hemorragia interna. Ela foi submetida a uma cirurgia de emergência, mas os danos eram irreparáveis. Duas horas mais tarde, às 4:00 da madrugada, devido ao choque hipovolêmico e à falência cardiorrespiratória, os médicos anunciaram que Diana havia falecido. Às 5:30, sua morte foi anunciada à conferência de imprensa feita por um doutor do hospital, Jean-Pierre Chevènement (ministro do Interior da França) e Sir Michael Jay (embaixador britânico da França).
Mais tarde naquela manhã, Chevènement, junto com Lionel Jospin, o então primeiro-ministro, com Bernadette Chirac, esposa do presidente Jacques Chirac, e com Bernard Kouchner, ministro da Saúde, visitaram o quarto de hospital onde estava Diana, já morta, a fim de prestar respeito. Depois de suas visitas, o arcediago anglicano da França, Pai Martin Draper, disse orações comendatórias do Livro de Oração Comum.
Por volta das 2:00 da madrugada, o Príncipe de Gales e as duas irmãs de Diana, Lady Sarah McCorquodale e Lady Jane Fellowes, chegaram em Paris; eles deixaram seu corpo noventa minutos depois.
Acesso |
A ponte está localizada perto da estação de metro Alma-Marceau.
Ver também |
- Morte de Diana, Princesa de Gales