Ministro da Secretaria do Planejamento da Presidência do Brasil
Período
15 de agosto de 1979 até 15 de março de 1985
Antecessor
Mário Henrique Simonsen
Sucessor
João Sayad
Deputado federal por São Paulo
Período
1 de fevereiro de 1987 até 1 de fevereiro de 2007
Dados pessoais
Nascimento
1 de maio de 1928 (90 anos) São Paulo, SP
Nacionalidade
brasileiro
Partido
expandir lista:
PMDB PP PPR PPB PDS ARENA
Profissão
professor economista
Antônio Delfim NettoGCC (São Paulo, 1 de maio de 1928) é um economista, professor universitário e político brasileiro.
Delfim foi membro da equipe de planejamento do governo paulista de Carlos Alberto de Carvalho Pinto em 1959, membro do Conselho Consultivo de Planejamento (Consplan), órgão de assessoria à política econômica do Governo Castelo Branco em 1965 e do Conselho Nacional de Economia no mesmo ano. Foi secretário de Fazenda do governo paulista de Laudo Natel em 1966 e 1967, ministro da Fazenda de 1967 a 1974 e embaixador do Brasil na França entre 1974 e 1978, ministro da Agricultura em 1979 e do Planejamento de 1979 a 1985. Deputado constituinte por São Paulo de 1987 a 1988 e federal por São Paulo desde 1988.[1]
Em dezembro de 1968, Delfim foi um dos signatários do Ato Institucional nº 5 (AI-5), decreto da ditadura militar que conferiu ao presidente da república o poder de decretar a intervenção nos estados e municípios, suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.[2]
Em junho de 2016, a Polícia Federal, pela delegada da Operação Lava Jato, intimou-o a prestar esclarecimentos aos investigadores sobre por que recebeu, segundo seu sobrinho, 240 mil reais em dinheiro vivo entregues pelo "departamento de propina" da maior empreiteira do país em 22 de outubro de 2014 no escritório do advogado e sobrinho do ex-ministro Luiz Appolonio Neto, na capital paulista.[3][4][5]
Em março de 2018, tornou-se alvo da operação da Lava Jato batizada de Operação Bona Fortuna, onde investigou pagamento de vantagens indevidas a políticos através do consórcio Norte Energia, responsável pelas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.[6]
Índice
1Vida pessoal
2Vida profissional
3Publicações
4Atualidade
5Suspeitas de corrupção
5.1Caso Delfin
5.2Panama Papers
5.3Operação Lava Jato
6Referências
Vida pessoal |
Descendente de imigrantes italianos, é filho de José e Maria Delfim, nascido no Cambuci, bairro industrial e de classe média de São Paulo[7]. Estudou no Liceu Siqueira Campos e, em 1948, iniciou seus estudos universitários. Fez parte da terceira turma de estudantes de Economia na Universidade de São Paulo (USP), tendo sido presidente do Centro Acadêmico Visconde de Cairu antes de se formar, em 1951.[8][9] No ano seguinte, foi contratado como assistente do professor Luiz de Freitas Bueno.[10] Obteve o título de doutor com uma tese sobre o café. Em 1958, tornou-se catedrático da USP, onde permanece como professor aposentado.[11]
Professor emérito da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, onde fez sua carreira acadêmica, tornou-se professor titular de análise macroeconômica em 1983.
Vida profissional |
Oitava página do AI-5, onde a assinatura de Delfim Netto aparece na sexta posição, de cima para baixo. Documento sob a guarda do Arquivo Nacional.
