Copa Intercontinental





Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Copa Intercontinental (desambiguação).






































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Copa Europeia/Sul-Americana
Copa Intercontinental



Dados gerais
Organização

UEFA e Conmebol
(de 1960 a 1979)
Associação de Futebol do Japão
(de 1980 a 2004)[1]
Edições
43
Outros nomes
Copa Europeia Sul-Americana
Copa Toyota
Copa Intercontinental
Sistema

Jogos de ida e volta ou jogo único





























editar

A Copa Europeia/Sul-Americana (português brasileiro) ou Taça Europeia/Sul-Americana (português europeu), Copa Intercontinental (português brasileiro) ou Taça Intercontinental (português europeu), ou Copa Toyota (português brasileiro) ou Taça Toyota (português europeu), foi um torneio realizado entre 1960 e 2004. Ela era disputada pelos campeões da Liga dos Campeões da UEFA e da Copa Libertadores da América.


De 1960 até 1979, a competição foi organizada por meio de uma parceria entre UEFA e CONMEBOL e os jogos eram disputados nos países dos respectivos campeões continentais, em dois jogos, no sistema de ida-e-volta. De 1960 a 1968, o regulamento utilizado levava em conta apenas os pontos conquistados nas partidas, sem levar em conta o saldo de gols; em caso de empate em número de pontos, uma terceira partida era necessária para o desempate, tendo a terceira partida ocorrido em 1961, 1963, 1964 e 1967, sendo que em 1964 e 1967 a partida-desempate foi jogada em país-neutro. De 1969 a 1979, o saldo de gols agregados das duas partidas passou a contar como critério de desempate. A exceção neste período foi a edição de 1973, jogada em partida única. Nas edições de 1971, 1973, 1974, 1977 e 1979, o clube campeão europeu se recusou a participar e foi substituído pelo vice-campeão; em apenas uma entre estas cinco ocasiões, o vice-campeão europeu se sagrou vencedor do duelo (1974). De 1980 até 2004, a competição foi disputada em uma única partida realizada no Japão, passando a ser organizada pela Associação de Futebol do Japão e denominada Copa Toyota, por questões de patrocínio,[2][3][4][5][6] porém continuando sendo supervisionada por UEFA e CONMEBOL.[7] Em 2005, a Copa Intercontinental foi extinta, cedendo lugar à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, cuja primeira edição foi em 2000. Todas as edições da Copa Intercontinental, de 1960 a 2004, são títulos oficiais de UEFA e CONMEBOL.[8][9]


No dia 27 de outubro de 2017, foi realizada uma reunião na Índia, que dentre outros assuntos, a pedido do presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, o Conselho da FIFA tratou do reconhecimento ou não dos títulos da Copa Intercontinental como sendo mundiais. A solicitação foi aceita e, com isso, os vencedores da Copa Intercontinental passaram a ter oficialmente o status de campeões mundiais.[10][11] No entanto, sem promover a unificação com a atual competição da entidade.[12][13]


Entretanto, em 22 de novembro de 2018, a FIFA volta a gerar polêmica, ao divulgar em suas redes sociais oficiais que o único clube não-europeu a ser bicampeão da Copa do Mundo de Clubes (Club World Cup) é o Corinthians. Assim, parte da imprensa entendeu que a entidade não consideraria oficialmente os vencedores da Copa Intercontinental disputada até 2004 como campeões mundiais.[14][15][16] Porém, na referida postagem da FIFA, a mesma se refere especificamente à Copa do Mundo de Clubes da FIFA (Club World Cup), e não ao conceito mais geral de "campeão mundial de clubes" ("world champion"), que poderia incluir outras competições.


Alejandro Domínguez, citou em entrevista a uma rádio argentina, que as negociações entre CONMEBOL e UEFA para uma reedição da Copa Intercontinental já em 2018, estão bastantes avançadas.[17]


Ver também Antecedentes da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.




Índice






  • 1 Criação


    • 1.1 Antecedentes




  • 2 A reação da FIFA à criação da Copa Intercontinental


  • 3 Violência sul-americana


  • 4 Crise


  • 5 Copa Toyota


  • 6 Tentativas de inclusão de outras confederações


  • 7 A posição da FIFA


  • 8 A posição de alguns clubes vencedores


  • 9 Edições


    • 9.1 Copa Europeia/Sul-Americana Toyota


    • 9.2 Copa Intercontinental




  • 10 Títulos


    • 10.1 Por clube


    • 10.2 Por país


    • 10.3 Por confederação




  • 11 Melhor jogador


  • 12 Ver também


  • 13 Referências


  • 14 Ligações externas





Criação





João Havelange. Como presidente da CBD, impulsionou a criação das Taças Brasil, Libertadores e Intercontinental, anunciando o projeto em reunião da UEFA, da qual participou como convidado em 08 de outubro de 1958.


A primeira menção a um encontro intercontinental entre uma equipe representativa da Europa e outra da América ocorreu em março de 1957, porém dizia respeito a seleções, não clubes: seria uma partida entre uma seleção europeia e outra americana (esta, composta de jogadores de seleções sul-americanas), que seria realizada no Estádio Santiago Bernabeu em 1958, organizada pela UEFA antes da Copa do Mundo de 1958.[18][19] Porém, não ocorreu.


Em setembro de 1958, o então presidente da CONMEBOL, o brasileiro José Ramos de Freitas, fez uma viagem à Argentina para, dentre outros assuntos, tratar da criação  de um campeonato sul-americano de clubes campeões,[20] e em 08 de outubro de 1958, foi anunciada em Paris pelo presidente da CBD João Havelange[21] a decisão de realizar a "Copa dos Campeões da América" (mais tarde chamada de Copa Libertadores) e a Copa Intercontinental, esta última uma confrontação anual entre os clubes campeões de Europa e América, em jogos de ida-e-volta (um jogo em cada um dos países dos clubes envolvidos, e um jogo-desempate, se necessário), tendo as duas competições (Libertadores e Intercontinental) sido propostas em parte com o objetivo de permitir testar a invencibilidade do mesmo Real Madrid, campeão da Europa, contra o melhor clube da América do Sul, a ser definido na Copa Libertadores.[22] A proposta de João Havelange de 1958 vislumbrava a possibilidade de incluir clubes campeões não só da América do Sul mas também de México, Estados Unidos e Canadá, porém acabou incluindo apenas os da América do Sul (filiados à CONMEBOL). Algumas fontes atribuem ao Real Madrid, em particular a seu presidente Santiago Bernabeu, o impulso para o estabelecimento da Copa Intercontinental, pois o clube desejaria testar sua hegemonia além da Europa, onde vinha sagrando-se campeão continental,[23] e a matéria do jornal El Mundo Deportivo, de 09/10/1958, traz declarações do então presidente do Real Madrid, Santiago Bernabeu, de que o clube postulava continuar vencendo a Copa dos Campeões da Europa e poder jogar a final intercontinental contra o campeão sul-americano. Algumas fontes afirmam que foi o dirigente francês Henri Delaunay o idealizador da Copa Intercontinental.[24] Porém, isso é incerto, pois Delaunay faleceu em 1955, quando sequer a primeira edição da Copa dos Campeões da Europa havia sido concluída,[25] e a mais antiga menção à criação da Copa Intercontinental já encontrada é o anúncio feito por João Havelange em Paris em 08/10/1958.[26] Em 02 de agosto de 1959, o Congresso da CONMEBOL ratificou a criação da Copa Libertadores, então ainda chamada de "Copa dos Campeões da América".[27] Em 1960, as propostas foram concretizadas: foram criadas as Copas Libertadores e Intercontinental, esta última endossada por UEFA[28][29] e CONMEBOL, sendo a primeira competição bicontinental de clubes a ser estabelecida por estas duas entidades, na forma de uma confrontação anual entre o campeão europeu (campeão da Copa dos Campeões da Europa, da UEFA) e o campeão sul-americano (campeão da Copa Libertadores da América, da CONMEBOL), em sua primeira edição (1960) vencida pelo Real Madrid, que se tornara pentacampeão europeu ao vencer a edição de 1959/1960 da Copa dos Campeões da Europa. Vale observar que o ano da proposta oficial foi 1958, após a Copa do Mundo de 1958, primeiro título de um país sul-americano em uma Copa disputada em território europeu e sem desistências de relevantes seleções europeias, o que provavelmente terá aumentado o apelo de uma final intercontinental de clubes entre Europa e América do Sul.[30]


Segundo o jornal Tribuna da Imprensa, a ideia para a criação da Copa Intercontinental veio de João Havelange e Jacques Goddet, este do jornal L'Equipe,[31] o mesmo jornal que, através de Jacques Ferran e Gabriel Hanot, dera a ideia para a criação da Copa dos Campeões da Europa, e que em 1973 e 1975, através do mesmo Goddet, daria a ideia para a criação de uma Copa do Mundo de Clubes com todos os campeões continentais existentes.


