TAP Air Portugal





Disambig grey.svg Nota: "TAP" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Tap (desambiguação).























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































TAP Air Portugal



IATA
TP

ICAO
TAP

Indicativo de chamada
AIR PORTUGAL[1]
Fundada em

14 de março de 1945 (74 anos)

Principais centros
de operações

Aeroporto Humberto Delgado
Aeroporto Francisco Sá Carneiro

Outros centros
de operações

Aeroporto da Madeira
Aeroporto de Faro

Programa de milhagem
Miles&Go

Aliança comercial

Star Alliance
Frota
92 aeronaves (71 da TAP Air Portugal e 21 da TAP Express)
Destinos
89
Companhia
administradora

Parpública e Gateway

Lounge
TAP Premium Lounge & Star Alliance Lounge

Subsidiária(s)

TAP Express
Lucro

Aumento 23 milhões € (2017)
Slogan

De braços abertos
Sede

Aeroporto Humberto Delgado
Lisboa, Portugal[2]
Pessoas importantes

Humberto Pedrosa (Presidente), Antonoaldo Neves (CEO), Fernando Pinto, David Neeleman, Miguel Frasquilho (Chairman)
Sítio oficial

flytap.com

A TAP Air Portugal MHIH, a 14 de março de 1945 com o nome Transportes Aéreos Portugueses, é a companhia aérea de bandeira portuguesa, com sede em Lisboa e hub no Aeroporto Humberto Delgado, Santa Maria dos Olivais, Lisboa.[2] A companhia aérea nacional é membro integrante da Star Alliance desde 2005.[3]


Através do seu hub em Lisboa, plataforma privilegiada de acesso à Europa, na encruzilhada com África, América do Norte, América Central e América do Sul, a rede da TAP Air Portugal opera para 87 destinos em 34 países, oferecendo mais de 2.500 voos semanais. Atualmente a empresa dispõe de uma frota de 80 aviões, 63 dos quais de fabrico Airbus para os voos de médio e longo curso e ainda 17 aeronaves ATR e Embraer, operadas pela White Airways e Portugália Airlines, respetivamente, ao serviço da TAP Express, a sua companhia regional.[3]


Em Junho de 2015 a TAP Air Portugal foi semi-privatizada pelo Estado Português, passando a ser controlada a 61% pelo consórcio Atlantic Gateway, liderado Americano, David Neeleman (fundador da norte-americana jetBlue Airways e dono da Azul Linhas Aéreas Brasileiras) e por Humberto Pedrosa (CEO do Grupo Barraqueiro). Em Fevereiro de 2016, o novo governo liderado por António Costa assinou um novo acordo com o consórcio até então detentor da maioria do capital, passando assim a ser o Estado Português a deter 50% da empresa, 45% pela Atlantic Gateway e 5% pelos trabalhadores e colaboradores da TAP.


A TAP Air Portugal é avaliada com três estrelas pela Skytrax.




Índice






  • 1 História


    • 1.1 A Era do Jacto


    • 1.2 Processo de Privatização


      • 1.2.1 Pós Privatização






  • 2 Galardões


  • 3 Assuntos corporativos


    • 3.1 Estrutura accionista do Grupo TAP




  • 4 Destinos


    • 4.1 Acordos de partilha de voos (code-share)


    • 4.2 Portugal Stopover


    • 4.3 TAP Cargo




  • 5 Frota


    • 5.1 Renovação da frota


    • 5.2 Aeronaves operadas




  • 6 Cabine


  • 7 Serviços


    • 7.1 Serviço a bordo


    • 7.2 Entretenimento a bordo


    • 7.3 Victoria




  • 8 Acidentes e incidentes


  • 9 Ver também


  • 10 Referências


  • 11 Ligações externas





História |





Douglas DC-4 da TAP a chegar ao Aeroporto de Heathrow, Londres, vindo de Lisboa , em 1954.


Os Transportes Aéreos Portugueses são fundados a 14 de março de 1945 por Ordem de Serviço de Humberto Delgado, então diretor do Secretariado da Aeronáutica Civil, sendo comprados os primeiros aviões ainda nesse ano, os DC-3 Dakota. A 19 de setembro de 1946, é aberta a primeira linha comercial, de Lisboa para Madrid e, a 31 de dezembro desse ano, é inaugurada a Linha Aérea Imperial, entre Lisboa, Luanda (na então colónia de Angola) e Lourenço Marques, anterior designação da cidade de Maputo (na então colónia de Moçambique), com doze escalas e duração de 15 dias (ida e volta), sendo a mais extensa linha a nível mundial operada com os aviões bimotores.[4]


A primeira linha doméstica, entre Lisboa e Porto, é aberta em 1947, no ano em que foram adquiridos aparelhos Douglas C-54 Skymaster.[5] Em 1948, a TAP torna-se membro efetivo da IATA.[4] e ocorre a abertura de voos para Paris, em França, e Sevilha, em Espanha. A ligação aérea para Londres, no Reino Unido, incia-se em 1949; e para Casablanca e Tânger, em Marrocos, durante a década de 1950.[4]


Em 1953 a TAP passa de serviço público a Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada (SARL), de maioria estatal.[4] Dois anos mais tarde são adquiridos dois Super-Constellation, os primeiros aparelhos quadrimotores de longo curso da companhia, que permitem a redução da duração da viagem entre Lisboa e Lourenço Marques.[4]



A Era do Jacto |





Sud Aviation Caravelle da TAP no Aeroporto de Heathrow, Londres, em 1966.


Em 1962, entra ao serviço da TAP o primeiro avião a jato, um Caravelle, que faz a ligação entre Lisboa e Madrid, em Espanha. Nesse mesmo ano, são iniciadas as ligações para Las Palmas, nas Canárias, e para a ilha de Santa Maria; e, no ano seguinte, para Genebra, na Suíça, e para Munique e Frankfurt, na Alemanha. Em 1964, é inaugurada a linha para o Funchal, na Madeira.[4]


A 17 de junho de 1966, é inaugurada a linha para o Rio de Janeiro, celebrando a chegada a Guanabara do hidroavião Santa Cruz, de Sacadura Cabral e Gago Coutinho, em 1922, na primeira travessia aérea do Atlântico Sul.[4] Ainda nesse ano é aberta a linha para Nova Iorque.[carece de fontes?]


