Dario I
Dario I | |
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Reinado | 522 a 486 a.C. |
Antecessor(a) | Esmérdis |
Sucessor(a) | Xerxes I |
Casa | Aquemênida |
Nascimento | 550 a.C. |
Morte | 486 a.C. (64 anos) |
Pai | Histaspes |
Mãe | Rodugune |
Dario I (em persa antigo: ,[1]Dārayava(h)ush;[2] "que possui a bondade");[2]550 a.C. — 486 a.C., cognominado o Grande, foi o terceiro rei do Império Aquemênida. Governou o império durante o seu auge, quando ele dominou boa parte da Ásia Ocidental, o Cáucaso, Ásia Central, partes dos Bálcãs (Bulgária-Romênia-Panônia), regiões do norte e nordeste da África, incluindo o Egito (Mudrâya),[3] o leste da Líbia, o litoral do Sudão e a Eritreia, bem como a maior parte do Paquistão, as ilhas do mar Egeu e o norte da Grécia, a Trácia e a Macedônia.
Dario assumiu o trono após derrubar um usurpador chamado Bardiya (Gaumata), supostamente um mago, com o auxílio de seis outras famílias nobres persas; foi coroado na manhã seguinte. O novo rei se deparou com revoltas por todo o reino, e conseguiu reprimi-los. Um dos grandes acontecimentos na vida de Dario foi a sua expedição para punir as cidades-estado de Atenas e Erétria por seu papel na Revolta Jônica, e subjugar a Grécia. Dario expandiu seu império após conquistar a Trácia e a Macedônia e invadir a Cítia, terra natal dos citas, uma tribo nômade que havia invadido a Média anteriormente e assassinado Ciro, o Grande.
Dario organizou o império, dividindo-o em províncias (satrapias), e colocando sátrapas para governá-las. Organizou um novo sistema monetário unificado, e fez do aramaico o idioma oficial do império. Também instituiu projetos de construção por todo o império, especialmente em Susa, Pasárgadas, Persépolis, Babilônia e no Egito — onde também foi responsável pela codificação das leis. Dario também é lembrado por ter gravado num penhasco a célebre Inscrição de Behistun, uma autobiografia de grande importância linguística. Entre os colossais projetos arquitetônicos pelos quais foi responsável, estão os magníficos palácios de Persépolis e Susa.
Filho de Histaspes,[4] seu nome em persa moderno é داریوش (Dóriush) e em hebraico דַּרְיָוֶשׁ (Daryawesh); já em grego antigo as fontes chamam-no Δαρεῖος (Dareios) e os indianos chamavam-no de दरायु (Darāyu) em sânscrito.
Seu sonho era conquistar a Grécia, criou as guerras médicas mas na Batalha de Maratona fracassou, morreu de causas naturais e deixou o trono para seu filho Xerxes.
Dário contava com um exército altamente treinado, que se distribuía pelo império, dispondo mais de 100 mil homens em diferentes pontos do território.
Referências
↑ Ghias Abadi, R. M. (2004). کتیبههای هخامنشی ("Inscrições Aquemênidas") (em persa) 2ª ed. Teerã: Shiraz Navid Publications. p. 25. ISBN 964-358-015-6
↑ ab Avesta - Zoroastrian Archives (baseado em C. Bartholomae, Altiranisches Wörterbuch, p. 1983-88)
↑ http://www.livius.org/be-bm/behistun/behistun-t02.html#1.9-17
↑ Inscrição de Behistun, Coluna 1, 2.(1.3-6), [em linha]
Precedido por: Esmérdis | xá aquemênida 521 a.C. — 486 a.C. | Sucedido por: Xerxes I |
Faraó (521 a.C. — 486 a.C.) 27ª Dinastia |