Antecedentes




Cumprimentando-se antes da final da Copa Libertadores de 1962, os maiores artilheiros da história da Copa Intercontinental: o brasileiro Pelé, do Santos, e o equatoriano Alberto Spencer, do Peñarol, respectivamente com 7 e 6 gols na história da disputa euro-sul-americana.


A Copa Intercontinental apresentou uma inovação: nas competições internacionais de clubes anteriores (Copas Latina, Sul-Americana, Rio, Europeia), os clubes (em geral, clubes campeões) participavam como representantes de seus respectivos países; a Copa Intercontinental foi a primeira competição em que os clubes participavam como representantes não de seus países, mas sim de seus continentes. A Copa Intercontinental não foi a primeira competição de clubes envolvendo representantes originários de Europa e América do Sul, tendo sido antecedida pela Copa Rio e pela Pequena Taça do Mundo.


Um vídeo traz uma narração, em língua francesa, de momentos da partida final da edição de 1957 do Torneio de Paris (torneio amistoso realizado pelos 25 anos do Racing Club de Paris),[32] entre o Real Madrid/Espanha contra a equipe sul-americana do Vasco da Gama/Brasil (partida realizada cerca de 1 ano e 4 meses antes do anúncio de criação da Copa Intercontinental em outubro de 1958), em que se afirma que a partida foi o jogo entre "a melhor equipe da América do Sul e o campeão da Europa",[33][34] o que a tornaria a primeira partida entendida como o "melhor time da Europa X melhor time da América do Sul", antes da criação da Copa Intercontinental, podendo ter influenciado para a proposta de criação da mesma em 1958.[35] Porém, o vídeo é de origem não-identificada e não são conhecidas outras fontes da própria época dando tal status àquela final do Torneio de Paris. 


A despeito de algumas fontes recentes afirmarem uma relação entre estes torneios e a Copa Intercontinental,  os jornais que tratam da criação da mesma em 1958 não fazem referência a estes torneios anteriores. Ademais, a Copa Intercontinental foi a primeira competição intercontinental (com clubes de mais de um continente) organizada por entidades internacionais oficiais do futebol (UEFA e CONMEBOL), e a primeira a ter critérios fixos na qualificação dos participantes (campeão da Copa dos Campeões da Europa x campeão da Copa Libertadores da América).



A reação da FIFA à criação da Copa Intercontinental




Peñarol, campeão da Copa Intercontinental em 1966. Entre todos os "mundiais de clubes" anteriores à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, a Copa Intercontinental foi o mais longevo, com 25 clubes campeões ao longo de 43 edições em 45 anos.


Quando foi criada, a Copa Intercontinental foi considerada como sendo o título mundial de clubes.[36][37] Ao longo da sua existência (1960-2004), a Copa Intercontinental foi chamada de Mundial de Clubes não apenas no Brasil,[38][39] ou no resto da América do Sul, mas também na Europa: por exemplo, cobrindo a vitória do Flamengo sobre o Liverpool na edição de 1981, o jornal escocês Glasgow Herald se referiu à competição como the world club championship match (jogo do campeonato mundial de clubes).[40]


Em 1960, cobrindo o título do Real Madrid na 1ª edição da Copa Intercontinental, o jornal espanhol El Mundo Deportivo chamou o clube de "O Primeiro Campeão Mundial" de clubes, porém observou que a competição não incluía "africanos, asiáticos e outros federados da FIFA".[41] Isso, pois a Copa Intercontinental era reservada a equipes de Europa e América do Sul, enquanto desde 1930 a FIFA organizava a Copa do Mundo, cuja forma de acesso e participação (convites da FIFA a todos os seus países-filiados em 1930 e torneios de Eliminatórias desde 1934) era aberta a todos os países que fossem filiados da FIFA e que quisessem se inscrever, independente do seu continente de origem. Algumas vezes desde 1930, países-filiados da FIFA de alguns continentes não se candidatavam a participar da Copa do Mundo, ou se candidatavam mas não conseguiam passar com sucesso pelas Eliminatórias, mas a tentativa de participar da Copa do Mundo da FIFA não era impossibilitada pela localização continental do país-filiado, com países europeus, americanos (sul e norte-centro-americanos), asiáticos e africanos disputando as Eliminatórias da Copa desde 1934; sobre a Oceania, a Austrália se filiaria à FIFA apenas em 1963 e estrearia nas Eliminatórias da Copa seguinte, 1966.[42][43] Já no caso da Copa Intercontinental, a tentativa de participar seria impossível a clubes de fora de Europa e América do Sul, ou seja, impossível a clubes que não fossem filiados à UEFA ou CONMEBOL. Se por um lado o jornal espanhol ressaltou que a Copa Intercontinental era um "mundial" que "não incluía africanos, asiáticos e outros federados da FIFA", por outro lado o jornal expressou dúvida se nestas regiões havia futebol "à digna altura dos dois grupos de nações que marcam a pauta no Velho Mundo (Europa) e no Novo Mundo (América)."[44]


A criação da Copa Intercontinental em 1960 gerou uma disputa de "jurisdições" entre UEFA (umas das organizadoras, junto com Conmebol) e FIFA.[45] A FIFA se negou a autorizar a competição,[46] em 1961 a FIFA a proibiu de continuar sendo realizada, a não ser que os participantes lhe dessem o status de "amistoso privado",[47] e vetou que o Real Madrid (campeão da primeira edição em 1960) se declarasse campeão mundial, determinando que o mesmo se declarasse campeão intercontinental,[48][49] pelo fato da competição ser reservada aos campeões de apenas 2 confederações.[50] Segundo a Revista Oficial da UEFA, a Copa Intercontinental foi disputada como título "não-oficial" após a negativa da FIFA em autorizá-la.[51] Em 27/11/1963, o jornal espanhol El Mundo Deportivo comentou que até aquele momento a FIFA havia lavado as mãos sobre a competição, e que provavelmente não oficializaria a Copa Intercontinental tendo em vista a violenta final da edição de 1963. O jornal comenta a possibilidade da FIFA reconhecer a competição e esta passar a incluir os futuros clubes campeões de Ásia e África e ser jogada em campo-neutro.[52] Em 1967, os dirigentes da FIFA (seu Sub-Secretário René Courte e seu presidente Stanley Rous), disseram que, oficialmente para a FIFA, a Copa Intercontinental era uma "Copa Europeia-Sul-Americana amistosa".[53][54][55][56] Na ocasião, em novembro de 1967, a imprensa espanhola destacou que, oficialmente, a Copa Intercontinental não era reconhecida pela FIFA, portanto não possuindo jurisdição mundial, mas era reconhecida por UEFA e CONMEBOL, portanto sendo de jurisdição "intercontinental".[57]



Violência sul-americana





Néstor Combin, jogador do Milan, ensanguentado após a final da Copa Intercontinental de 1969, contra a equipe argentina do Estudiantes.