Seu primeiro emprego foi como auxiliar de Escritório na Indústria Gessy do Brasil. Quando estudante de economia trabalhou no Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo.[12]
Participou do Grupo de Planejamento do governo Carvalho Pinto e do Conselho do Fundo de Expansão da Indústria de Base de São Paulo. Entre 1966 e 1967, Delfim Netto foi secretário de Fazenda em São Paulo[13], no primeiro governo Laudo Natel.[1][12]
Em 1967 Delfim foi convidado por Costa e Silva para ocupar o cargo de Ministro da Fazenda. Em 13 de dezembro de 1968 votou a favor do AI-5, sugerindo inclusive um aprofundamento do poder do presidente de intervir na economia.[8] Durante o regime Militar, entre 1969 e 1974, foi ministro da fazenda.[8]
Neste período, a Caixa Econômica Federal e a Casa da Moeda passaram a ser empresa pública e foi criado o Conselho Interministeríal de Preços introduzindo alterações profundas em toda a sistemática de acompanhamento da evolução dos preços e custos industriais no País. Criação do Banco Multinacional Brasileiro liderado pelo Banco do Brasil e do European Brazilian Bank (EUROBRAZ) com sede em Londres.[12]
Em 12 de julho de 1972 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[14]
Em 2005 ingressou no PMDB[15], o que gerou protestos da base peemedebista, em parte pela forte ligação de seu nome com a ditadura militar. Não se reelegeu em 2006 e não se candidatou a cargos eletivos em 2010.
É considerado, por Maria da Conceição Tavares, um economista estruturalista.[16]
Publicações |
Crônica do Debate Interditado Topbooks, 1998[8]
Conversas com Economistas Brasileiros Editora 34, 1996[8]
Moscou, Freiburg e Brasília Topbooks, 1990[8]
O animal econômico(Coletânea organizada por Fernando Canzian) Três estrelas, 2018)ISBN 978-85-68493-47-2
Atualidade |
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Delfim Netto
Delfim tem seus artigos constantemente divulgados pela mídia nacional, e assina a coluna "Sextante", publicada regularmente na revista CartaCapital.
Após o fim de seu mandato parlamentar e a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, Delfim passou a aconselhar o presidente com bastante frequência, o que gerou, no início do segundo mandato de Lula, especulações de que o ex-deputado estaria sendo sondado para ocupar algum ministério ou a presidência do BNDES, o que posteriormente foi descartado.[17]
Em 2012 elogiou a política de Dilma Rousseff.[18]
Suspeitas de corrupção |
Caso Delfin |
Ver artigo principal: Caso Delfin
Denúncia pela "Folha de S. Paulo" de dezembro de 1982 apontou que o Banco Nacional da Habitação beneficiou o Grupo Delfin, empresa privada de crédito imobiliário, com Cr$ 70 bilhões para abater parte dos Cr$ 82 bilhões devidos ao banco. Segundo a reportagem, o valor total dos terrenos usados para a quitação era de apenas Cr$ 9 bilhões. Assustados com a notícia, clientes do grupo retiraram seus fundos, o que levou a empresa à falência pouco depois. A denúncia envolveu os nomes dos ministros Mário Andreazza (Interior), Delfim Netto (Planejamento) e Ernane Galvêas (Fazenda), que chegaram a ser acusados judicialmente por causa do acordo.[19]
Panama Papers |
Ver artigo principal: Lista de pessoas mencionadas nos Panama Papers
Em 4 de abril de 2016, foi divulgado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) que Delfim Netto tem contas em empresas offshore no exterior abertas pela companhia panamenha Mossack Fonseca, especializada em camuflar ativos usando companhias sediadas em paraísos fiscais.[20]