A partir de 1967, a TAP passa a ser a primeira companhia aérea europeia a operar exclusivamente com aviões a jato.[4] Dois anos depois, são criados os Transportes Aéreos Continentais (TAC), uma subsidiária da TAP destinada ao serviço de táxi aéreo.[carece de fontes?] Na década de 1970, são iniciadas novas linhas comerciais, como a linha de Montreal, no Canadá, e Ponta Delgada e ilha Terceira, nos Açores, em 1971.[4]


Em 1975, a companhia aérea é nacionalizada, passando a ser uma empresa pública.[4] Quatro anos mais tarde, a companhia passa a chamar-se TAP Air Portugal, a 3 de Setembro é feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique[6] e, no ano seguinte, em 1980, é adotada uma nova imagem, resultando num novo logótipo, novas decorações dos aviões e novos uniformes.[4]





Boeing 747-200 da TAP no Aeroporto Internacional de Faro em 1985.


Durante as décadas de 1980 e 1990, são prolongadas e criadas novas linhas comerciais: o prolongamento da linha de Milão para Roma, em Itália, e a criação da linha para Barcelona, em Espanha, em 1980; a criação da linha Porto-Caracas, em 1985; e a criação das linhas do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, para Barcelona e para Basileia, na Suíça, em 1981.[4]


A década de 1980 inicia-se de forma conturbada não só para a TAP, que regista prejuízos avultados, como para várias outras companhias aéreas, devido à concorrência desregulada dos charters e do aumento constante do custo do petróleo.[4] Contudo a TAP destaca-se na manutenção de aviões de outras companhias internacionais, sendo uma das mais conceituadas do mundo nessa matéria.[carece de fontes?]


Em 1984, constitui a operadora turística Air Portugal Tours[carece de fontes?] e em 1985 inaugura o Museu TAP.[4] Ainda nesse ano, cria a Air Atlantis, empresa subsidiária para operações charter, e a Linhas Aéreas Regionais (LAR), que substitui os TAC.[carece de fontes?]



Em 1991, a TAP é transformada em Sociedade Anónima de Capitais Maioritariamente Públicos.[carece de fontes?] Em 1994, é lançado o "Plano Estratégico e de Saneamento Económico-Financeiro" para recuperação da empresa.[4] Cinco anos mais tarde, é lançado o conjunto de orientações estratégicas para a TAP do futuro designado de "Modernização e Recuperação da TAP".[4]





Outdoor publicitário alusivo à TAP na Praça do Rossio, Lisboa




Airbus A319 da TAP, de nome Eça de Queirós, escritor português


Em 2003, surge o grupo TAP, tendo como holding a TAP SGPS, S.A.[4] A recuperação económico-financeira iniciada na década anterior começa a apresentar resultados e a empresa apresenta pela primeira vez lucros em muitos anos.[4]





Airbus A320-200


Em 2005, ano da comemoração do 60 anos da companhia, é alterada a imagem da empresa (a atual), sendo criado um novo logótipo e alterada a denominação para 'TAP Air Portugal', passando também a fazer parte da Star Alliance, a maior associação de companhias de aviação.[4]


Em 2006, a TAP assume o controlo da Varig Engenharia e Manutenção, o maior centro de manutenção da América do Sul e, em 2007, a integração operacional da TAP e da PGA é concretizada.[4]


No ano seguinte, em 2007, a TAP adquiriu a companhia aérea Portugália, considerada durante 5 anos consecutivos a melhor companhia aérea regional da Europa, que manteve, no entanto, a identidade própria.[7][8] É uma companhia aérea bastante galardoada a nível internacional.[3][4]


Depois de tomar a decisão de subcontratar o seu sistema de serviço de passageiros em 2008, a TAP migrou os seus sistemas de reservas e inventário para o sistema Altéa, administrado pelo Amadeus. Antes da migração para o sistema Altéa, a TAP usava um sistema derivado da Delta Air Lines chamado de Tapmatic, usado desde 1972.



Processo de Privatização |




Desde a privatização David Neeleman tem assumido um papel preponderante na TAP


Em 2012, a TAP esteve envolvida num processo de privatização em que o principal interessado, e único no fim do processo, foi o empresário Germán Efromovich. No dia 20 de Dezembro, o Governo português decidiu adiar para 2013 a venda da TAP.[9] Depois, ambas as partes concluíram que foi uma falha de comunicação que deitou por terra o negócio da TAP.[10] Germán Efromovich garantiu que ía continuar interessado na privatização da TAP, e o governo decidiu adiar o processo até 2014.[11]


No dia 13 de Novembro de 2014, o Governo anunciou que o processo de privatização foi reaberto. A forma de privatização seria realizada com a venda directa de 66% do capital da companhia aérea - sendo 61% da venda a investidores directos; 5% para os trabalhadores da TAP SGPS; os restantes 34% ficariam na posse do Governo durante dois anos. A data para a entrega das propostas de aquisição da empresa era o dia 15 de Maio de 2015 e, neste dia, os interessados que apresentaram as suas foram David Neeleman, CEO da Azul Linhas Aéreas e da JetBlue Airways, juntamente com o empresário Português Humberto Pedrosa, Germán Efromovich, CEO da Avianca, e Miguel Pais do Amaral.[12][13] Após uma primeira análise das propostas, Pais do Amaral seria excluído da corrida à privatização da TAP pois a sua "proposta não era vinculativa" e, assim sendo,"não cumpria um dos requisitos do caderno de encargos”.[14]


No dia 11 de Junho de 2015, foi confirmado que a proposta de compra da TAP Air Portugal por David Neeleman (dono das companhias aéreas Azul Linhas Aéreas Brasileiras, da JetBlue Airways e da WestJet) e de Humberto Pedrosa havia sido aceite pelo Governo Português. Desta forma estes passaram a deter 61% do capital do Grupo TAP.[15] O processo da venda da companhia aérea ficou concluído em 12 de Novembro com a assinatura do respectivo contrato.[16]


A privatização foi revertido pelo actual Governo, que negociou com Pedrosa e Neeleman a recompra de acções por parte do Estado, que fica assim com 50%. A participação accionista da Atlantic Gateway ficará entre 45% e 50%, porque vai depender da fatia de capital que efectivamente ficar nas mãos dos funcionários da empresa.[17]



Pós Privatização |


Em junho de 2015, o Governo decidiu vender o grupo TAP, dono da transportadora aérea nacional, ao consórcio Gateway de David Neeleman em consórcio com Humberto Pedrosa que assumiram o controlo de 61% do capital da transportadora portuguesa.