Em 1963, ocorreu a primeira final da Copa Intercontinental (Santos FC X AC Milan) marcada pela violência. A terceira partida (de desempate), realizada no Maracanã, foi polêmica: o jogador Almir Pernambuquinho (que substituiu Pelé na partida-desempate) teria supostamente afirmado em sua autobiografia que o Santos subornou o árbitro da partida-desempate e que teria jogado dopado aquela partida;[58][59][60][61][62] a suposta história de doping e suborno jamais foi comprovada, porém fontes isentas comprovam que o árbitro (o argentino Juan Brozzi) foi conivente à violência na partida e que os jogadores do Milan teriam ficado revoltados com a sua atuação.[63][64]


Em 1967, 1968 e 1969, mais confrontos violentos na Copa Intercontinental (1967: Racing Club X Celtic Glasgow; 1968: Estudiantes X Manchester United; 1969: Milan X Estudiantes), com ápice em 1969.[65] A partir de então, a Copa Intercontinental passaria a ser marcada por recusas e desistências dos clubes europeus.


Crise


Além da violência, a edição de 1967 da Copa Intercontinental foi também a primeira vez em que começou a vir à tona um certo desinteresse europeu, particularmente britânico, pelo título da competição: antes do terceiro jogo (jogo-desempate), os escoceses do Celtic afirmaram que queriam o título intercontinental "não tanto por eles próprios" mas sim para não permitir que o título fosse para o Racing, com quem desenvolveram rivalidade em função dos incidentes violentos nos 2 primeiros jogos.[66]


Em resposta à violência na Copa Intercontinental de 1967, em junho de 1968 a UEFA propôs uma mudança no regulamento da competição: o saldo de gols das equipes passaria a contar como critério de desempate caso as equipes empatassem com uma vitória cada nos dois primeiros jogos. O objetivo da proposta era reduzir a possibilidade de que fosse necessária uma terceira partida de desempate, pois tanto na Copa Intercontinental de 1963 quanto na de 1967, foi na partida de desempate que ocorreram os episódios de maior violência.[67] A proposta da UEFA foi aceita e passou a valer a partir da edição de 1968 da Copa Intercontinental.[68]


Em 1970, a Copa Intercontinental é criticada pela primeira vez do ponto de vista do mérito técnico dos participantes. Em 22 de outubro de 1970, o jornal espanhol El Mundo Deportivo publica artigo crítico à Copa Intercontinental, primeiramente, com as críticas sobre a então já notória violência da competição, e também as já notórias críticas de Stanley Rous ao fato da competição não dar oportunidade de participação a clubes de Ásia e África e portanto não ser um "autêntico mundial de clubes". Porém, nesta matéria, o jornal critica a Copa Libertadores da América, dizendo que a competição não era uma representação adequada do futebol sul-americano (ou seja, o jornal criticava a forma de escolha do representante sul-americano na Copa Intercontinental). O jornal critica a fórmula de disputa da Copa Libertadores, e acima de tudo, critica o valor de título sul-americano da Copa Libertadores uma vez que a mesma não contava com clubes do Brasil.[69] Das edições da Copa Libertadores de 1966 a 1970, o Brasil teve participantes apenas nas edições de 1967 e 1968, em 1967 tendo apenas 1 representante na competição (a metade dos outros países), porém retornando à disputa da Copa Libertadores em 1971.[70]





Franz Beckenbauer, o grande nome do time alemão Bayern Munique, vencedor da Copa Intercontinental em 1976, uma das 3 vezes na década de 1970 em que o campeão europeu aceitou participar da competição; porém, mesmo vencendo o título, após a final de 1976, o técnico do Bayern, Dettmar Cramer, declarou que um amistoso teria sido financeiramente preferível à Copa Intercontinental, adicionando que o público europeu tinha pouco interesse pela mesma.[71]


Em 1971, o campeão europeu Ajax (Holanda) se recusa a disputar a Copa Intercontinental,[72] a primeira entre 7 vezes na década de 1970 em que isso ocorreria. Chegou-se a cogitar que o campeão sul-americano Nacional de Montevidéu (Uruguai) poderia ser declarado campeão da Copa Intercontinental por antecipação em função de "forfait" do adversário.[73] Porém, a Conmebol sugere que o vice-campeão europeu, Panathinaikos (Grécia) tome o lugar do campeão Ajax na disputa, e a proposta é aceita pela UEFA.[74] Assim, surge a regra de que, em caso de desistência do campeão europeu, o vice-campeão assume o seu lugar. Em algumas destas ocasiões, os vice-campeões europeus eram clubes não considerados como de grande expressão no futebol europeu, o que passou a gerar críticas ao nível técnico da Copa Intercontinental; por exemplo, em um artigo de 1980, João Saldanha escreve sobre ocasiões em que a Copa Intercontinental foi disputada pelo vice-campeão europeu, citando casos de Panathinaikos da Grécia e Malmoe da Suécia, que não estariam "nem entre os primeiros 40 times europeus", segundo Saldanha.[75]


Em 1975, a Copa Intercontinental foi pela primeira vez descontinuada. Em julho deste ano, o campeão europeu de 1974/1975 Bayern de Munique anunciou sua decisão de não disputá-la.[76] Desde a edição de 1971, já estava estabelecido que, em caso de desistência do campeão europeu, o vice assumiria o seu lugar. Porém, o vice-campeão europeu da temporada 1974/1975, o Leeds United inglês, foi suspenso de competições internacionais pela UEFA em função de distúrbios causados pelos seus torcedores quando da final da Copa dos Campeões da Europa daquele ano. A imprensa espanhola chegou a sugerir a realização de uma inédita "decisão de terceiro lugar" entre os clubes derrotados nas semi-finais da Copa Europeia daquele ano, Barcelona/Espanha e Saint-Etienne/França, de forma a indicar um representante europeu para a Copa Intercontinental daquele ano,[77] mas a idéia não foi à frente e acabou não ocorrendo a decisão da Copa Intercontinental referente a 1975.


No total da década de 1970, os clubes campeões europeus se recusaram a jogar a Copa Intercontinental em 7 entre os 10 anos da década. As recusas foram: Ajax/Holanda em 1971 e 1973, Bayern de Munique/Alemanha em 1974 e 1975, Liverpool/Inglaterra em 1977 e 1978, e Nottingham Forrest/Inglaterra em 1979.[78] Mesmo nas 3 ocasiões da década de 1970 em que o campeão europeu disputou a competição (1970: Feyenoord/Holanda, 1972: Ajax/Holanda, 1976: Bayern de Munique/Alemanha), em pelo menos duas destas três ocasiões os clubes europeus chegaram a rebaixar a importância da competição, mesmo saindo vitoriosos dela: após o holandês Ajax vencer o argentino Independiente na final da Copa Intercontinental de 1972, o jornal holandês De Telegraaf publicou que a disputa não foi mais difícil que um "encontro banal" pela Copa da Europa",[79] e após o Bayern de Munique vencer a Copa Intercontinental de 1976, seu técnico Dettmar Cramer declarou que um amistoso teria financeiramente valido mais a pena, dizendo que o público europeu tinha pouco interesse pela Copa Intercontinental.[80] Em declarações recentes ao site da FIFA (em 2013) sobre a edição de 1976 da Copa Intercontinental, o capitão do Bayern de Munique vencedor da Copa Intercontinental de 1976, Franz Beckenbauer declarou que a Copa Intercontinental não tinha nenhuma significância real; por outro lado, seu companheiro de equipe Gerd Muller apresentou visão contrária, declarando que foi "definitivamente muito especial" e "um dos melhores momentos de sua carreira" e que ele esperava (antes da final da Copa do Mundo de Clubes de 2013), que o Bayern de Munique "trouxesse o troféu pela terceira vez para Munique após 1976 e 2001" (ou seja, considerando a Copa Intercontinental e a Copa do Mundo de Clubes da FIFA como o mesmo troféu).[81]


Em 1979 chegou-se a cogitar que a Copa Intercontinental seria extinta.[82]


