Rhodia
Nota: Se procura pelo asteróide homônimo, veja 437 Rhodia.
Rhodia | |
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Tipo | Pública (Euronext: RHA) |
Atividade | Química |
Fundação | 1998 |
Sede | França |
Pessoas-chave | Jean-Pierre Clamadieu (Chairman e CEO) |
Empregados | 14.250 em 2011[1] |
Lucro | |
Faturamento | €5,2 bilhões em 2010 |
Website oficial | http://www.br.rhodia.com |
Rhodia é o nome adotado no Brasil pelo grupo Rhône-Poulenc, baseado na França e com negócios no Brasil desde 1919[2]. Em 4 de Abril de 2011 houve a aquisição pela empresa belga Solvay S.A. por €3,4 mil milhões. As ações da Rhodia são cotadas na bolsa de valores de Paris (Euronext).
Índice
1 No mundo
2 No Brasil
2.1 Centro de Pesquisa e Inovação
2.2 Unidades Industriais
2.3 Sede
3 Polêmica
3.1 Caso Rhodia
4 Referências
5 Ver também
6 Ligações externas
No mundo |
Os negócios são estruturados em 11 unidades globais, agrupadas em cinco áreas[3].
No Brasil |
No Brasil, suas instalações estão todas situadas no estado de São Paulo:
Centro de Pesquisa e Inovação |
Paulínia, Região Metropolitana de Campinas (1 dos 5 centros mundiais de pesquisa da Rhodia)[4]
Unidades Industriais |
Santo André (3 unidades)[5]
Itatiba (1 unidade)
São Bernardo do Campo (1 unidade)[6]
Jacareí (1 unidade)[7]
Paulínia (1 unidade)[8]
Cubatão (1 unidade, fechada por ordem judicial em 1993)[9]
Rafard (1 unidade, desativada em 1990)[10]
Sede |
Centro Empresarial de São Paulo, São Paulo[11]
Polêmica |
Caso Rhodia |
A unidade industrial ainda existente, embora inoperante, localizada no polo petroquímico e siderúrgico de Cubatão, instalada durante o período do regime militar, marca presença em um polêmico escândalo ambiental, conhecido como Caso Rhodia. O episódio tem como elemento principal a contaminação de funcionários por organoclorados, entre outras substâncias, além do despejo de cerca de 12 mil toneladas de resíduos químicos
[12] em diversos aterros de origem suspeita na Baixada Santista.
Restam pelo menos 33 mil toneladas em um aterro conhecido por Estação de Espera da Rhodia, este por sua vez localizado no município de São Vicente, aguardando um destino ainda incerto, uma vez que a justiça determinou que a incineração, realizada no terreno também contaminado da própria fábrica em Cubatão, não poderia continuar a ser feita. O caso voltou a ganhar alguma notoriedade no Nordeste, com a tentativa de levar o material para Camaçari, na Bahia, sendo que cerca de 900 toneladas do material chegaram a ser incineradas antes de uma notificação da justiça[13][14].
Referências
↑ Rhodia: Sobre nós Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia: Rhodia no Brasil Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia: Sobre nós Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia: Rhodia no Brasil Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia: Rhodia no Brasil Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia: Rhodia no Brasil Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia: Rhodia no Brasil Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia: Rhodia no Brasil Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Unidade da Rhodia é alvo do Greenpeace - Diário do Grande ABC Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia diz não ser responsável por nova área contaminada em SP - Folha de S.Paulo Acessado em 25 de maio de 2014
↑ Empresas instaladas no Centro Empresarial de São Paulo - CENESP Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Rhodia demite funcionários vítimas de acidente de trabalho na Baixada Santista e enfrenta protestos - Notícias - UOL Notícias Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Caso Rhodia: ‘Herança tóxica' sem destino Acessado em 6 de maio de 2013
↑ Caso Rhodia: Bira Corôa protesta contra ameaça de incineração de lixo tóxico em Camaçari Acessado em 6 de maio de 2013
Ver também |
- Acidente de Seveso
- A tragédia de Bhopal
- Love Canal (Wikipédia anglófona)
Ligações externas |
- Rhodia - química de especialidade
- ACPO
- Dossiê "caso Rhodia"
- Dossiê "caso Rhodia II"
- Endereço da fábrica da Rhodia em Cubatão
- Demonstração de apoio às famílias de trabalhadores contaminados que foram demitidos, com a publicação de uma carta da ACPO repudiando o ocorrido