Operação Lava Jato |
Ver artigo principal: Operação Lava Jato
Em 2016, delação premiada à força-tarefa da Operação Lava Jato citou Delfim Neto como envolvido em um recebimento sob investigação nas obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Pelo menos quatro delatores apontaram propinas de até dez por cento nas obras, em consórcio de empreiteiras que envolveu a Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Engevix, e outras empreiteiras, todas acusadas de corrupção na Petrobras. Em 9 de março de 2018 foi objeto de busca e apreensão em uma fase da lava jato, suspeito de receber quinze milhões de reais em propinas, relacionadas à construção da usina de Belo Monte.[21]
Referências
↑ ab«Delfim Netto I». FGV. Consultado em 10 de junho de 2016
↑«ATO INSTITUCIONAL Nº 5, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1968». Consultado em 25 de abril de 2018
↑«PF intima Delfim Netto na Operação Lava Jato». UOL. 10 de junho de 2016. Consultado em 10 de junho de 2016. Arquivado do original em 11 de junho de 2016
↑Moroni, Alyohha; Dionísio, Bibiana (10 de junho de 2016). «Delfim Netto é intimado para prestar esclarecimentos na Lava Jato». G1. Globo. Consultado em 10 de junho de 2016
↑Coutinho, Mateus; Affonso, Júlia; Macedo, Fausto (10 de junho de 2016). «PF intima Delfim Netto na Lava Jato». Estadão. O Estado de S.Paulo. Consultado em 10 de junho de 2016
↑«Delfim Netto levou R$ 15 mi de propina por Belo Monte, diz Lava Jato». Estadão. Consultado em 21 de março de 2018
↑Luís Artur Nogueira - Revista IstoÉ. «O economista mais poderoso do Brasil». 27 de abril de 2008. Consultado em 5 de junho de 2018
↑ abcdef«Conheça a biografia de Delfim Netto, pré-candidato à Presidência». Folha de S. Paulo. Folha da Manhã. Consultado em 10 de junho de 2016
↑Flavio A. M. Saes e Roney Cytrynowitz (2015). Tradição e Utopia: 70 Anos de História do CAVC. São Paulo: Narrativa Um. p. 176
↑«Antônio Delfim Netto». Site da FEA USP. Consultado em 16 de novembro de 2017
↑«Antônio Delfim Netto». UOL. Consultado em 10 de junho de 2016
↑ abcRonildo Lessa (24 de abril de 2015). «Antônio Delfim Netto». Minstério da Fazenda. Consultado em 10 de junho de 2016
↑«Ministros de Estado da Fazenda - Antônio Delfim Netto». Ministério da Fazenda. Consultado em 10 de junho de 2016
↑«Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Antônio Delfim Netto". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 24 de março de 2016
↑«PMDB filia Delfim, cresce na crise e volta a ser maior partido». UOL. 14 de setembro de 2005. Consultado em 10 de junho de 2016
↑Conversas com economistas brasileiros. São Paulo, Editora 34, 1996, p.129
↑ZIMMERMANN, Patrícia. PMDB pode indicar Delfim para a Agricultura e elevar cota de ministérios. Brasília: Folha Online, 03/01/2007.
↑«Golpe de timón hacia el sector privado». 24-8-2012. BrechaVerifique data em: |data= (ajuda)
↑«Conheça dez histórias de corrupção durante a ditadura militar». Política
↑Rodrigues, Fernando (4 de abril de 2016). «PDT, PMDB, PP, PSB, PSD, PSDB e PTB têm políticos e parentes com offshores». UOL. Consultado em 4 de abril de 2016
↑«Delação da Lava Jato cita Delfim, ministro do milagre econômico». Estadão. O Estado de S.Paulo. 12 de março de 2016. Consultado em 13 de junho de 2016
Precedido por Otávio Gouveia de Bulhões
Ministro da Fazenda do Brasil 1967 – 1974
Sucedido por Mário Henrique Simonsen