Copa Toyota


A Copa Intercontinental foi revivida em 1980: os clubes campeões europeus voltaram a disputá-la sempre, depois que ela passou a ser disputada em partida única no Japão,[83] organizada pela Associação Japonesa de Futebol[84][85] e patrocinada pela Toyota (passando por isso a se chamar também Copa Toyota ou Copa Europeia/Sul-Americana Toyota), com objetivo de impulsionar o futebol no Japão e lucrar com a transmissão televisiva da partida.[86][87] Em 1980, cogitou-se escolher Nova York como local de disputa da Copa Intercontinental,[88] mas por questão de patrocínio, a escolha acabou sendo Tóquio,[89] tendo a decisão recebido críticas por tratar-se de uma cidade fora, e bastante distante, de Europa e América do Sul.[90] Outra crítica era que o aspecto comercial e midiático teria passado a se sobrepor ao aspecto técnico e esportivo: no inverno japonês, Porto/Portugal e Peñarol/Uruguai disputaram a competição em 1987 sob pesada neve, em condições que não eram de forma alguma propícias à prática esportiva, mas com os executivos japoneses admitindo que, em função dos altos valores envolvidos nos contratos de transmissão televisiva, o jogo não poderia ser adiado de forma alguma.[91]


Algumas fontes alegam que, a partir da mudança da Copa Intercontinental para o Japão, os europeus teriam passado a ver a competição como um amistoso[92][93] glorificado[94] que não seria levado a sério pelos europeus[92][95][96] e que servia para mostrar aos japoneses o que é o futebol[95] e ampliar o horizonte midiático e comercial dos clubes europeus para os consumidores asiáticos,[96][97] e que seria desinteressante aos europeus:[98][99] por exemplo, em fevereiro de 1981, o diretor técnico do Nottingham Forrest afirmou que iria a Tóquio jogar a Copa Intercontinental apenas para cumprir o contrato, levaria apenas 14 jogadores do elenco por se tratar de uma "visita relâmpago ao Japão", e que considerava uma vitória na Intercontinental sobre o Nacional de Montevidéu como menos "tonificante" que uma vitória sobre o Bristol na Copa da Inglaterra;[100] o jornalista inglês Tim Vickery (que escreveu sobre a história da Copa Intercontinental no site da UEFA)[101] afirma que o goleiro do Flamengo na Copa Intercontinental de 1981 (Raul Plassman) lhe confidenciou que os jogadores do time rival, o campeão europeu Liverpool, pareciam não estar levando o jogo a sério,[96] não tendo o jogo sequer sido transmitido ao vivo na TV inglesa;[92] segundo Vickery, entre todos os europeus, os britânicos são os que menos valorizam as competições mundiais de clubes[92][95][96] (os clubes britânicos abriram mão de disputar a Copa Intercontinental todas as vezes que tiveram este direito na década de 1970); em 1999, o Manchester United foi ao Japão jogar a Intercontinental sem levar um dos seus principais jogadores, Andy Cole, poupado de participar da disputa, e o treino do time foi cancelado para os jogadores irem às compras.[98] Vickery ressalta, contudo, que este "desinteresse" europeu pela competição não tira o mérito dos clubes sul-americanos vencedores: "se enfrentar o campeão sul-americano não lhes motiva (aos europeus), o problema é deles."[96] Ressalta também que os europeus levam a Copa do Mundo de Clubes da FIFA "um pouco mais a sério" que a Copa Intercontinental.[96]


A despeito do comprovado desinteresse europeu pela Copa Intercontinental nos anos 1970 e do suposto desinteresse europeu pela competição a partir dos anos 1980, e a despeito de ter passado a ser organizada pela Associação Japonesa de Futebol, a Copa Intercontinental continuou sendo uma competição supervisionada por UEFA e CONMEBOL,[102] até sua última edição em 2004, como comprovado pelo fato de que a partir de 1980 a UEFA (temendo que as recusas e desistências da Copa Intercontinental nos anos 1970 voltassem a ocorrer nos anos 1980) passou a contratualmente obrigar os clubes europeus a disputá-la (caso vencessem a Copa dos Campeões da Europa)[103](por exemplo, o Barcelona cogitou não disputar a edição de 1992 da Intercontinental, e a obrigação contratual junto à UEFA pesou na sua decisão de disputá-la),[103] e pelo fato de que os árbitros da competição continuaram sendo indicados por UEFA e CONMEBOL.[104][105]



Tentativas de inclusão de outras confederações




Em novembro de 1967, o presidente da FIFA Stanley Rous informou que a CONCACAF e a AFC queriam a inclusão de seus clubes campeões na Copa Intercontinental. Em 1970, a FIFA propôs a criação da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, em que participariam todos os campeões continentais.


Segundo texto do site da FIFA, a partir do desenvolvimento do futebol em outras regiões do mundo (além de Europa e América do Sul), se tornou "irrealista" continuar conferindo o título simbólico de "campeão mundial de clubes" aos vencedores do confronto "Europa X América do Sul" (ou seja, a Copa Intercontinental), tendo sido esta a fundamentação da criação da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.[106] A Copa do Mundo de Clubes da FIFA teria sua primeira edição disputada no ano de 2000.


O Relatório de Atividades de 2005 da FIFA informa que a preeminência de Europa e América do Sul, no futebol mundial no final dos anos 1950, exemplificada pelos resultados nas edições da Copa do Mundo, aliado ao fato que Europa e América do Sul possuíam os dois únicos torneios continentais de clubes até então existentes, fez com que fosse natural que o "título mundial" fosse disputado entre os vencedores dos dois torneios continentais citados. Afirma que, com o tempo, o futebol "caminhou um longo caminho" desde que o desafio intercontinental foi lançado pela primeira vez, e que outras confederações organizavam torneios continentais de clubes, e lhes era negado, já há muitos anos, acesso a um evento de alcance mundial, e que para a FIFA, isso era razão suficiente para envolver-se em competições de clubes, organizando a edição inaugural do Campeonato Mundial de Clubes FIFA 2000 no Brasil, adicionado que o torneio ficou "no gelo" por algum tempo em função de alguns problemas, mas que, no fim de fevereiro de 2004, o Comitê Executivo da FIFA endossou a criação da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2005, sendo o torneio uma expressão da solidariedade no futebol pois permite a participação de todas as confederações sem colocar um fardo sobre os clubes europeus e sul-americanos, que entram nas semi-finais e disputam no máximo 2 jogos.[107]


Em 1961, foi fundada a Confederação Norte-Centro-Americana e Caribenha de Futebol, a CONCACAF, sendo que um dos objetivos dessa fundação era incluir os países dessa região na Copa Libertadores da América (à época chamada de Copa dos Campeões da América), o que seria, em teoria, uma expansão também da Copa Intercontinental, dado que a Libertadores era um dos pilares da Intercontinental.[108]


Em 1962, a FIFA tentou pela primeira vez regulamentar a Copa Intercontinental sob seus auspícios e expandi-la para incluir representantes de Europa, Ásia, África, América do Sul e América Norte-Central,[109] mas a ideia não prosperou naquele momento,[110][111] por oposição de UEFA e CONMEBOL, as organizadoras do certame.[112] Neste mesmo ano, a Federação Mexicana de Futebol voltou a solicitar à CONMEBOL que fosse feita sua inclusão na Copa Intercontinental. Segundo o representante da Federação Mexicana, o pedido de inclusão feito pela mesma representava um desejo não só do México mas também de outros países norte-centro-americanos, caribenhos, asiáticos e africanos.[113]




Time do Estudiantes de La Plata comemorando a conquista da Copa Interamericana, competição que surgiu em 1968 pela recusa da Conmebol em 1967 a aceitar equipes da Concacaf na Copa Libertadores. Em 1978 e 1981, clubes da Concacaf, os mexicanos Clube América e Pumas UNAM, venceram a Interamericana e com base nisso postularam representar as Américas na Copa Intercontinental. O clubes mexicanos não conseguiram seu intuito, e a Copa Intercontinental continuou reservada a europeus e sul-americanos.