A 14 de Janeiro de 2016 foi anunciado pela TAP Air Portugal a mudança e consequente extinção da marca PGA - Portugália Airlines sendo esta substituída pela nova marca TAP Express. A TAP Express utilizará a estrutura da anterior Portugália substituindo as aeronaves Fokker 100 e Embraer 145 pelos novos Embraer 190 e ATR 72. A alteração da frota estará concluída até Julho de 2016. Esta mudança enquadra-se no novo plano estratégico que os novos accionistas privados têm para o Grupo TAP Air Portugal. De acordo também com a nova estratégia dos accionistas privados, chegarão até ao Verão de 2016 dois novos Airbus A330 que se juntarão aos 14 já pertencentes à atual frota da tap.


Em Junho de 2015, por um valor a rondar os 400 milhões de euros, o então primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, procedeu à semi-privatização da companhia aérea e vendeu a maioria das acções do Estado Português, que era então accionista maioritário da TAP Air Portugal e esta passou a ser controlada em 61% pelo consórcio privado Gateway, 34% pelo Estado Português através da Parpública e 5% pelos colaboradores e funcionários da TAP Air Portugal.[18] Esta venda, foi severamente criticada pelos funcionários da TAP chegando a gerar diversas manifestações.


Após as eleições legislativas realizadas a 4 de Outubro de 2015 e com a entrada em funções do novo governo liderado por António Costa, a 26 de Novembro de 2015, o novo governo PS, apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV, procedeu de imediato ao processo de "trazer de volta" a maioria do capital da TAP para o Estado Português. A 6 de Fevereiro de 2016, o Governo assinou o acordo com o consórcio privado que detinha então a maioria das acções, de forma a que a companhia área voltasse a ser controlada maioritariamente pelo Estado. Para conseguir voltar a ter a maioria do capital accionista da TAP Air Portugal, o Estado Português pagou ao consórcio 1,9 milhões de euros. Desde então, a estrutura accionista da TAP Air Portugal é controlada da seguinte forma: 50% pelo Estado Português, através da Parpública[19] 45% pelo consórcio privado Gateway, com o Grupo Barraqueiro de Humberto Pedrosa e o Grupo David Neeleman, e os restantes 5% continuam na posse dos colaboradores e funcionários da TAP Air Portugal.[20]


Em 2017, Miguel Antunes Frasquilho, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, foi escolhido para ser o Chairman da TAP.[21][22]


No dia 15 de Agosto de 2017 foi anunciado que a TAP iria recuperar a designação Air Portugal (designação utilizada entre 1979 e 2005). O regresso deste nome aconteceu a 14 de Setembro e permite assim reforçar o posicionamento da companhia no continente americano.[23]



Galardões |


Na década de 1970, a TAP recebe a Medalha de Mérito Turístico, pelos serviços prestados ao turismo português, em 1970; é premiada com o troféu Publituris, que distingue a melhor companhia de aviação, em 1972, em 1973 e em 1974; e recebe o título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique, em 1979.[4]


Em 1985, a empresa é galardoada, no Rio de Janeiro, Brasil, com a Ordem de Mérito de Dom João VI, atribuída pela comunidade luso-brasileira; e, em 1994, é-lhe atribuído o prémio PTA - Portugal Turismo e Actualidade, pela revista Gente e Viagens.[4]





Airbus A321-200 na pintura antiga.


Em 2003, a Airbus atribui à TAP dois prémios: o de Maior utilização da frota A310 e de Excelência operacional da rota A310 entre 2001 e 2003.[4]


Em 2004, a TAP é considerada Melhor Companhia Aérea pelo jornal do Trade Publituris, feito repetido nos cinco anos seguintes.[4]


Em 2005, a "Atlantis", a revista de bordo da TAP, é premiada com o quarto lugar na categoria de Melhor revista de bordo, na 16ª edição do concurso "Annual Avion Awards", organizado pela 'Associação Mundial de Entretenimento das Companhias Aéreas'.[4]


Em 2006, o "Programa Victoria", o programa de milhagem da TAP, é premiado pelos "Freddie Awards" como O Melhor do Ano; e a nova imagem da empresa é distinguida com o prémio Melhor Branding e Melhor Re-branding.[4]


Em 2007, a TAP é considerada a décima Companhia Aérea Mais Segura do Mundo pela edição japonesa da revista Newsweek.[4]




Airbus A321 da TAP, de nome Pêro Vaz de Caminha, escritor e marinheiro Português


Em 2008, a TAP é considerada a Companhia Aérea do Ano no âmbito dos prémios "Os 10 Mais do Turismo de 2007", é galardoada com o Prémio empresa mais familiarmente responsável; e, a revista 'Fórum Empresarial', classifica a TAP como a Maior empresa portuguesa de serviços[4]


Em 2009, a TAP é reconhecida pela sua política exemplar na igualdade entre homens e mulheres, nos prémios "Igualdade é Qualidade" da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego; e pela excepcional utilização da frota A320, pela Airbus, que lhe atribui o prémio A320 Family Operational Award.[4] É ainda eleita, Companhia aérea líder mundial para a América do Sul, na 16ª edição dos World Travel Awards, que volta a ganhar nos dois anos seguintes; e ganha o prémio "Planeta Terra", atribuído pela UNESCO, em reconhecimento do Programa de compensação de emissões de CO2, lançado pela companhia.[4] Ainda em 2009 a UP, revista de bordo da companhia aérea TAP, foi eleita como a melhor do mundo na sua categoria pelo site ucityguides, nos seus UWards 2009.