Precedido por Alysson Paulinelli
Ministro da Agricultura do Brasil 1979
Sucedido por Ângelo Amaury Stábile
Precedido por Golbery do Couto e Silva
Ministro do Planejamento do Brasil 1979 – 1985
Sucedido por João Sayad
v•e
Ministros da Fazenda do Brasil
Colônia e Reino Unido
Fernando José de Portugal e Castro • António de Araújo e Azevedo • João Paulo Bezerra de Seixas • Tomás António de Vila Nova Portugal • Diogo de Meneses
Regência do Príncipe D. Pedro
Diogo de Meneses • Caetano Pinto de Miranda Montenegro • Martim Francisco Ribeiro de Andrada
Primeiro reinado (D. Pedro I)
Martim Francisco Ribeiro de Andrada • Manuel Jacinto Nogueira da Gama • Sebastião Luís Tinoco da Silva • Mariano José Pereira da Fonseca • Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta • Antônio Luís Pereira da Cunha • Manuel Jacinto Nogueira da Gama • João Severiano Maciel da Costa • Miguel Calmon du Pin e Almeida • José Clemente Pereira • José Bernardino Batista Pereira de Almeida • Miguel Calmon du Pin e Almeida • Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta • José Antônio Lisboa • Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque • Manuel Jacinto Nogueira da Gama
Período regencial
José Inácio Borges • Bernardo Pereira de Vasconcelos • Joaquim José Rodrigues Torres • Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque • Nicolau Pereira de Campos Vergueiro • Cândido José de Araújo Viana • Antônio Pinto Chichorro da Gama • Manuel do Nascimento Castro e Silva • Manuel Alves Branco • Miguel Calmon du Pin e Almeida • Cândido Batista de Oliveira • Manuel Alves Branco • José Antônio da Silva Maia
Segundo reinado (D. Pedro II)
Martim Francisco Ribeiro de Andrada • Miguel Calmon du Pin e Almeida • Joaquim Francisco Viana • Manuel Alves Branco • Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque • José Joaquim Fernandes Torres • Manuel Alves Branco • Saturnino de Sousa e Oliveira Coutinho • Antônio Paulino Limpo de Abreu • José Pedro Dias de Carvalho • Francisco de Paula Sousa e Melo • Bernardo de Sousa Franco • Pedro de Araújo Lima • Joaquim José Rodrigues Torres • Paulino José Soares de Sousa • Manuel Felizardo de Sousa e Melo • Honório Hermeto Carneiro Leão • Antônio Paulino Limpo de Abreu • Honório Hermeto Carneiro Leão • João Maurício Wanderley • Bernardo de Sousa Franco • Francisco de Sales Torres Homem • Ângelo Moniz da Silva Ferraz • José Maria da Silva Paranhos • José Pedro Dias de Carvalho • Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque • José Pedro Dias de Carvalho • Carlos Carneiro de Campos • José Pedro Dias de Carvalho • Francisco de Paula da Silveira Lobo • João da Silva Carrão • Zacarias de Góis • Joaquim José Rodrigues Torres • Francisco de Sales Torres Homem • José Maria da Silva Paranhos • João Maurício Wanderley • João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu • Gaspar da Silveira Martins • Afonso Celso de Assis Figueiredo • José Antônio Saraiva • Martinho Álvares da Silva Campos • João Lustosa da Cunha Paranaguá • Lafayette Rodrigues Pereira • Sousa Dantas • José Antônio Saraiva • Francisco Belisário Soares de Sousa • João Alfredo Correia de Oliveira • Afonso Celso de Assis Figueiredo • Cândido Luís Maria de Oliveira • Afonso Celso de Assis Figueiredo
República Velha (1.ª República)