Em 1967, com o estabelecimento naquele ano dos torneios continentais de clubes da AFC e da CONCACAF, o presidente da FIFA, Stanley Rous, propôs expandir a Copa Intercontinental, o que, segundo ele, ocorreria sob os auspícios da FIFA. Segundo Stanley Rous, a AFC e a CONCACAF haviam solicitado a participação de seus campeões na Copa Intercontinental. Porém, as organizadoras da Copa Intercontinental, UEFA e CONMEBOL, eram contrárias a esta proposta de expansão da mesma.[114][115]  No início de 1968, um artigo de Stanley Rous na revista FIFA News reafirmou a vontade da FIFA de criar um Campeonato Mundial de Clubes, com a participação de todos os campeões continentais existentes.[116]


No ano de 1970, a FIFA propôs em seu Congresso a criação de um Mundial de Clubes (aberto a todas as confederações continentais), com a proposta desta vez sendo apoiada pelos sul-americanos, mas ainda rejeitada pelos europeus, não tendo sucesso.[117][118][119][120] O Jornal do Brasil de 23/01/1970 observou que várias Confederações continentais já possuíam seus torneios continentais de clubes (naquela altura, Europa, América do Sul, América Norte-Central, Ásia e África já possuíam) e que para a FIFA "nada mais justo que agora ela possa a organizar partir de 1971 um torneio oficial e indicar o campeão mundial de clubes.".[121]


Outras propostas de expansão da Copa Intercontinental ocorreram quando os clubes mexicanos Clube América e Pumas UNAM (da CONCACAF) venceram as edições de 1977 e 1980 da Copa Interamericana contra o campeão da Copa Libertadores (jogos realizados nos anos seguintes, 1978 e 1981), e com base nessa conquista postularam, com apoio da CONCACAF e de Abílio de Almeida (secretário do então presidente da FIFA João Havelange), representar as Américas na Copa Intercontinental contra o campeão europeu (1978 e 1981),[122][123][124] ou criar um triangular intercontinental UEFA-CONMEBOL-CONCACAF (1981).[125] O acordo entre CONMEBOL e CONCACAF para a celebração da Copa Interamericana foi feito em outubro de 1968, e estabelecia que o vencedor da Copa Interamericana teria o direito de representar o continente americano contra o campeão europeu na Copa Intercontinental;[126] porém, mesmo com as vitórias na Copa Interamericana de 1978 e 1980, os clubes mexicanos não foram incluídos na Copa Intercontinental.


Outras tentativas de expandir a Copa Intercontinental, abri-la à participação de outros continentes (outras confederações continentais) e transformá-la numa Copa Mundial de Clubes foram feitas de 1973 a 1975, pelo jornal francês L'Equipe[127][128] e pelo então candidato à presidência da FIFA João Havelange.[129]



A posição da FIFA


Ver também: A posição da FIFA sobre competições anteriores ao Campeonato Mundial de Clubes de 2000


Sobre o tema reconhecimento oficial de competições internacionais de clubes, ver também: Lista de títulos internacionais de clubes brasileiros de futebol.


Segundo textos[130] no site da FIFA (produções do News Centre e não catalogados no site da FIFA como documentos oficiais de entidade),[130] os campeões da Copa Europeia Sul-Americana (Intercontinental) eram chamados de campeões mundiais[131] e podem alegar terem sido campeões mundiais,[132] sendo "campeões mundiais" (entre aspas)[133] em um título mundial "simbólico",[134][135] que não tinha a mesma "dimensão" do Mundial de Clubes da FIFA.[136] Segundo estes textos, os clubes campeões da Copa do Mundo de Clubes da FIFA podem ser considerados "verdadeiros" campeões mundiais,[137][138] pois esta é o "verdadeiro" confronto mundial de clubes.[139] Apesar de "simbólica" enquanto título mundial, a Copa Intercontinental é oficial em nível confederativo. Todas as edições da Copa Intercontinental, de 1960 a 2004, são títulos oficiais de UEFA e CONMEBOL.[140][141]





Joseph Blatter, presidente da FIFA, que em 2000 conseguiu realizar o que seus antecessores Stanley Rous e João Havelange propuseram em 1967, 1970 e 1974: criar a Copa do Mundo de Clubes.


Em 1999, o presidente da FIFA Joseph Blatter afirmou que a ideia de um "Mundial de Clubes" era incluir times do mundo todo e ser interessante não só para europeus mas para espectadores do mundo todo,[142] e em 2000 ele declarou que a Copa Intercontinental não foi um evento oficial da FIFA, e por isso a FIFA não pode dar a ela reconhecimento como mundial, além do fato de que, segundo a própria FIFA, ela não pode reconhecer como mundial uma competição cuja participação era reservada a clubes de apenas 2 continentes mas que não era aberta aos clubes do mundo todo.[143][144] Em 17 de dezembro de 2006, o presidente da FIFA Joseph Blatter afirmou que o primeiro campeão mundial reconhecido pela mesma é o Sport Club Corinthians Paulista, não considerando a Copa Europeia Sul-Americana como mundial, mas sim como intercontinental.[145][146] Em 15/12/2007, há decisão da FIFA de reconhecer oficialmente como mundiais oficiais apenas as competições organizadas por ela própria, decisão tomada pelo Comitê Executivo da entidade.[147] Em 12 de dezembro de 2011, a FIFA organizou no Japão uma exposição na qual confirmou o Corinthians como sendo o primeiro clube campeão mundial.[148] Em 2013, Jerome Valcke, Secretário-Geral da FIFA, falou ao Globo Esporte[149] sobre a Copa Intercontinental: Disse que os campeões anteriores têm o direito de se considerar campeões, porque ficaram para a eternidade como vencedores daquela disputa, mas não disse que a Fifa os considera campeões mundiais. É o caso também do Palmeiras de 1951, campeão da Copa Rio. "Os que venceram a Copa Toyota e a Copa Intercontinental são campeões. Mudar a fórmula é normal, aconteceu muitas vezes mesmo com a Copa do Mundo. O importante é que uma competição sempre deixa um campeão, e isso fica para a história" – disse ele. A mesma matéria ressalta: É uma questão de discurso. Cabe reparar que Valcke não diz que os vencedores da Copa Toyota e da Copa Intercontinental podem se considerar campeões mundiais: diz que podem se considerar campeões. E Blatter não diz que o Corinthians é o primeiro campeão mundial: diz que é o primeiro campeão mundial da Fifa... Assim, quando fala em Mundial de Clubes, a Fifa não cita o Palmeiras, tampouco os títulos de Santos (1962 e 1963), Flamengo (1981), Grêmio (1983) e os dois primeiros do São Paulo, em 1992 e 1993. Em eventos oficiais em épocas de Mundiais, o material oficial da entidade parte do torneio de 2000... O próprio site da Fifa tem páginas dedicadas aos principais clubes do mundo. E os textos fazem distinção entre ser campeão do Mundial de Clubes e ser campeão dos torneios anteriores. A do São Paulo, por exemplo, diz que ele tem uma Copa do Mundo de Clubes da Fifa e duas Copas Intercontinentais."[149]


Em 2014, ao reconhecer a Copa Rio de 1951, o Comitê Executivo da FIFA a reconheceu como "a primeira competição de clubes a nível mundial e a Sociedade Esportiva Palmeiras como a vencedora" (não afirmando o Comitê Executivo que o Palmeiras seria campeão mundial equiparado aos campeões do Mundial da FIFA), mas ressaltando que "No que diz respeito à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, a primeira edição do torneio foi disputada em 2000 e seu vencedor foi o Corinthians".[150] O Comitê Executivo da FIFA é, segundo a mesma, o único órgão da entidade com legitimidade para decidir sobre o reconhecimento oficial de competições que não foram organizadas pela entidade.[151] Não há evidência de que o Comitê Executivo da FIFA tenha endossado a visão de que a Copa Intercontinental seria um Mundial de Clubes reconhecido pela entidade. No Relatório de Atividades da FIFA de 2005, afirma-se que a Copa Intercontinental foi considerada pelos participantes, quando de sua criação, como um título Mundial de Clubes, mas não há menção a tal visão ter sido oficialmente endossada pelo Comitê Executivo da FIFA.[152] De acordo com o Statistical Kit, o documento oficial da FIFA sobre a história e as estatísticas da Copa do Mundo de Clubes da FIFA,[153][154] a FIFA considera a Copa Intercontinental como um torneio endossado por UEFA e CONMEBOL e integrado/fundido/absorvido (merged) em 2005 à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, informando que as competições organizadas pela FIFA em 2000 e a partir de 2005 são competições oficiais da entidade, e tratando apenas estas como Club World Cup (Copa do Mundo de Clubes).