De acordo com o relatório de segurança aéreo, JACDEC, divulgado em janeiro de 2011, a TAP Air Portugal é classificada como a Mais segura companhia aérea da Europa Ocidental e a quarta mais segura de todo o mundo, ultrapassada apenas pelas companhias Qantas, Finnair e Air New Zealand. Ainda no mesmo ano, a TAP é eleita a Companhia aérea líder mundial para África, pelos World Travel Awards; e é considerada, pela Global Traveler Magazine, como A melhor companhia aérea da Europa.[3][4]



Assuntos corporativos |





Airbus A319-100


Com início a 28 de fevereiro de 2011, a TAP começou a divulgar a sua campanha "TAP, de braços abertos", onde incluía o novo slogan da empresa. Nela três cantores (a cantora brasileira Roberta de Sá, a cantora portuguesa Mariza e o cantor angolano Paulo Flores) atuaram num vídeo musical com a canção "De braços abertos",[24][25] que mostrava empregados da TAP.[24][26] A inclusão dos três cantores destinava-se a realçar a proximidade entre as pessoas dos países lusófonos.[24][25]



Estrutura accionista do Grupo TAP |


A estrutura accionista do Grupo TAP, a 6 de Fevereiro de 2016, era constituída pela TAP−Transportes Aéreos Portugueses, SGPS, S.A. (45% da Gateway; 50% da Parpública (PortugalGoverno da República Portuguesa) e 5% dos colaboradores da TAP Air Portugal) e diversas subsidiárias.[27] As subsidiárias são:[28]:




  • Portugal TAP S.A. (100%)

    • TAP-Transporte Aéreo

    • TAP-Manutenção e Engenharia

    • TAP-Serviços




  • Portugal TAP Express (100%)

    • Ground force (6% da TAP Express)



  • Portugal Groundforce (Handling) (49,9%)[29]


  • Portugal TAPGER S.A.(100%)

    • Cateringpor (51%)

    • Lojas Francas de Portugal (51%)

    • Megasis (100%)

    • UCS (100%)




  • Brasil AEROPAR (100%)[30]
    • TAP Manutenção e Engenharia Brasil (99,41%)[31]



  • Brasil TAP Manutenção e Engenharia Brasil (51%) (anteriormente Varig Engenharia e Manutenção)



Destinos |


A TAP Air Portugal tem uma rede de 88 destinos em 34[32] países ao longo da Europa, África, América do Norte e América do Sul. Alguns destinos domésticos, europeus e africanos são operados pela TAP Express.[3] Em 2011, mais destinos foram incluídos nessa rede, com voos diretos da hub de Lisboa para Acra, Atenas, Bamako, Bordéus, Dubrovnik, Düsseldorf, Manchester, Miami, Porto Alegre, São Vicente e Viena, expandindo a presença da companhia em África e adicionando o seu segundo destino para a América do Norte.[3]


A TAP Air Portugal é, em 2013, a companhia aérea europeia com mais destinos no Brasil (10), liderando ao nível do número de passageiros transportados entre este país e a Europa, quando comparada com as suas congéneres europeias, bem como com as brasileiras. É também a 3ª maior companhia aérea europeia no que diz respeito à capacidade de transporte de passageiros para a América Latina.[33] Os outros países com mais destinos da TAP Air Portugal são a Espanha (7), Itália (6), França (6) e Alemanha (5). A TAP Air Portugal voa ainda para outros 21 destinos internacionais na Europa, 13 em África, 2 nos Estados Unidos e 1 outro na América Latina (Caracas). Em 27 de Outubro de 2013, começou a voar para mais 2 destinos em África, designadamente em Marrocos e Cabo Verde.[34]


A expansão na rede de destinos intercontinentais tem sido constrangida pela falta de espaço do Aeroporto da Portela em Lisboa combinado com a falta de uma adequada frota de longo curso e de nenhuma recente recapitalização da empresa (a última ocorreu há mais de 10 anos pelo governo português, apresentando atualmente mais de 400 milhões de euros de capitais negativos),[35] devido a regras da União Europeia. Com o governo português e o atual CEO da empresa, Fernando Pinto, a proporem uma urgente privatização da empresa, pode originar-se um aumento da frota da empresa e assim impulsionar as rentáveis operações de longo curso da mesma, assim como iniciar novas rotas.[35]



Acordos de partilha de voos (code-share) |


A TAP Air Portugal inclui acordos code-share com as seguintes companhias:










Portugal Stopover |


Em 2016 a TAP Air Portugal lançou um serviço denominado Portugal Stopover que permite aos passageiros de viagens intercontinentais (voos de ida e volta) que fazem escala em Lisboa ou no Porto de usufruir de estadia numa destas cidades até 3 dias sem custos acrescidos no bilhete adquirido.



TAP Cargo |


A TAP Air Portugal oferece um serviço de transporte de carga nos seus voos comerciais. Opera ainda as seguintes rotas:




  • Portugal Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Porto - Reino Unido Aeroporto de Heathrow, Londres, operado pela European Air Transport com um Boeing 757


  • Portugal Aeroporto da Portela, Lisboa - Alemanha Aeroporto de Colónia-Bonn, Colónia, operado pela MNG Airlines com um Airbus A300


  • Portugal Aeroporto da Portela, Lisboa - Bélgica Aeroporto de Bruxelas, operado pela Royal Jordanian com um Airbus A310-300


  • Portugal - Senegal Aeroporto de Dakar, Dakar












































Capacidade para transporte de carga
Tipo de Avião
Avião
Capacidade
Massa (kg)
Volume (m³)

Widebody

Airbus A340
~15.000
76

Airbus A330
~10.000
40

Narrowbody

Airbus A321
~3.200
12

Airbus A320
~2.400
9

Airbus A319
~800
3


A TAP Cargo opera ainda voos de carga não regulares entre Lisboa-Luanda e Porto-Luanda em regime de leasing ACMI (sigla referente a Aircraft, Crew, Maintenance, Insurance) sempre que a procura excede a oferta. Estes voos são normalmente operados com um Boeing 747-200F, fretados a outras companhias aéreas. A mais usada tem sido a americana Atlas Air. A rota mais rentável da TAP Cargo é Lisboa-Luanda, que regista invariavelmente uma ocupação de 100% e que apresenta as tarifas mais altas de toda a rede.