Ruy Barbosa • Tristão de Alencar Araripe • Henrique Pereira de Lucena • Antão Gonçalves de Faria • Rodrigues Alves • Antão Gonçalves de Faria • Serzedelo Correia • Felisbelo Firmo de Oliveira Freire • Alexandre Cassiano do Nascimento • Rodrigues Alves • Bernardino José de Campos Júnior • Joaquim Murtinho • Sabino Barroso • José Leopoldo de Bulhões Jardim • David Morethson Campista • José Leopoldo de Bulhões Jardim • Francisco Antônio de Sales • Rivadávia da Cunha Correia • Rivadávia da Cunha Correia • Sabino Barroso • Pandiá Calógeras • Pandiá Calógeras • Augusto Tavares de Lira • Antônio Carlos Ribeiro de Andrada • Augusto Tavares de Lira • Amaro Cavalcanti • João Ribeiro de Oliveira e Sousa • Homero Batista • Sampaio Vidal • Aníbal Freire da Fonseca • Getúlio Vargas • Francisco Chaves de Oliveira Botelho
2.ª, 3.ª e 4.ª Repúblicas
Agenor Lafayette de Roure • José Maria Whitaker • Osvaldo Aranha • Artur de Sousa Costa • Orlando Bandeira Vilela • Artur de Sousa Costa • Romero Estelita Cavalcanti Pessoa • Artur de Sousa Costa • Paulo de Lira Tavares • Artur de Sousa Costa • José Pires do Rio • Gastão Vidigal • Onaldo Brancante Machado • Pedro Luís Correia e Castro • Oscar Santa Maria Pereira • Pedro Luís Correia e Castro • José Vieira Machado • Pedro Luís Correia e Castro • Ovídio de Abreu • Pedro Luís Correia e Castro • Manuel Guilherme da Silveira Filho • Horácio Lafer • Alberto Andrade de Queirós • Horácio Lafer • Osvaldo Aranha • Eugênio Gudin • Otávio Gouveia de Bulhões • Eugênio Gudin • José Maria Whitaker • Mário Leopoldo Pereira da Câmara • José Maria Alkmin • Sebastião Paes de Almeida • José Maria Alkmin • João de Oliveira Castro Viana Júnior • José Maria Alkmin • Lucas Lopes • Sebastião Paes de Almeida • Sebastião Paes de Almeida • Maurício Chagas Bicalho • Sebastião Paes de Almeida • Antônio Carlos Barcellos • Sebastião Paes de Almeida • Clemente Mariani • Hamilton Prisco Paraíso • Clemente Mariani • Clemente Mariani • Walther Moreira Salles • Tancredo Neves • Walther Moreira Salles • Walther Moreira Salles • Francisco de Paula Brochado da Rocha • Walther Moreira Salles • Henrique Domingos Ribeiro Barbosa • Walther Moreira Salles • Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho • Miguel Calmon du Pin e Almeida Sobrinho • San Tiago Dantas • Antônio Balbino • Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto • Hélio Bicudo • Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto • Ney Neves Galvão • Waldyr Ramos Borges • Ney Neves Galvão
Regime Militar (5.ª República)
Otávio Gouveia de Bulhões • Otávio Gouveia de Bulhões • Roberto Campos • Otávio Gouveia de Bulhões • Eduardo Lopes Rodrigues • Otávio Gouveia de Bulhões • Antônio Delfim Netto • Fernando Ribeiro do Val • José Flávio Pécora • Mário Henrique Simonsen • Karlos Heinz Rischbieter • Márcio Fortes • Ernane Galvêas • Eduardo Pereira de Carvalho • Carlos Viacava • Ernane Galvêas
Nova República (6.ª República)
Francisco Dornelles • Dilson Funaro • Bresser Pereira • Maílson da Nóbrega • Zélia Cardoso de Mello • Marcílio Marques Moreira • Gustavo Krause • Paulo Roberto Haddad • Eliseu Resende • Fernando Henrique Cardoso • Rubens Ricupero • Ciro Gomes • Pedro Malan • Antonio Palocci • Guido Mantega • Joaquim Levy • Nelson Barbosa • Henrique Meirelles • Eduardo Guardia
v•e
Ministros da Agricultura do Brasil (1861 – 2018)
Segundo reinado (D. Pedro II)
Joaquim José Inácio
Manuel Felizardo de Sousa e Melo
Antônio Coelho de Sá e Albuquerque
João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
Pedro de Alcântara Bellegarde
Domiciano Leite Ribeiro
João Pedro Dias Vieira
Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá
Antônio Francisco de Paula Souza
Sousa Dantas
Joaquim Antão Fernandes Leão
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
Jerônimo José Teixeira Júnior
João Alfredo Correia de Oliveira
Teodoro Machado Freire Pereira da Silva
Cândido Borges Monteiro
Francisco do Rego Barros Barreto
José Fernandes da Costa Pereira Júnior
Tomás José Coelho de Almeida
João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
Manuel Buarque de Macedo
Pedro Luís Pereira de Sousa
José Antônio Saraiva
Manuel Alves de Araújo
André Augusto de Pádua Fleury
Lourenço Cavalcanti de Albuquerque
Henrique Francisco d'Ávila
Afonso Pena
Antônio Carneiro da Rocha
João Ferreira de Moura
Antônio da Silva Prado
Rodrigo Augusto da Silva
Antônio da Silva Prado
Rodrigo Augusto da Silva
Lourenço Cavalcanti de Albuquerque
República Velha (1.ª República)
Quintino Bocaiuva
Demétrio Nunes Ribeiro
Francisco Glicério
Henrique Pereira de Lucena
João Barbalho Uchôa Cavalcanti
Antão Gonçalves de Faria
Serzedelo Correia
Antônio Paulino Limpo de Abreu (filho)
Interregno (1893-1909)
Antônio Cândido Rodrigues
Francisco Sá
Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda
Pedro Manuel de Toledo
José Joaquim Seabra
Pedro Manuel de Toledo (interino)
José Barbosa Gonçalves (interino)
Pedro Manuel de Toledo
Manuel Edwiges Queirós Vieira
Pandiá Calógeras
José Rufino Bezerra Cavalcanti
Pandiá Calógeras (interino)
Carlos Maximiliano Pereira dos Santos (interino)
João Gonçalves Pereira Lima
João Gonçalves Pereira Lima (interino)
Antônio de Pádua Sales
Ildefonso Simões Lopes
José Pires do Rio
Miguel Calmon du Pin e Almeida
Geminiano Lira Castro
2.ª, 3.ª e 4.ª Repúblicas
Paulo de Morais Barros
Joaquim Francisco de Assis Brasil
Juarez Távora (interino)
Edmundo Navarro de Andrade (interino)
Juarez Távora (interino)
Edmundo Navarro de Andrade (interino)
Guilherme Edelberto Hermsdorff (interino)
Juarez Távora
Odilon Duarte Braga (interino)
José Solano Carneiro da Cunha (interino)
Odilon Duarte Braga
Fernando de Sousa Costa
Carlos de Sousa Duarte
Apolônio Jorge de Faria Sales (interino)
João Maurício de Medeiros (interino)
Apolônio Jorge de Faria Sales (interino)
João Maurício de Medeiros
Apolônio Jorge de Faria Sales
Teodureto Leite de Almeida Camargo
Neto Campelo
Daniel Serapião de Carvalho
Antônio de Novais Filho
João Cleofas
Osvaldo Aranha
Apolônio Jorge de Faria Sales
José Antônio da Costa Porto
Bento Munhoz da Rocha
Eduardo Catalão
Ernesto Dorneles
José Parsifal Barroso
Mário Meneghetti (interino)
Paulo Fróes da Cruz (interino)
Mário Meneghetti
Fernando Nóbrega
Antônio de Barros Carvalho
Romero Cabral da Costa
Ricardo Greenhalgh Barreto Filho
Armando Monteiro Filho
Renato Costa Lima
José Ermírio de Moraes
Osvaldo Lima Filho
Ditadura Militar (5.ª República)
Arnaldo Lopes Süssekind
Oscar Thompson Filho
Hugo de Almeida Leme
Ney Braga
Severo Gomes
Ivo Arzua Pereira (interino)
Raymundo Bruno Marussig (interino)
Ivo Arzua Pereira (interino)
Rui Correia Lopes (interino)
Ivo Arzua Pereira
Luís Fernando Cirne Lima
Moura Cavalcanti
Alysson Paulinelli
Antônio Delfim Netto
Ângelo Amaury Stábile
Nestor Jost
Nova República (6.ª República)
Pedro Simon
Iris Rezende
Joaquim Roriz
Bernardo Cabral
Antônio Cabrera
Lázaro Barbosa
Wilson Brandi Romão
Nuri Andraus Gassani (interino)
Wilson Brandi Romão
José Antonio Barros Munhoz
José Eduardo de Andrade Vieira
Dejandir Dalpasquale
Alberto Duque Portugal