Em em junho de 2017, o presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, pediu para que a FIFA reconhecesse os campeões da Copa Intercontinental como campeões mundiais. Em 27 de outubro do mesmo ano foi realizada uma reunião na Índia que ficou decidido que os campeões do torneio eram oficialmente campeões mundiais.<[10]ref name="Veja"/>



A posição de alguns clubes vencedores


A grande maioria dos clubes europeus campeões da Copa Intercontinental, em seus sites oficiais, a listam nominalmente como Copa Intercontinental ou Copa Europeia/Sul-Americana,[155][156][157][158][159][160][161] a exceção sendo os clubes holandeses e alemães, que a listam como título mundial.[162][163][164] Entre os clubes europeus que já venceram tanto a Copa Intercontinental quanto a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, todos separam as competições em suas listas de títulos.[165][166][167][168][169] Porém, mesmo entre os clubes europeus que não a tratam nominalmente como título mundial, alguns deles se referem ao valor de título mundial do torneio em citações em seus sites: por exemplo, o Real Madrid se refere ao seu título na Copa Intercontinental de 1960 como "decisão da melhor equipe do mundo",[170] e como competição que o sagrou campeão mundial pela primeira vez,[171] mas em outro texto considera a Pequena Taça do Mundo e a Copa Intercontinental como títulos intercontinentais, dizendo-se o clube com mais títulos intercontinentais.[172] Depois da conquista da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2016 o Real Madrid publicou uma matéria em seu site idolatrando-se "pentacampeão do mundo", considerando assim as edições conquistadas pela equipe nos anos de 1960, 1998 e 2002 pela Copa Intercontinental como uma espécie de Mundial de Clubes.[173] Outros clubes europeus campeões da Copa Intercontinental também trazem textos em seus sites tratando a Copa Intercontinental como título mundial: Milan,[174] Internazionale,[175][176] Juventus (Itália)[177][178] o Manchester United (Inglaterra),[179] e o Estrela Vermelha (Sérvia).[180]


Todos os clubes brasileiros vencedores tratam a Copa Intercontinental nominalmente como título mundial, e em seu site o São Paulo Futebol Clube "unifica" suas conquitas da Copa Intercontinental e da Copa do Mundo de Clubes sob a mesma rubrica, "mundial interclubes".[181][182][183][184] Sobre os clubes sul-americanos (não-brasileiros) vencedores da competição, estes a listam nominalmente como Copa Intercontinental ou Copa Europeia/Sul-Americana,[185][186][187][188][189] mas todos também se referem ao "valor mundial", "a conquista do mundo" ou de "topo do mundo" da competição em seus sites oficiais, o Boca Júniors,[190] o River Plate,Erro de citação: Elemento <ref> inválido; nomes inválidos (por exemplo, são demasiados) o Estudiantes,[191] o Velez Sarsfield[186] e o Racing Club de Avellaneda[192] (Argentina), o Club Nacional de Montevideo[193] e o Peñarol[194] (Uruguai).


O atacante peruano Claudio Pizarro, que venceu a Copa Intercontinental com o Bayern de Munique em 2001, falou sobre como europeus e sul-americanos vêem a competição diferentemente: "todo o jogador sonha em vencer o torneio, mas definitivamente, ele representa muito mais para os sul-americanos do que para os europeus; no minuto que um time sul-americano vence a Libertadores; tudo que se fala é disputar a Copa Intercontinental. Na América do Sul, essa competição é sobre qual é o melhor time do mundo."[195]



Edições



Ver artigo principal: Títulos na Copa Intercontinental


Copa Europeia/Sul-Americana Toyota

























































































































































































Ano
Campeão
Placar
Vice
Local

2004
Detalhes


Portugal
Porto

0 – 0
(8–7 pen)

Colômbia
Once Caldas

Estádio Internacional,
Yokohama Japão

2003
Detalhes


Argentina
Boca Juniors

1 – 1
(3–1 pen)

Itália
Milan

Estádio Internacional,
Yokohama Japão

2002
Detalhes


Espanha
Real Madrid

2 – 0

Paraguai
Olimpia

Estádio Internacional,
Yokohama Japão

2001
Detalhes


Alemanha
Bayern de Munique

1 – 0
(pro)

Argentina
Boca Juniors

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

2000
Detalhes


Argentina
Boca Juniors

2 – 1

Espanha
Real Madrid

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1999
Detalhes


Inglaterra
Manchester United

1 – 0

Brasil
Palmeiras

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1998
Detalhes


Espanha
Real Madrid

2 – 1

Brasil
Vasco da Gama

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1997
Detalhes


Alemanha
Borussia Dortmund

2 – 0

Brasil
Cruzeiro

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1996
Detalhes


Itália
Juventus

1 – 0

Argentina
River Plate

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1995
Detalhes


Países Baixos
Ajax

0 – 0
(4–3 pen)

Brasil
Grêmio

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1994
Detalhes


Argentina
Vélez Sársfield

2 – 0

Itália
Milan

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1993
Detalhes


Brasil
São Paulo

3 – 2

Itália
Milan

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1992
Detalhes


Brasil
São Paulo

2 – 1

Espanha
Barcelona

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1991
Detalhes


Jugoslávia
Estrela Vermelha

3 – 0

Chile
Colo-Colo

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1990
Detalhes


Itália
Milan

3 – 0

Paraguai
Olimpia

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1989
Detalhes


Itália
Milan

1 – 0
(pro)

Colômbia
Atlético Nacional

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1988
Detalhes


Uruguai
Nacional

2 – 2
(7–6 pen)

Países Baixos
PSV

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1987
Detalhes


Portugal
Porto

2 – 1
(pro)

Uruguai
Peñarol

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1986
Detalhes


Argentina
River Plate

1 – 0

Roménia
Steaua Bucareste

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1985
Detalhes


Itália
Juventus

2 – 2
(4–2 pen)

Argentina
Argentinos Juniors

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1984
Detalhes


Argentina
Independiente

1 – 0

Inglaterra
Liverpool

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1983
Detalhes


Brasil
Grêmio

2 – 1
(pro)

Alemanha
Hamburgo

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1982
Detalhes


Uruguai
Peñarol

2 – 0

Inglaterra
Aston Villa

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1981
Detalhes


Brasil
Flamengo

3 – 0

Inglaterra
Liverpool

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

1980
Detalhes


Uruguai
Nacional

1 – 0

Inglaterra
Nottingham Forest

Estádio Olímpico,
Tóquio Japão

Copa Intercontinental
















































































































































Ano
Campeão
Resultado
Vice-campeão
Local

1979
Detalhes


Paraguai
Olimpia

1 – 0
2 – 1

Suécia
Malmö

SuéciaMalmö Stadion
ParaguaiDefensores del Chaco

1978
Detalhes


Não realizado
Liverpool Inglaterra x Argentina Boca Juniors
Ambos os times desistiram de jogar devido a problemas com o calendário.


1977
Detalhes


Argentina
Boca Juniors

2 – 2
3 – 0

Alemanha
Borussia Mönchengladbach

ArgentinaLa Bombonera
AlemanhaWildparkstadion

1976
Detalhes


Alemanha
Bayern de Munique

2 – 0
0 – 0

Brasil
Cruzeiro

AlemanhaOlympiastadion München
BrasilMineirão

1975
Detalhes


Não realizado
Bayern de Munique Alemanha x Argentina Independiente
Ambos os times não acertaram datas para jogar.