Frota |


Em janeiro de 2019, a frota da TAP Air Portugal é composta pelas seguintes aeronaves:[36]














































































































































TAP Air Portugal fleet
Tipo de Avião
Em serviço
Encomendas
Passengeiros
Notas

C

Y
Total

Airbus A319-100
21

60
84
144
Serão todos retirados da frota

1 Arrendado á Aigle Azur



Airbus A320-200
20


42
132
174
1 com a pintura Star Alliance.

4 Serão retirados da frota


1 Arrendado á Aigle Azur



Airbus A320neo
3
17
42
132
174
Entregas entre 2018-2019

Airbus A321-200
4

12
204
216


Airbus A321neo
6
17
12
204
216
Entregas em Q2 2018

Airbus A321LR

14
16
152
168
Entregas em Q1 2019

Serão usados e voos de Longa Distancia



Airbus A330-200
12

25
244
269

7 serão retirados.



Airbus A330-300
2

30
255
285
1 com a pintura "Portugal Stopover".

A serem entregues à Air Canada.



Airbus A330-900neo
5
17[37]
34
264
298
Cliente Lançador em todo o mundo

Airbus A340-300
4

36
238
274
Serão retirados em 2019

ATR 72-600
9


70
70
Frota da TAP Express

Operado por White Airways[38]



Embraer 190
9


106
106
Frota da TAP Express

Operado por Portugália[38]



Embraer 195
4


118
118
Frota da TAP Express

Operado por Portugália[38]



Total:
105
65




TAP Airbus A330


A TAP Air Portugal anunciou em janeiro de 2016 a encomenda de 8 novos ATR 72-600 e 9 Embraer 190 e a criação da nova marca TAP Express que substituirá a Portugália Airlines. Em janeiro de 2016, a TAP Air Portugal anunciou também a encomenda de mais dois Airbus A330-200 para adicionar à sua família de fuselagem larga. A TAP Air Portugal será a primeira companhia aérea a voar com o Airbus A330neo, a mais recente versão da atual geração de jatos "wide-body". A aeronave, uma versão renovada e mais eficiente do A330 com novos motores Rolls-Royce Trent 7000, deve entrar em serviço no final de 2017. Atrasos no desenvolvimento do motor da aeronave impulsionarão a entrada em serviço para o 3T 2018. A TAP encomendou 14 jatos como parte de uma reorganização mais ampla da frota no ano passado.Predefinição: Quando


Desenvolvimento de frota



Antes da sua frota atual, a TAP Air Portugal operava os seguintes tipos de aeronaves:














































































TAP Air Portugal historico de frota
Aircraft
Introduced
Retired

Airbus A310-300
1988
2008

Boeing 707-320B
1965
1990

Boeing 727-100
1967
1989

Boeing 727-200
1975
1991

Boeing 737-200
1983
1999

Boeing 737-300
1988
2001

Boeing 747-200
1972
1984

de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter
1979
Desconhecido

Douglas DC-3
1945
1959

Douglas DC-4
1947
1960

Lockheed L-1011 TriStar
1983
1997

Lockheed L-1049 Super Constellation
1953
1967

Sud Aviation Caravelle
1962
1969





Antigo Airbus A330-300 da TAP Air Portugal com pintura Retro


A TAP Air Portugal tem, por tradição, nomear os seus aviões em honra de Portugueses ilustres, que contribuíram, de alguma maneira, para a história e cultura Portuguesas.


Após a assinatura do contrato de venda da TAP Air Portugal entre a Parpública e o consórcio Atlantic Gateway, a TAP Air Portugal informou que irá proceder à renovação da sua frota com a encomenda de 53 novas aeronaves, sendo 14 A330-900neo de longo curso,15 A320neo e 24 A321neo, de médio curso.[39][40]





Airbus A330-200,



Renovação da frota |


A renovação da sua frota é uma constante na companhia. Desde meados da década de 1990, a TAP tem-se empenhado nesse sentido, por forma a rentabilizar as suas aeronaves e oferecer novos destinos. Um acordo de compra com a Airbus previa a substituição integral da frota de A340 pelos futuros Airbus A350. Em novembro de 2007, o CEO da TAP assinou em Toulouse, com a Airbus, o contrato para a aquisição de 12 aviões A350 XWB, com opção para mais três unidades, e também uma carta de intenções para mais oito aviões da família A320. Este pedido foi cancelado no ano seguinte, devido às dificuldades económico-financeiras da empresa e à crise mundial, de onde se destaca o forte aumento do preço do petróleo.[41] A companhia converteu assim a sua encomenda inicial dos A350, feita em dezembro de 2005, na encomenda do novo A350 XWB, e confirmou simultaneamente o aumento do número de aparelhos encomendados, de 10 para 12.[42]


Durante o processo de privatização, o futuro novo dono, o consórcio Gateway, tendo à frente David Neeleman e Humberto Pedrosa, pretende contratar novos aviões, num total de 53, nomeadamente o Airbus A330neo (o primeiro previsto para 2017, num total de 14) e o Airbus A321neo LR (num total de 39). Em relação aos A350, Neelman informou que contactou a Airbus para substituir a sua encomenda pelos A330neo.[43][44][45]



Aeronaves operadas |




  • Atualmente: Airbus A319-100, A320-200, A321-200, A330-200, A330-300, A340-300, ATR 72-600, Embraer 190, Embraer 195.