Sinval Guazzelli
José Eduardo de Andrade Vieira
Arlindo Porto (interino)
Ailton Barcelos Fernandes
Arlindo Porto (interino)
Washington Thadeu de Mello (interino)
Arlindo Porto (interino)
Enio Antônio Marques Pereira (interino)
Arlindo Porto
Francisco Turra
Marcus Vinícius Pratini de Moraes
Roberto Rodrigues
Luis Carlos Guedes Pinto
Reinhold Stephanes
Wagner Rossi
Mendes Ribeiro Filho
Antônio Andrade
Neri Geller
Kátia Abreu
Blairo Maggi
v•e
Ministros do Planejamento do Brasil (1962 — 2018)
4ª República
Celso Furtado
Ditadura Militar (5ª República)
Roberto Campos
Hélio Beltrão
João Paulo dos Reis Veloso
Mário Henrique Simonsen
Golbery do Couto e Silva
Antônio Delfim Netto
Nova República (6ª República)
João Sayad
Aníbal Teixeira de Souza
João Batista de Abreu
Paulo Roberto Haddad
Yeda Crusius
Alexis Stepanenko
Beni Veras
José Serra
Antônio Kandir
Paulo de Tarso Almeida Paiva
Pedro Parente
Martus Tavares
Guilherme Gomes Dias
Guido Mantega
Nelson Machado
Paulo Bernardo
Miriam Belchior
Nelson Barbosa
Valdir Moysés Simão
Romero Jucá
Dyogo Henrique de Oliveira
Esteves Colnago
v•e
Gabinete do Presidente Costa e Silva (1967—1969)
Vice-presidente
Pedro Aleixo (1967–1969)
Ministérios
Aeronáutica
Márcio de Sousa Melo (1967–1969)
Agricultura
Ivo Arzua Pereira (1967–1969)
Comunicações
Carlos Furtado de Simas (1967–1969)
Educação
Tarso de Morais Dutra (1967–1969)
Exército
Aurélio de Lira Tavares (1967–1969)
Fazenda
Antônio Delfim Netto (1967–1969)
Indústria e Comércio
Edmundo de Macedo Soares e Silva (1967–1969)
Interior
Afonso Augusto de Albuquerque Lima (1967–1969) • José Costa Cavalcanti (1969)
Justiça
Luís Antônio da Gama e Silva (1967–1969)
Marinha
Augusto Rademaker (1967–1969)
Minas e Energia
José Costa Cavalcanti (1967–1969) • Antônio Dias Leite Júnior (1969)
← Gabinete de Castelo Branco (1964–1967) • Gabinete da Junta Governativa Provisória de 1969 →
v•e
Gabinete da Junta Governativa Provisória de 1969
Vice-presidente
Nenhum (1969)
Ministérios
Aeronáutica
Márcio de Sousa Melo (1969)
Agricultura
Ivo Arzua Pereira (1969)
Comunicações
Carlos Furtado de Simas (1969)
Educação
Favorino Bastos Mércio (1969)
Exército
Aurélio de Lira Tavares (1969)
Fazenda
Antônio Delfim Netto (1969)
Indústria e Comércio
Edmundo de Macedo Soares e Silva (1969)
Interior
José Costa Cavalcanti (1969)
Justiça
Luís Antônio da Gama e Silva (1969)
Marinha
Augusto Rademaker (1969)
Minas e Energia
Antônio Dias Leite Júnior (1969)
Planejamento
Hélio Beltrão (1969)
Relações Exteriores
José de Magalhães Pinto (1969)
Saúde
Leonel Tavares Miranda de Albuquerque (1969)
Trabalho e Previdência Social
Jarbas Passarinho (1969)
Transportes
Mário Andreazza (1969)
Órgãos (ligados à Presidência da República)
Casa Civil
Rondon Pacheco (1969)
Estado Maior das Forças Armadas
Orlando Geisel (1969)
Gabinete Militar
Jaime Portela de Melo (1969)
← Gabinete de Costa e Silva (1967–1969) • Gabinete de Emílio Garrastazu Médici (1969–1974) →
v•e
Gabinete do Presidente Emílio Garrastazu Médici (1969–1974)
Vice-presidente
Augusto Rademaker (1969–1974)
Ministérios
Aeronáutica
Márcio de Sousa Melo (1969–1971) • Joelmir Campos de Araripe Macedo (1971–1974)
Agricultura
Luís Fernando Cirne Lima (1969–1973) • Moura Cavalcanti (1973–1974)
Comunicações
Hygino Caetano Corsetti (1969–1974)
Educação
Jarbas Passarinho (1969–1974)
Exército
Orlando Geisel (1969–1974)
Fazenda
Antônio Delfim Netto (1969–1974) • José Flávio Pécora
Indústria e Comércio