1974
Detalhes


Espanha
Atlético de Madrid

0 – 1
2 – 0

Argentina
Independiente

ArgentinaLa Doble Visera
EspanhaVicente Calderón

1973
Detalhes


Argentina
Independiente

1 – 0

Itália
Juventus

ItáliaOlímpico

1972
Detalhes


Países Baixos
Ajax

1 – 1
3 – 0

Argentina
Independiente

ArgentinaEstádio Libertadores de América
Países BaixosEstádio Olímpico de Amsterdã

1971
Detalhes


Uruguai
Nacional

1 – 1
2 – 1

Grécia
Panathinaikos

GréciaEstádio Karaiskákis
UruguaiEstádio Centenário

1970
Detalhes


Países Baixos
Feyenoord

2 – 2
1 – 0

Argentina
Estudiantes

ArgentinaLa Bombonera
Países BaixosEstádio De Kuip

1969
Detalhes


Itália
Milan

3 – 0
1 – 2

Argentina
Estudiantes

ItáliaEstádio Giuseppe Meazza
ArgentinaLa Bombonera

1968
Detalhes


Argentina
Estudiantes

1 – 0
1 – 1

Inglaterra
Manchester United

ArgentinaLa Bombonera
InglaterraEstádio Old Trafford

1967
Detalhes


Argentina
Racing

0 – 1
2 – 1
1 – 0

Escócia
Celtic

EscóciaHampden Park
ArgentinaEstádio Juan Domingo Perón
UruguaiEstádio Centenário

1966
Detalhes


Uruguai
Peñarol

2 – 0
2 – 0

Espanha
Real Madrid

UruguaiEstádio Centenário
EspanhaEstádio Santiago Bernabéu

1965
Detalhes


Itália
Internazionale

3 – 0
0 – 0

Argentina
Independiente

ItáliaEstádio Giuseppe Meazza
ArgentinaEstádio Libertadores de América

1964
Detalhes


Itália
Internazionale

0 – 1
2 – 0
1 – 0

Argentina
Independiente

ArgentinaEstádio Libertadores de América
ItáliaEstádio Giuseppe Meazza
EspanhaEstádio Santiago Bernabéu

1963
Detalhes


Brasil
Santos

2 – 4
4 – 2
1 – 0

Itália
Milan

ItáliaEstádio Giuseppe Meazza
BrasilMaracanã
BrasilMaracanã

1962
Detalhes


Brasil
Santos

3 – 2
5 – 2

Portugal
Benfica

BrasilMaracanã
PortugalEstádio da Luz

1961
Detalhes


Uruguai
Peñarol

0 – 1
5 – 0
2 – 1

Portugal
Benfica

PortugalEstádio da Luz
UruguaiEstádio Centenário
UruguaiEstádio Centenário

1960
Detalhes


Espanha
Real Madrid

0 – 0
5 – 1

Uruguai
Peñarol

UruguaiEstádio Centenário
EspanhaEstádio Santiago Bernabéu


Títulos


Por clube





































































































































































































































Clube

Títulos

Vices

Itália Milan
3 (1969, 1989 e 1990)
4 (1963, 1993, 1994 e 2003)

Espanha Real Madrid
3 (1960, 1998 e 2002)
2 (1966 e 2000)

Uruguai Peñarol
3 (1961, 1966 e 1982)
2 (1960 e 1987)

Argentina Boca Juniors
3 (1977, 2000 e 2003)
1 (2001)

Uruguai Nacional
3 (1971, 1980 e 1988)
0

Argentina Independiente
2 (1973 e 1984)
4 (1964, 1965, 1972 e 1974)

Itália Juventus
2 (1985 e 1996)
1 (1973)

Portugal Porto
2 (1987 e 2004)
0

Alemanha Bayern de Munique
2 (1976 e 2001)
0

Brasil São Paulo
2 (1992 e 1993)
0

Brasil Santos
2 (1962 e 1963)
0

Países Baixos Ajax
2 (1972 e 1995)
0

Itália Internazionale
2 (1964 e 1965)
0

Argentina Estudiantes
1 (1968)
2 (1969 e 1970)

Paraguai Olimpia
1 (1979)
2 (1990 e 2002)

Brasil Grêmio
1 (1983)
1 (1995)

Inglaterra Manchester United
1 (1999)
1 (1968)

Argentina River Plate
1 (1986)
1 (1996)

Argentina Vélez Sársfield
1 (1994)
0

Brasil Flamengo
1 (1981)
0

Espanha Atlético de Madrid
1 (1974)
0

Alemanha Borussia Dortmund
1 (1997)
0

Países Baixos Feyenoord
1 (1970)
0

Jugoslávia Estrela Vermelha
1 (1991)
0

Argentina Racing
1 (1967)
0

Portugal Benfica
0
2 (1961 e 1962)

Inglaterra Liverpool
0
2 (1981 e 1984)

Brasil Cruzeiro
0
2 (1976 e 1997)

Escócia Celtic
0
1 (1967)

Grécia Panathinaikos
0
1 (1971)

Alemanha Borussia Mönchengladbach
0
1 (1977)

Suécia Malmö
0
1 (1979)

Inglaterra Nottingham Forest
0
1 (1980)

Inglaterra Aston Villa
0
1 (1982)

Alemanha Hamburgo
0
1 (1983)

Argentina Argentinos Juniors
0
1 (1985)

Romênia Steaua Bucareste
0
1 (1986)

Países Baixos PSV
0
1 (1988)

Colômbia Atlético Nacional
0
1 (1989)

Chile Colo-Colo
0
1 (1991)

Espanha Barcelona
0
1 (1992)

Brasil Vasco da Gama
0
1 (1998)

Brasil Palmeiras
0
1 (1999)

Colômbia Once Caldas
0
1 (2004)


Por país






























































































País

Títulos

Vices

 Argentina
9 (1967, 1968, 1973, 1977, 1984, 1986, 1994, 2000 e 2003)
9 (1964, 1965, 1969, 1970, 1972, 1974, 1985, 1996 e 2001)

 Itália
7 (1964, 1965, 1969, 1985, 1989, 1990 e 1996)
5 (1963, 1973, 1993, 1994 e 2003)

 Brasil
6 (1962, 1963, 1981, 1983, 1992 e 1993)
5 (1976, 1995, 1997, 1998 e 1999)

Uruguai
6 (1961, 1966,1971,1980, 1982 e 1988)
2 (1960 e 1987)

Flag of Spain.svgEspanha
4 (1960, 1974, 1998 e 2002)
3 (1966, 1992 e 2000)

 Alemanha
3 (1976, 1997 e 2001)
2 (1977 e 1983)

 Países Baixos
3 (1970, 1972 e 1995)
1 (1988)

Portugal Portugal
2 (1987 e 2004)
2 (1961 e 1962)

 Inglaterra
1 (1999)
5 (1968, 1980, 1981, 1982 e 1984)

 Paraguai
1 (1979)
2 (1990 e 2002)

 Sérvia
1 (1991)
0

 Colômbia
0
2 (1989 e 2004)

Escócia
0
1 (1967)

 Grécia
0
1 (1971)

 Suécia
0
1 (1979)

Roménia
0
1 (1986)

 Chile
0
1 (1991)