  • Antigamente: Airbus A310, ATR 42-600, Douglas: DC-3, DC-4, Embraer 145, Fokker 100, Lockheed: Lockheed L-1011 Tristar, L1049 Super Constellation, Sud Aviation Caravelle, Boeing 707, Boeing 727, Boeing 737, Boeing 747.[46]



Cabine |




Cabine executiva de um Airbus A330neo da TAP, em exposição na ITB 2017


Os aviões de médio curso são divididos em duas classes: classe executiva (TAP Executive) e classe económica (TAP plus, TAP classic, TAP basic e TAP Discount). No longo curso, a TAP Air Portugal introduziu recentemente nos seus Airbus A330 a economy plus, que se diferencia da classe económica regular por ter mais espaço entre os lugares e maior reclinação.


A entrada do consórcio Atlantic Gateway como acionista da TAP Air Portugal pautava-se, entre outros objetivos, por adquirir novas aeronaves de médio e longo curso e pela modernização das cabines das já existentes.


Assim, em 2016 iniciaram-se os trabalhos de remodelação das cabines dos Airbus da família A320, que incluíram a instalação de novas cadeiras, criadas em parceria com empresas portuguesas. Na classe económica os novos assentos slim-line são já pré-reclinados, sendo que o passageiro dispõe de um maior espaço para as pernas. A classe executiva conta com suporte para tablets, bem como tomadas elétricas e portas USB para carregamento dos dispositivos. São servidas refeições a bordo em ambas as classes.


No longo curso, a TAP oferece 3 classes nos seus aviões A330 (económica, económica plus e executiva) e 2 classes na frota A340 (económica e executiva).


A classe económica possui uma configuração de assentos 2-4-2 e está equipada com ecrãs LCD individuais multitoque e um sistema de entretenimento completo. A classe executiva dos aviões Airbus A330 dispõe de novas cadeiras cama, totalmente reclináveis, com tomadas elétricas e USB, luz de leitura, auscultadores com cancelamento de ruído e espaços de arrumação individuais. Dispõe igualmente de um sistema de entrenimento a bordo de última geração.[47] Os Airbus A340 possuem uma classe executiva mais antiga, não dispondo de camas totalmente reclináveis.


A revista de bordo da TAP denominada "UP" está disponível a bordo, na internet (em upmagazine-tap.com), e conta ainda com um aplicativo gratuito para iPad.



Serviços |



Serviço a bordo |



Entretenimento a bordo |



Victoria |


É o programa de acumulação de milhas oferecido pela TAP Air Portugal, que presenteia os membros com milhas baseadas na distância percorrida, tarifa e classe. É possível acumular milhas dos parceiros da rede Star Alliance e de outros parceiros elegíveis. O programa Victoria é de registo gratuito, sendo que as milhas podem ser trocados por bilhetes-prémio, "upgrades" de classe, bagagem-extra e acesso aos "lounges". As milhas podem ainda ser oferecidas a parceiros de caridade da TAP. O serviço Victoria encontra-se dividido em três níveis:



  • Victoria Miles Winner, o nível base, sem necessidade de acumulação de milhas.

  • Victoria Silver Winner, (Star Alliance Silver), requer 30,000 milhas status ou 25 segmentos de voo num ano.

  • Victoria Gold Winner, (Star Alliance Gold), requer 70,000 milhas status ou 50 segmentos de voo num ano.



Acidentes e incidentes |


Ordenados cronologicamente (do mais antigo para o mais recente), os incidentes e acidentes registados com aviões da TAP são:




  • 27 de janeiro de 1948: Um Douglas C-47A-50-DL despenha-se no Monte da Caparica, Portugal, num voo de treino, falecendo os três ocupantes.[48]


  • 10 de novembro de 1961: Um avião Lockheed L-1049G Super Constellation proveniente de Casablanca, Marrocos, com destino ao Aeroporto da Portela é desviado por 6 passageiros, opositores ao regime em vigor à data em Portugal, e é forçado a voar a baixa altitude em Lisboa, Barreiro, Setúbal, Beja e Faro para lançar panfletos incitando à revolta. Mais tarde, os sequestradores exigiram serem transportados para Tânger, Marrocos. Sem mortes a registar.[49]


  • 19 de novembro de 1977: No voo 425 da TAP, o avião Boeing 727-282 despenha-se na aterragem no Aeroporto da Madeira, Funchal, com 164 pessoas a bordo, 131 das quais morreram, sendo o segundo pior acidente aéreo ocorrido em Portugal e o pior da história da TAP.


  • 22 de outubro de 1978: Um pirata aéreo exige ser levado até Marrocos, num voo entre Lisboa e Funchal, tendo acabado por ser detido. Sem mortes a registar.[carece de fontes?]


  • 6 de maio de 1980: Um pirata aéreo exige, durante um voo Lisboa-Faro, ser levado até Madrid, acabando por se render horas depois. Sem mortes a registar.[50]


  • 21 de agosto de 2001: Um Airbus A310 da TAP é obrigado a efetuar uma manobra brusca para evitar a colisão com uma pequena aeronave. Trinta e quatro pessoas ficaram feridas, sem gravidade.[carece de fontes?]


  • 1 de dezembro de 2001: Um Saab 2000 da companhia suíça Crossair encontra-se em fase de descolagem do Aeroporto de Zurique, Suíça, quando se atravessa no caminho um Airbus A319 da TAP, sendo o desastre evitado por muito pouco. Sem mortes a registar.[carece de fontes?]


  • 21 de fevereiro de 2006: Um Airbus A340 da TAP aterra numa taxiway, pista utilizada pelos aviões para se deslocarem para o estacionamento junto da aerogare depois de aterrarem, do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, Brasil, estando o piloto convencido de que se tratava de uma das pistas de serviço. Os passageiros não notaram qualquer anomalia e não houve mortes a registar.[51]


  • 2 de abril de 2009: Um Airbus A340 da TAP, com destino a Lisboa, aterra de emergência depois de um dos quatro motores ter sido atingido por aves, logo após a descolagem do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, Angola. Sem mortes a registar.[52]

  • Na madrugada de 27 de outubro de 2013: O voo TP258 de Bamako para Lisboa com um Airbus A320, que transportava 108 passageiros a bordo foi forçado a aterrar no aeroporto de Casablanca, Marrocos, devido a uma emergência médica. O voo foi retomado horas mais tarde.[53]


  • 9 de março de 2014: Um Airbus A330-200 da TAP (CS-TOM) saiu de Lisboa pelas 16h38 (TP011) com destino a Recife (Pernambuco, Brasil), mas foi divergido para o Aeroporto Internacional Amílcar Cabral na Ilha do Sal em Cabo Verde, devido a um derrame de óleo numa das turbinas. Os 271 passageiros foram retirados da aeronave em segurança e hospedados num hotel na ilha. Sem mortes a registar.