Fábio Riodi Yassuda (1969–1970) • Marcus Vinícius Pratini de Moraes (1970–1974)
Interior
José Costa Cavalcanti (1969–1974)
Justiça
Alfredo Buzaid (1969–1974)
Marinha
Adalberto de Barros Nunes (1969–1974)
Minas e Energia
Antônio Dias Leite Júnior (1969–1974)
Planejamento
João Paulo dos Reis Veloso (1969–1974)
Relações Exteriores
Mário Gibson Barbosa (1969–1974)
Saúde
Francisco de Paula da Rocha Lagoa (1969–1972) • Mário Machado de Lemos (1972–1974)
Trabalho e Previdência Social
Júlio Barata (1969–1974)
Transportes
Mário Andreazza (1969–1974)
Secretarias (ligadas à Presidência da República)
Meio Ambiente
Paulo Nogueira Neto (1973–1974)
Órgãos (ligados à Presidência da República)
Consultoria Geral da República
Romeu Ramos (1969–1974)
Casa Civil
João Leitão de Abreu (1969–1974)
Estado Maior das Forças Armadas
Murillo Vasco do Valle e Silva (1969–1971) • Idálio Sardenberg (1971–1972) • Arthur Duarte Candal da Fonseca (1972–1974) • Humberto de Sousa Melo (1974)
Gabinete Militar
João Figueiredo (1969–1974)
← Gabinete da Junta Governativa Provisória de 1969 • Gabinete de Ernesto Geisel (1974–1979) →
v•e
Gabinete do Presidente João Figueiredo (1979–1985)
Golbery do Couto e Silva (1979-1981) • João de Carvalho Oliveira (1981) •
João Leitão de Abreu (1981-1985)
Estado Maior das Forças Armadas
José Maria de Andrada Serpa (1979) • Samuel Augusto Alves Corrêa (1979-1980) • José Ferraz da Rocha (1980-1981) • Alacir Frederico Werner (1981-1983) •
Valdir Vasconcelos (1983-1985)
Serviço Nacional de Informações
Otávio Aguiar de Medeiros (1979-1985)
Gabinete Militar
Danilo Venturini (1979-1982) •
Rubem Carlos Ludwig (1982-1985)
← Gabinete de Ernesto Geisel (1974–1979) • Gabinete de José Sarney (1985–1990) →
Dieser Artikel beschreibt die Bundesstraße 106 in Deutschland. Zur gleichnamigen Straße in Österreich siehe Mölltal Straße. Vorlage:Infobox hochrangige Straße/Wartung/DE-B Bundesstraße 106 in Deutschland Karte Basisdaten Betreiber: Deutschland Bundesrepublik Deutschland Straßenbeginn: Wismar ( 53° 54′ N , 11° 24′ O 53.900536 11.396875 ) Straßenende: Schwerin ( 53° 36′ N , 11° 24′ O 53.592785 11.404892 ) Gesamtlänge: 40,7 km Bundesland: Mecklenburg-Vorpommern Ausbauzustand: zweistreifig [1] Bundesstraße 106 in Schwerin (Umgehungsstraße) Straßenverlauf Land Mecklenburg-Vorpommern Landkreis Nordwestmecklenburg Ortsumgehung Wismar Wallensteingraben über Dorf Mecklenburg Wallensteingraben Groß Stieten Bad Kleinen OT Niendorf Bahnstrecke Lübeck–Bad Kleinen Zickhusen Lübstorf Klein Trebbow OT Kirch Stück
Die Lage des Ida-Boy-Ed-Gartens, rot markiert Der Ida-Boy-Ed-Garten Der Ida-Boy-Ed-Garten, Blick von der Wakenitzmauer durch das Tor in der Stadtmauer Der Ida-Boy-Ed-Garten ist eine Straße der Lübecker Altstadt. Inhaltsverzeichnis 1 Lage 2 Geschichte 3 Literatur 4 Weblinks Lage | Der etwa 90 Meter lange Ida-Boy-Ed-Garten befindet sich an der nördlichen Spitze der Altstadtinsel, vor dem Burgtor. Die in einem Bogen durch eine Grünanlage hangaufwärts führende Straße verbindet die Wakenitzmauer mit der Burgtorbrücke. Geschichte | Der heutige Ida-Boy-Ed-Garten wurde ursprünglich als Verlängerung der Wakenitzmauer angelegt. 1903 wurde in den erhaltenen Teil der mittelalterlichen Stadtmauer, an dem die Wakenitzmauer bei der Einmündung der Kaiserstraße begann, ein Tor mit einem großen Bogen für die Durchführung der Straße und zwei kleineren seitlichen Öffnungen für Fußgänger gebrochen, um für die neu errichteten Wohnhäuser in diesem Bereich