Por confederação
























Confederação
Títulos
Vices
Clubes vencedores
Países

CONMEBOL

22

21
13
4

UEFA

21

22
12
7

Melhor jogador


Desde 1980





































































































































Ano
Jogador
Clube

2004

Portugal Maniche

Portugal Porto

2003

Argentina Matías Donnet

Argentina Boca Juniors

2002

Brasil Ronaldo

Espanha Real Madrid

2001

Gana Samuel Kuffour

Alemanha Bayern de Munique

2000

Argentina Martín Palermo

Argentina Boca Juniors

1999

País de Gales Ryan Giggs

Inglaterra Manchester United

1998

Espanha Raúl

Espanha Real Madrid

1997

Alemanha Andreas Möller

Alemanha Borussia Dortmund

1996

Itália Alessandro Del Piero

Itália Juventus

1995

Países Baixos Danny Blind

Países Baixos Ajax

1994

Argentina Omar Asad

Argentina Vélez Sársfield

1993

Brasil Cerezo

Brasil São Paulo

1992

Brasil Raí

Brasil São Paulo

1991

Jugoslávia Vladimir Jugović

Jugoslávia Estrela Vermelha

1990

Países Baixos Frank Rijkaard

Itália Milan

1989

Itália Alberigo Evani

Itália Milan

1988

Uruguai Santiago Ostolaza

Uruguai Nacional

1987

Argélia Rabah Madjer

Portugal Porto

1986

Uruguai Antonio Alzamendi

Argentina River Plate

1985

França Michel Platini

Itália Juventus

1984

Argentina José Percudani

Argentina Independiente

1983

Brasil Renato Gaúcho

Brasil Grêmio

1982

Brasil Jair

Uruguai Peñarol

1981

Brasil Zico

Brasil Flamengo

1980

Uruguai Waldemar Victorino

Uruguai Nacional


Ver também



  • Estatísticas da Copa Intercontinental

  • Copa Rio (torneio internacional)

  • Copa Interamericana

  • Campeonato Afro-Asiático de Clubes

  • Pequena Taça do Mundo

  • Copa do Mundo de Clubes da FIFA

  • Recopa dos Campeões Intercontinentais

  • Supercopa Euroamericana

  • Copa Euroamericana

  • Copa Euro-América



Referências




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  106. Goodbye Toyota Cup, hello FIFA Club World Championship, texto do site da FIFA (acesso em 01//01/2016): With the passage of time, it became apparent that it was unrealistic to continue to confer the symbolic title of "club world champion" on the basis of a single match between the European and South American champions. According to the new format, which enters into force in 2005, once again in Japan, the respective winners of the six "champions cups" of each confederation will qualify for the FIFA Club World Championship.


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  123. Acervo on-line do jornal mexicano El Informador, ver matérias de 14 e 16 de abril de 1978 referentes à possibilidade de participação do Club America do México na Copa Intercontinental.


  124. Jornal mexicano El Siglo de Torréon. Arquivo histórico. "Mediocridad existente en el futbol del area de Concacaf." (29/08/1980, página 11).


  125. Jornal mexicano El Siglo de Torreón, 4/11/1981, página 4, matéria "Proyectan Varios Torneos de Futebol a Nivel Internacional".


  126. Jornal O Estado de S. Paulo, 10/10/1968, pág.28


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  129. Jornal O Estado de S. Paulo, 18/06/1974, pág.32


  130. ab Produções do News Centre (Centro de Notícias da FIFA) e não são catalogados no site da FIFA como documentos oficiais de entidade.


  131. Texto We Are The Champions. 01/12/2005. Do site da FIFA. Acesso em 04/02/2013: clubs that have been NAMED world champions


  132. Texto Ten things you never knew... Site da FIFA. Acesso em 15/12/2015. Sobre os título do São Paulo Futebol Clube na Copa Intercontinental em 1992 e 1993, diz que "Among this year's six representatives, Brazil's Sao Paulo are the only team that CAN CLAIM to have been world champions."


  133. Texto Ten tips on the planet's top club tournament,  do site da FIFA, de 28 de julho de 2015. Acesso em 04/02/2013. Na lista de textos sobre o Mundial de 2005, este texto traz o subtítulo  Mixing old with new, we round up some facts and stats about the competitions that for 45 years have produced the "world club champions" (a expressão world club champions é colocada entre aspas neste texto).


  134. Goodbye Toyota Cup, hello FIFA Club World Championship, texto do site da FIFA (acesso em 01//01/2016): With the passage of time, it became apparent that it was unrealistic to continue to confer the SYMBOLIC title of "club world champion" on the basis of a single match between the European and South American champions.


  135. Goodbye Toyota Cup, hello FIFA Club World Championship, texto do site da FIFA (acesso em 01//01/2016): According to the new format, which enters into force in 2005, once again in Japan, the respective winners of the six "champions cups" of each confederation will qualify for the FIFA Club World Championship. "I am convinced that this is the best formula for everyone," argues Michel Platini, a FIFA Executive Committee member and former Toyota Cup winner from 1985. "It won't make the clubs' trips any longer, but by playing an extra game, the club crowned this time will be TRUE world champions," continued the former Juventus playmaker.


  136. Texto Goodbye Toyota Cup, hello FIFA Club World Championship, do site da FIFA. De 10 Dezembro de 2004. Acesso em 08/03/2015: As of 2005, the Toyota Cup, traditionally a one-off match between the champions of Europe and South America, will take on a WHOLE NEW DIMENSION when it becomes the FIFA Club World Championship, disputed by the champion clubs from all six continents.


  137. Goodbye Toyota Cup, hello FIFA Club World Championship, texto do site da FIFA (acesso em 01//01/2016): "I am convinced that this is the best formula for everyone," argues Michel Platini, a FIFA Executive Committee member and former Toyota Cup winner from 1985. "It won't make the clubs' trips any longer, but by playing an extra game, the club crowned this time will be TRUE world champions," continued the former Juventus playmaker.


  138. Do site da FIFA (acessado em 01/01/2016): Texto Continental champions prepare for Tokyo draw (FIFA.com) 28 Jul 2005: Initially a one-off contest between the champions of South America and Europe, the Toyota Cup, which superseded the Intercontinental Cup in 1980, has been revamped by FIFA to reach out to all confederations and associations across the globe so the winners may TRULY be regarded as the best club side in the world.


  139. Texto Japan welcomes the world with open arms, do site da FIFA, recuperado pelo Way Back Machine. Texto de 28 de julho de 2005. Acesso em 04/02/2013. Na lista de textos sobre o Mundial de 2005, este texto traz o subtítulo Brought up watching the annual Europe-South America clash, Japanese fans are counting the days to the kick off of the TRUE world club showdown.


  140. Site da UEFA, sobre o Manchester United. Considera como a mesma competição a participação do Manchester United tanto na Copa Intercontinental de 1968 (ida-e-volta nos países dos clubes campeões continentais) quanto na de 1999 (Copa Toyota, no Japão).


  141. Lista de campeões da Copa Intercontinental no antigo site da Conmebol.


  142. Declarações de Joseph Blatter no site da FIFA (acesso em 05/02/2013): "What is so dramatic about European fans not being very interested in Al-Nassr versus South Melbourne SC? The important thing here is that the game is of interest to fans in Asia and Oceania. The point of a WORLD CHAMPIONSHIP is that it includes teams from ALL OVER THE WORLD and is for spectators ALL OVER THE WORLD."


  143. Jornal O Estado de S. Paulo, 19/10/2000, pág.33


  144. "Em 2000, Fifa confirmou à Gazeta Esportiva: Corinthians 1º campeão". GazetaEsportiva.Net (16/12/2012). Acesso em 05/02/2013


  145. "Timão é o primeiro campeão mundial, diz Blatter" GloboEsporte.com, 17/12/2006. Acesso em 04/02/2013.


  146. Reprodução da notícia no site do Sport Club Internacional de Porto Alegre.


  147. FIFA, em 15/12/2007: With respect to the history of the FIFA Club World Cup and intercontinental club competitions in years gone by, such as the Copa Rio in the 1950s, the FIFA Executive Committee endorsed the view that the first edition of this competition was held in 2000 in Brazil where Corinthians became the very first FIFA club world champions.


  148. UOL Esporte "Fifa improvisa memorial no Japão e coloca Corinthians como 1º campeão do Mundo" (12/12/2011), acesso em 04/02/2013.


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Ligações externas



  • RSSSF (em inglês)




















































































  • Portal do futebol



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