  • 7 de maio de 2014: Um Airbus A330-200 da TAP (CS-TOF), com 259 passageiros e 11 tripulantes a bordo, fazia o voo TP060 quando, à descolagem do Aeroporto Internacional de Brasília, a aeronave embateu numa ave (que foi sugada pela turbina). O comandante aterrou logo de seguida, para ser feito um "check-up" ao Airbus, e os passageiros regressaram a Lisboa num outro voo, dois dias depois. Sem mortes a registar.


  • 13 de junho de 2014: um Airbus A330-200 da TAP (CS-TOJ) proveniente de Manaus com destino a Lisboa e escala em Belém (Brasil) ficou preso no relvado do Aeroporto Internacional de Belém. Na altura havia chuva moderada, e a aeronave derrapou na altura de fazer uma das curvas do taxiway, fazendo com que o trem de aterragem dianteiro afundasse na relva. Os 115 passageiros foram imediatamente retirados da aeronave tendo retornado ao terminal em segurança. Quatro dias depois foram levados num outro voo da TAP para Lisboa. Sem mortes a registar.


  • 15 de junho de 2014: Um Airbus A340-300 da TAP (CS-TOB) descolou do Aeroporto de Lisboa com destino a Luanda (TP289), quando a tripulação se apercebeu de um problema mecânico relacionado com a recolha do trem de aterragem. Após circular sobre a zona de Sesimbra, a sul de Lisboa, o avião aterrou em Lisboa novamente 31 minutos após a descolagem. Sem mortes a registar.


  • 17 de junho de 2014: Um Airbus A330-200 (CS-TOH) da TAP sobrevoava o Oceano Atlântico, a meio caminho entre Lisboa e Brasília, quando surgiu no cockpit um sinal de aviso relacionado com uma anomalia num dos motores. Por decisão do Comandante, a aeronave regressou a Lisboa para ser examinada pela TAP Maintenance & Engineering. Os 203 passageiros foram hospedados num hotel no Vimeiro (a 60 km de Lisboa) visto não estarem disponíveis hóteis na zona de Lisboa. Os passageiros foram mais tarde enviados num outro voo da companhia. Sem mortes a registar.


  • 9 de julho de 2014: Um Airbus A320 da TAP (CS-TQD) aterrou de emergência no Aeroporto Orly (Paris, França) num voo que fazia a ligação Lisboa-Amesterdão (TP668) devido a um problema de pressurização na cabine. Sem mortes a registar.


  • 12 de julho de 2014: Após a descolagem de Lisboa (LIS), o Airbus A330-200 Fernão de Magalhães (CS-TOO), com 268 passageiros e 12 tripulante a bordo, com destino São Paulo, aterrou de emergência pouco depois da descolagem devido à quebra de partes internas de um dos dois motores General Electric. Embora o valente estrondo que se fez sentir na aeronave não houve qualquer incêndio na aeronave, como foi descrito por alguns passageiros. Algumas partes internas do motor em causa soltaram-se tendo provocado estragos em residências e viaturas na região de Camarate, Lisboa. A aeronave foi forçada a aterrar pouco mais de uma hora depois, após ter despejado combustível no Oceano Atlântico, para ser permitida uma aterragem segura. Sem feridos a registar.


  • 15 de julho de 2014: Um Airbus A330-200 (CS-TOL) preparava-se para descolar do Aeroporto de Salvador (Bahia, Brasil), com rumo a Lisboa (TP021), quando a tripulação deu conta de uma avaria num dos motores. Os passageiros foram hospedados em hotéis da cidade até chegar uma nova válvula para o motor em questão e o avião estar pronto para voar. Quando as reparações tiveram fim, cerca de 9 horas depois, os passageiros retornaram a Lisboa no mesmo aparelho. Sem mortes a registar.


  • 27 de julho de 2014: Um Airbus A340-300 da TAP (CS-TOC) preparava-se para descolar do Aeroporto Internacional de Maputo, Moçambique, com destino a Lisboa e 270 passageiros a bordo teve de abortar a descolagem quando a tripulação de apercebeu de uma avaria que afetava o sistema de navegação da aeronave. Os passageiros, hospedados em hóteis de Maputo, foram enviados num outro voo da companhia 2 dias depois. Sem mortes a registar.


  • 29 de agosto de 2014: Após descolagem de Lisboa (LIS), o Airbus A340-300 de matrícula CS-TOA, com 270 pessoas a bordo, e com destino para Luanda, aterrou de emergência pouco depois da descolagem. Logo após a descolagem, a tripulação apercebeu-se de uma avaria no sistema hidráulico da aeronave, pelo que optou por retornar ao aeroporto de partida. A aeronave foi forçada a aterrar uma hora depois devido à necessidade de perder peso para que o trem de aterragem, movido e sustentado pelo sistema hidráulico, pudesse suportar a aterragem.Sem mortes a registar.


  • 31 de agosto de 2014: Um Airbus A330-200 (CS-TOJ) que fazia um voo do Aeroporto Internacional de Guararapes (Recife) para o Aeroporto de Lisboa (TP016) foi obrigado a aterrar de emergência no Aeroporto de Sal (Cabo-Verde) devido a ter sido ativado um sensor que alerta para a presença de fumo no porão de carga. O problema que motivou o disparo do alarme teve a ver com uma avaria num dos sistemas eléctricos do avião, não tendo havido qualquer incêndio a bordo. Os 262 passageiros foram hospedados na cidade, tendo seguido na mesma aeronave para Lisboa no dia seguinte. Sem mortes a registar.



Ver também |



  • Aero Portuguesa

  • Indústria aeroespacial em Portugal



Referências




  1. ICAO Airline Designators beginning with T


  2. ab «Estatutos TAP» (PDF). TAP. Consultado em 17 de julho de 2012. A sede da sociedade é em Lisboa, no Edifício 25, no Aeroporto de Lisboa 


  3. abcdef «TAP na Star Alliance» (em inglês). Star Alliance. 15 de fevereiro de 2012. Consultado em 17 de julho de 2012 


  4. abcdefghijklmnopqrstuvwxyzaaabacadaeaf «História da TAP». TAP. Consultado em 17 de julho de 2012 


  5. Moreira, Luis. «LUMO TRANSPORT - TAP Fleet - Douglas DC-4 (C-54A Skymaster) Pax». www.lumotransport.eu. Consultado em 15 de junho de 2017 


  6. http://www.ordens.presidencia.pt/


  7. «TAP compra Portugália por 140 milhões de euros». Diário de Notícias. 6 de novembro de 2006. Consultado em 15 de julho de 2012 


  8. «PGA eleita melhor companhia regional da Europa pelo quinto ano consecutivo». Turisver. 8 de junho de 2005. Consultado em 17 de julho de 2012 


  9. Efromovich diz que não fecha a porta a nova proposta pela TAP, 20 de dezembro 2012


  10. http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/12/28/governo-e-efromovich-concluiram-que-negocio-da-tap-nao-avancou-devido-a-falha-de-comunicacao


  11. http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/governo_portugues_nao_descarta_venda_da_tap_a_efromovich.html


  12. Público


  13. Jornal de Negócios


  14. "Governo exclui proposta de Pais do Amaral para a TAP" - Jornal Público


  15. «TAP tens o novo dono». 11 de junho de 2015 


  16. «Governo aprova conclusão da venda da TAP. Contrato fechado às 23:30». 12 de novembro de 2015 


  17. Recompra de 50% da TAP pelo Estado aprovada pela Concorrência. publico.pt. Acesso em 4 de setembro 2016


  18. «TAP vendida por 354 milhões». www.cmjornal.xl.pt. Consultado em 21 de fevereiro de 2016 


  19. «Estrutura acionista da TAP». TAP. Consultado em 17 de julho de 2012 


  20. «PS. "TAP volta para as mãos do Estado" - Renascença». rr.sapo.pt. Consultado em 21 de fevereiro de 2016 


  21. Expresso - Miguel Frasquilho troca presidência da AICEP pela TAP


  22. Observador - Miguel Frasquilho vai ser “chairman” da TAP


  23. Expresso. «TAP muda de nome e recupera Air Portugal». Consultado em 16 de Julho de 2017 


  24. abc «TAP lança nova campanha institucional». Jornal de Turismo. 25 de janeiro de 2011 


  25. ab «Mora e Avis – De Braços Abertos». Revista Up. 1 de junho de 2011 


  26. Mariza, Paulo Flores e Roberta Sá - De Braços Abertos. TAP Portugal. 25 de janeiro de 2012. A estes artistas juntaram-se, em coro, alguns trabalhadores da TAP  A referência emprega parâmetros obsoletos |publicado por= (ajuda)


  27. PS. “TAP volta para as mãos do Estado", rr.sapo.pt, 6 de fevereiro 2016


  28. Relatório e Contas de 2014


  29. https://www.tapairportugal.com/pt/sobre-nos/grupo-tap


  30. https://www.tapairportugal.com/pt/sobre-nos/grupo-tap


  31. https://www.tapairportugal.com/pt/sobre-nos/grupo-tap


  32. «Todos os destinos - O local certo para si». www.flytap.com. Consultado em 8 de junho de 2017 


  33. CAPA Centre of Aviation: Brazil to Western Europe capacity by carrier (seats per week, one way)


  34. Destinos TAP ao seu dispor


  35. ab «Fernando Pinto faz apelo à privatização da TAP». Público. 23 de dezembro de 2011. Consultado em 17 de julho de 2012 


  36. Discover the fleet


  37. SAPO. «TAP: Aviões A330neo só em março de 2018 - SAPO 24». SAPO 24 


  38. abc Frota da TAP


  39. «TAP vai encomendar 53 aviões novos». 13 de novembro de 2015 


  40. «TAP Portugal orders 14 A330-900neo and 39 A320neo Family aircraft». Consultado em 14 de novembro de 2015 


  41. «Fernando Pinto lança "alerta vermelho"; TAP à beira de prejuízos recorde em 2008». Presstur. 10 de dezembro de 2008. Consultado em 16 de julho de 2012 


  42. «TAP compromete-se com 12 A350 XWBs, adicionando mais 8 A320» (em inglês). 26 de novembro de 2007. Consultado em 16 de julho de 2012 


  43. Observador


  44. Expresso online


  45. Dinheiro Vivo online


  46. Aviação Comercial: Tap


  47. «Modernização da frota». www.flytap.com. Consultado em 23 de março de 2017 


  48. «Detalhes do acidente de um voo de treino da TAP a sul de Lisboa em 1948» (em inglês). Aviation Safety Network. Consultado em 17 de julho de 2012 


  49. «Detalhes do incidente com um avião da TAP em 1961» (em inglês). Aviation Safety Network. Consultado em 17 de julho de 2012 


  50. «Detalhes do incidente num voo da TAP em 1980» (em inglês). Aviation Safety Network. Consultado em 17 de julho de 2012 


  51. «Avião da TAP falha pista em São Paulo». Correio da Manhã. 3 de março de 2006. Consultado em 17 de julho de 2012 


  52. «Ave obriga Airbus da TAP a aterrar de emergência em Luanda». RTP. 2 de abril de 2009. Consultado em 17 de julho de 2012 


  53. «Avião da TAP desviado devido a emergência médica». RTP. 27 de outubro de 2013. Consultado em 27 de outubro de 2013 



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